Paulo Soubo não mostra 'apetite' para disputa

  • Bahia Todoa Dia
  • 04 Mar 2014
  • 20:05h

(Foto: Reprodução)

Em mais uma entrevista, e no clima do Carnaval, o ex-governador Paulo Souto falou sobre a disputa eleitoral para o governo baiano, mas acabou não dizendo nada de novo. Além disso, mostrou falta de "apetite" para se colocar como o candidato das oposições. Falando para a Rede Tudo FM 102,5 e o Bahia Notícias, ele mostrou que não sai da festa mais candidato do que antes da folia. “Nem mais nem menos, exatamente como entramos, mesmo porque não é o carnaval que vai decidir uma questão dessa. O que vai decidir é o entendimento de muito bom senso entre todos os partidos políticos que estão nas oposições e a convicção de que é extremamente importante que nós possamos realmente estar unidos com uma chapa forte porque a população está mostrando claramente uma simpatia por uma candidatura oposicionista ao governo do Estado”, apostou. Na polêmica sobre a decisão do prefeito ACM Neto (DEM), Souto afirmou que não terá dificuldade em justificar ao seu partido porque não referendou o seu nome, mesmo liderando as pesquisas de intenção de votos, em detrimento de Geddel Vieira Lima, caso seja o candidato. “Primeiro, essa pergunta não pode ser feita a mim e essas coisas não podem ser colocadas dessa forma. Ninguém está querendo, pelo menos do nosso lado, ser candidato a qualquer custo. A nossa candidatura interessa desde que sejam formadas as condições para uma disputa. Isso tanto vale para o PMDB como vale para o Democratas, de modo que eu acho que, mais uma vez, o importante é bom senso, desprendimento e, sobretudo, nós não decepcionarmos a expectativa muito grande da população do estado”, Quanto a possibilidade de ser candidato ao Senado, o ex-governador também desconversou. “O mais importante agora é nós termos a definição do candidato a governador. A partir daí vão se processar os entendimentos. Não tem porque antecipar isso agora. Eu tenho certeza que nós não vamos entrar no clima de confronto. Não há porque viver um clima de confronto”, declarou. Mesmo com o clima de disputa, Souto também negou a possibilidade de haver rompimento entre DEM e PMDB. “Não acredito que não haverá consenso. Eu acredito nesse consenso. Não acredito que haverá duas candidaturas isoladas. Não seria efetivamente de bom senso”, ponderou.


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