Conquista: Mulheres detidas em operação no cartório foram soltas porque uma está grávida e a outra é lactante

  • 05 Abr 2018
  • 09:00h

Três das quatro pessoas que foram presas na terça-feira (3), na Operação Factum, em Vitória da Conquista, foram ouvidas e liberadas, segundo informou o Ministério Público Federal (MPF), que atuou na operação junto com a Polícia Federal. Mais de R$ 460 mil na casa de Antônio Carlos de Jesus Bramont, chefe do 1º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas da cidade. Um “cartório paralelo” foi localizado pelos policiais no imóvel. Antônio Carlos vai responder por corrupção passiva, tráfico de influência, falsidade ideológica, associação criminosa e posse ilegal de armas. Caso seja condenado, ele pode pegar até 35 anos de prisão. Entre as investigadas que foram liberadas da prisão estão uma das filhas de Antônio, Amanda Bezerra Bramont, e uma sobrinha dele, Anna Caroline Bezerra de Castro, além de uma despachante, Maria Aparecida de Souza Pereira. As três mulheres foram soltas após serem ouvidas ainda na terça-feira. De acordo com o MPF, as investigadas foram soltas porque Amanda está grávida e Anna Carolina lactante de uma criança de três meses, situações que o Código de Processo Penal aconselha a liberdade. Já Maria Aparecida foi solta por colaborar com as investigações. A prisão determinada a Antônio Carlos de Jesus Bramont não tem prazo definido e ele poderá ficar preso até o final do processo, se não surgir algum fato novo que justifique sua liberdade, informou o MPF.


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