“Prefeitura tem dinheiro sim, mas antes de tudo seguimos à risca o planejamento e os compromissos a cumprir”, afirma secretário municipal de Saúde

  • Daniel Simurro | Brumado Urgente
  • 29 Jun 2019
  • 11:53h

(Foto: Daniel Simurro | Brumado Urgente)

O episódio envolvendo os agentes de saúde e endemias, os quais entrarão com uma ação civil púbica no Ministério Público Estadual contra a prefeitura municipal de Brumado querendo que o pagamento do reajuste salarial da categoria, retroativo a janeiro, seja pago de forma integral, trouxe um holofote ainda mais intenso sobre as dúvidas que pairam sobre a real saúde financeira da administração “Educar para Libertar”. Segundo os próprios agentes, os secretários de saúde e fazenda garantiram que não há dinheiro para efetuar o pagamento de forma integral e que, devido a isso, o mesmo será feito em 5 parcelas. Isso desagradou os agentes que prometem intensificar a sua luta nesse sentido. Essas declarações vieram a corroborar ainda mais para deixarem mais agudos os questionamentos sobre a real situação financeira do poder público municipal, já que o próprio prefeito Eduardo Vasconcelos, em declarações recentes a um blog local, também teria afirmado que o município estaria com erário público bem prejudicado. Esse fato vem engrossar ainda mais o caldo da insatisfação popular contra o gestor municipal, já que nestes dias uma denúncia do TCM apontou para um suposto superfaturamento em compras de imóveis por parte do município e, ainda segundo o órgão, o gestor, devido a isso, terá que devolver R$ 4 milhões do seu próprio bolso aos cofres públicos, o que é uma quantia muito significativa e que vai na contramão das afirmações de que a prefeitura está sem dinheiro. Então, devido a isso, as críticas, não somente nas redes sociais, mas como nas ruas da cidade, eclodiram de forma impactante, colocando sob forte suspeita a lisura tão defendida da atual gestão. Em contato com o secretário municipal de saúde, o farmacêutico Claudio Feres, o Brumado Urgente questionou as declarações sobre o possível déficit financeiro que estaria atingindo a administração municipal. Muito seguro ele afirmou que “o problema não é a falta de dinheiro para pagar, mas sim o planejamento e os inúmeros compromissos que temos que cumprir” e emendou disparando que “em momento algum o município se recusou a pagar, vamos pagar sim, mas será em 5 parcelas”. Então, estaria existindo um erro de leitura de setores da sociedade, especialmente da oposição, ao interpretar que o município de Brumado está com a saúde financeira bem abalada, quando que, na verdade, os cofres públicos estão abastecidos, mas os gastos com saúde, educação, infraestrutura, social, meio ambiente, agricultura e outras áreas, são enormes e o planejamento tem que ser muito bem elaborado e executado para não extrapolar as normas, principalmente da LRF.

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