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OMS apela para que novo governo mantenha combate ao zika no País

  • Tribuna da Bahia
  • 18 Mai 2016
  • 07:03h

(Foto: Reprodução)

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, apelou para que o novo governo brasileiro mantenha os planos de luta contra o vírus zika. "Tomei nota da mudança no Brasil. Mas as evidências não mudam. Governos mudam, mas a ciência, não. Esperam que continuem o que vinha sendo feito", declarou a diretora, insistindo que o combate está longe de ser declarado como encerrado. "Quanto mais aprendemos de zika, mais preocupados ficamos", disse Chan, lembrando que o risco mudou ao longo dos anos. Segundo ela, um dos principais desafios do governo a partir de agora será o de lidar com o impacto de longo prazo do impacto do zika e da microcefalia. "O sistema de saúde terá de ser reposicionado", disse, ao responder ao Estado. "Existem alguns sistemas de saúde que são bons para lidar com emergências. Mas agora os governos precisam monitorar com essas crianças afetadas vão crescer." "Já estamos tendo notícias de algumas delas com problemas de audição, visual", explicou. "Temos de avaliar como será o impacto no desenvolvimento delas." Isso, em sua avaliação, exigirá um plano de "longo prazo".

 

Olimpíada

Sobre os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, Chan tem sido pressionada por especialistas que apontam que a OMS deveria recomendar o adiamento do evento, diante do vírus. Mas não apenas rejeitou a proposta como garantiu que estará no Rio. "Vai ser fantástico", disse. Seu objetivo é o de mostrar que não existe motivo para um cancelamento. Mas, ao dar sua avaliação sobre o evento, ela apenas recomenda que mulheres grávidas devam evitar o Rio. "Grávidas devem evitar viajar aos locais com transmissão", disse lembrando que a decisão de ir ou não ao Rio deve ser algo pessoal. "Compartilho das preocupações. Mas essa é uma decisão individual ou de grupo. Nosso papel é o de dar a melhor informação possível", afirmou. Ela, porém, rejeita qualquer ideia de adiar o evento. "Não podemos parar o mundo", disse. "Estamos apoiando o Brasil diretamente e por meio do COI (Comitê Olímpico Internacional) para que coloquem medidas para reduzir a densidade de mosquitos." Em sua avaliação, a melhor forma de lidar com o problema hoje no Brasil é o de tomar medidas focadas, como a de evitar a viagem de grávidas e reduzir a densidade de mosquitos nos locais de provas. "Sentimos que ter metas é importante", declarou. Parte da recomendação também é dirigida para homens que irão aos Jogos e, na volta a seus países de origem, podem trazer o vírus com eles. "Ao retornar, esses homens precisam usar preservativos em suas relações sexuais, principalmente se suas mulheres estiverem grávidas. Sugerimos que o uso de preservativo seja permanente até o final da gestação. Ou que haja uma abstinência" declarou a diretora-geral da OMS. "Mas, mesmo em casais que não estejam esperando um filho, recomendamos que preservativos sejam usado ao retornar de locais contaminados."

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Anvisa aprova genéricos inéditos para hiperparatiroidismo e epilepsia

  • 17 Mai 2016
  • 07:02h

(Foto: Reprodução)

Infecção hospitalar atinge até 14% dos pacientes internados

  • Tribuna da Bahia
  • 15 Mai 2016
  • 19:01h

(Foto: Reprodução)

Um problema que mata, por ano, cerca de 100 mil brasileiros, de acordo com dados da Associação Nacional de Biosegurança. Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 14% dos pacientes internados em todo o país sejam atingidos por ela. Tratam-se das infecções hospitalares, em que casos são constantemente relatados no dia a dia. Causadas por vírus e bactérias, o tipo de infecção é tida como uma das principais preocupações tanto para médicos, quanto para pacientes. De acordo com especialistas, elas são caracterizadas como um problema que é adquirido após entrada do paciente em um hospital e está diretamente relacionada, por exemplo, com a internação ou procedimento pelo qual ele tenha passado, como uma cirurgia.

 

“Geralmente se instala entre 48h e 72h após a internação”, disse a infectologista Monique Lírio. Dentre os principais tipos estão, segundo ela, as infecções urinária ou da corrente sanguínea. O diagnóstico é feito após percepção de alteração em exames e entre alguns dos sintomas relacionados estão febre e taquicardia. Ela salienta que quanto maior o período de internação, maiores são as chances de se adquirir o problema. Segundo especialistas, esses vírus e bactérias que desencadeiam essas infecções acabam sendo mais resistentes aos antibióticos, o que acaba tornando a enfermidade mais difícil de tratar. “Além da agressividade da bactéria, também deve ser levado em conta o local onde ocorre a infecção e a imunidade do paciente”, explicou Monique. Ainda de acordo com ela, a maioria dos hospitais possui um serviço de controle de busca de casos que são investigados e notificados para, a partir daí, propor medidas para que o risco de novas infecções seja reduzido.

HIGIENIZAÇÃO
Contudo, o número de casos de infecção hospitalar poderia ser menor se os profissionais da área colocassem em prática um hábito simples, mas que pode salvar vidas: a higienização correta das mãos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% dos episódios poderiam ser evitados se fosse seguido o devido procedimento. Já outros casos, segundo ela, estão relacionados a cuidados com objetos como sondas, cateteres e pessoas que necessitam de ventilação mecânica. “É mais simples e eficaz, conseguindo eliminar grande parte das bactérias. Com o uso de álcool ou água e sabão, é possível reduzir grande parte das bactérias da chamada flora transitória”, relatou a infectologista. A técnica é a de que seja aplicada os elementos na palma, no dorso, nos dedos e entre eles, sem esquecer o punho. Objetos como anéis e relógios devem ser retirados para não diminuir a eficácia da lavagem. “Isso vale também para as pessoas que vão visitar os pacientes. Os cuidados têm de ser reforçados não apenas nos grandes centros médicos. Em emergências isso também é muito comum já que, na correria, o profissional acaba se esquecendo de realizar o procedimento e ele tem de ser cobrado por isso, antes e depois dos atendimentos”, alertou.

Ação educativa é realizada na Bahia

Este domingo, 15 de março, é considerado o Dia Mundial de Controle de Infecções Hospitalares. Por isso, como forma de chamar a atenção para o combate ao problema, o Hospital Manoel Vitorino, vinculado do governo do estado, realiza, na próxima semana, ações educativas na unidade durante a Semana de Controle comemorada entre os dias 15 e 21 deste mês. Dentre elas estão atividades baseadas em ações lúdicas, com sessão de cinema, danças, paródias e sorteios de brindes.  “Nossas atividades também abrangem a vigilância epidemiológica e microbiológica na instituição, com ações de educação continuada e ações sanitárias básicas; visitas técnicas também fazem parte do nosso cotidiano”, disse a diretoria do Hospital – localizado no bairro de Nazaré – Sheila Ferraz. A reportagem da Tribuna da Bahia entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesab para saber o número de casos de infecção hospitalar registrados em toda a Bahia, mas, até o fechamento desta edição, não obtivemos resposta.

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Médica afirma que dieta sem glúten é prejudicial a quem não precisa cortar a proteína

  • Bahia Notícias
  • 15 Mai 2016
  • 16:02h

(Foto: Reprodução)

Com o aumento de métodos de detecção da doença celíaca e maior facilidade de diagnóstico, o número de pessoas que descobriram o problema e passaram incluir em sua dieta alimentos sem glúten aumentou consideravelmente nos últimos anos. Porém, de acordo com a médica Norelle Reilly, do Centro Médico da Universidade de Columbia, em Nova York nos Estados Unidos, esse aumento não justifica o desproporcional crescimento da indústria de alimentos do tipo – principalmente para crianças. “Preocupados com a saúde dos filhos, às vezes os pais colocam as crianças em uma dieta sem glúten na crença que isso alivia sintomas, pode prevenir a doença celíaca ou é uma alternativa mais saudável, mesmo sem um diagnóstico do transtorno ou uma consulta a um nutricionista”, afirmou a especialista. Num estudo realizado em 2015 entre 1.500 americanos, a maioria deles disse não ter “nenhuma razão específica” para adotar a dieta. 

A médica coloca que a maior preocupação da classe é a desinformação das pessoas sobre os riscos potenciais deste tipo de alimentação. De acordo com ela, um dos maiores equívocos é que as pessoas pensam que a dieta sem glúten é mais saudável, sem desvantagens. Ela explica, então, que não existem benefícios comprovados para indivíduos não portadores da doença celíaca ou alergia a trigo – muito pelo contrário. A dieta diferenciada pode aumentar a ingestão de gorduras e calorias, contribuir para deficiências nutricionais ou esconder um diagnóstico da doença celíaca. Não existem dados que comprovem uma ‘toxidade’ no glúten, como afirmado por muitos. Guiado por nutricionistas, um pequeno grupo do estudo afirma que a dieta sem glúten pode trazer benefícios para a saúde e qualidade de vida. Mas Norelle afirma que não existem evidências científicas que a não ingestão de glúten seja benéfica para crianças sem diagnóstico verificado de doença celíaca. Afirma ainda que as deficiências nutricionais podem trazer mais riscos que benefícios. “Os pais devem ser aconselhados sobre as possíveis consequências financeiras, sociais e nutricionais sobre a implementação desnecessária de uma dieta sem glúten”, finaliza.

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STF julga se autoriza uso da 'pílula do câncer' na próxima quinta

  • 14 Mai 2016
  • 14:01h

(Foto: Reprodução)

O Supremo Tribunal Federal (STF) julga na próxima quinta-feira (19) ação da Associação Médica Brasileira (AMB) contra a lei que autoriza o uso da substância fosfoetanolamina, conhecida como "pílula do câncer".  O relator da ação, ministro Marco Aurélio, decidiu levar o tema diretamente ao plenário da Corte. A associação recorreu ao Supremo para suspender imediatamente a lei sancionada pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT), em 13 de abril deste ano, que autoriza o uso da substância por pacientes diagnosticados com tumores malignos. A substância, apontada como cura para diversos tipos de câncer, não passou por testes científicos em humanos, e não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

OMS sugere ficar distante de 'locais pobres' para evitar zika

  • A Tarde
  • 12 Mai 2016
  • 16:44h

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Pressionada diante de apelos para que recomende o adiamento dos Jogos Olímpicos por causa do vírus zika, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu nesta quinta-feira, 12, publicar um guia para atletas, turistas e jornalistas estrangeiros que estejam a caminho do Rio para o evento em agosto. Na avaliação da entidade de Saúde da ONU, os estrangeiros precisam "evitar visitar áreas pobres ou superpovoadas nas cidades sem água encanada ou saneamento pobre, onde o risco de ser picado pelo mosquito é maior". Nesta semana, um apelo publicado em revistas especializadas nos Estados Unidos pedia que a OMS sugerisse ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento do evento diante do risco que poderia haver de proliferação de casos para novos países e uma onda de nascimento de crianças com microcefalia.

Em resposta, o COI garantiu que o evento será mantido e que a OMS não recomenda banir viagens ao Brasil, mesmo diante da atual situação. Ainda assim, a agência de saúde decidiu reagir e publicou uma lista de recomendações para informar aos estrangeiros que estejam indo ao Brasil para competir, trabalhar ou apenas acompanhar o evento. Entre as recomendações da OMS está ainda a de que pessoas que estejam no Rio de Janeiro no evento pratiquem "sexo seguro ou abstinência" durante a estadia na cidade carioca. Ao retornar ao seus países de origem, essas pessoas deveriam continuar a manter relações sexuais seguras por "pelo menos mais quatro semanas". O temor da OMS é de que a transmissão entre pessoas seja mais importante do que se imaginava até agora. Outra sugestão da entidade é para que os estrangeiros optem por hotéis no Rio de Janeiro com ar-condicionado, reduzindo as chances de serem picados pelo mosquito Aedes aegypti. Durante o dia, a OMS sugere que os estrangeiros se protejam contra o mosquito, com repelentes e roupas que cubram o corpo. Grávidas devem evitar viajar aos Jogos Olímpicos e seus parceiros que estejam no Rio de Janeiro devem, ao retornar aos seus países de origem, usar preservativos em relações sexuais durante o restante da gravidez.

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Brasil tem 1.326 casos confirmados de microcefalia, segundo Ministério da Saúde

  • 12 Mai 2016
  • 07:01h

(Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (11) que 1.326 casos de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso foram confirmados no Brasil. De acordo com o boletim, foram registradas 7.438 notificações desde o início das investigações até o último dia 7. Do total de casos, 2.679 foram descartados e outros 3.433 ainda estão em investigação. Entre os casos confirmados, 205 tiveram resultado positivo para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que o número não representa a totalidade de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção por Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Pernambuco permanece como estado com maior número de casos (351), seguido da Bahia (237) e Paraíba (119). Os únicos estados sem casos confirmados são Acre e Santa Catarina. Houve ainda o registro de 262 mortes por microcefalia ou outras alterações no sistema nervoso central durante a gestação ou após o parto. Deste total, 56 óbitos foram confirmados para microcefalia e alterações do sistema nervoso central, 32 foram descartados e 174 continuam em investigação.

Pesquisadores desenvolvem exame sanguíneo que detecta câncer de cólon precocemente

  • Bahia Notícias
  • 11 Mai 2016
  • 07:02h

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Um grupo de pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Suíça, desenvolveu um exame capaz de detectar precocemente o câncer de colorretal através do sangue, anunciou nesta segunda-feira (9) a insituição. Em nota, a universidade informou que o teste simplifica os exames atuais, considerados "invasivos", o que deve levar a uma maior realização de exames preventivos. Ainda assim, um resultado positivo não descarta a necessidade de uma colonoscopia para confirmação, segundo o Terra. Na Suíça, a taxa de sobrevivência dos pacientes com câncer colorretal é ampliada em 80% quando a doença é detectada antecipadamente.

Vacina gratuita tem mesma eficácia que a paga, garante especialista

  • Correio 24h
  • 10 Mai 2016
  • 07:01h

(Foto: Reprodução)

O surto de gripe colocou em dúvida a eficiência do tipo de vacina disponível na rede pública comparada com a comercializada nas clínicas particulares. O doutor Marco Aurélio Palazzi Safadi, do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) esclarece que a vacina contra o vírus Influenza ministrada nos postos de saúde não tem a cepa desatualizada e nem é menos resistente a doença. “A vacina gratuita é perfeitamente atual. Quem tomou esta vacina está igualmente protegido. A única diferença para a quadrivalente é que esta possui uma cepa a mais, o que pode garantir uma vantagem”, assegura. Ainda que haja vacinas que não estejam incorporadas no calendário nacional, segundo ele, algumas delas valem a imunização mesmo que sejam pagas. “A vacina HPV para meninos, meningocócica tetravalente, meningocócica B e a Influenza para aqueles que estão fora dos grupos de risco são imunizações importantes e que compensam o investimento mesmo que sejam mais caras”.

 

A procura maior de vacinas por outras faixas etárias, como adultos e idosos, deu uma guinada no mercado, como aponta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), Renato Kfouri. “Há vacinas que a rede pública não disponibiliza e isso acaba movimentando a procura de vacinas na rede privada, porque mesmo assim estas pessoas continuam vulneráveis a determinada doença”, pontua.

Vacinas ofertadas nos Postos de Saúde 
Crianças BCG, Hepatite B, Penta, VIP/VOP, Pneumocócica 10V, Rotavirus Humano, meningocócica C, Febre Amarela, Hepatite A, Tríplice Viral, Tetra Viral, DTP, Influenza (campanha). Adolescentes Hepatite B, Febre Amarela, Tríplice viral, HPV, Dupla Adulto (dT). Adultos  Hepatite B, Febre amarela, tríplice viral (até 49 anos) e Dupla Adulto (reforço a cada 10 anos). Idosos  Hepatite B, Febre amarela (uma dose de reforço a depender da situação vacinal), Dupla Adulto (reforço a cada 10 anos) e Influenza (campanha). Gestantes  Hepatite B (3 doses a depender da situação vacinal), Dupla Adulto, Dtpa (uma dose a cada gestação entre a 27ª e a 26ª semana) e Influenza (campanha).

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Cientistas americanos desenvolvem novo teste diagnóstico para zika

  • 08 Mai 2016
  • 16:02h

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Cientistas americanos desenvolveram um novo teste, mais barato e rápido, para diagnosticar a infecção pelo vírus da zika a partir de amostra de sangue ou saliva. O teste custa menos de US$ 1 por paciente e apresenta o resultado a partir da mudança de cor de uma superfície de papel - de forma análoga aos populares testes de gravidez. O novo método foi adaptado a partir de um teste diagnóstico desenvolvido para o vírus Ebola. O estudo que descreve o novo teste foi publicado nesta sexta-feira (6), na revista cientifica Cell, por uma equipe liderada por pesquisadores da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Segundo os autores, o novo método diagnóstico foi testado em macacos e é uma prova de conceito para o desenvolvimento futuro de um teste desse tipo em humanos. De acordo com o coordenador do estudo, James Collins, do Departamento de Engenharia Biológica do MIT, o novo método detecta o vírus nas concentrações mais baixas já registradas até hoje e é capaz de distinguir o vírus da zika de outros muito semelhantes, como o da dengue. Outra vantagem é que o teste pode ser armazenado em temperatura ambiente. "Temos um sistema que poderia ser amplamente distribuído e usado em campo, com baixo custo e necessidade de muito poucos recursos", afirmou Collins. Atualmente, o diagnóstico é feito a partir de testes sorológicos ou com o exame molecular conhecido como reação de cadeia de polimerase. Esses testes, no entanto, podem ser caros, levar semanas para apresentar o resultado, ou não serem capazes de distinguir com precisão entre os vírus da dengue e da zika.

Tecido desenvolvido por pesquisadores será nova alternativa no combate ao câncer

  • Bahia Notícias
  • 04 Mai 2016
  • 19:02h

(Foto: Reprodução)

Pesquisadores da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), e do Hospital Sant Joan de Déu, desenvolveram um tecido de nanofibras que permitirá a realização de tratamentos locais para combater o câncer. De acordo com informações da agência de notícias espanhola EFE, o tecido foi desenvolvido para que os cirurgiões possam cobrir a zona operada durante a intervenção para retirada do tumor, eliminando restos tumorais que possam ter ficado. A UPC explicou, através de nota, que este sistema de administração local é menos tóxico e mais efetivo que o habitual procedimento de consolidação pós-cirúrgico, a radioterapia. Os pesquisadores provaram a eficácia do novo tratamento em animais e iniciaram os trâmites necessários para obter a autorização da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), e assim poder iniciar as fases pré-clínica e clínica de seu primeiro fármaco orientado ao tratamento dos Sarcomas de Tecidos Brandos (STS).

ANS cria plataforma online para consulta de dados de planos de saúde

  • Bahia Notícias
  • 04 Mai 2016
  • 07:01h

(Foto: Reprodução)

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) inaugurou nesta segunda-feira (2) uma nova ferramenta para consulta aos dados dos planos de saúde. A Sala de Situação é um painel interativo, no site da ANS, que apresenta uma visão global e um panorama individualizado das operadoras de planos de saúde. "Com isso, consumidores, atores do mercado, gestores e demais interessados em obter informações relacionadas à saúde suplementar ganham um instrumento mais completo e de fácil acesso, que permite consultas a dados atualizados mensalmente pela ANS", informou. Segundo a Agência Brasil, a Sala de Situação possui recursos visuais – mapas e gráficos – que possibilitam melhor avaliação e comparação dos dados disponibilizados.

Após ligadura de trompas, mulher engravida de quarto filho e pretende processar hospital

  • Bahia Notícias
  • 02 Mai 2016
  • 20:03h

(Foto: Reprodução)

Uma mulher de 27 anos foi surpreendida, no dia 6 de abril, por um resultado positivo para gravidez após um exame de sangue. O fato seria comum, se Fernanda Silva de Araújo não tivesse se submetido a uma ligadura de trompas há menos de dois anos. "Eu pedi à atendente para ler o resultado para mim e ela disse 'a senhora está grávida'. Eu falei: 'não pode ser. Eu sou operada. Fiz laqueadura'. Então, eu fui a uma clínica popular, no dia seguinte, fazer a ultrassonografia, que confirmou a gravidez de 13 semanas e cinco dias", contou a moradora de Bangu, no Rio de Janeiro, em entrevista ao jornal Extra. Fernanda realizou a laqueadura no Hospital Central da Aeronáutica (HCA) depois que teve o terceiro filho. Desempregada e recém-separada, a jovem foi pedir explicações dos médicos acompanhada da mãe, a dona de casa Ilma de Araújo. "Falei com o capitão: 'minha filha está grávida de quase cinco meses e eu não tenho de onde tirar dinheiro'", relatou. Ginecologista e obstetra, o capitão Juliano Deckert foi responsável pela autorização da contracepção cirúrgica, em maio de 2014. "Isso não é impossível de acontecer. Isso é uma coisa que a gente não quer que aconteça, mas que está sujeita a acontecer. Mesmo a laqueadura não é 100% de garantia", disse o médico em gravação durante conversa com Ilma. Fernanda e a mãe afirmaram que vão recorrer à Defensoria Pública da União (DPU) para esclarecer o caso. Segundo elas, não houve qualquer alerta da possibilidade de gravidez. "Com certeza, ninguém disse isso. Sempre foi dito que não tinha mais volta depois de ligar, tanto que passou por psicóloga antes", defendeu Ilma.

SBI quer que angolanos que visitem o Brasil se vacinem contra febre amarela

  • 01 Mai 2016
  • 20:04h

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A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) enviou nesta quinta-feira (28) uma carta à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde pedindo que o governo brasileira exija o certificado de vacinação contra febre amarela para quem tenta entrar no Brasil vindo de Angola. O país africano atravessa por um surto da doença, que já causou 238 mortes desde dezembro de 2015. A Organização Mundial de Saúde (OMS) chegou a alertar o mundo sobre o perigo de o surto em Angola se espalhar para outras regiões onde também há grande circulação do mosquito que a transmite, o Aedes aegypti. De acordo com o jornal O Globo, a carta endereçada ao diretor da Anvisa, Jarbas Barbosa, e ao diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, pede a obrigatoriedade imediata do comprovante de vacinação nos aeroportos. “O risco existe, considerando-se a proliferação do Aedes aegypti, que transmite não só dengue, zika e chicungunha, mas febre amarela também”, pontua o infectologista e assessor da presidência da SBI, Leonardo Weissmann.

A 'pílula do câncer': os dois lados da questão

  • por Dra. Ana Escobar
  • 30 Abr 2016
  • 19:02h

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governo brasileiro recentemente legalizou, com algumas ressalvas, o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”. Os pacientes que quiserem a podem utilizar “por livre escolha”, isto é, se eles próprios quiserem, DESDE QUE haja um laudo médico que informe e comprove o diagnóstico específico para o qual a pílula está sendo indicada e DESDE QUE os interessados, ou seus responsáveis legais, assinem um termo de consentimento. Imediatamente a comunidade científica se rebelou contra esta medida. A Anvisa estuda se vai entrar com uma ação na justiça para anular esta lei sancionada pela presidência da República. Os cientistas, médicos e especialistas argumentam que ainda NÃO há estudos suficientes que comprovem a sua  segurança e eficácia e que, por conseguinte, seu uso indiscriminado, ainda que com as ressalvas acima definidas, poderia expor pessoas acometidas de câncer a riscos ainda maiores. 
 
 

Mais que isso: este fato, por si só, poderia abrir um grave e sério precedente, na medida em que passa por cima da opinião técnica e científica de especialistas que tem a responsabilidade de pesquisar e deliberar, com base em dados concretos e cientificamente sólidos, sobre um produto que pode afetar irreversivelmente a saúde das pessoas. O governo, na verdade, ignorou os pareceres técnicos, todos contrários à liberação da pílula.  A fosfoetanolamina é uma molécula sinteticamente produzida e administrada por via oral. Uma vez  absorvida pelo organismo, tem a capacidade de penetrar, junto com moléculas de gordura, nas células tumorais, onde atuaria como uma “inimiga oculta”, sinalizando e expondo as ditas células doentes para o sistema de defesa do organismo, que trataria de eliminá-las. Este é o seu mecanismo de ação proposto. Os cientistas contra-argumentam dizendo que as pesquisas que constatam seu “sucesso” em diminuir tumores foram realizadas com animais de laboratório e que ainda não há estudos robustos sobre sua segurança e eficácia em humanos. Dá para imaginar a imensa responsabilidade social e humana destes especialistas, ao recomendarem “SIM” ou “NÃO” a determinado medicamento que, teoricamente,  se propõe a  salvar vidas? Há que se estudar e pesquisar com seriedade e muito conhecimento técnico.  Por outro lado, dá para imaginar o sofrimento e a angústia das pessoas que tem o  diagnóstico de um câncer terminal, sem chances de cura pelos métodos tradicionais? E o sofrimento de seus familiares e amigos? Será que cada um de nós não faria tudo o que estivesse ao nosso alcance para tentar salvar a vida de alguém próximo de nós nesta situação? Inclusive optando por um medicamento não regulamentado?
 
Complicado, não é mesmo? 
 
Difícil decidir entre o  peso da responsabilidade científica que procura o mais seguro e eficaz para todos e a opção individual, única e de cada um, apoiada estritamente nos sentimentos e angústias humanas mais exacerbados e compreensíveis quando se está frente à iminência inequívoca da morte anunciada. Resta-nos, por enquanto, aguardar que as pesquisas científicas definitivamente nos respondam com mais segurança se a “pílula do câncer” pode, deve ou não pode nem deve ser utilizada.  Até lá, a decisão fica a cargo de cada um. Coração e razão nem sempre andam juntos. Isso também é muito humano.

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