Brasileiros competem nos EUA com app para monitorar febre amarela

  • 24 Mar 2017
  • 14:08h

(Foto: Reprodução)

Dez adolescentes de Goiânia criaram um aplicativo que monitora focos suspeitos de febre amarela e, com isso, foram selecionados para representar o Brasil em um torneio internacional de robótica na sede da Nasa, nos Estados Unidos. O grupo ficou em primeiro lugar no campeonato nacional da Lego depois de desenvolver a ferramenta para celular e um robô que desempenha, sozinho, 16 funções em menos de três minutos (veja vídeo acima).O professor José Nazaré Júnior, coordenador do projeto de robótica da escola Sesi da Vila Canaã, na capital, diz que se sente orgulhoso com o resultado do trabalho dos alunos. Segundo ele, o objetivo foi criar, além do trabalho lúdico com os robôs, uma ferramenta que protegesse os macacos, que, para ele, servem como barreira da febre amarela para ser humano.“Já é notório que os animais protegem as pessoas da febre amarela. Então, a ideia foi criar um aplicativo integrado com os centros de zoonoses para que, assim que algum macaco for encontrado morto em algum lugar, o órgão seja imediatamente notificado para apurar se há ou não a presença do vírus naquela região. Desenvolvemos esta ideia junto com os alunos e foi um sucesso, não tínhamos noção da repercussão”, disse ao G1.O aplicativo Sentinelas foi criado pelos estudantes em agosto do ano passado e já é utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. A ferramenta é gratuita e está disponível na loja de aplicativos de aparelhos com sistema Android. A interface do app é dividida em três partes, uma para conscientização sobre a doença, com todas as informações a respeito do vírus, uma com a notificação, para envio das fotos, e outra sobre como prevenir a febre amarela.


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