Uneb constitui comitê para combater violência contra a mulher, conta reitor José Bites

  • 31 Jul 2017
  • 14:06h

Foto: Reprodução

Depois de ter um membro do seu corpo docente acusado de assediar mais de 10 alunas, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) defende uma estrutura mais complexa para combater a violência contra a mulher. A instituição tem ampliado o diálogo com as secretarias estaduais e com o Ministério Público, a fim desenvolver uma estrutura mais abrangente de acompanhamento, apuração e punição desses casos. “A gente está constituindo um comitê com representação de todos esses órgãos pra que a gente possa trazer pra dentro da universidade, de uma forma mais consistente, essas campanhas que já são desenvolvidas, como também fortalecer o acompanhamento interno das questões”, revela o reitor José Bites. No caso em destaque, quase um ano depois, o professor de Sociologia do campus de Eunápolis foi demitido, em junho deste ano. Com foco na profissionalização de docentes e servidores da instituição, recentemente a Uneb foi reconhecida como a 71ª melhor universidade da América Latina pelo Times Higher Education. Para Bites, esse levantamento só comprova o patamar alcançado pela instituição estadual, que hoje conta com 800 professores doutores. “Nesse ranking, a Uneb apresenta trabalhos, dados consistentes, confiáveis, fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido. [...] Por exemplo, nós temos cinco cursos com notas máximas no Enade. Isso significativamente qualifica o trabalho que a Uneb tem feito”, exalta o reitor, que vê na formação de professores um dos pilares da sua administração, ao lado da interiorização do ensino superior e do sistema de cota. Em entrevista ao Bahia Notícias, Bites falou ainda sobre as progressões e promoções, que são alvo de constantes reivindicações, para os funcionários da universidade e garantiu que esses direitos serão assegurados em breve.


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