Brasil: Exame aponta que grávida foi dopada antes de ser morta por seita satânica

  • 26 Set 2018
  • 07:04h

Foto: Montagem/G1 Santos

O resultado do exame toxicológico realizado em Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, comprovou que a jovem, que estava grávida, foi dopada horas antes de morrer em uma praia de Mongaguá, no litoral de São Paulo, em julho deste ano. A Polícia Civil trabalhava com a hipótese de ela ter sido vítima de um afogamento acidental, mas concluiu que a menina foi morta pelos próprios patrões após ser descoberto que ela tinha em seu nome um seguro de vida no valor de R$ 260 mil. Os documentos obtidos pelo G1 comprovam que Atyla, antes de morrer, ingeriu várias substâncias de uso controlado, além de apontarem para uma quantidade excessiva de álcool no sangue. De acordo com a advogada da família de Atyla, Patrícia Vega, o exame comprovou que o casal Sergio Ricardo Re da Mota, de 47 anos, e Simone Melo Koszegi, de 41, envenenaram Atyla antes de levá-la à praia, onde ela foi encontrada morta. "As subtâncias encontradas no exame são de medicamentos para epilepsia e antidepressivos. Segundo apuramos, são quatro tipos de medicamentos diferentes que só podem ser comprados nas farmácias com receita azul, de controle especial", explica a advogada, que também estranhou a quantidade de álcool encontrada no sangue da garota que, segundo familiares, não bebia.


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