Greve na Novo Horizonte fica sem horizontes e se encerra já na manhã desta quarta-feira (21)

  • Brumado Urgente
  • 21 Mai 2014
  • 12:29h

A movimentação na garagem da empresa em Brumado não foi muito alterada (Foto: Daniel Simurro | Brumado Urgente)

Ao contrário das previsões, o movimento paredista liderado pelo Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista não foi muito longe e os manifestantes tiveram que abortar as suas ações poucas horas depois de a paralisação ser deflagrada. Por volta das 10h30m da manhã desta quarta-feira os funcionários da Viação Novo Horizonte já tinham retornado às suas atividades em Vitória da Conquista, Brumado e cidades da região, mostrando que o movimento que reivindicaria uma ampliação do plano de saúde, a entrega de tickets alimentação e a criação de uma comissão mista de acidentes, não teve força esperada. Em nota enviada à imprensa, a empresa fez os seus esclarecimentos sobre a paralisação dos funcionários iniciada na madrugada desta quarta-feira (21). A direção afirma que nunca se afastou do diálogo com o sindicato da categoria, o que pode ser facilmente comprovado pela participação ativa nas reuniões realizadas em 29 de abril e 20 de maio. Por meio do departamento jurídico ainda se ressaltou que nas reuniões foram acordadas propostas formais de reajuste salarial e do abono de férias, ticket alimentação, além do plano de saúde e odontológico extensivo aos familiares dos funcionários. A proposta estaria documentada em ata assinada por todos os dirigentes presentes na reunião. “Só este fato coloca por terra as acusações sem fundamente de que a empresa estaria se omitindo no que se refere aos interesses da categoria”, afirmou Júlio Rodrigo, assessor jurídico da empresa. Para a Viação Novo Horizonte, a paralisação proposta pelo Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista e região é unilateral, arbitraria e dá margens à truculência já que tentou se impedir a entrada dos funcionários e do corpo administrativo nos estabelecimentos da empresa. Além disso, a empresa também faz referência à falta de legitimidade do movimento paredista, já que, os sindicalistas não informaram com a devida antecedência de 72 horas que iriam realizar a paralisação, como reza o artigo 13 da Lei de Greve. 


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