Embasa rebate dados da Public Eye e garante que a água distribuída em Brumado e região está com a potabilidade garantida

  • Brumado Urgente
  • 22 Abr 2019
  • 16:09h

A Embasa refutou a investigação sobre a contaminação da água distribuída em Brumado e região (Foto: Laércio de Morais | Brumado Urgente)

A grande repercussão sobre a investigação conjunta da ONG Repórter Brasil e da organização suíça Public Eye sobre presença de agrotóxicos na água distribuída no Brasil a partir de resultados de análises registrados entre 2014 e 2017 no Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), deixou não só os brumadenses, mas a população dos cerca de 270 municípios que foram incluídos na lista dos que estão com os seus abastecimentos bem comprometido com a presença de um coquetel de agrotóxicos. Diante disso, a Embasa se posicionou e divulgou, por meio de nota, que a interpretação dos dados divulgados em matéria jornalística não informa que os níveis detectados nas amostras dos municípios citados estão bem abaixo do valor máximo permitido (VMP) pelo Ministério da Saúde. A empresa ainda garantiu que, no período considerado na investigação (2014-2017), os equipamentos e procedimentos utilizados nas análises indicavam com precisão a presença quase nula, ou em concentração inferior ao VMP, de 23 das 27 substâncias de agrotóxicos monitoradas nas análises. Para as outras quatro substâncias, o nível de precisão era mais baixo. Em 2018, porém, laboratórios de terceiros foram contratados para verificar com mais precisão a presença dessas quatro substâncias e os resultados, já disponíveis no Sisagua, atestam que a água distribuída pela empresa está em conformidade com a Portaria de Consolidação nº5 de 2017, norma que determina os parâmetros de potabilidade da água no Brasil. Ainda segundo a Embasa esses dados imprescindíveis foram ignorados pela ONG Repórter Brasil e a Public Eye, já que os mesmos afirmam que a água de alguns municípios baianos está com presença de agrotóxicos acima do nível permitido. No entanto, a partir de 2018, foi possível comprovar que todas as 27 substâncias estavam em total conformidade com o exigido pelo Ministério da Saúde. Para acompanhar os aperfeiçoamentos ocorridos, nos últimos anos, no método de controle da qualidade da água, a Embasa afirma que está fazendo constantes investimentos na aquisição de equipamentos de alta precisão para fornecer informações com alto grau de confiabilidade e, assim, contribuir para o fortalecimento da rede de segurança da água para consumo humano existente no país.

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