BUSCA PELA CATEGORIA "Tecnologia"

Jogo Pokémon Go mudou a vida de jovem autista

  • 07 Ago 2016
  • 10:00h

(Foto: Divulgação)

O Pokémon Go, o jogo que envolve a “caça” aos Pokémons virtuais em ambientes reais, é um dos jogos para celular mais comentados dos últimos tempos. A novidade tem transformado o comportamento de muitas pessoas mundo a fora, que vivem buscando os bichinhos virtuais em diferentes espaços. Mas para o adolescente britânico de 17 anos, Adam Barkworth, portador de autismo, distúrbio que afeta a interação social, comunicação e comportamento, o jogo foi além e tem causado um grande impacto. A mistura de realidade e ambiente virtual ajuda a quebrar muitas das barreiras sociais que pacientes autistas sentem quando estão em público. Adam passou os últimos cinco anos em casa, jogando um game de guerra, o Minecraft, porque não aguentava ficar na rua. Quando saia de casa ele começava a tremer e se sentir mal, com dor de estômago. O jogo estimulou o adolescente a sair de casa, e Adam passa horas em busca dos animais virtuais. Segundo a mãe, a novidade vem ajudando Adam a interagir com outras pessoas. 

TRE proíbe caça de pokémons nas zonas eleitorais da Bahia

  • 05 Ago 2016
  • 15:23h

Cartaz de campanha do TRE-BA usa a caça de pokémons para alertar sobre a proibição do uso do celular durante a votação, Bahia (Foto: Reprodução/ TRE-BA)

Por meio das redes sociais, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) alertou que a caça de pokémon nas zonas de votação durante as eleições 2016 é proibida. A campanha para alertar o eleitor foi iniciada  na quinta-feira (4). Conforme o TRE-BA, o alerta está relacionado ao fato de que o uso de celulares é proibido nas cabines de votação. "Já temos o Pokémon Go, mas é aquele ditado: não se pode ter tudo. Na hora de votar, é proibido o uso de celular. Combinado?", diz post publicado em uma nas redes sociais. Além do aviso, um banner foi compartilhado com o seguinte recado: "TRE-BA informa: é proibido capturar pokémons no local de votação". O Alerta foi feito com base a Lei 9.504/97, artigo 91, que proíbe o uso de celulares nas zonas eleitorais.

 

Alerta da polícia
Na quarta-feira (4), uma outra postagem publicada nas redes sociais da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, alertou ao risco de ocorrências como assaltos aos usuários do aplicativo Pókemon Go, que chegou ao Brasil na quarta-feira (3). O aviso, que conta com mais de 1000 compartilhamentos no Facebook, ensina precauções no uso do jogo de realidade aumentada, onde o gamer anda pela cidade para capturar pokémons e obter acessórios. A ideia foi da responsável pela comunicação social da companhia, a soldado Deyse Bastos. "Hoje o roubo de celular é campeão em ocorrência em todo o país. A gente teve essa ideia porque viu que seria uma febre, como em outros países, já para evitar que exista ocorrências", explica a PM. Ela diz que já observou jovens brincando com o aplicativo no celular pela cidade. "Andando no centro da cidade, já observamos e, só a título de orientação, dizemos [aos jogadores] para ter cuidado", afirma. A primeira dica listada pela CIPM é: "Preste atenção ao que está acontecendo ao seu redor. A distração é o primeiro passo para atrair os bandidos". A policial diz que um dos locais onde mais são registrados assaltos pela polícia é no centro da cidade de Vitória da Conquista, justamente onde estão localizados os chamados "pokestop" . "É uma espécie de posto de combustível para o jogo e é lá onde se pega as 'pokebolas'", explica.

CONTINUE LENDO

Por que 'Pokémon Go' não funciona no meu aparelho? Veja requisitos

  • 04 Ago 2016
  • 20:02h

(Foto: Reprodução)

Não são todos os aparelhos compatíveis com o app e muitos não têm requisitos para acessar suas funcionalidades. Os tópicos abaixo são recomendações. Não significa que é preciso ter todos os requisitos para fazer o jogo funcionar. Ele pode rodar, mas travando, por exemplo.

Recomendações gerais dadas pela desenvolvedora do game, a Niantic
- Boa conexão de internet
- Wi-fi, 3G e 4G funcionando bem
- GPS ativado
- Serviço de localização

Androids
- Versões entre a 4.4 e 6.0.1 do sistema operacional do Google
- Resolução de 720 x 1280 pixels

Apple
- No mínino iPhone 5 ou mais recente
- Sistema operacional iOS 8 ou mais recente

Realidade aumentada
- Aparelho precisa ter giroscópio para que a realidade aumentada funcione
- Giroscópio é um sensor de estabilidade e reage de acordo com a movimentação

CONTINUE LENDO

‘Pokémon Go’ será lançado no Brasil nesta quarta, confirma desenvolvedora

  • 03 Ago 2016
  • 19:00h

Aqueles que estavam ansiosos pela chegada do “Pokémon Go” no Brasil já podem comemorar: o jogo deve chegar no país ainda nesta quarta-feira (3). A informação foi confirmada ao portal UOL pela assessoria de imprensa da Niantic, desenvolvedora do game mobile para telefones e tablets com iOS e Android. Pelo Twitter, a empresa havia afirmado que trabalhava duro para lançar o game para os brasileiros. Até o momento, contudo, ainda não há informações sobre o horário em que o aplicativo estará disponível. O Pokémon Go é um jogo de realidade aumentada baseado em um desenho famoso no Brasil no final dos anos 1990. Ele já foi lançado na Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia, mas gerou enorme expectativa entre os fãs brasileiros – o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, chegou a pedir pessoalmente que o jogo fosse disponibilizado antes da abertura da Olimpíada. No último domingo (31, hackers chegaram a invadir o perfil do Twitter do criador do game, John Hanke, cobrando o lançamento.

Justiça em Brasília decide por desbloquear dinheiro do Facebook

  • 01 Ago 2016
  • 15:10h

(Foto: Reprodução)

O Facebook do Brasil conseguiu reverter a decisão da Justiça Federal, que havia bloqueado R$ 38 milhões da empresa. A liminar foi expedida sexta-feira (29) pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. O bloqueio foi solicitado pelo Ministério Público Federal do Amazonas porque a empresa descumpriu uma determinação judicial que a obrigava a fornecer dados de cadastros e a quebrar o sigilo de mensagens do aplicativo WhatsApp para uma investigação que corre em segredo de justiça. “Ao conferir proteção absoluta à intimidade, a empresa ultrapassa o limite do razoável, criando um ambiente propício para a comunicação entre criminosos, favorecendo aqueles que cometem crimes graves, como terrorismo, sequestro, tráfico de drogas etc”, declarou o procurador da República Alexandre Jabur, autor do pedido, em nota publicada no site do MPF-AM. 

Segundo o procurador, o Facebook argumentou que os conteúdos relacionados aos usuários estão sob responsabilidade dos operadores da empresa nos Estados Unidos e na Irlanda, o que exigiria um procedimento de cooperação internacional para cumprir a decisão. Quando aceitou o pedido do MPF, a Justiça alegou que a decisão reforçava a previsão do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) de aplicar a legislação brasileira mesmo em relação a empresas sediadas no exterior. O Ministério Público Federal do Amazonas declarou que o bloqueio de recursos do Facebook era uma primeira alternativa para tentar conseguir as informações solicitadas antes de pedir a suspensão do funcionamento do aplicativo, como ocorreu recentemente. No dia 19 deste mês, os usuários do WhatsApp ficaram quatro horas sem acesso à rede social, por determinação da justiça do Rio de Janeiro, porque a empresa se recusou a repassar dados de usuários do aplicativo para uma investigação. A reportagem não conseguiu contato com representantes do Facebook no Brasil.

CONTINUE LENDO

Procuradores baianos dizem que o WhatsApp estimula a criminalidade

  • Tribuna da Bahia
  • 01 Ago 2016
  • 11:04h

(Foto: Reprodução)

Tráfico de drogas, pornografia infantil, crimes de ódio e terrorismo são algumas das modalidades de crime estimuladas pela recusa do WhatsApp em suspender a criptografia, adotada pelo aplicativo, em aparelhos de usuários suspeitos de práticas criminosas, a partir de determinação judicial. O alerta é do Ministério Público estadual – por meio dos procuradores-gerais que chefiam o órgão em diversas unidades da federação – e do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). tr  “As empresas estrangeiras que prestam serviços no Brasil vêm ignorando a legislação brasileira, o que inviabiliza muitas investigações e resulta em riscos como tráfico de drogas, pornografia infantil, crimes de ódio e até mesmo terrorismo na rede”, advertem os procuradores, em nota. Ainda segundo os procuradores, “o uso do modelo criptográfico nas comunicações ponto a ponto é tema da mais alta complexidade que envolve, de um lado, a política de segurança adotada quanto aos conteúdos das mensagens e a privacidade dos usuários e, de outro, a maior dificuldade na obtenção de provas nas searas cível e criminal”. Alertam ainda, no mesmo documento, que “habitualmente as empresas utilizam este argumento para também se esquivar da obrigação de fornecer registros de comunicação, dados armazenados e os metadados, que não são criptografados”. 

Eles  apontam o artigo 12 do Marco Civil da Internet (MCI) que “busca assegurar a eficácia das decisões judiciais brasileiras em tema de dados de Internet” contra o “principal argumento das empresas para o não fornecimento de dados que trafegam em aplicativos de mensagens online ou em redes de relacionamento, que é o de que tais companhias não se submetem à jurisdição brasileira por não terem sede no País”. De acordo com o professor de Direito Constitucional do Brasil Jurídico, Gabriel Marques, o aplicativo gratuito de comunicação por áudio, vídeo, texto e telefonia, “se converteu em verdadeiro paraíso da criminalidade no universo digital, notadamente no Brasil”. Para Marques, “os criminosos preferem se comunicar pelo WhatsApp pelo fato de as mensagens serem criptogradas”, mas considera que “os pedidos de bloqueio do aplicativo por representantes do Judiciário, mesmo tecnicamente bem embasados, na medida em que atingem a todos os 100 milhões de usuários no país e por conta das decisões cautelares do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender tais medidas, têm gerado insegurança jurídica”. Gabriel Marques demonstrou que, “além do Marco Civil da Internet, instituído em 2014, existe a Lei de Interceptação Telefônica, de 1996, que também se aplica às comunicações eletrônicas e que, embora garantam a privacidade dos usuários, ressaltam o acesso a informações sob ordem judicial”. Para ele, “falar de privacidade hoje é diferente de como a entendíamos no passado, na medida em que temos, atualmente bem menos proteção do que existia, mas a privacidade não ser alegada como um princípio que só beneficiará práticas criminosas”. Para Tamírides Monteiro, conselheira da OAB-BA e secretária geral da Comissão de Informática do Conselho Federal da entidade, “a questão sobre até onde chega a legalidade do WhatsApp no Brasil em desrespeito à legislação nacional, pelo fato de não possuir sede no país, ainda está discutida no Conselho Nacional de justiça (CNJ)”. Ela admite que o “aplicativo gringo”, como denominou, tem “grande importância pelas características de comunicação instantânea e pela redução de custos para os usuários”. Chegou a afirmar que “eles já obedeceram a determinação judicial em outros países”, ainda que não soubesse mencionar quais, “mas se mantêm irredutíveis no Brasil”. Desde os primeiros anos do século 21, notadamente a partir de 2003, a tecnologia digital revolucionou completamente o mundo com o surgimento de grandes grupos como o Google, Youtube e Facebook. Com a popularização dos smartphones (telefones inteligentes), em 2008, as formas de comunicação através de aparelhos móveis alteraram completamente as rotinas de trabalho e entretenimento. As informações passaram a circular com mais rapidez, mesmo para longas distâncias, e o fluxo de informações adquiriu, desde então, a característica da instantaneidade.  Em suma, as rotinas de comunicação, antes limitadas ao ambiente analógico, foram aceleradas. Com o advento das redes sociais, mudamos completamente o modo como passamos a nos relacionar. A rede social do momento é o WhatsApp, onde é possível criar grupos para compartilhar, em tempo real, informações, fotos, vídeos, localização, conversas. Muitos já utilizam o sistema como ferramenta de trabalho e se mostram prejudicados com as decisões de bloquear de modo abrangente este comunicador. O aplicativo foi adquirido pelo Facebook em outubro de 2014 por US$ 22 bilhões. No início de 2015, o WhatsApp dispunha de 500 milhões de usuários, número que duplicou em mesmos de um ano. Em fevereiro de 2016 já contabilizava um bilhão de utilizadores em todo o planeta. Conforme a conselheira da OAB-BA Tamírides Monteiro, o WhatsApp “tem feito chacota das leis brasileiras” e considerou que o país não pode abrir as portas para produtos estrangeiros que adotam comportamento à revelia das leis, como se estivéssemos a liberar a circulação da muamba estrangeira”. Conforme Monteiro, os avanços da informática não param e novas legislações serão necessárias para regulamentar o setor. Para ela, “o bloqueio e as multas ao aplicativo são medidas cabíveis, tendo em vista que ordem judicial é para ser cumprida”, ponderando que “para contestar as deliberações judiciais existem recursos e apelações”. De todo modo, afirmou “não defender o banimento do aplicativo do país, mas sua adequação à legislação, embora seus donos adotem posturas como respostas em inglês à Justiça, como forma de achaque e para assegurar não dispor de sede no Brasil, o que não os torna imunes, pois tal condição também está prevista na legislação”. Outro aspecto das controvérsias geradas pelo aplicativo envolve o fato de juízes do Distrito Federal terem passado a adotá-lo para o envio de intimações. Em recente audiência pública promovida pela OAB-DF debateu a sistemática, mas não se conseguiu chegar a um senso comum. Enquanto oficiais de justiça defendiam a iniciativa como forma de evitar terem que se expor em lugares perigosos, foi arguido o quanto as pessoas podem alegar não terem lido a mensagem, ou utilizar o mecanismo de ocultar a visualização do acesso e sobre como ficariam guardadas as conversas geradas entre intimados e a Vara Judicial. Ela ressaltou o contexto local, observando que “Salvador, por exemplo, tem vários pontos cegos de Internet e na Bahia há lugares remotos onde não há conexão de Internet”.

CONTINUE LENDO

Redes 5G ainda devem demorar a emplacar

  • 31 Jul 2016
  • 07:04h

(Foto: Reprodução)

Enquanto as operadoras brasileiras ainda lutam para expandir o 4G - segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apenas 14% das 255 milhões de linhas móveis ativas no País estão habilitadas para usá-lo -, pesquisadores, teles e fabricantes de infraestrutura de redes elaboram sua evolução, o 5G. A tecnologia ainda deve demorar para chegar aos consumidores: a União Internacional de Telecomunicações (UIT) só prevê definir as especificações em 2020. A tecnologia promete velocidades máximas de até 1 gigabit por segundo (Gbps) no download de arquivos, dez vezes mais que os 100 megabits por segundo (Mbps) permitidos pelo 4G. Mas a velocidade da conexão é inversamente proporcional à sua previsão de utilização comercial - procuradas pelo Estado, as operadoras brasileiras dizem não ter data prevista para explorar a tecnologia no País. "A demora para a especificação é uma demora boa: ao contrário do 4G, que trouxe apenas avanços de velocidade, o 5G busca uma evolução para outras aplicações", diz João Paulo Bruder, analista de telecomunicações da consultoria IDC Brasil.

 

Além da expansão na velocidade, o 5G também deve ser o padrão de conectividade para duas novas áreas: a Internet das Coisas e os carros autônomos, cada qual com necessidades específicas. Sensores utilizados em ruas de uma cidade inteligente para identificar se carros estão estacionados ou não, por exemplo, não precisam de alta velocidade de transmissão de dados, mas sim de estabilidade na rede e eficiência energética, de forma que suas baterias possam durar por anos. "Não seria eficiente trocar a bateria de todas as ruas de uma cidade a cada ano, e o consumo de bateria por conta do envio de informações influi bastante nesse sentido", explica Bruder. Já os veículos sem motorista, por sua vez, não podem estar sujeitos a instabilidades na conexão. "Uma rede de 5G não confiável pode causar inúmeros acidentes", explica Eduardo Tude, presidente da consultoria de telecomunicações Teleco. "O 5G vai ser uma rede bastante heterogênea", define Rodrigo Dienstmann, diretor de operações da Telefônica/Vivo no Brasil. É por causa dessa mistura de usos com diferentes necessidades que há dificuldade na definição sobre os padrões que o 5G deve seguir.

Esforços

Países como Coreia do Sul e Japão planejam ter o 5G em prática assim que o padrão da tecnologia for estabelecido - os coreanos pretendem fazer um teste em grande escala em 2018, na Olimpíada de Inverno de PyeongChang. No entanto, os Estados Unidos estão na dianteira das pesquisas pela nova forma de conectividade: há cerca de duas semanas, a Federal Communications Commission (FCC), responsável por regular o setor de telecomunicações no país, anunciou que vai abrir uma ampla faixa de frequência para serviços de 5G. Além disso, o governo Obama declarou que vai destinar US$ 400 milhões para patrocinar pesquisas e testes com a tecnologia em quatro cidades do país pelos próximos sete anos. Por aqui, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) tem esforços mais tímidos: em fevereiro, o Brasil assinou um acordo de cooperação de pesquisa com a União Europeia, e destinou R$ 20 milhões do Fundo Nacional de Telecomunicações (Funtel) - alimentado com taxas pagas pelas operadoras para cada linha ativa no País - para pesquisas com o 5G, feitas pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí (MG). Já as operadoras brasileiras têm acompanhado as discussões sobre o padrão da tecnologia e se preparam para fazer seus primeiros testes: a Claro,por exemplo, disse que pretende realizar pesquisas com a Ericsson no País este ano. "Ainda existem muitos pontos em aberto sobre o 5G, mas temos certeza de que será uma grande tecnologia para o Brasil", diz André Sarcinelli, diretor executivo de engenharia do grupo América Móvil, responsável por Claro, Net e Embratel. Vivo e TIM dizem trabalhar em pesquisas com suas controladoras no exterior - Telefônica e Telecom Italia -, enquanto a Oi está em contato com fabricantes para compreender a tecnologia, montando um laboratório com a Nokia no Rio de Janeiro sobre o tema.

CONTINUE LENDO

Facebook tem R$ 38 milhões bloqueados por descumprir decisão judicial

  • 28 Jul 2016
  • 08:44h

(Foto: Reprodução)

A Justiça Federal no Amazonas autorizou o bloqueio de R$ 38 milhões do Facebook em razão do descumprimento de uma decisão judicial que determinava a quebra de sigilo de mensagens trocadas por meio do Whatsapp para investigação criminal. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público Federal. Tanto a investigação que motivou o pedido de informações ao Facebook como o processo no qual foi estabelecida a multa tramitam sob segredo de Justiça. O valor de R$ 38 milhões corresponde à soma de multas individuais de R$ 1 milhão para cada dia de descumprimento da decisão judicial. Além da quebra do sigilo das mensagens, também foram solicitados dados de cadastros feitos no aplicativo. 

O Facebook Brasil argumentou que os conteúdos solicitados pela Justiça são de responsabilidade dos operadores da empresa nos Estados Unidos e na Irlanda. Segundo a empresa, seria necessário realizar uma cooperação internacional para cumprir a decisão judicial. O MPF no Amazonas, no entanto, entende que é possível aplicar a legislação brasileira mesmo nos casos em que a empresa é sediada no exterior, já que a oferta de serviços atinge a população brasileira e há estabelecimento da empresa no País. "Ao conferir proteção absoluta à intimidade, a empresa (Facebook) ultrapassa o limite do razoável, criando um ambiente propício para a comunicação entre criminosos, favorecendo aqueles que cometem crimes graves, como terrorismo, sequestro, tráfico de drogas etc", entendeu o procurador da República Alexandre Jabur, responsável pelo pedido de multa à empresa. De acordo com o Ministério Público, a aplicação de multas é uma medida prevista no Marco Civil da Internet. Segundo o procurador da República, é possível ainda solicitar o bloqueio do serviço no País, no caso de descumprimento da ordem judicial.

CONTINUE LENDO

Verizon anuncia a compra do Yahoo por US$ 4,83 bilhões

  • 25 Jul 2016
  • 20:05h

Yahoo anunciou nesta segunda-feira (25) sua aquisição pela Verizon, empresa de telecomunicação dos Estados Unidos, por US$ 4,83 bilhões. A transação inclui apenas a operação do Yahoo e não os ativos da empresa na Ásia. O Yahoo será integrado à AOL, comprada em maio do ano passado. A previsão é que a compra seja concluída em 2017. “O que realmente destaca o Yahoo é a paixão compartilhada de criar produtos de mais de 1 bilhão de usuários, e continuar a fazer isso, transformando o mundo em um lugar melhor”, afirmou a presidente-executiva do Yahoo, Marisa Mayer. “A aquisição do Yahoo colocará a Verizon em uma posição altamente competitiva como uma companhia de mídia móvel global, e ajudará a acelerar nossa corrente de receita digital com publicidade”, afirmou Lowell McAdam, presidente-executivo da Verizon e presidente do conselho.

 É a segunda compra bilionária feita pela Verizon neste ano. Em maio do ano passado, a empresa adquiriu a AOL por US$ 4,4 bilhões. Dentro da Verizon, Yahoo e AOL serão integrados e ficarão sob a liderança de Marni Walden, presidente de inovação de produto e novos negócios. “Yahoo e AOL popularizaram a internet, o e-mail, a busca e a mídia em tempo real. É poético juntar forças ao AOL e a Verizon à medida que entramos nesse novo capítulo focados em atingir escala e mobilidade”, comentou Marisa, que mencionou ainda a receita de US$ 1,6 bilhão de 2015. Segundo a Verizon, a combinação entre Verizon e Yahoo criará “um dos maiores portfólios de marcas globais próprias e de parceiros com extensa capacidade de distribuição”. A estimativa é que as duas empresas tenham mais de 25 marcas. O Yahoo é dono de portais de notícias, esporte, finanças, além de um serviço de e-mail com cerca de 225 milhões de usuários ativos por mês, a plataforma de blog Tumblr, o serviço de análise de aplicativos Flyrry e o serviço de publicidade Gemini.

CONTINUE LENDO

Facebook Messenger alcança 1 bilhão de usuários

  • 24 Jul 2016
  • 16:04h

(Foto: Reprodução)

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (20/7) que mais de um bilhão de pessoas utilizam o aplicativo de mensagens Facebook Messenger todos os meses.  A ferramenta da rede social ganhou 200 milhões de usuários desde janeiro. Além deste serviço, o WhatsApp, que também pertence ao Facebook, já alcançou a marca do primeiro bilhão em fevereiro deste ano.  "Como parte desta jornada, nós nos concentramos na criação das melhores experiências possíveis em comunicações modernas dia", disse o chefe de Facebook Messenger, David Marcus, em comunicado.  "Continuamos focados em ajudar as pessoas a se conectar com as pessoas e empresas que mais importam. Obrigado a todos os que utilizam o Messenger em todo o mundo, e estamos ansiosos para conectar o próximo bilhão", complementou o executivo. De acordo com o Facebook, os usuários enviam mais de 22 milhões de GIFs por dia e 17 bilhões de fotos todos os meses para seus amigos. O serviço tem crescido rapidamente em 2016, tornando-se o segundo aplicativo mais popular para o sistema iOS de todos os tempos – ficando apenas atrás do Facebook.

Itália cria robô doméstico que pode até passear com cachorro

  • 24 Jul 2016
  • 14:04h

(Foto: Reprodução)

O Instituto Italiano de Tecnologia (IIT) produziu o primeiro robô para realizar trabalhos domésticos. Batizado como R1 - o humanoide pessoal, o projeto poderá ser comercializado a partir de 2017. Liderado pelo engenheiro de software Giorgio Metta, o programa foi criado por uma equipe de 22 jovens cientistas entre mecânicos e especialistas eletrônicos. Com 1,25 metro, podendo se estender a 1,4m, o robô foi produzido na cor branca, com 50% de plástico, 50% de fibras de carbono e metal e com as mãos revestidas de couro artificial. No lugar das pernas, há rodas e no rosto há uma tela escura, na qual serão visíveis expressões, como os emojis. Com peso aproximado de 50 quilos, o R1 é considerado o irmão do famoso Icub, o robô com rosto de uma criança usado para pesquisa em todo o mundo. Considerado um verdadeiro mordomo, o R1 tem autonomia de três horas e é recarregado através de uma simples tomada. O robô tem duas câmeras de visão, um scanner 3D, alto-falantes e um microfone. O equipamento ainda possui uma placa de rede sem fio que permite a conexão com a internet, podendo baixar atualizações para o software. O novo produto tecnológico poderá servir café na cama, organizar os armários e até mesmo levar os cachorros para passear.

Pokémon Go gera 3 bilhões de dólares para a Apple em 15 dias

  • 24 Jul 2016
  • 10:01h

(Foto: Reprodução)

A menos que você tenha passado as últimas semanas em uma caverna, certamente escutou falar do “Pokémon Go”, novo jogo da Nintendo. . Pensando melhor, mesmo que estivesse morando em uma caverna, provavelmente alguém entraria lá tentando achar um Pikachu. Pokémon Go é atualmente o mais popular game para plataformas móveis. Gerou para a Apple em 15 dias mais de U$ 3 bilhões de dólares em vendas de Pokecoins – moedas praticadas para compra de privilégios no jogo - fazendo as ações da Apple subirem 6% em menos de 15 dias. Ele também é o primeiro jogo da história a alcançar dez milhões de downloads em apenas sete dias de vendas deixando Clash Royale, Candy Crush Jelly Saga e os Angry Birds a ver navios**. Embora o jogo esteja em toda parte, há alguns riscos importantes que você precisa conhecer antes de se aventurar ou deixar seus filhos circulando por aí com um mobile device nas mãos. Uma das maneiras de criar um usuário do jogo é usando uma conta existente do Gmail (Google). Ao fazer isso, o desenvolvedor do Pokémon Go, a Niantic, passa a ter acesso à conta. Surgiram algumas notícias falsas de que a Niantic teria "carta branca" para acessar os dados de seu usuário, o que não nos parece ser o caso. 

A empresa na verdade tem acesso restrito às informações e afirma que solicita apenas uma pequena quantidade de dados ao Google para compreender o perfil de seus gamers. De qualquer maneira, é importante lembrar que pode haver uma diferença entre o que uma organização diz acessar e o que ela é capaz de acessar de fato, mas principalmente, deve-se considerar aquilo que ela poderá acessar no futuro. Em outras palavras, mesmo que a Niantic planeje acessar apenas um pequeno volume de dados, ela é capaz, na realidade, de visualizar muito mais. Há também o risco da empresa sofrer ataques de hackers ou de um funcionário desonesto fazer uso inadequado de suas informações. A maneira mais fácil de eliminar esse risco é criar uma nova conta de e-mail que seja usada exclusivamente para o Pokémon Go. Além disso, o usuário deve evitar misturar dados dessa conta específica com informações de sua conta principal do Gmail. Outro risco que deve ser levado em consideração é o de instalar versões falsas do Pokémon Go ou aplicativos que prometem ajudar você de alguma forma no jogo. Este tipo de “App complementar” é muito comum nas lojas virtuais quando uma nova febre aparece para Androids e IOSs. Se você fizer download do jogo e/ou de aplicativos de ajuda, use apenas canais oficiais, como a Google Play Store ou a Apple App Store. Além disso, desconfie se, aparentemente, o aplicativo não for popular ou for usado por poucas de pessoas. Nesse caso, talvez você esteja lidando com um malware que conseguiu se infiltrar na plataforma fechada. Além dos perigos cibernéticos, também há riscos de segurança física relacionados ao Pokémon Go. Enquanto perambulam por aí em busca de um Charizard, nem sempre os usuários prestam atenção à sua volta, seja um penhasco à beira do mar ou mesmo podem entrar em bairros perigosos. Se o número de usuários for um indicador, o Pokémon Go é claramente uma tendência. Porém, como com qualquer conceito novo de tecnologia, é preciso ter cuidado. Esperamos que o usuário em conta os alertas mencionados na próxima vez que estiver tentando capturar um Pokémon dentro de uma caverna.

CONTINUE LENDO

WhatsApp ganha recurso de caixa postal

  • 21 Jul 2016
  • 16:04h

(Foto: Reprodução)

Com mais de um bilhão de usuários em todo mundo, o mensageiro WhatsAp continua a receber novos recursos para se tornar cada vez mais completo. Em sua versão 2.16.189, o aplicativo ganhou a função de caixa postal, ou seja, caso uma chamada seja rejeita ou não atendida, o contato pode deixar um recado de voz. A nova função está disponível na versão de testes do serviço para Android e iOS e ainda não tem data de lançamento oficial definida. Apenas os usuários com a versão beta do WhatsApp já conseguem utilizar a função de caixa postal, o famoso correio de voz já oferecido pelas operadoras de celulares. Quando o usuário liga para alguém, mas a chamada não é atendida, é possível deixar um recado para que o contato escute depois. Além desta ferramenta, a atualização também traz o recurso de retornar uma chamada para o último número que ligou. Apesar destas novidades, o WhatsApp ainda não implementou as tão aguardadas ligações em vídeo. O aplicativo, que pertence ao Facebook, já realiza 100 milhões de ligações de voz por dia em todo o mundo.  Gratuitas, as chamadas de voz do WhatsApp chegaram a incomodar as operadoras de telecomunicações que atuam no Brasil. As empresas questionaram o fato de a oferta do serviço se dar por meio do número de telefone móvel do usuário, e não através de um login específico, como é o caso de outros softwares de conversas por voz, como o Skype.

WhatsApp espera ponto final nos bloqueios do serviço no país

  • 20 Jul 2016
  • 09:32h

(Foto: Reprodução)

Depois da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, de liberar o uso do aplicativo de mensagens WhatsApp que fora suspenso pela justiça do Rio de Janeiro em todo o país na tarde de hoje (19), a empresa disse esperar que os bloqueios não aconteçam novamente. “Esperamos que a decisão coloque um ponto final nos bloqueios que têm penalizado milhões de brasileiros para que eles possam continuar usando serviços como WhatsApp para manter contato com quem realmente importa para eles”, disse o aplicativo, em nota, na noite desta terça-feira. Segundo o WhatsApp, o STF rejeitou o bloqueio por interpretar a medida como desproporcional e por violar a liberdade de expressão fundamental das pessoas. “Em sua decisão, o presidente do STF enfatiza como as pessoas em todo o país, incluindo membros do Judiciário, contam com o WhatsApp para se comunicar todos os dias, e como todos são afetados quando o serviço é bloqueado”. Depois da decisão de Lewandowski, que determinou a suspensão do bloqueio do aplicativo, à noite o serviço voltou a funcionar. 

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que as empresas de telefonia móvel receberam a notificação da decisão do STF de retomar as operações do WhatsApp e logo iniciaram o desbloqueio do aplicativo. O bloqueio do WhatsApp foi determinado pela juíza Daniella Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ). Na decisão, a magistrada afirmou que o aplicativo descumpriu decisão judicial de interceptar mensagens postadas para uma investigação criminal. Esta foi a terceira suspensão do WhatsApp determinada pela justiça no país. Após a decisão, o Facebook, proprietário do aplicativo, alegou que não poderia cumprir o bloqueio porque as mensagens são criptografadas e, portanto, inacessíveis. Desde abril deste ano, o WhatsApp começou a adotar o recurso de segurança chamado criptografia de ponta a ponta.

CONTINUE LENDO

Nova rede social do criador do Orkut chega ao Brasil

  • 19 Jul 2016
  • 20:01h

(Foto: Reprodução)

A rede social "Hello", criada pelo engenheiro Orkut Buyukkokten, responsável pelo finado Orkut, foi liberada no Brasil na noite dessa segunda-feira (18/7).O serviço funciona apenas por meio de aplicativo, que já pode ser baixado gratuitamente para as plataformas Android e iOS. A proposta é ajudar as pessoas a se conectarem, criando amizades profundas.Para começar a utilizar a plataforma, o usuário deve acessar o aplicativo e inserir um e-mail e senha. Depois, a rede social pedirá a confirmação dos dados através de um número de telefone.A verificação é feita de maneira simples e rápida. Após esta etapa, é possível começar a configurar o perfil. É necessário ter 18 anos ou mais para usar o serviço. O principal destaque da nova rede social é a curadoria de conteúdo. Ao criar o cadastro, os usuários escolhem assuntos que lhe interessam e um poderoso algoritmo sugere apenas publicações que ele provavelmente irá gostar. Desta forma, é possível ter acesso a um feed personalizado, a partir de assuntos como tecnologia, animais, comidas, esportes e celebridades, por exemplo. Para Orkut Buyukkokten, a nova rede social ajudará os usuários a se conectarem com pessoas que compartilham das suas paixões. "Tenho certeza que quanto mais nos conectarmos, mais bonito ele se tornará. Eu criei o Orkut com isso em mente", afirma, em comunicado. Lançado em 2004, o Orkut foi a primeira plataforma de socialização online de muitos brasileiros. Em seu auge, o site contava com 300 milhões de usuários. O serviço perdeu força com a popularização do Facebook, que foi ao ar também em 2004. O criador explica que a nova rede social é feita especialmente para aqueles que sentem saudades do Orkut. "Como sinal de gratidão, estou criando uma nova rede social apenas para vocês. Eu não sou tão bom de despedidas, então eu estou a chamando de o novo projeto de Hello, que é a nova geração do Orkut", afirmou.