Empresário diz que entrou como 'laranja' e saiu como 'pato'

  • R7.com
  • 07 Set 2017
  • 20:29h

Foto: Ilustração

O empresário Demerval de Souza, dono da construtora DAG, que confirmou ter comprado o terreno em São Paulo para a construção da sede do Instituto Lula, disse ter entrado como ‘um laranja’, e acabou sendo ‘um pato’ nas negociações. Segundo o empreiteiro, o petista desistiu do negócio e ele teve de receber R$ 7,2 milhões por meio de uma ‘triangulação’ envolvendo a Odebrecht e outra empresa. Demerval se diz enganado por ver, nos autos, que a construtora pagou uma offshore fora do País a título da compra do terreno. O depoimento do empresário ocorreu nesta quarta-feira (6), na Justiça Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato. O empresário tentou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato, mas um dos procuradores na audiência esclareceu que as tratativas foram interrompidas porque ele não atende a requisitos de um colaborador. Demerval é réu acusado de usar sua empresa para intermediar a compra, pela Odebrecht, de terreno onde seria sediado o Instituto Lula, que, segundo o Ministério Público Federal, teria sido custeado com recursos ilícitos oriundos de contratos da Petrobras. Ele afirmou a Moro que comprou o terreno onde seria a sede do Instituto Lula a pedido da Odebrecht e lembrou ter sido avisado que o imóvel seria destinado ao petista.

 

 

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