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Bahia registra casos da subvariante BQ.1 do coronavírus, diz Sesab

  • g1 BA
  • 26 Nov 2022
  • 20:04h

Foto: NIAD-NATIONAL INSTITUTE OF ALLERGY AND INFECTIOUS

A BQ.1, nova subvariante do coronavírus, foi identificada em cidades da baianas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde (Sesab) neste sábado (26).

De acordo com a secretaria, a linhagem BQ.1 foi identificada em 41 das 128 amostras coletadas entre os meses de outubro e novembro.

Os materiais que continham a subvariante são provenientes dos municípios de Salvador, Candeias, Conceição do Coité, Dias D’Ávila, Euclides da Cunha, Ilhéus, Lauro de Freitas, Mairi, Porto Seguro, Ruy Barbosa, São Sebastião do Passé e Simões Filho. Ainda segundo o órgão, os casos de Covid-19 aumentaram nestes municípios.

Não há informações sobre o estado de saúde dos pacientes.

Para escolha das amostras para o sequenciamento e análise, foram adotados como critérios suspeitas e/ou contatos de variantes de preocupação e variantes de interesse informados pela vigilância; surtos, tripulantes de navio, casos que evoluíram para óbitos; casos de Covid-19 que se agravaram rapidamente; amostras com alta carga viral; além de pacientes com diagnóstico positivo para SARS-CoV-2 com histórico de viagem para região de circulação de variantes de atenção.

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Bahia pode ter até 38.840 novos casos de câncer em 2023, estima estudo do Inca

  • Bahia Notícias
  • 26 Nov 2022
  • 13:03h

Foto: Reprodução / shutterstock

O estado da Bahia pode ter 38.840 casos de câncer no ano que vem, segundo previsão do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O número consta em um estudo do órgão divulgado na última quarta-feira (23).  A estimativa para 2023 entende taxas brutas e foi ajustada para incidência por 100 mil habitantes e pelo número de casos novos de câncer, segundo sexo e localização.

Na Bahia, o tipo de câncer com o maior incidência deve ser o de pele não melanoma: são 10.530, segundo a previsão do Inca. Na sequência aparecem o de próstata com um total de 6.510 casos para o ano de 2023 e o de mama feminina com 4.230 previstos.

A Bahia é o sexto estado com o maior número de casos de neoplasias malignas, com 38.840 previstos para o próximo ano. O estado perde para São Paulo com 181.340 casos, Minas Gerais com 78.100, Rio de Janeiro com 72.380, Rio Grande do Sul com 52.620 e Santa Catarina com 39.600 casos previstos.

Já no Brasil, devem ser registrados 704 mil novos casos de câncer por ano de 2023 a 2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência.

Secretaria de Saúde da BA anuncia chegada de 348 mil doses de vacinas contra a Covid-19 no fim de semana

  • g1 BA e TV Bahia
  • 19 Nov 2022
  • 11:09h

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) anunciou que 348 mil doses de vacinas contra a Covid-19 chegarão no estado entre o sábado (19) e o domingo (20).

Desse total, 100 mil doses serão da Fiocruz/Oxford/Astrazeneca e devem chegar no sábado. No domingo, está prevista a chegada de 198 mil doses da Pfizer adulto e 50 mil da Pfizer pediátrica.

A Sesab destacou que, apesar de ter estoque desses imunizantes, novas remessas serão enviadas conforme solicitado ao Ministério da Saúde pela Sesab, a fim de avançar a imunização da população que ainda não completou ou não iniciou o esquema vacinal no estado. A Bahia está sem estoque de CoronaVac e tem 120 mil doses da Pfizer (50 mil adulta e 70 mil infantil).

Com a chegada dos imunizantes, o órgão estadual faz a distribuição para os municípios logo após a conferência dos lotes.

Dia Mundial da Diabetes: Saiba como tratar a doença que afeta 16 milhões de brasileiros

  • Bahia Notícias
  • 14 Nov 2022
  • 20:03h

Foto: Marcello Casal Jr. / EBC

É celebrado o Dia Mundial do Diabetes nesta segunda-feira (14), data escolhida para aumentar a conscientização sobre a doença como um problema de saúde pública global e sobre o que precisa ser feito para a prevenção, diagnóstico e gerenciamento da condição. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

“Não basta ter o diagnóstico. Precisa ter um bom controle e acompanhamento”, afirmou a diretora sênior de assuntos corporativos e sustentabilidade da Novo Nordisk, Simone Tcherniakovsky, no webinar “Ozempic e Rybelsus: tudo sobre GLP-1 e o tratamento do diabetes”.

O descontrole da doença aumenta o risco de ataques cardíacos, derrames, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. O diabetes também é uma das principais causas de amputação de membros inferiores.

“Dois terços dos pacientes com diabetes morrem por doença cardiovascular. O nosso grande objetivo ao tratar esses pacientes é evitar que eles enfartem”, afirma o cardiologista André Feldman, coordenador do Serviço de Cardiologia dos Hospitais Rede D’Or e Cardiologista do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões. Os dados estão no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).

Apesar do aumento de casos de meningite na BA, Secretaria Estadual de Saúde descarta surto

  • 11 Nov 2022
  • 15:05h

Foto: Bruno Concha/Secom

A Bahia ligou o alerta para o aumento nos casos de meningite no estado. Somente este ano, 59 pessoas morreram vitimas da doença na Bahia. A vacinação continua sendo a principal forma de prevenção.

Este ano, 340 baianos tiveram meningite. Salvador lidera em número de casos com 112. Os números representam mais de 200% de aumento em relação ao período da pandemia, mas a Secretaria Estadual de Saúde descarta surto da doença.

A meningite é uma doença que pode ser confundida com a gripe, mas as sequelas são graves e ela pode até matar. A meningite ocorre quando há alguma inflamação desse revestimento, causado por micro-organismos, alergias a medicamentos, câncer e outros agentes.

A doença tem uma alta taxa de mortalidade e sequelas, como surdez, perda dos movimentos e danos ao sistema nervoso. As crianças são a faixa etária mais atingida, e os pacientes devem ter um acompanhamento por pelo menos 6 meses depois da doença.

As 59 mortes por meningite ocorreram de janeiro até agora. A maioria dos pacientes tinham entre 50 e 64 anos. Apesar do aumento dos casos, a quantidade de mortes pela doença mantém a tendência pré-pandemia.

Especialistas ressaltam a preocupação por conta da menor cobertura vacinal dos últimos 5 anos. No estado, somente 40% das crianças e adolescentes foram vacinados até agora.

A meningite é transmitida quando pequenas gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com as mucosas do nariz ou da boca de um indivíduo saudável. Pode ser por meio de tosse, espirro ou secreções eliminadas pelo trato respiratório (nariz e boca).

Para que essa transmissão ocorra, há necessidade de contato direto, íntimo e frequente com a pessoa doente (troca de secreção).

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Bahia recebe 1º lote da Pfizer para crianças a partir de seis meses

  • g1 BA
  • 11 Nov 2022
  • 13:12h

Foto: Divulgação/Sesab

A Bahia recebeu, nesta quinta-feira (10), a primeira remessa de vacinas contra a Covid-19, da Pfizer BioNTech, para crianças de seis meses a menores de três anos. A Anvisa autorizou o uso da vacina da Pfizer para esse grupo infantil no dia 16 de setembro.

O avião, com 70 mil doses pousou no aeroporto de Salvador. Este é o primeiro envio deste tipo de imunizante destinado ao estado. De acordo com a Secretária da Saúde do Estado (Sesab), Adélia Pinheiro, as doses serão distribuídas a partir da próxima quarta-feira (16), após o início das atividades de capacitação das equipes de saúde responsáveis pela aplicação da vacina.

As doses serão distribuídas conforme definição da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância deliberativa que reúne gestores de saúde dos 417 municípios e do Estado. Ainda de acordo com Adélia Pinheiro, as novas doses serão destinadas, prioritariamente, para crianças com comorbidades, mas não exclusivamente para esse grupo.

Brasil inicia testes em humanos da primeira vacina contra chikungunya no mundo

  • Ana Bottallo | Folhapress
  • 10 Nov 2022
  • 20:03h

O Brasil vai iniciar os testes em humanos de uma vacina contra o vírus chikungunya nos próximos meses. O imunizante, desenvolvido pelo laboratório europeu Valneva em parceria com o Instituto Butantan, é o primeiro no mundo contra o patógeno. Se aprovado, ele será a única forma de prevenir contra a doença, que pode provocar lesões na pele, dores nas articulações, imobilização e até morte.

Chamada de VLA1533-101, a vacina contém o vírus chikungunya modificado (atenuado) de forma a não ser capaz de infectar as células. Uma etapa anterior da pesquisa, conduzida nos Estados Unidos com 4.115 voluntários adultos, demonstrou que a vacina é segura e leva à produção de anticorpos em até 96% dos participantes.
 

Agora, o estudo de fase 3 no Brasil irá avaliar a segurança e a capacidade de produzir anticorpos da vacina em adolescentes que já tiveram a doença no passado e naqueles que nunca foram infectados.
 

Na etapa brasileira, serão incluídos somente adolescentes saudáveis de 12 a 17 anos. Os voluntários interessados em participar nos testes podem se cadastrar em um dos dez centros espalhados no país através do site do estudo do Butantan. A expectativa é que sejam incluídos 750 participantes.

Um dos centros que vão participar dos testes é a Unidade de Pesquisa do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o único com abrangência na cidade de São Paulo e na Grande SP. Ligado ao estado, o centro teve também papel importante no ensaio clínico da vacina contra Coronavac, contra a Covid-19.

Para Ana Paula Veiga, médica infectologista e pesquisadora do Emílio Ribas, o teste em adolescentes no país é fundamental pois pode levar à aprovação do imunizante pela Anvisa (Agênca Nacional de Vigilância Sanitária). "A etapa anterior já demonstrou que é uma vacina segura e imunogênica [que gera a produção de anticorpos], e estamos testando a mesma dosagem, mesma vacina que foi aplicada em adultos em adolescentes. O que se espera é que após os resultados e aprovação, essa vacina possa ser fabricada no Instituto Butantan", diz.

A chikungunya é uma doença causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo relacionado a dengue, zika e febre amarela. Entre os sintomas estão febre alta, dores no corpo e na cabeça, manchas avermelhadas e dores nas articulações, que podem ser incapacitantes. Em pessoas com comorbidades, o quadro clínico pode ser ainda pior.

No país, no último ano, foram registrados 136 mil casos de chikungunya, com maior distribuição nos estados de Pernambuco (40.904), São Paulo (30.112) e Bahia (17.484). Este ano, nas sete primeiras semanas epidemiológicas, foram registrados cerca de 6.000 casos no país, uma redução de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o Ministério da Saúde.

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Dispara número de educadores que pensaram em se afastar devido à saúde mental

  • Folhapress
  • 06 Nov 2022
  • 16:27h

Foto: Rovena Rosa / EBC

O número de profissionais de educação que pensou em se afastar do trabalho por problemas de saúde mental disparou este ano. Essa alta coincide com o retorno das aulas presenciais, depois de quase dois anos de escolas fechadas devido à pandemia de Covid-19.
 

Os dados fazem parte de um novo levantamento realizado pelo Instituto Ame Sua Mente e pela Nova Escola, organização social que atua para apoiar professores da educação básica.
 

A pesquisa foi realizada de 15 a 30 de agosto de maneira online com 5.203 profissionais da educação pública e privada —entre professores, coordenadores pedagógicos e diretores de escola.
 

No total, 34,6% dos entrevistados afirmaram que pensaram em se afastar do trabalho por questões de saúde mental. No ano passado, quando as atividades ainda estavam sendo realizadas majoritariamente de maneira online, o número tinha sido de 14,2%.
 

Além disso, três de cada cinco profissionais disse que pensou em se afastar do trabalho este ano por algum motivo —como a pergunta não tinha sido feita na edição de 2021, não é possível compará-la.
 

Esse aumento de profissionais pensando em se afastar por questões mentais depois do pico da pandemia já era esperado, diz a pesquisadora do Ame Sua Mente Clarice Madruga.
 

"O impacto de fenômenos traumáticos na saúde mental ocorre em diferentes níveis, tanto imediatamente após a sua ocorrência mas também a longo prazo, quando os recursos para lidar com a crise atenuam, muitas vezes dando espaço para a manifestação de prejuízos psicológicos mais profundos", explica.
 

Sete de cada dez profissionais que responderam a pesquisa afirmaram que não receberam qualquer tipo de apoio para saúde mental.
 

Para a pedagoga Ana Ligia Scachetti, diretora da Nova Escola, os impactos da pandemia ainda estão presentes, e 2022 é o ano em que mais se sente o cansaço dos professores.
 

"O retorno para o presencial veio carregado de questões ligadas ao fato de que por dois anos houve pouca interação. Isso gera em todos quadros de ansiedade e depressão", diz.
 

"É preciso garantir o apoio psicológico dos professores, coordenadores e diretores, olhar para as questões individuais, garantir que a comunidade escolar se prepare para lidar com elas, criar espaços voltados à reflexão e para que as pessoas possam falar o que sentem. Não é possível zelar pela educação do país, sem zelar pela saúde deles. Esses profissionais precisam de apoio e ferramentas para que as crianças tenham as melhores condições de aprendizagem", completa Scachetti.
 

De 2020 para 2021, o percentual de educadores que avaliaram a própria saúde mental como ruim ou muito ruim tinha caído de 30,1% para 13,7%. Em 2022, o indicador subiu para 21,5%.
 

O índice dos que qualificaram sua saúde mental boa ou excelente teve variação semelhante. Em 2020, ele era de 26%; em 2021, subiu para 47,8%; e agora em 2022, caiu para 33,3%.
 

Para Vanessa Silva, coordenadora do curso de pedagogia da FMU, a baixa remuneração e a carga excessiva de trabalho também são fatores que influenciam na saúde mental dos profissionais da área.
 

"No caso do professor, quando o exercício da profissão não é somente no momento em que você está em sala de aula, mas há muitas atribuições extraclasse, ele trabalha com uma carga muito maior do que aquela que está contratado. O professor mal remunerado trabalha em várias escolas ou em uma única instituição numa carga horária muito alta. O profissional fica sem tempo para cuidar de si e isso traz o esgotamento", diz Silva.
 

Do total de entrevistados, 17,6% afirmaram que não se sentem preparados para lidarem com a saúde mental dos estudantes e 52% nunca participaram de uma capacitação sobre o assunto. Outros 10,4% estão despreparados para lidarem com a própria saúde mental.
 

Jane de Souza Melo, 56, conta que nos últimos dois anos teve que conviver com a insegurança devido ao fechamento das escolas. Ela é professora do segundo ano do ensino fundamental na Escola Municipal do Ensino Básico Antonio Bernardino Corrêa, em Ferraz de Vasconcelos (na Grande São Paulo).
 

"Eu me sentia insegura em tudo o que fazia. Com o passar do tempo, não conseguia mais controlar a minha ansiedade, que apareceu durante as aulas online. Queria que meus alunos tivessem o mesmo crescimento e a aprendizagem como no presencial", conta Melo.
 

O levantamento mostrou que 14% dos profissionais de educação consideram que a pandemia de Covid-19 piorou muito a sua saúde mental, enquanto 10,3% acharam que ela melhorou bastante.
 

No caso de Souza, ela foi buscar formas de tratamento. Entre outras coisas, abriu um canal na internet no qual ensinou crochê por cerca de um ano. Também buscou cursos de informática na área da educação, além de ajuda médica.
 

"Fui a um clínico geral que me atende há muitos anos. Estava no limite do estresse", relata. Nos dias de hoje, permanece a ansiedade. Ela também apontou dores pelo corpo como consequência.
 

O levantamento também mostrou que praticar atividade física ou ao ar livre é a estratégia para 40,4% dos educadores cuidarem da saúde mental. Apoio familiar e dos amigos é a solução para 36,8%.
 

Cuidados com a alimentação (33%) e o sono (25,5%), participação em grupos religiosos (29,1%), psicoterapia ou tratamento psiquiátrico (20,5%), e prática de terapias alternativas (10%) também apareceram nas respostas.

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MP-BA recomenda que prefeitura de Itapetinga faça busca ativa de crianças por causa da baixa vacinação

  • g1 BA e TV Sudoeste
  • 27 Out 2022
  • 13:52h

Foto: Arquivo pessoal

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou que a Prefeitura de Itapetinga, no sudoeste da Bahia, adote medidas para combater a baixa cobertura vacinal entre o público infantojuvenil. A gestão foi orientada a fazer busca ativa entre crianças e adolescentes, principalmente na zona rural.

De acordo com o MP-BA, no último ano o município vacinou apenas 19% das crianças e adolescentes com a BCG, e 55,4% contra a poliomielite, sendo que a meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) é de 90%.

A recomendação do órgão é para que a prefeitura determine, nos próximos 60 dias, que agentes de saúde façam busca ativa de crianças e adolescentes, para conferir se a caderneta de vacinação desse público está em dia.

No caso de falta de algum imunizante, as famílias deverão ser comunicadas, além das autoridades sanitárias e também do Conselho Tutelar, para que seja feita a regularização da situação vacinal.

Além disso, a Secretaria de Educação terá que determinar a verificação das vacinas durante a matrícula nas escolas da rede municipal, creches, berçários e centros de educação, e em caso de ausência dos imunizantes, também é necessária a comunicação.

O MP-BA sugeriu, ainda que sejam feitas palestras, cursos, seminários e divulgação domiciliar, por meio dos agentes comunitários de saúde, para que a implantação de grupos de divulgação e conscientização da importância da vacinação.

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Anvisa define composição de vacinas contra influenza para 2023

  • Folhapress
  • 27 Out 2022
  • 11:10h

Foto: Reprodução / ba.gov

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (26) a composição de vacinas trivalentes e quadrivalentes contra a influenza que serão usadas no país em 2023.

Para o próximo ano, as doses produzidas a partir de ovos de galinha devem usar as seguintes cepas: Influenza A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09; Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2); e Influenza B/Áustria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria).

Já nas vacinas não baseadas em ovos, a cepa do vírus A (H3N2) deve ser um vírus similar ao Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2), juntamente com as demais cepas A (H1N1) e B.

As vacinas quadrivalentes, que abarcam dois tipos de cepas do vírus Influenza B, deverão conter um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata), além dos três tipos de cepas obrigatórias para as vacinas trivalentes.

A partir da publicação da composição das doses pela agência, as farmacêuticas detentoras de registro devem ajustar seus produtos para a fabricação do insumo visando ao exercício de 2023.

Hospitalização de bebês por desnutrição atinge o pior nível em 14 anos

  • Bahia Notícias
  • 26 Out 2022
  • 15:05h

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Em 2021, o Brasil atingiu o pior índice de desnutrição infantil dos últimos 14 anos. Foram registradas 113 internações a cada 100 mil nascimentos de bebês de até 1 ano com insuficiência de nutrientes, desidratados e com quadros de infecção.

As informações são do Observatório de Saúde na Infância, da Fundação Oswaldo Cruz, e divulgados em primeira mão pelo jornal O Estado de S. Paulo. Desde o início do período monitorado, em 2008, houve um aumento de 10,9% de hospitalização no período de 12 meses referentes a 2021. 

Os dados apontam que a maioria dos bebês em situação de vulnerabilidade está no Nordeste e Centro-Oeste do País, regiões mais afetadas pela baixa taxa de saneamento e a pouca disponibilidade de água potável, que aumenta a suscetibilidade para doenças. 

 

É no Nordeste, em especial, se concentra a taxa mais preocupante. Nesta região do país, o número de hospitalizações de bebês é 51% maior do que a taxa nacional. No ano passado, foram 171,5 hospitalizações nessa faixa etária para cada 100 mil nascimentos.

A região também concentra o maior número de crianças em condições de insegurança alimentar, conforme levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, a Rede Penssan.

Apesar da grande produção agrícola no Centro-Oeste, a população de baixa renda continua desassistida, visto que as grandes indústrias dominaram as terras locais e a maioria da produção é exportada.

Os estudo da Fiocruz ainda aponta que os dados com relação à região Norte podem estar subnotificados, mascarando a realidade local, já que por lá a rede hospitalar é a mais frágil do país.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os quadros de desnutrição refletem em deficiências na evolução das crianças, tanto em questões de crescimento, quanto prejuízos no sistema imunológico e maior vulnerabilidade para doenças infecciosas e crônicas na fase adulta.

De acordo com o que publicou o Estadão, apesar do aumento dos casos de hospitalização causado pela desnutrição, os casos de mortalidade continuam em queda desde 2008. A diminuição constante é um resultado de um sistema de saúde eficiente, que consegue reverter os casos de desnutrição evitando que os quadros evoluam. 

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Dia Mundial de Combate à Polio: menos de 60% do público-alvo foi imunizado na Bahia

  • g1 BA e TV Bahia
  • 24 Out 2022
  • 19:20h

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nesta segunda-feira (24), os órgãos de saúde promovem ações em alusão ao Dia Mundial de Combate à Poliomielite. Na Bahia, o número de vacinados não chegou a 60% do público-alvo, índice que preocupa autoridades de saúde.

No estado, o total da população alvo é de 804.945 crianças de 1 a 4 anos. Até o momento a Bahia vacinou 479.425 delas (59,56%).

Iniciadas em 8 de agosto, a campanha nacional de imunização contra a poliomielite apresentou baixa adesão. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em seis anos, a cobertura vacinal para crianças com até um ano desceu de 78% para 42%.

Em Salvador, foram vacinadas 43 mil crianças vacinadas durante a campanha, que terminou no dia 30 de setembro, o que corresponde a 28% de cobertura da estratégia.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), há um público de 15 mil crianças (até um ano) habilitadas a receber o imunizante. Este número é menor do que o número divulgado na campanha nacional contra a poliomielite, porque a campanha abrangeu crianças de até 5 anos.

Mesmo com o fim da campanha nacional, as doses do imunizante seguem disponibilizadas em todos os postos de saúde do estado e da capital. Clique aqui e confira o mapa de postos de saúde na capital baiana.

Veja o histórico da cobertura da vacinação contra Poliomielite em Salvador:

  • 2018: 77%;
  • 2019: 73%;
  • 2020: 61%;
  • 2021: 58%;
  • 2022 (até outubro): 63%

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OMS: Sedentarismo será causa de doenças em 500 milhões de pessoas até 2030

  • Bahia Notícias
  • 19 Out 2022
  • 16:01h

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um alerta de que 500 milhões de pessoas vão sofrer com doenças atribuídas à inatividade física entre 2020 e 2030. A informação consta em um novo relatório, com dados de 194 países, que relaciona a situação a ocorrência de diversos agravos, como doenças cardíacas e obesidade.

 

O documento, conforme noticiou a CNN Brasil, indica um progresso lento das nações para a criação de políticas públicas que possam reverter este quadro. Os custos com esse problema de saúde pública podem chegar a US$27 bilhões por ano.

 

À CNN Rádio, o cardiologista do Imperial College de Londres Ricardo Petraco destacou que o aspecto financeiro é grande novidade do relatório. "Falamos de bilhões de dólares, quando esta cifra é apresentada aos governos, é mais provável que eles ajam de forma mais veemente nesta questão", disse.

 

De acordo com o profissional, a "OMS tenta esclarecer que temos que fazer alguma coisa, a prevenção é algo mais barato do que tratar diabetes, derrame e infarto".

 

"A gente senta no computador, usa o telefone para tudo, faz tudo virtualmente, até compras no supermercado", pontuou Petraco, defendendo que a mudança de mentalidade não deve depender apenas do governo, mas passa pela educação das crianças nas escolas e dentro de casa.

 

Para o cardiologista, a atividade física não significa virar um atleta profissional. "A recomendação é de 150 minutos por semana de exercício moderado ou 75 minutos de mais intenso, mas não adianta nem suar. O segredo para trabalhar o sistema cardiovascular é de 2 a 3 vezes por semana, de 20 a 30 minutos, mas com intensidade alta, que você saia suado e cansado", disse.

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8 em cada 10 jovens tiveram problemas recentes de saúde mental, aponta Datafolha

  • Fernanda Mena | Folhapress
  • 18 Out 2022
  • 19:25h

Foto: Getty Images

Durante suas crises de ansiedade, cada vez mais frequentes, a atriz e influenciadora manauara Evelyn Félix, 23, passou a filmar o próprio rosto angustiado, às vezes com os olhos cheios d’água.
 

"Queria mostrar um outro lado da minha vida, muito diferente daquela rotina fake das redes sociais", diz. "Cheguei num lugar em que me sentia vazia e desesperada. Às vezes, não queria nem acordar", lembra ela, que hoje está em tratamento.

As imagens foram publicadas numa rede social e o vídeo viralizou. É um sinal dos tempos.

Oito em cada dez brasileiros de 15 a 29 anos apresentaram recentemente algum problema de saúde mental, segundo dados inéditos de pesquisa Datafolha.

A maioria desses jovens sofreu com pensamentos negativos (66%), dificuldade de concentração (58%) e crise de ansiedade (53%). E uma minoria significativa relatou ter transtornos alimentares (20%) e pensamentos suicidas (13%) ou ainda ter ferido o próprio corpo por meio de automutilação (6%). Mais da metade (51%) considera sua saúde mental como regular, ruim ou péssima.

No levantamento, foram ouvidos mil jovens entre 15 e 29 anos em 12 de algumas das maiores capitais do país. Feita em 20 e 21 de julho deste ano, a pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

A identificação dessas sensações e comportamentos não pode ser tomada como diagnóstico, afirma a psiquiatra da infância e adolescência Gabriela Viegas Stump, que atua no Hospital das Clínicas e no Sírio Libanês, ambos em São Paulo.

Por outro lado, os relatos da sensação de tristeza, ansiedade ou do que os jovens autodenominaram como depressão, afirma a profissional, ou indicam que essas pessoas estão com um problema de saúde mental ou precisam ser tomadas como fator de risco de desenvolverem problemas no futuro.

Esses e outros sintomas enfrentados pelos jovens brasileiros em tempos recentes se intensificaram após a pandemia da Covid-19, ao mesmo tempo em que aumentou o diagnóstico formal de ansiedade e de depressão entre crianças e adolescentes no mundo inteiro, numa espécie de pandemia de adoecimento mental.

"Estudos mostram claramente um aumento do índice de problemas de saúde mental entre jovens e uma intensificação desse aumento no pós-pandemia", afirma Stump. Ela aponta que houve tanto uma crescente nos problemas entre pessoas que já tinham patologias prévias quanto uma ampliação de quadros novos de depressão e ansiedade.

Especialistas apontam que a vulnerabilidade jovem tem a ver também com a maior exposição a violência doméstica e parental que ocorreu no período de confinamento e com a perda de fatores importantes de proteção da mente, como a frequência à escola ou universidade e a prática de atividades esportivas, aspectos prejudicados nos últimos anos por causa da pandemia.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), metade de todas as condições de saúde mental começam por volta dos 14 anos, mas a grande maioria dos casos não é diagnosticada ou tratada. E as consequências dessa falta de cuidado tem repercussões na vida adulta, limitando oportunidades futuras.

Uma análise feita no âmbito da LSE (London School of Economics), no Reino Unido, estima que transtornos mentais que levam jovens à incapacidade ou à morte acarretam uma redução de contribuições para as economias de quase US$ 390 bilhões por ano.

A pesquisa Datafolha Jovem aponta que esses problemas são mais relatados por meninas e mulheres (90%) do que por meninos e homens (76%). Também surge com maior frequência entre pessoas que se identificam como LGBTQIA+ (92%) do que entre aqueles que se declaram heterossexuais (81%).

Uma maior suscetibilidade da mulher a alguns sintomas, afirma Stump, podem estar relacionados às questões hormonais da adolescência. "Mas devemos levar em consideração que existe uma diferença cultural de gênero e que mulheres parecem ter menos vergonha do que homens de se colocar no lugar de alguém que precisa de cuidados de saúde mental", afirma.

Estudos internacionais também apontaram que pessoas LGBTQIA+ têm duas vezes mais chances de se sentirem deprimidas e de 2 a 6 vezes mais risco de cometerem suicídio.

"São pessoas que têm menos suporte emocional da família, mais chance de sofrer bullying, de viver em meios segregados, de não poder expressar sua identidade. Tudo isso torna a população LGBT como a de maior risco de problemas de saúde mental", avalia.

A literatura médica internacional que se debruça sobre a questão da saúde mental pós-pandemia aponta que jovens se queixam de solidão duas vezes mais que outras faixas etárias. Pesquisas também apontam que automutilação e ideações suicidas aumentaram no grupo em todo o planeta.

No Canadá, pensamentos suicidas cresceram de 6% para 18% entre jovens. Nos Estados Unidos, de 17% para 27%. Na China, de 23% para 30%.

"Houve um aumento muito importante de tentativa de suicídio de adolescentes. Nunca tive tantos pacientes internados por tentativa de tirar a própria vida", relata a psiquiatra. Stump salienta a importância do crescente movimento de atenção à saúde e de diminuição de estigmas, o que permite que mais pessoas se sintam à vontade para buscar ajuda.

"É preciso que haja uma maior conscientização de que existem possibilidades de tratamento psicológico e psiquiátrico para problemas de saúde mental", alerta. "São condições tratáveis, e com repercussões muito importantes no bem-estar das pessoas."
 

Foi assim com a influenciadora de Manaus Evelyn Félix. "Fiquei anos tentando viver de maneira boa sem o auxílio de ninguém e, depois de muito sofrimento, decidi buscar ajuda de alguém que não me julgasse pelos meus pensamentos e que me ajudasse a encontrar novos meios de lidar ou reverter minhas crises", diz. "A ajuda profissional tem sido fundamental", comemora.

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Saúde libera vacinação contra Covid de crianças de 6 meses a 4 anos com comorbidade

  • Folhapress
  • 14 Out 2022
  • 13:10h

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

O Ministério da Saúde liberou nesta quinta-feira (13) o uso da vacina da Pfizer contra Covid em crianças de 6 meses a 4 anos que tenha comorbidades.

A utilização do imunizante para essa faixa etária foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 16 do mês passado, após análise técnica de dados e estudos clínicos conduzidos pelo seu laboratório.

"O Ministério da Saúde, em virtude de parecer proferido pela Consultoria Jurídica (Conjur) da pasta, irá solicitar à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina Comirnaty pediátrica em crianças de 6 meses a menores de 4 de idade, recentemente aprovada pela Anvisa. A decisão está de acordo com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin)", disse o ministério, em nota enviada à reportagem.
 

A pasta acrescenta que "de forma cautelar, autoriza o uso da vacina para as crianças de 6 meses a menores de 4 anos que apresentem algum tipo de comorbidade, enquanto se cumpre o rito de análise da Conitec".
 

A decisão do Ministério da Saúde ocorre em um momento em que a vacinação de crianças sofre uma decaída no país. A imunização da faixa etária de 5 a 11 anos contra Covid começou em janeiro deste ano no Brasil, mas, até o dia 30 de setembro, menos da metade das 20,5 milhões de crianças estimadas neste grupo tem registro de imunização com duas doses —o que prejudica a proteção contra a doença.
 

De acordo com dados oficiais do ministério, 6 em cada 10 crianças de 5 a 11 anos do país tomaram a primeira dose contra a Covid até julho deste ano (63% do total). Só que apenas 4 em cada 10 crianças dessa idade têm também registro da segunda dose da vacina (43%). Isso significa que menos da metade da população infantil completou o esquema vacinal contra a doença.
 

O uso da vacina Comirnaty da Pfizer em crianças foi aprovado inicialmente em dezembro do ano passado, quando a Anvisa deu sinal verde para aplicação em menores a partir de cinco anos.
 

A decisão suscitou queixas do presidente Jair Bolsonaro (PL). À época, ele anunciou ter solicitado extraoficialmente o nome dos técnicos da Anvisa envolvidos na aprovação, a fim de divulgá-los "para que todo mundo tome conhecimento quem são essas pessoas e obviamente forme seu juízo".
 

Depois, sugeriu ainda, sem apresentar qualquer evidência, haver "interesses" da agência na decisão. No mês seguinte, em 20 de janeiro, foi autorizada a utilização da Coronavac em crianças com mais de seis anos.
 

A discussão da vacinação infantil desencadeou uma onda de ameaças a técnicos e diretores da Anvisa. No começo deste ano, somavam mais de 300. Mais tarde, em julho, a agência deu aval ao uso emergencial de doses da Coronavac em criança de 3 a 5 anos.

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