Lançado o plebiscito popular do Sertão Produtivo

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  • 25 Fev 2014
  • 07:16h

(Foto: Divulgação)

Todas as reformas que o Brasil precisa devem ser antecedidas pela reforma política, porque enquanto o poder econômico determinar as eleições, nunca o povo brasileiro será realmente representado no Congresso Nacional. Atualmente, conforme o Diap, o Congresso é composto por 273 empresários, 160 ruralistas, 66 evangélicos e apenas 91 trabalhadores. As manifestações populares de junho de 2013 reivindicaram diversas reformas no Brasil e a Presidente Dilma entendeu muito bem que todas elas não seriam possíveis, sem antes se realizar a reforma política, por meio de uma assembleia constituinte. Entretanto a sua proposta foi derrubada em 24 horas pelas forças conservadoras que lhe sustentam no Congresso.Assim, diante dessa reação, em setembro de 2013 a Plenária Nacional dos Movimentos Sociais aprovou que seja realizado, de 1º a 7 de setembro de 2014, o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, que não tem valor legal, mas servirá para conscientizar, politizar e mobilizar o povo brasileiro a fazer pressão junto aos poderes constituídos para que realmente ocorra uma constituinte exclusiva, a fim de se fazer uma reforma política, que garanta financiamento público de campanha, voto em lista pré-ordenada e outros avanços que dê mais legitimidade à democracia brasileira.Como mobilização para o Plebiscito Popular, vem sendo realizados pelo País, plenárias, cursos de formação e composição de comitês locais. No Território de Identidade Sertão Produtivo, as entidades sindicais, estudantis e os movimentos sociais vêm procedendo da mesma maneira. Tanto que, já foram formados comitês nos Municípios de Brumado, Caetité e Guanambi e no último dia 18 de fevereiro, houve o lançamento regional do Plebiscito Popular no auditório do Campus VI da UNEB em Caetité.O comitê de Brumado esteve presente ao lançamento regional, representado por Ancelmo Cardoso da Paróquia Bom Jesus, Jorge Valério Gomes do MODERA, Osmarlene Moura da APLB/ ASPROMUB e Paulo Ricardo do Levante Popular da Juventude.


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