BUSCA PELA CATEGORIA "Saúde"

OMS confirma relação entre Zika e microcefalia

  • Bahia Notícias
  • 16 Abr 2016
  • 07:01h

(Foto: Reprodução)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) chancelou as declarações das autoridades médicas americanas apontando para o fato de não haver mais dúvidas de que é o vírus da zika que causa a microcefalia (veja aqui). Na quarta-feira (13), o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) indicou não haver mais dúvidas quanto a relação entre os dois. "Estudos publicados nesta semana marcam um ponto de virada na epidemia de zika. Agora está claro que o vírus causa microcefalia", disse o diretor do CDC, Tom Frieden, em comunicado à imprensa. Nesta quinta-feira (14), a OMS voltou a confirmar a declaração. "Existe forte consenso científico de que o vírus da zika é a causa da microcefalia, da Síndrome de Guillain-Barré e de outras desordens neurológicas", apontou. No dia 31 de março, a partir de documentos da OMS, o Estado havia revelado a nova postura da entidade. Agora, a entidade dá detalhes dessa mudança. 

"A onda de estudos apoia a conclusão de que existe uma associação entre o zika e a microcefalia", explicou. Até março, a entidade apenas dizia que existiam "evidências". Agora, existe um "consenso científico". Em uma nota à imprensa, a OMS indicou que os cientistas ainda não excluem a possibilidade de que "outros fatores possam se combinar com o vírus do zika para causar as desordens neurológicas". Nesse caso, porém, a entidade alerta que "mais pesquisa é necessária antes que qualquer conclusão seja feita". A agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) lembrou que a Guillain-Barré e a microcefalia podem ser geradas por "uma série de fatores", incluindo contato com produtos tóxicos e outras infecções. "Novos estudos sobre a zika e suas complicações estão sendo publicados diariamente, e o ritmo da pesquisa vai continuar a aumentar", afirmou a OMS. Segundo ela, seus técnicos e entidades parceiras acompanham cada um dos estudos de forma detalhada para identificar qualquer "mudança na direção das evidências".

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Mortes por H1N1 sobem de três para seis na BA; Boquira registra primeira morte

  • G1 BA
  • 14 Abr 2016
  • 13:18h

(Foto: Reprodução)

O número de mortes relacionadas à gripe H1N1 subiu de três para seis na Bahia, conforme dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) na manhã desta quinta-feira (14). Além disso, a quantidade de casos confirmados da doença subiu de 11 para 25. Conforme a Sesab, os novos óbitos foram registrados nos munícipios de Boquira (1),Ibipeba (1) e Vitória da Conquista (1). Antes, só tinham sido registradas mortes emSalvador (3). Ao todo, foram confirmados casos da doença em Salvador (17), Boa Nova (1), Boquira (1), Feira de Santana (1),Guanambi (1), Ibipeba (1), Lauro de Freitas (1) e Vitória da Conquista (2).  Salvador lidera as ocorrências com 68% dos casos.

 

Os dados divulgados são referentes aos períodos entre 1º de janeiro a 13 de abril deste ano. Conforme a Sesab, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) recomenda que a população adote as medidas de prevenção da gripe. São elas: lavar as mãos várias vezes ao dia, proteger tosse e espirro com lenços descartáveis, não compartilhar objetos de uso pessoa, manter os ambientes ventilados, evitar contato próximo com pessoas com sintomas de gripe, evitar aglomerações em ambientes fechados.

Vacinação
Marcada inicialmente para o dia 30 de abril, a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe  foi antecipada para a próxima segunda-feira (18) na Bahia, segundo anunciou a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). A imunização protege contra o vírus H1N1. Segundo o órgão, a antecipação ocorre porque os lotes de imunização contra doença chegaram mais cedo. No dia 30, será realizado o Dia D de mobilização nacional. A vacina estará disponível em postos e centros de saúde de todos os municípios do estado para idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menos de cinco anos e trabalhadores da saúde (público e privada). A imunização também atende mulheres grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade, sob medidas sócioeducativas.

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Uso excessivo de dispositivos móveis prejudicam mãos e coluna

  • Tribuna da Bahia
  • 14 Abr 2016
  • 07:05h

(Foto: Reprodução)

Os dispositivos móveis como smartphones e tablets são realidade no dia-a-dia do século XXI. Segundo pesquisa realizada pela Deloitte Brasil em 2015, os jovens brasileiros de 18 a 24 anos olham seus smartphones 101 vezes diariamente. A média é o dobro do registrado entre os usuários de entre 45 e 55 anos. Essa exposição tem trazido pacientes cada vez mais jovens aos consultórios de fisioterapia. A medicina, inclusive, já cunhou novos termos para os desvios causados pela superexposição aos aparelhos: “texting tendinitis", para inflamações nos tendões dos dedos, em especial dos polegares e o “text neck”, utilizado para a postura que, dependendo do grau de inclinação do pescoço, pode causar uma sobrecarga de até 27 kg a mais na coluna cervical. Segundo André Nogueira Ferraz, fisioterapeuta especializado em ortopedia, traumatologia e esportes e sócio fundador da Club Físio, “a flexão para frente da cervical diminui o espaço entre as vértebras, aumentando a pressão nos discos intervertebrais causando dores musculares, desconfortos na região do pescoço e, em quadros mais severos, protusões e hérnias discais”, explica. Ele reconhece a importância da tecnologia, mas recomenda diminuir o tempo online e prestar atenção na postura durante o uso. “O trabalho de estabilização da coluna se faz necessário e é indispensável para tratar e prevenir problemas futuros”, reforça. Sobre os membros superiores, ele lembra das lesões por esforço repetitivos que ficaram famosos pelas longas horas de escritório: “podemos até dizer que as antigas e famosas LER/DORT, decorrentes dos esforços repetitivos agora são por excesso no uso de celulares”, finaliza.

Pesquisa aponta que busca por alimentos saudáveis tem crescido no Brasil

  • Bahia Notícias
  • 13 Abr 2016
  • 16:04h

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Pesquisa do Instituto Datafolha, para a Associação das Empresas e Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), divulgada nesta quarta-feira (13) apontou que os brasileiros têm buscado um cardápio mais colorido com verduras, legumes e frutas, alimentos considerados saudáveis. Produzido entre 14 e 22 de dezembro de 2015 e entre 6 e 16 de janeiro deste ano, o levantamento abrangeu 51 cidades das quais 23 são capitais. oram feitas 4.560 entrevistas com proprietários de estabelecimentos ou responsáveis por informações sobre preços. Os pesquisadores foram a restaurantes, bares, lanchonetes e padarias. Segundo a Agência Brasil, mais da metade dos consultados (56%) acredita que os clientes estão cada vez mais interessados no consumo de uma alimentação saudável. Do total entrevistado, 53% notaram aumento na procura por frutas; 61% observaram que os clientes estão comendo mais verduras e legumes e 65% observaram que cresceu o consumo de sucos naturais. Já a preferência pela combinação do arroz com feijão não houve alteração, segundo 58% dos consultados.

Ministérios criam plano que prevê proteção social de crianças com microcefalia

  • Bahia Notícias
  • 13 Abr 2016
  • 07:00h

(Foto: Reprodução)

Os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome publicaram nesta segunda-feira (11), no Diário Oficial da União, um plano de ação para o combate ao mosquito Aedes aegypti e para garantir a proteção social de crianças com microcefalia. A estratégia tem como base dois eixos: prevenção de doenças associadas ao vetor; e acolhida, cuidado e proteção social, com o objetivo de oferecer suporte às famílias – sobretudo gestantes e bebês com a malformação. Segundo a Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou por meio de nota que a publicação visa a orientar estados e municípios sobre a organização e o fluxo para a busca ativa, o diagnóstico e o encaminhamento de crianças com microcefalia para tratamento e acolhimento nos serviços de saúde e de assistência social. O texto prevê, por exemplo, que os estados mobilizem as coordenações de saúde da criança e de vigilância para fazer a busca ativa de bebês nascidos vivos com suspeita ou confirmação de microcefalia, bem como encaminhá-los para estimulação precoce e confirmação diagnóstica. Os atendimentos poderão ser feitos em serviços próprios ou contratados para a execução da estratégia, de exames de imagem e dos demais atendimentos especializados, como pediatra, neurologista, otorrinolaringologista e oftalmologista. Entre as recomendações, está a realização de um planejamento regionalizado para garantir o acesso aos serviços necessários para a conclusão diagnóstica, preferencialmente em um único estabelecimento de saúde e de uma só vez, além da emissão do laudo médico circunstanciado para todas as crianças com diagnóstico confirmado de microcefalia. Também fica estabelecido que os estados vão definir quais unidades de saúde serão autorizadas a emitir o laudo médico, incluindo hospitais universitários federais e de ensino. Os estabelecimentos deverão garantir a avaliação completa da criança, do ponto de vista pediátrico, neurológico, oftalmológico e auditivo, e orientar sobre a importância da manutenção da estimulação precoce e do acompanhamento.

Cientista brasileiro desenvolve programa de rastreamento de câncer de pulmão

  • 12 Abr 2016
  • 20:04h

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Uma equipe liderada pelo médico Carlos Gil Ferreira, diretor institucional do Grupo Oncologia D'Or, apresentou na última semana o projeto de um programa-piloto de rastreamento de câncer de pulmão, por meio de um software que analisa tomografias. O sistema é capaz de analisar, segundo o jornal O Globo, os nódulos pulmonares ainda no início de sua formação, o que aumenta em até 80% as chances de o paciente com câncer sobreviver à doença. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de pulmão leva 8 milhões de pessoas à morte anualmente. Ainda assim, não existe uma política no Brasil para rastreamento de nódulos pulmonares da mesma forma em todos os estados. "Num país continental e heterogêneo como o Brasil, há a necessidade de padronização para o sucesso do programa de rastreamento do câncer de pulmão. Há experiências bem-sucedidas nessa seara em São Paulo, mas é feito apenas localmente. Um programa de rastreamento custa muito caro, e isso é um empecilho, mas é uma forma de prevenção vital para que se economize mais tarde com tratamentos", avaliou Gil Ferreira. "O Canadá é um dos países mais avançados no rastreamento porque tem um programa nacional. Tem alto custo, mas traz uma grande compensação para o país, que tem menos mortes por câncer de pulmão e menos pessoas doentes". Durante o rastreamento, pessoas fumantes são submetidas a testes periódicos para detectar a presença do câncer em uma fase inicial ou pré-maligna. Com o objetivo de criar uma política pública, Gil Ferreira afirmou que pretende levar o programa-piloto ao Ministério da Saúde.

Estudo sugere ligação de vírus da zika com outra doença neurológica

  • G1
  • 11 Abr 2016
  • 19:01h

(Foto: Reprodução)

O vírus da zika pode estar associado a outra doença neurológica segundo um estudo brasileiro que será apresentado nesta semana na Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia em Vancouver, no Canadá. A neurologista Maria Lucia Brito Ferreira, médica do Hospital da Restauração, do Recife, identificou dois casos de encefalomielite aguda disseminada em pacientes que tiveram resultado positivo para zika.A encefalomielite aguda disseminada é uma doença grave que acomete o cérebro e a medula espinhal com o ataque da mielina, substância que reveste as células nervosas. Segundo Maria Lucia, grande parte dos pacientes fica com sequelas motoras, cognitivas ou visuais, que podem ser leves, moderadas ou severas.

A pesquisadora acompanhou a evolução de um grupo grande de pacientes com sintomas sugestivos de arboviroses – como zika, dengue e chikungunya – que também desenvolveram sintomas neurológicos entre dezembro de 2014 e junho de 2015. De 151 casos, seis tiveram testes positivos para zika. Na época do estudo, o diagnóstico da doença era ainda mais limitado e se resumia aos testes de biologia molecular (PCR), que só são capazes de detectar o vírus cinco dias depois do início dos sintomas. Desses seis pacientes em que foi possível detectar o vírus, quatro tinham a síndrome de Guillain-Barré e dois tinham encefalomielite aguda disseminada. “O estudo foi importante para identificar que havia essa relação, mas não conseguimos encontrar positividade para zika em mais pacientes por causa da limitação do diagnóstico”, diz a médica. Maria Lucia afirma que, em anos anteriores, o Hospital da Restauração costumava receber no máximo três casos de encefalomielite aguda disseminada ao ano. Durante a epidemia de zika, foram sete casos em apenas um semestre. No caso da síndrome de Guillain-Barré, o aumento foi percebido de forma mais intensa: o hospital, que recebia cerca de 15 casos anuais, atendeu cerca de 60 casos no último ano. “A encefalomielite é uma condição grave, qualquer que seja a etiologia. É mais grave do que o Guillain-Barré porque o paciente pode até sair daquele quadro, mas sempre vai ter sequela”, diz a neurologista. No caso do Guillain-Barré, 80% dos pacientes não têm sequelas. Segundo a médica, o estudo é mais uma evidência de que o vírus tem neurotropismo, ou seja, predileção por atacar o sistema nervoso, e que é preciso entender de que forma isso acontece e que outras doenças ele pode ocasionar além das que já foram identificadas – a mais frequente delas é a microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus durante a gravidez.

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Secretaria antecipa vacinação contra H1N1 para o dia 18 de abril na Bahia

  • G1 BA
  • 11 Abr 2016
  • 14:14h

(Foto: Reprodução)

Marcada inicialmente para o dia 30 de abril, a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe  foi antecipada para a próxima segunda-feira (18) na Bahia, segundo anunciou a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). A imunização protege contra o vírus H1N1. Segundo o órgão, a antecipação ocorre porque os lotes de imunização contra doença chegaram mais cedo. No dia 30, será realizado o Dia D de mobilização nacional. A vacina estará disponível em postos e centros de saúde de todos os municípios do estado para idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menos de cinco anos e trabalhadores da saúde (público e privada). A imunização também atende mulheres grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade, sob medidas sócioeducativas.

 

Conforme a Secretaria de Saúde, este ano, segundo dados atualizados na quarta-feira (6), foram registrados 11 casos de H1N1, e três pessoas morreram em Salvador. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), o objetivo da campanha é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza. Este ano, a população estimada para receber a vacinação é de 3.269.328 pessoas de todos os grupos prioritários na Bahia. Segundo a Sesab, o estado contará com 25 mil trabalhadores do SUS e voluntários para a vacinação. Ainda serão utilizados 4.500 veículos e 3.600 serviços de saúde e postos de vacinação. Entre os cuidados indicados à população para prevenir a doença, estão: lavagem das mãos várias vezes ao dia; evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro, com lenço descartável; manter os ambientes ventilados; evitar aglormerações e ambientes fechados.

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Quase 30% dos jovens brasileiros consome doce em excesso

  • Tribuna da Bahia
  • 10 Abr 2016
  • 19:02h

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Estudo divulgado hoje (7) pelo Ministério da Saúde indica que um em cada cinco brasileiros consome doce em excesso - cinco vezes ou mais na semana. O índice é ainda maior entre os jovens: 28,5% da população entre 18 e 24 anos têm alimentação com muito açúcar. Nessa mesma faixa etária, 30% também costuma beber refrigerantes diariamente. O diabetes, segundo o levantamento, atinge atualmente 7,4% da população adulta do país, contra 5,5% registrado em 2006. Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2015) e foram divulgados em razão do Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje. O estudo monitora fatores de risco para doenças crônicas, atualmente responsáveis por 72% das mortes no país. Foram entrevistados por telefone 54 mil adultos que vivem nas capitais brasileiras.

 

De acordo com a pesquisa, o diabetes é mais frequente entre as mulheres (7,8%) que entre os homens (6,9%) e se torna mais comum com o avanço da idade. Entre as cidades, o Rio de Janeiro apresentou o maior índice (8,8%), seguido por Porto Alegre (8,7%) e Campo Grande (7,9%). Palmas, por sua vez, apresentou o menor índice (3,9%), seguida por São Luiz (4,4%), Boa Vista e Macapá (ambas com 4,6%). Os números mostram também que, apesar do avanço do diabetes no país, as internações provocadas por complicações da doença diminuíram 11,5% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram registradas 67,1 internações para cada grupo de 100 mil habitantes contra um índice de 75,9 em 2010. No ano passado, foram contabilizadas 137,4 mil internações por agravos do diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS), a um custo de R$ 92 milhões. A mortalidade prematura (pessoas com menos de 70 anos) por diabetes, segundo o levantamento, também caiu entre 2000 e 2013. Ainda assim, o número de pessoas que morrem por causa da doença no Brasil permanece alto e fechou o ano de 2013 em 58.017 óbitos.

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Plantas da Amazônia podem produzir larvicida contra o Aedes, diz estudo

  • 10 Abr 2016
  • 17:03h

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Na busca pelo controle de mosquitos vetores como o Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika, pesquisadores da Universidade Federal do Amapá investigam o potencial de plantas na Amazônia que podem servir como agentes controladores. O estudo analisa extratos vegetais e óleos essenciais das plantas e sintetiza as chamadas nanoemulsões – substâncias concentradas e que têm princípios ativos que podem, por exemplo, matar larvas de mosquito ou afastar picadas de inseto. Em entrevista à Agência Brasil, o professor do Departamento de Ci ências Biológicas e da Saúde, Raimundo Nonato, informou que a equipe é composta por aproximadamente dez pessoas – três profissionais da biologia e sete da área de ciências farmacêuticas. A pesquisa, segundo ele, está em andamento há pelo menos 12 meses. Recentemente, um artigo sobre os avanços alcançados pelo grupo foi publicado na revista norte-americana Plus One. “Já temos mais de cinco substâncias que se mostraram extremamente eficientes na atividade larvicida e que são oriundas de plantas testadas”, disse Nonato. “A prioridade foi dada por causa da necessidade iminente de desenvolver substâncias que possam colaborar para o controle das larvas de forma ecologicamente mais correta, causando danos menores ao meio ambiente”, completou. Pelo avanço dos trabalhos, a previsão do pesquisador é de que, com mais um ano de estudo, a equipe consiga chegar à formulação final desses produtos. Em seguida, inicia-se o processo de pedido de patente e o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Sendo otimista, mais dois anos, no máximo”.

H1N1 tem maior capacidade de disseminação do que outros vírus, diz especialista

  • 10 Abr 2016
  • 15:03h

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A alta capacidade de disseminação do vírus H1N1 e o grande movimento de pessoas entre diferentes regiões são as principais explicações para o rápido avanço da doença pelo País, segundo o infectologista Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "A sensação que temos, principalmente com o surto deste ano, é que o H1N1 tem maior capacidade de disseminação do que os outros vírus da gripe. Trabalho com essa doença desde 1997 e nunca tinha visto uma coisa dessas", afirma ele, referindo-se ao surto antecipado. De acordo com o especialista, o fato de o H1N1 ser um vírus de transmissão respiratória também facilita sua ação. "Todas as doenças que podem ser transmitida por gotículas de saliva acabam tendo um alcance maior e, por isso, o cuidado com a higiene é a melhor forma de tentar evitar a contaminação". Para Granato, embora o vírus H1N1 seja transmitido de forma mais intensa no inverno, quando as pessoas permanecem mais tempo em ambientes fechados, o uso frequente do ar-condicionado no verão também pode favorecer a doença. "Nossa recomendação é desligar o aparelho de ar-condicionado e deixar a ventilação natural nos ambientes".

Escutar som da mastigação pode ajudar a comer menos, diz estudo

  • G1
  • 10 Abr 2016
  • 12:01h

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Pode parecer estranho, mas uma pesquisa recente sugere que prestar atenção aos sons que fazemos quando mastigamos pode interferir na quantidade de alimento que ingerimos. Pesquisadores da Universidade Brigham Young e da Universidade do Colorado, nosEstados Unidos, fizeram um estudo para analisar esse efeito. Eles concluíram que quanto mais nos "entretemos" com os barulhos que fazemos ao mastigar, menos comemos. Quando vamos ao cinema, por exemplo, e compramos uma pipoca, em geral devoramos o pacote em poucos minutos. Nosso cérebro está "distraído" com o filme e isso faz com que comamos tudo sem perceber. O mesmo costuma acontecer quando se come vendo televisão ou quando se compartilha uma refeição com amigos em uma conversa animada. "É comum não repararmos no som que emitimos quando estamos comendo, mas prestar atenção nisso pode ajudar a reduzir o consumo dos alimentos", explica Ryan Elder, um dos autores da pesquisa, que foi divulgada pela publicação científica Food Quality and Preference.

 

'Sinal sensorial'
Muitas vezes se presta atenção na aparência, no cheiro ou no gosto da comida, mas não muito no som que ela faz quando a mastigamos. Gina Mohr, também autora do estudo, reforça que os sons são "um sinal sensorial importante" da experiência culinária. Os pesquisadores chamam de "sons alimentícios" os barulhos que produzimos ao mastigar e triturar a comida que ingerimos. O problema, segundo Elder e seus colegas, acontece quando outros sons "mascaram" esses ruídos que nos ajudam a ser mais conscientes quanto ao que comemos. Para averiguar o alcance desse fenômeno, os cientistas fizeram três experimentos analisando o que chamam de "proeminência do som na alimentação". Um deles mostrou que as pessoas comem menos quando o som da comida é mais intenso. Para investigar essa relação, os pesquisadores deram fones de ouvido aos voluntários para controlar o volume em que escutavam seus ruídos ao mastigar alguns pretzels. "Descobrimos que quanto mais alto era o som da mastigação, menos os participantes comiam", disse Mohr à BBC. Segundo Mohr, "escutar o som dos alimentos nos lembra que estamos comendo". "É um indicador natural que estamos participando do processo alimentício e isso nos ajuda a comer mais conscientemente", diz.

Situações sociais
O mesmo acontece na situação inversa. "Quando você mascara o som dos alimentos, como quando vê televisão enquanto come, ignora um dos sentidos. Isso pode fazer com que coma mais do que comeria normalmente", diz Elder. "Pode ser que os efeitos não pareçam ser tão grandes (os voluntários comiam um pretzel a menos em média ao escutar os sons), mas ao longo de uma semana, um mês ou um ano, eles se acumulam." Por isso, segundo Mohr, é aconselhável, na medida do possível, reduzir os ruídos ao nosso redor enquanto comemos. "Há situações sociais que nos fazem moderar o volume da mastigação e sermos mais cuidadosos com os ruídos que fazemos para comer", diz. "O importante é prestar atenção a esse ruído, seja ele alto ou baixo."

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Metade dos casos de gripe no Brasil já é de H1N1; número de mortos chega a 71

  • Bahia Notícias
  • 09 Abr 2016
  • 18:02h

(Foto: Reprodução)

O vírus H1N1 já é responsável por metade dos casos de gripe registrados no país, afirmou o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. Do total comprovado para influenza em análises laboratoriais, 50% apresentam a infecção por essa variação do vírus, responsável por uma pandemia em 2009. "Estamos todos muito preocupados", admitiu Maierovitch à reportagem. Ele observa que o H1N1 é mais agressivo do que os demais subtipos que circulam no País, como o H3N2 e influenza B. Além disso, a alta é registrada em um período em que a população ainda está suscetível. "O aumento de infecções aconteceu de forma antecipada. Mesmo que pessoas já tenham sido imunizadas no ano passado, boa parte do efeito protetor da vacina já passou", disse. Boletim divulgado ontem mostra que o subtipo influenza A já provocou, apenas nos primeiros três meses deste ano, 71 mortes - quase o dobro do que foi registrado no ano de 2015 (36). Os casos também subiram de forma expressiva. Até agora, foram 444 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) - o triplo de todo 2015. Além do aumento de pacientes atingidos, a doença se espalha pelo País - 15 Estados registram infecções provocadas pelo vírus, dois a mais do que há duas semanas. "O nosso maior temor é que a epidemia, tendo início precoce, atinja um número maior de pessoas, a exemplo do que aconteceu em 2013", disse Maierovitch. Naquele ano, foram 3.733 registros de H1N1.

 "Os casos foram registrados a partir de abril. Agora, começaram ainda em março", afirmou. Não há ainda uma explicação. Uma das hipóteses para o surto de gripe fora de época é a condição climática. "Alguns estudos mostram associação com o El Niño. Anos com o fenômeno propiciariam a antecipação dos casos de gripe", disse o diretor. A maior parte das notificações está nos Estados do Sudeste. Só em São Paulo são 372 casos - 84% dos registros do País. Em segundo lugar está Santa Catarina, com 22 infecções, seguido por Bahia (9) e Paraná (7). Pernambuco, Goiás e Distrito Federal apresentam, cada um, cinco pacientes. Minas, Ceará, Pará e Rio têm 3 em cada. No Rio Grande do Norte e em Mato Grosso, são dois casos. Mato Grosso do Sul relata um, assim como o Espírito Santo. Diante da epidemia provocada pelo vírus em São Paulo e do atípico aumento de casos provocados pela doença em outros Estados, o ministério decidiu antecipar a distribuição da vacina. Maierovitch, porém, advertiu que a proteção não é imediata. São necessárias pelo menos duas semanas para que a vacina comece a aumentar a imunidade ao vírus. "Por isso, de nada adianta correr para se vacinar, por exemplo, quando alguém do seu círculo apresenta sintomas de gripe", afirmou. "Nesses momentos, o principal é a adoção de medidas de prevenção, como lavar as mãos e procurar evitar o contato com pessoas doentes". Maierovitch afirmou que, de acordo com o desempenho da vacinação em São Paulo, a estratégia do Dia D, marcado para o dia 30 deste mês, poderá ser revista. "Não queremos abrir mão dessa iniciativa, que, tradicionalmente, consegue atingir pelo menos 30% da população-alvo em apenas um dia", afirmou. Segundo o diretor, caso a cobertura de grupos vulneráveis seja atingida antes do Dia D, uma mudança poderá ser feita no Estado, como o cancelamento do evento. A decisão deverá ser definida dentro de duas semanas. Em São Paulo, a vacinação para profissionais de saúde começou ontem. Para grupos vulneráveis - idosos, pessoas com doenças pré-existentes como problemas respiratórios ou cardíacos - terá início no dia 11.

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'Quanto maior é nossa massa muscular, maior é a perda de gordura', explica personal trainer

  • Bahia Notícias
  • 09 Abr 2016
  • 15:01h

(Foto: Reprodução)

Muitas pessoas que decidem emagrecer com a realização de atividades físicas, seja em busca de saúde ou de um padrão estético desejado, recorrem logo aos exercícios aeróbicos. Há até mesmo aqueles que, apesar de acompanhados por profissionais da área, fogem da musculação por notarem que a balança não mostra o resultado desejado. No entanto, segundo o personal trainer Gustavo Henrique, o que deve ser priorizado é a perda de gordura, não “perda de peso”, como muitos buscam. “Muita gente que deseja emagrecer fica com medo de praticar musculação porque tem medo de ganhar peso ao invés de perder. 

É necessário tomar muito cuidado com a expressão ‘perda de peso’. Quando incluímos a musculação no processo de emagrecimento, enfatizamos muito a perda de gordura em decorrência do aumento da massa muscular”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. O profissional explicou que a musculação está diretamente ligada ao metabolismo basal e de repouso, que compreendem atividades inerentes ao organismo, como manutenção da temperatura, respiração, circulação e digestão. “Quando estamos em repouso, esse metabolismo promove a perda de gordura”, disse Gustavo Henrique. “Existe uma regrinha: quanto maior a nossa massa muscular, maior é nosso metabolismo e maior é a perda de gordura”, concluiu. Para quem deseja emagrecer, o personal trainer sugere uma atividade muscular intensa, com o objetivo de aumentar essa massa. Outro ponto que torna a musculação importante para o emagrecimento é a flacidez provocada pela perda de peso apenas com atividade aeróbica. Ainda assim, o profissional alertou que, para um emagrecimento saudável, é importante o acompanhamento de profissionais e uma alimentação voltada para o resultado desejado.

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Número de adultos diabéticos se multiplicou por quatro em 35 anos

  • 08 Abr 2016
  • 20:02h

(Foto: Reprodução)

O número de adultos que sofrem de diabetes quadruplicou desde 1980 e o problema afetava 422 milhões no planeta em 2014, devido sobretudo à obesidade, afirma o primeiro relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a enfermidade crônica. Em escala mundial, a OMS calcula que 422 milhões de adultos sofriam diabetes em 2014, contra 108 milhões em 1980. A situação foi provocada sobretudo pelo aumento dos fatores de risco, como o sobrepeso e a obesidade.


 

Como evitar
Se você tem excesso de peso ou cintura muito larga, pode evitar ou atrasar a diabetes tipo 2 mantendo uma dieta saudável e sendo mais ativo fisicamente. Estima-se que cada quilo a mais aumente o risco da doença em 16%. Não foi comprovado que algum método de perda de peso específico seja mais efetivo do que os outros. Recomenda-se uma dieta rica em vegetais, que tenha poucas calorias e muitas vitaminas e minerais, temperados com gorduras saudáveis como azeite de oliva, acompanhados de nozes, castanhas e peixes. As proteínas também são importantes. Entre as boas fontes estão carne sem gordura e não-processada, lentilhas, iogurte grego, ovos, grãos e, novamente, as nozes, castanhas e peixes. E frutas: ainda que as tropicais tenham muito açúcar, isso não quer dizer que precisam ser banidas. Fazer exercício é essencial para ter uma boa saúde, mas lembre-se de que atividades comuns contam: caminhar, limpar a casa, brincar com as crianças - qualquer coisa que faça você se movimentar ajuda a controlar seu peso e pode reduzir o nível de açúcar no sangue, pois contribui para que o corpo use insulina mais efetivamente.

Beber água
Com frequência se confunde sede com fome e, por isso, é aconselhável se manter hidratado se você está comendo bem. A melhor bebida é a água, que não tem calorias e não há nenhuma dúvida de que faz bem. Outras bebidas costumam ter muito açúcar ou contêm cafeína e aditivos. Refrigerantes, bebidas energéticas e cafés com muito leite são particularmente ruins. Considere as bebidas adoçadas com substâncias artificiais como um luxo que você se dá às vezes, pois há provas de que elas aumentam nosso desejo de consumir alimentos doces. Se você não gosta de água, acrescente ingredientes como frutas cítricas, gengibre ou hortelã. Ou tome chá de ervas. A quantidade de água que você precisa varia, mas a urina clara é bom sinal de que você está bebendo o suficiente.

Quanto é muito?
Em nosso mundo de porções extragrandes, é difícil saber qual o tamanho de uma porção sensata. Não apenas o tamanho das porções cresceu nos últimos anos, mas também o dos pratos. A fórmula é simples: pratos menores = porções menores. É mais fácil conseguir uma porção ideal em um prato menor, e muitos de nós enchemos os pratos sem nos importar com seu tamanho.

Use sua mão como guia
Sua mão é um ótimo medidor para o tamanho da porção ideal. Uma porção de proteína deve ser mais ou menos do tamanho da palma da sua mão; uma de cereal ou massa, do tamanho do punho; manteiga e azeites devem caber na ponta de seu dedo.

Congele o que sobrar
Cozinhar grandes quantidades é bom para economizar tempo, mas vira um problema se você não resiste e acaba repetindo. Guarde as sobras imediatamente para deixá-las prontas para as próximas refeições. Se estiverem congeladas, e não na geladeira, é menos provável que você belisque.

Dieta rígida e reversão
Novos estudos mostraram que os níveis de açúcar no sangue de pessoas que sofrem de diabetes tipo 2 podem se normalizar quando elas adotam uma dieta muito baixa em calorias durante oito semanas. Os investigadores selecionaram indivíduos altamente motivados, que tinham mais possibilidade de seguir a dieta, e os mantiveram sob rígida supervisão médica. O estudo indica que uma perda de peso significativa reduz a quantidade de gordura presente no fígado e no pâncreas. Isso, por sua vez, causou um funcionamento melhor da insulina e o retorno a níveis normais de açúcar no sangue. Os resultados foram menos animadores no caso de participantes que haviam tido diabetes tipo 2 durante mais de quatro anos. Ainda que a pesquisa seja promissora, ainda é preciso obter mais detalhes. Além disso, a perda de peso tem que se manter para que os benefícios continuem. Isso é difícil - e muita gente tem dificuldade em seguir dietas restritivas. Por isso, uma mudança no estilo de vida que inclua exercícios e rotina pode ser preferível e mais fácil de manter. Tentar uma dieta rígida sem assistência médica pode ser perigoso. Por isso, é importante consultar um médico antes de começar uma dieta.

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