Trump recua e decreta que imigrantes ilegais e seus filhos sejam detidos juntos

  • 21 Jun 2018
  • 11:00h

Sob pressão doméstica e internacional, o presidente Donald Trump voltou atrás nesta quarta-feira (20), em sua política de separar famílias que cruzam a fronteira dos EUA com o México de maneira ilegal. Desde maio, pelo menos 2.300 crianças foram enviadas a abrigos sem a companhia dos pais, algumas das quais ainda bebês ou com poucos anos de idade. Decreto assinado por Trump determina que todos os integrantes da família permaneçam detidos juntos, enquanto durar o processo criminal contra os adultos, sob acusação de violarem leis migratórias dos EUA. Os procedimentos podem se arrastar durante meses, o que certamente levará entidades de defesa dos direitos da criança a questionar a detenção. Imagens de menores mantidos em jaulas e a gravação de vozes de crianças que choravam e gritavam por seus pais em abrigos ajudaram a impulsionar a crítica à medida, que se tornou uma das mais impopulares adotadas por Trump desde o início de seu mandato. Integrantes de seu Partido Republicano se declararam contrários à prática e a ex-primeira-dama Laura Bush a comparou aos campos de internamento de japoneses nos EUA durante a 2.ª Guerra - que classificou como um dos mais vergonhosos episódios da história americana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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