Ministério garante que não há risco de faltar vacina contra gripe para público-alvo

  • Bahia Notícias
  • 29 Abr 2016
  • 18:04h

(Foto: Reprodução)

Um dia antes do início oficial da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, marcado para este sábado (30),  o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi, disse que não há risco de faltar dose para os grupos que fazem parte do público-alvo. "Nossa meta é atingir 80% dessas pessoas. Estamos encaminhando, por critérios epidemiológicos de sistemas de registro de informação nacional, 100% das doses. Não tem perigo de faltar vacina", afirmou em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Brasil em Pauta. O secretário lembrou, segundo a Agência Brasil, que muitos estados e municípios optaram por antecipar o início da distribuição das doses. Por essa razão, de acordo com ele, em algumas localidades onde foi registrado alto índice de cobertura vacinal para a gripe, os postos de saúde não vão funcionar neste sábado, data escolhida pelo ministério para o Dia D de mobilização da campanha. Salvador, por exemplo, cancelou a estratégia por conta do baixo estoque de doses (saiba mais aqui). "Nos anos anteriores, ficamos buscando, quase intimando a população a vir se vacinar. No ano passado, tivemos que prorrogar a campanha quase até o mês de setembro. Isso, graças a Deus, não vai acontecer este ano", celebrou. Sobre a escolha dos grupos prioritários, o secretário explicou que crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, idosos, mulheres com até 45 dias após o parto e pessoas com doenças crônicas apresentam maior susceptibilidade de contrair a doença e menor resistência orgânica, levando ao aumento de internações e mortes. Já os profissionais de saúde, segundo Nardi, são a categoria que mais se expõe ao vírus e, por essa razão, também serão imunizados. "Essa campanha, há cinco anos, era só para idosos e gestantes. Tivemos um grande esforço do governo federal com investimentos prioritários nessa área para que conseguíssemos ampliar o público", destacou. "Não há, em hipótese alguma, qualquer possibilidade de se ampliar o público-alvo. Até porque não há critérios epidemiológicos e imunobiológicos suficientes para isso".


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