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Alzheimer pode ser consequência de bactérias no intestino, diz estudo

  • Bahia Notícias
  • 08 Abr 2023
  • 08:28h

Foto: Peter Dazeley/Getty Images

Um estudo feito por médicos da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, e publicado na semana passada na revista Nature, apontou que ao menos 20 grupos de bactérias no intestino podem ter conexão com o desenvolvimento de Alzheimer.

Já havia evidências de uma ligação entre Alzheimer e problemas intestinais, mas este estudo é o primeiro a identificar quais famílias de bactérias estão relacionadas à demência. Para determiná-las, os pesquisadores analisaram 119 grupos de bactérias, de acordo com o Metrópoles

O Alzheimer é uma doença neurológica e relacionada a condições genéticas. Porém, nos últimos anos, a ciência descobriu que aquilo que comemos também parece ser determinante para o desenvolvimento da demência.

Estudos anteriores mostraram que pacientes diagnosticados com Alzheimer têm uma microbiota intestinal menos diversa, e algumas das bactérias presentes nessas pessoas liberam toxinas que podem estimular sinais inflamatórios danosos no cérebro.

No levantamento americano, os cientistas chegaram a 20 bactérias provavelmente ligadas ao desenvolvimento da doença, e quatro delas parecem ter relação com o alelo APOE, que aumenta o risco da demência.

Um exemplo são as bactérias Collinsella, que estimulam a expressão de hormônios inflamatórios mensageiros enquanto deixam as paredes do intestino mais permeáveis. Pessoas com muitos microrganismos do tipo costumam ter colesterol alto, o que sugere uma ligação entre a Collinsella, o metabolismo de gordura e a neurodegeneração, segundo os pesquisadores.

Não é possível eliminar a presença das bactérias do nosso sistema digestivo. A melhor opção é manter a flora intestinal equilibrada, com mudança de hábitos alimentares e dieta diversa e saudável.

Os pesquisadores apontam que, nas próximas etapas do estudo, será necessário aumentar a quantidade de indivíduos de grupos culturais diferentes. Só comparando pessoas com diferentes dietas e equilíbrios bacterianos é que a ciência poderá determinar como manter um ambiente saudável dentro do intestino.

Nova vacina de alta proteção contra gripe para idosos chega à rede privada em abril

  • Por Patrícia Pasquini | Folhapress
  • 27 Mar 2023
  • 18:15h

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A farmacêutica francesa Sanofi Pasteur lançou uma nova vacina contra o vírus influenza, causador da gripe. A Efluelda, voltada ao público a partir de 60 anos, estará disponível nas clínicas particulares a partir de abril. O preço médio ainda não foi informado.
 

Ela é quadrivalente e protege contra duas cepas do Influenza A e duas do B. Apresenta quatro vezes mais antígenos -a vacina de dose padrão tem 15 microgramas para cada cepa e a Efluelda, 60- e proporciona uma eficácia relativa de 24,2% a mais na proteção da população idosa, se comparada ao imunizante de de dose padrão.

Segundo nota técnica da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), a maior concentração de antígenos permitiu aumentar a resposta do sistema imunológico dos idosos à vacina, em especial contra o Influenza A (H3N2), mais comum e grave nesta parcela da população. A proteção para influenza e suas complicações oferecida pelas vacinas de dose padrão para a faixa etária é inferior à verificada em jovens.
 

Os efeitos adversos mais comuns causados pela nova vacina são semelhantes aos da tradicional -dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, dor muscular e de cabeça.
 

A rede privada já oferta uma vacina quadrivalente para pessoas de qualquer idade. O preço médio é de R$ 80 a R$ 130, a depender da região do país, segundo Fabiana Funk, presidente do Conselho de Administração da ABCVac (Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas).
 

"A vacina da gripe [de dose padrão] já chegou para a grande parte das clínicas do Brasil. Este ano nós tivemos um adiantamento da chegada da vacina, o que foi ótimo, porque é preciso tomá-la o quanto antes. Quem tiver possibilidade de acesso a Efluelda e for acima de 60 anos deve tomá-la. É uma vacina que responde quatro vezes mais do que a quadrivalente, que já é ótima contra o influenza. Quem não tiver acesso à Efluelda, vacine-se com a quadrivalente. Se não tiver possibilidade ou condições, espere a do SUS, em abril. Em qualquer um dos casos, vacina boa é vacina no braço", afirma Fabiana Funk.
 

A vacina oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), indicada a todo público, é trivalente e protege contra duas cepas do influenza A e uma do B.
 

"A vacina do SUS, a trivalente, foi usada durante muitos anos, muito antes de ter a quadrivalente, comprovando o quanto ela reduz, em termos de população, o número de hospitalizações, idas ao pronto-socorro e de mortes por gripe. A gente tem uma queda, de acordo com as coberturas vacinais, muito nítidas. Em populações vacinadas, você tem doenças mais leves, com menos complicações, internações e mortes por gripe", explica Mônica Levi, presidente da SBIm.
 

A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza: A, B, C e D. Os tipos A e B são responsáveis pelas epidemias sazonais.
 

As complicações da gripe podem ocorrer principalmente em idosos, doentes crônicos e menores de 2 anos. A pior delas é a pneumonia.

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Mpox: vacinação contra doença começa nesta segunda (13); saiba quem poderá tomar o imunizante

  • g1
  • 13 Mar 2023
  • 20:09h

Foto: AP Photo/Jeenah Moon, File

A partir desta segunda-feira (13) a vacinação contra a mpox, a doença antigamente chamada de 'varíola dos macacos', deverá estar disponível em todos os serviços de vacinação do Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, nessa primeira fase da campanha a imunização focará em grupos de risco para as formas graves da doença, como pessoas que vivem com HIV/aids e profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus.

Com cerca de 47 mil doses disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso na população, o esquema de vacinação tem indicação de duas doses para cada pessoa.

Ainda segundo a pasta, neste primeiro momento, essa população-alvo seguirá as seguintes recomendações:

No caso da vacinação pré-exposição ao vírus, receberão as doses:

 

  • Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses [condição que deixa o sistema imune menos capaz de combater determinadas infecções]. De acordo com o Ministério da Saúde, este público representa atualmente cerca de 16 mil pessoas em todo o país;
  • E profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus [a família do vírus da monkeypox] em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

 

Já no caso da vacinação pós-exposição ao vírus, receberão as doses:

 

  • Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS.

 

?? Em ambos os casos, quem já foi diagnosticado com a mpox ou apresentar uma lesão suspeita no momento da vacinação não deverá receber a dose.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o envio de doses será feito conforme o andamento da vacinação e de acordo com as solicitações dos estados e Distrito Federal.

Além disso, para a vacinação pré-exposição, é recomendado um intervalo de 30 dias com qualquer vacina previamente administrada. Em situação de pós-exposição, cujo principal objetivo é bloqueio da transmissão, a recomendação é que aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.

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Cidades da Bahia iniciam aplicação de vacina bivalente contra Covid-19

  • 27 Fev 2023
  • 16:52h

Foto: Reprodução/ TV Globo

Todas as cidades da Bahia já receberam vacina bivalente contra Covid-19 e, nesta segunda-feira (27), várias delas iniciaram aplicação dos imunizantes, para grupos específicos.

O Ministério da Saúde estabeleceu que, na primeira fase, a vacina será destinada ao público de 70 anos ou mais e além de pessoas a partir dos 12 anos que estão nos grupos de pessoas vivendo em instituições de longa permanência e os trabalhadores destas instituições.

Indígenas, ribeirinhos, quilombolas e pessoas imunocomprometidas também fazem parte do grupo que será imunizado prioritariamente. A quantidade de doses distribuídas pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) é feita com base nos critérios populacionais.

Isso significa dizer que cada município recebe as doses proporcionalmente ao número de habitantes do grupo ao qual está destinada a vacinação. As prefeituras também podem readequar a vacinação, com base na quantidade de imunizantes recebidos, desde que as façam parte de grupos prioritários.

HIV: Cientistas anunciam quinto caso de paciente curado após transplante de medula

  • Bahia Notícias
  • 21 Fev 2023
  • 19:06h

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

Mais uma pessoa entrou em remissão do HIV após transplante de medula óssea para tratar um quadro de leucemia de um doador com genética resistente ao vírus. O paciente se submeteu ao transplante em 2013 e, cinco anos depois, suspendeu o tratamento com antiviral para HIV - sob acompanhamento médico. O estudo do acompanhamento foi publicado nesta segunda-feira (20) pela revista Nature.

De acordo com o jornal O Globo, o “paciente de Düsseldorf”, numa alusão ao Hospital Universitário de Düsseldorf, na Alemanha, onde aconteceu o procedimento, tem 53 anos e foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda (LMA) seis meses após dar início ao tratamento para o HIV. Para o transplante, a equipe médica buscaram um doador com genética resistente ao vírus, uma mutação rara no receptor das células que o HIV utiliza para atacar o sistema imunológico, o CCR5.

"Desde o início, o objetivo do transplante era controlar tanto a leucemia quanto o vírus HIV", disse o médico Guido Kobbe, que realizou o transplante, em comunicado. Apesar da notícia confirmar uma perspectiva otimista no enfrentamento da doença, esse tratamento não é recomendável para escalonamento entre pacientes com HIV.

"Embora o transplante usando doadores com uma mutação CCR5Δ32/Δ32 não seja um procedimento de baixo risco nem facilmente escalonável, sua relevância para estratégias de cura é destacada por relatos recentes de remissão bem-sucedida do HIV-1 a longo prazo (...) A expansão dessa abordagem para introduzir a mutação CCR5Δ32 em enxertos de células-tronco de tipo selvagem usando terapia gênica em combinação com novas estratégias de redução de reservatório pode manter a promessa de uma cura para o HIV-1 fora das malignidades hematológicas (como a leucemia) com risco de vida", escreveram os pesquisadores no estudo.

108 mil pessoas não sabem que são soropositivas, alerta Saúde

  • TV Globo
  • 17 Fev 2023
  • 10:06h

Foto: Pexels

O Ministério da Saúde inicia nesta sexta-feira (17) uma campanha nos meios de comunicação sobre a importância da prevenção da transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) durante a comemoração do Carnaval, alertando também para a grande quantidade de pessoas que ainda não tem o diagnóstico da doença.

"Temos 108 mil pessoas no Brasil que têm HIV positivo no Brasil e não sabem. Isso é muito grave", disse a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel. "Essas pessoas são jovens, elas estão no carnaval. O primeiro passo para a prevenção é termos o diagnóstico. Precisamos que nossos jovens saibam da preocupação e dificuldade do tratamento", afirmou.

O anúncio da campanha foi feito nesta quinta-feira (16). Essa é a primeira campanha publicitária realizada pelo Ministério da Saúde na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A secretária reforçou a importância de toda relação sexual ser feita de maneira protegida. "Precisamos que nossos jovens compreendam que é preciso se divertir e é preciso se proteger. É preciso usar preservativo", disse Ethel.

O chefe do Departamento de HIV/Aids e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Dráurio Barreira, disse que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem "farta e suficiente" distribuição em pontos em todo o país de preservativos internos e externos, garantindo que haja prevenção em todo tipo de relação sexual.

Segundo o Ministério, o foco da campanha terá como motes "conhecer, prevenir e tratar".

O SUS também conta com métodos de prevenção específicos para quem irá se expor ou já se expôs ao vírus HIV, a Profilaxia Pré-Exposição (Prep) e a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), que consistem na administração de medicamentos específicos para estes casos.

O fungo descoberto no Brasil que se espalha e já preocupa cientistas

  • BBC
  • 10 Fev 2023
  • 17:08h

Foto: GETTY IMAGES

Até meados dos anos 1990, o fungo Sporothrix brasiliensis era um ilustre desconhecido. De uma hora para outra, porém, ele se tornou um problema de saúde pública.

Os primeiros casos de infecção por esse patógeno começaram a chamar a atenção no Rio de Janeiro, onde os pesquisadores observaram que a transmissão acontecia principalmente a partir de gatos de rua.

Logo, as infecções se espalharam para outros Estados brasileiros.

Alguns anos depois, a circulação do micro-organismo foi detectada na Argentina, Paraguai, Bolívia, Colômbia e Panamá, com casos pontuais registrados também na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Mas o que explica esse espalhamento? Por trás dessa epidemia pouco conhecida, há um exemplo de como o desequilíbrio no meio ambiente pode levar a consequências surpreendentes e inesperadas.

 

De inofensivo a ameaça

 

Os fungos do gênero Sporothrix são conhecidos desde 1898. Eles aparecem principalmente no solo e em algumas plantas.

Assim como seus primos-irmãos que pertencem ao mesmo reino, essas espécies são fundamentais para decompor a matéria orgânica na natureza.

Em alguns casos raros, porém, esses micro-organismos podem causar doenças em seres humanos, conhecidas genericamente como esporotricose.

O Sporothrix brasiliensis, por exemplo, consegue se infiltrar nas camadas superficiais da pele. O patógeno coloniza esse tecido subcutâneo e provoca feridas.

O fungo também pode invadir o sistema linfático e afetar os olhos, o nariz e até os pulmões.

Como mencionado anteriormente, esses casos eram raros. Mas a frequência deles passou a chamar a atenção no final dos anos 1990 em algumas localidades do Rio de Janeiro.

Entre 1998 e 2001, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) diagnosticaram 178 casos de esporotricose.

“Dos 178 pacientes, 156 tinham algum contato em casa ou no trabalho com gatos que também estavam com essa enfermidade, e 97 levaram alguma mordida ou arranhão desses animais”, descreve o trabalho.

Essa foi uma das primeiras pistas a chamar a atenção dos especialistas: por algum motivo, os números da doença estavam crescendo aos poucos.

“Segundo as últimas estatísticas, já são mais de 12 mil casos em seres humanos desde então”, atualiza o médico Flavio Telles, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

“E isso sem contar os incontáveis registros em gatos e cachorros”, acrescenta.

Com o passar do tempo, os pesquisadores puderam entender melhor o ciclo da infecção não apenas entre as pessoas, mas também em animais que vivem próximos de nossas casas.

“Por algum motivo, o fungo se adaptou aos gatos. Neles, o patógeno causa uma doença disseminada, que provoca ferimentos no rosto e nas patas”, descreve Telles, que também é professor da Universidade Federal do Paraná.

“E um gato infectado transmite para outros, além de passar para cachorros e seres humanos.”

“Isso porque faz parte da biologia dos felinos as disputas físicas na busca por territórios, alimentos e acasalamentos, em que um animal morde e arranha o outro”, complementa.

Que fique claro: os gatos não são culpados pela esporotricose. Eles são tão vítimas quanto os cães e as pessoas — e a falta de políticas públicas para controlar a disseminação do fungo permitiu o espalhamento, reforçam as fontes ouvidas pela BBC News Brasil.

Mas por que essa situação se tornou um problema a partir do Rio de Janeiro durante os últimos anos?

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BBB 23: Marvvila revela que tem polidactilia, entenda a condição que a fez ter dedo extra na mão

  • g1
  • 09 Fev 2023
  • 19:26h

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A cantora e participante do BBB 23 Marvvila revelou que nasceu com seis dedos em uma das mãos. Isso se deve a uma condição genética chamada Polidactilia, na qual um dedo extra cresce nas mãos ou nos pés.

"Eu nasci assim. meu avô, minha mãe, os filhos da minha mãe [...] Genética é fortíssima. É um dedo pendurado, e tem uma unhazinha. Eu odeio, sempre tive vergonha", disse a Ricardo, na academia da casa.

De acordo com a cantora, o dedo foi arrancado ainda na infância, restando apenas um pedaço, que ela pretende retirar quando sair do confinamento.

A cada semana, 9 homens têm o pênis amputado por razão que poderia ser evitada; entenda

  • 08 Fev 2023
  • 15:07h

Foto: Foto de Deon Black/Pexels

A cada semana, nove homens têm o pênis amputado no Brasil em decorrência de câncer, que poderia ser evitado de forma muito simples: água, sabão e lavagem adequada.

???? Contexto: Os dados, obtidos pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) junto ao Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, apontam que:

  • Foram realizadas no SUS 7.790 amputações do pênis entre 2007 e 2022 (até novembro).
  • Isso equivale a uma média de 486 procedimentos por ano.
  • Confira o número de casos e amputações por ano na tabela abaixo.

Câncer de pênis no Brasil

Ano Número de casos Número de amputações
2018 2.134 639
2019 2.156 637
2020 2.064 525
2021 2.072 570
2022* 1.933 459

?? Alerta: Apesar de representar 2% de todos os tipos de câncer que atingem o sexo masculino, o câncer de pênis matou 463 pessoas em 2020 (último ano com estatística disponível), segundo dados do Atlas de Mortalidade por Câncer do Ministério da Saúde.

 

  • "O Brasil é um dos campeões mundiais na incidência de câncer de pênis, que é facilmente evitável com higiene íntima e tratamento da fimose", afirma Ubirajara Barroso Jr., urologista especialista em reconstrução genital e chefe de cirurgia reconstrutiva de uretra do hospital da Universidade Federal da Bahia.
  • "A desinformação e a dificuldade de acesso à saúde fazem com que muitos homens tenham o órgão genital amputado e morram por câncer de pênis", conclui o urologista.

 

????? 4 de fevereiro: Na quinta-feira passada foi o Dia Mundial do Câncer, iniciativa global de conscientização sobre a doença.

Como evitar esse câncer mutilante?

 

De acordo com a SBU, quatro ações ajudam na prevenção do câncer de pênis. São elas:

 

  1. ???? Limpeza adequada do pênis com água e sabão puxando o prepúcio para higiene da glande. A limpeza deve ser realizada todos os dias e após as relações sexuais.
  2. ???? Tomar a vacina do HPV disponível gratuitamente pelos SUS para a população de 9 a 14 anos.
  3. ???? Realização da postectomia (retirada do prepúcio) quando essa pele que encobre a cabeça do pênis não permite a higienização correta.
  4. ‍?? Uso de preservativo para evitar contaminação por ISTs como o HPV.

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Com aumento de solicitações, estoque de sangue da Hemoba permanece em estado crítico

  • Bahia Notícias
  • 03 Fev 2023
  • 18:11h

Foto: Camila Souza/ GOVBA

Apesar da estabilidade no número de candidatos à doação, a Hemoba continua com o estoque de sangue em estado crítico para todos os tipos sanguíneos. Um dos principais motivos para esta situação é o crescimento da demanda por hemocomponentes nas unidades hospitalares da Bahia nos últimos três meses. Nos três últimos meses, de novembro do ano passado a janeiro de 2023, foram 42.742 solicitações de hemocomponentes, enquanto que no mesmo período anterior atingiram 37.525, um aumento de 14%.

Segundo o diretor geral da Hemoba, Luiz Catto, vários fatores podem explicar o aumento de solicitações de hemocomponentes neste verão, tais como a liberação de cirurgias eletivas após um período de retenção durante a pandemia da Covid-19, um maior fluxo de turistas e de tráfego nas estradas, que cresce o risco de acidentes de trânsito e, por consequência, pode aumentar a demanda por transfusão de sangue.

Para manter o estoque de sangue em nível seguro, que atenda a necessidade da rede hospitalar, a doação regular dos voluntários continua sendo o meio mais eficaz. Os homens podem doar até 4 vezes a cada 12 meses, com intervalo mínimo de 60 dias entre as doações, e as mulheres podem doar até 3 vezes a cada 12 meses, com intervalo mínimo de 90 dias entre as doações. São várias as situações em que as pessoas necessitam da transfusão de sangue ou de plaquetas, como em alguns tipos de cirurgias, no tratamento de lesões graves e contra o câncer ou outras formas de doenças.

 

Em Salvador, o Hemocentro Coordenador recebe os doadores de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h às 16h30. Nesta semana, o Hemóvel (unidade de coleta externa de sangue) está no Salvador Shopping, das 8h às 17h, até sábado (04), depois permanecerá no Big Bom Preço do Iguatemi, de 06 a 10/02; nos hospitais do Subúrbio e Ana Nery, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, no Roberto Santos, das 8h às 12h e 13h às 17h. Já no Hospital Irmã Dulce, a coleta funciona de segunda a sexta-feira, das 7h10 às 11h30 e das 13h às 16h. 

 

Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que os menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal, é necessário também apresentar um documento original com foto, estar com o peso acima de 50 kg, bem de saúde, descansado e alimentado, ter evitado alimentos gordurosos algumas horas antes da doação, não fumar por pelo menos duas horas e não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes.

 

O cadastro de medula óssea pode ser feito em todos os postos de coleta da Hemoba, na capital e no interior, com a coleta de uma amostra de 5 ml de sangue. Para se tornar um doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não possuir doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Os dados pessoais e os resultados dos testes serão armazenados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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Preta Gil é diagnosticada com câncer no intestino

  • g1
  • 11 Jan 2023
  • 11:59h

Foto: Reprodução

Preta Gil divulgou nesta terça-feira (10) que foi diagnosticada com um câncer no intestino.

Aos 48 anos, ela estava internada desde a última quinta-feira (5) em uma clínica no Rio de Janeiro por causa de um desconforto que sentia.

"Graças a Deus, hoje recebi um diagnóstico definitivo. Tenho um Adenocarcinoma na porção final do intestino", escreveu ela em seu perfil no Instagram.

"Inicio meu tratamento já na próxima segunda-feira e conto com a energia de todos para seguir tranquila e confiante."

De acordo com o Ministério da Saúde, adenocarcinomas são um tipo de tumor maligno.

Vacina contra dengue está em análise pela Anvisa

  • Folhapress
  • 10 Jan 2023
  • 17:06h

Foto: Reprodução / Governo de São Paulo

Uma vacina contra dengue produzida pela farmacêutica Takeda está em análise pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uma possível aprovação no Brasil. O imunizante é conhecido como TAK-003 ou Qdenga.

Segundo a empresa, o pedido inicial de liberação foi realizada em abril de 2021, mas a agência pediu esclarecimentos para dar continuidade à análise. A farmacêutica respondeu a um desses requerimentos em dezembro do ano passado, o que fez o processo andar.

Uma reunião entre Anvisa, representantes da Takeda e especialistas de dengue do Brasil deve acontecer nesta terça (10). Ainda não há previsão de quando a avaliação da agência será concluída.

A vacina recebeu autorização da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) em dezembro de 2022 para ser utilizada na União Europeia. A Indonésia também já autorizou o fármaco.
 

O imunizante é do tipo atenuado, ou seja, quando o patógeno é modificado para não causar a doença, mas ainda ocasiona a resposta imune do organismo. Ele tem indicação para pessoas de 4 a 50 anos.
 

A vacina foi fabricada a partir do sorotipo 2 do vírus que causa a dengue, mas conta com a adição de material genético dos outros três sorotipos. Sendo assim, o imunizante confere proteção para todos os agentes causadores da doença, com respostas imunológicas em grau variado para todo os quatro, conforme estudos clínicos.
 

Uma dessas pesquisas é de fase 3 com crianças e adolescentes que vivem em áreas endêmicas para a doença -o Brasil fez parte da amostra. Após 54 meses da aplicação da segunda dose, a vacina teve uma eficácia estimada em cerca de 61%. Para evitar casos graves, a eficácia foi de cerca de 84%.
 

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue passa por um aumento em casos e em mortes no Brasil. Só de casos prováveis foram 1.450.270 até o final de 2022. Para mortes, os números eram 1.016.
 

Outra vacina para dengue, essa produzida pela Sanofi, existe e chegou a receber autorização para uso no Brasil, mas deixou de ser usada depois que pesquisas mostraram que ela estava associada a efeitos adversos graves em crianças sem histórico de infecção prévia.
 

Ainda existe um imunizante em estudo pelo Instituto Butantan. A vacina é de dose única e utiliza as quatro cepas virais atenuadas em sua constituição. Chamada de Butantan-DV, ela é uma versão análoga da desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA. A farmacêutica MSD também faz parte do projeto de desenvolvimento do imunizante.
 

Segundo uma pesquisa, o Butantan mediu a eficácia geral de 79% da vacina, mas também as diferenças vistas entre aqueles que já haviam tido a infecção e outros que nunca tiveram. Naqueles com histórico para dengue, a eficácia foi de cerca de 89%. Já para a outra parcela de participantes sem registro da doença, a proteção conferida pelo imunizante foi menor: 73%.

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Casos de dengue, chikungunya e zika aumentaram na Bahia em 2022

  • g1 BA
  • 06 Jan 2023
  • 10:01h

Foto: Pexels

Os casos de dengue aumentaram na Bahia em 2022. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 35.817 casos da doença, o que demonstra um crescimento de 45% quando comparado com o ano de 2021, que teve 24.585 casos contabilizados.

Ainda de acordo com o Ministério, os casos das outras doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, zika e chikungunya, também aumentaram na Bahia. Em 2021, foram 13.896 casos de chikungunya, contra 18.425 vasos em 2022. O crescimento foi de 32%.

Já a zika aumentou 23%, com 953 casos em 2021 e 1.177 no ano passado.

De acordo com Sandra de Oliveira, coordenadora estadual de doenças de transmissão vetorial, o momento de crescimento dos registros das doenças não indica uma pandemia. A infectologista Lorena Galvão concorda com Sandra. Ela explicou que a pandemia da Covid-19 e as fortes chuvas na Bahia contribuíram para o aumento do número de casos.

"Tivemos um dezembro com um grande índice de chuvas e sabemos que o mosquito precisa de água parada para seu ciclo de vida. Além disso, tivemos uma subnotificação de casos em 2020 e 2021, por causa da pandemia da Covid-19, e uma diminuição de investimentos nas campanhas de prevenção", contou.

Em toda a Bahia, as cidades com os maiores índices de dengue são Piripá, com 4.193 casos; Maracás, com 1396; Livramento, com 968; e Porto Seguro, com 506, considerando o número de casos a cada 100 mil habitantes.

Já os maiores índices de chikungunya foram registrados em Macarani, com 5.541 casos; Paripá, com 4.291; Macajuba, com 3.490; Santa Cruz da Vitória, com 3.428 casos e Maiquinique, com 3.458.

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Fiocruz descreve primeiro caso de meningoencefalite por Penicillium chrysogenum no país

  • Bahia Notícias
  • 31 Dez 2022
  • 15:38h

Foto: Reprodução / IOC

Cientistas vinculados ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) relataram em um artigo científico, publicado no periódico International Journal of Infectious Diseases, o primeiro caso no Brasil de meningoencefalite causada pelo fungo Penicillium chrysogenum.

Raramente apontado como agente etiológico de doenças em humanos, o microrganismo provocou infecção grave no cérebro e meninges de uma paciente no município do Rio de Janeiro, levando-a a óbito.

De acordo com o instituto, o caso foi acompanhado no Hospital Naval Marcílio Dias, na Zona Norte da capital fluminense. Uma adolescente de 14 anos foi admitida no centro médico com dores de cabeça, fotofobia e vômito.

Os exames mostraram que a jovem não apresentava comorbidades e aparentava possuir plena capacidade de reagir contra microrganismos patógenos. A presença do fungo foi observada em análises do líquido cefalorraquidiano – substância que envolve o cérebro e a medula espinhal. As amostras foram enviadas para identificação taxonômica mais detalhada no Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos do IOC.

A partir de metodologias fenotípicas, que envolvem a caracterização taxonômica, e técnicas moleculares, foi confirmado que o fungo encontrado pertencia à espécie Penicillium chrysogenum.

 

“Os quadros de meningoencefalite são comumente associados a infecções provocadas por bactérias ou por fungos do gênero Cryptococcus. Foi um espanto identificar que este caso estava relacionado ao Penicillium, e de uma espécie que ainda não tinha sido descrita no país como causadora dessa doença”, destaca Manoel Marques Evangelista de Oliveira, pesquisador do Laboratório do IOC e coordenador do artigo.

 

Com a confirmação, os médicos do Marcílio Dias iniciaram tratamento da jovem com duas classes de medicamentos antifúngicos. Apesar dos esforços, a paciente veio a óbito em decorrência de choque séptico e neurogênico.

“A gravidade desse caso nos preocupa por ter ocorrido principalmente em uma paciente imunocompetente, pois pode significar que o P. chrysogenum tem um perfil de escape da resposta imunológica. O caso poderia ter tido uma evolução ainda mais rápida e complicada em pacientes com a imunidade comprometida, como pessoas com HIV/Aids ou em tratamento da Covid-19”, explica Manoel.

 

Para o pesquisador, o achado demonstra a necessidade de uma identificação rápida e precisa de agentes etiológicos e a importância de ampliar os estudos acerca de fungos patogênicos. 

 

“O nosso artigo serve de alerta para médicos considerarem mais constantemente os fungos em seus diagnósticos, como foi feito pelo Hospital Naval Marcílio Dias. Assim como vírus e bactérias, os fungos podem provocar diversas doenças. Porém, como não são muito lembrados, vários casos são tratados tardiamente ou passam despercebidos”, conclui Manoel.

A forma como a paciente foi infectada pelo P. chrysogenum não ficou evidente. Embora o fungo esteja amplamente distribuindo no ambiente, é mais comum encontra-lo em solos onde há matéria em decomposição, passagem de esgotos e obras.

 

A publicação também destaca um aumento recente na incidência de infecções fúngicas no Sistema Nervoso Central humano. Entre as principais síndromes desencadeadas pelo contágio estão meningite, encefalite e elevação da pressão intracraniana.

 

“Esse aumento está relacionado ao crescimento, nas últimas duas décadas, do número de pessoas imunossuprimidas, ou seja, com baixa imunidade. Os motivos são diversos: pessoas que vivem com HIV/Aids, uso indiscriminado de medicamentos, casos de depressão e, mais recentemente, a Covid-19. Esses indivíduos estão propícios a contraírem infecções por fungos”, explica Manoel.

 

A maioria das ocorrências está relacionada a espécies do gênero Cryptococcus, que provocam meningite. A infecção geralmente ocorre pela inalação de esporos em poeiras de solos contaminados com excrementos de pombos.

 

“Os fungos que causam a criptococose estão amplamente difundidos no mundo. Mas também há outro fator que contribui para o grande número de casos relatados: a facilidade no diagnóstico. Diferentemente da maioria das infecções fúngicas, há testes rápidos para identificação das espécies de Cryptococcus, que permite a realização de um diagnóstico mais rápido e sem a necessidade de acionar um laboratório de micologia”, conta o pesquisador.

No entanto, o pesquisador acredita que o número pode ser ainda maior. “Casos podem estar apenas sendo subnotificados, pois há carência de profissionais especializados na área. É importante que haja troca constante entre laboratórios de micologia e hospitais”, afirma.

 

Outro fator frisado é a mudança de comportamento dos fungos devido às alterações climáticas. De acordo com o pesquisador, os fungos podem estar se adaptando às novas condições do ambiente e, muitos deles, passando a suportar temperaturas próximas ao do corpo humano, que se tornam hospedeiros desses microrganismos.

 

“Os fungos têm mecanismos de escape para essa questão de temperatura, adaptando-se para conseguir sobreviver em ambientes hostis. Sendo assim, as alterações no clima podem ter como consequência também o aumento de doenças nos seres humanos por fungos”, declara.

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Bahia tem 5.472 casos ativos de Covid-19; confira dados sobre a doença no estado

  • g1 BA
  • 29 Nov 2022
  • 09:04h

Foto: Reprodução/TV Bahia

A Bahia registrou 2.258 casos de Covid-19 e oito mortes pela doença nas últimas 72h, segundo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nesta segunda-feira (28). Além disso, 5.472 casos estão ativos.

Dos 1.716.905 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.680.599 são considerados recuperados e 30.834 pacientes morreram, mas a Sesab alerta que estes dados ainda podem sofrer alterações.

Os dados mostram ainda os índices da ocupação de leitos exclusivos para pacientes com a doença. No estado, a taxa geral de ocupação é de 64%, e em Salvador de 84%.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta segunda-feira.

Todos os detalhes sobre o boletim epidemiológico podem ser conferidos no site da Sesab ou pela Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do órgão.