Celular se consolida como principal meio de acesso à internet no Brasil, aponta IBGE

  • 25 Dez 2016
  • 09:02h

(Foto: Reprodução)

O Celular se consolidou como o principal meio de acesso domiciliar à internet no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 92,1% do acesso à rede passou a ser feito pelo dispositivo móvel. O dado é de 2015 e faz parte do suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgado nesta quinta-feira (22). Em relação à 2014, o uso do celular para acesso à internet aumentou em 11,7 pontos percentuais. Já o acesso por meio de tablete registrou queda de 0,8 p.p., correspondendo a 21,1% do acesso domiciliar. O acesso por meio da televisão correspondeu a 7,5% do total de acessos (aumento de 2,6 p.p.).

 

Acesso por computador caiu pela 1ª vez em todo o país
A pesquisa mostrou que caiu pela primeira vez no Brasil o número de domicílios que utilizam microcomputador para acesso à internet. A queda foi de 2,4% em relação à 2014, passando de 28,2 milhões para 27,5 milhões o número de domicílios com acesso à internet por meio de PC. Em termos percentuais, o acesso domiciliar à internet por meio de microcomputador caiu de 76,6% em 2014 para 70,1% em 2015. Segundo o IBGE, em 2014 já havia ocorrido a redução da proporção de domicílios com acesso à internet por meio de microcomputador. Porém, o número absoluto de domicílios que tinham acesso à internet por meio deste tipo de equipamento ainda havia aumentado. Na divulgação dos dados gerais da Pnad de 2015, ocorrida em novembro passado, o IBGE já havia apontado que o número de casas com computador havia caído pela primeira vez no Brasil, passando de 32,5 milhões para 31,4 milhões entre 2014 e 2015 (-3,4%). A queda no uso do PC se deve, segundo o IBGE, justamente pelo aumento no acesso à por meio de outros equipamentos. O crescimento no uso dos outros equipamentos foi de 36,8% entre 2014 e 2015, passando de 8,6 milhões para 11,8 milhões. Este aumento, porém, foi mais modesto que o observado entre 2013 e 2014, quando foi de 137,7%. “Quando a gente abre estes dados pelas grandes regiões, até 2014 nas regiões Sul e Sudeste ainda era superior o acesso por microcomputador. Em 2015 isso se reverte e a proporção passa a ser maior com o acesso por meio de outros aparelhos. As demais regiões já tinham feito essa reversão em 2014”, destacou a analista do IBGE Helena Oliveira.


Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.