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Líder do governo no Senado, Jaques Wagner diz que vai participar de encontro entre Lula e Biden nos Estados Unidos

  • g1
  • 09 Fev 2023
  • 13:07h

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado, disse nesta quinta-feira (9), que vai participar de encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente norte-americano, Joe Biden, nos Estados Unidos.

"Embarco hoje para os EUA, em missão com o presidente Lula, para nos reunirmos com o presidente Joe Biden. É um novo momento para o Brasil. Estamos trabalhando para retomar o nosso protagonismo internacional e reconstruir relações estratégicas com outros países", disse.

Lula embarca nesta quinta para os Estados Unidos. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a reunião será na sexta (10) na Casa Branca, em Washington, a sede do governo dos Estados Unidos. A previsão é que o encontro ocorra durante a tarde.

A viagem carrega simbolismos e é vista com expectativa pelo entorno do dois presidentes. Isso porque:

 

  • Lula e Biden derrotaram nas urnas adversários que acenavam com a extrema-direita, Jair Bolsonaro e Donald Trump;
  • e ambos assumiram os cargos em um cenário de denúncias infundadas de fraude eleitoral que levaram a ataques contra sedes dos três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro, e contra o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

 

Entre a vitória de Lula, no fim de outubro do ano passado, e a visita à Casa Branca, os dois presidentes já se falaram por telefone em duas ocasiões:

 

  • quando Lula foi declarado vencedor das eleições presidenciais;
  • e em 9 de janeiro, um dia após os ataques golpistas aos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto.

 

Os EUA são o terceiro país visitado por Lula desde que tomou posse, em 1º de janeiro — ele já foi a Buenos Aires, na Argentina, e a Montevidéu, no Uruguai.

Lula também tem a previsão de viajar nos próximos meses para China e Portugal. As datas ainda não foram confirmadas.

Segundo a agenda divulgada, Janja acompanha a agenda oficial de Lula na sexta e, à tarde, participa de encontro reservado com a primeira-dama norte-americana, Jill Biden.

Também integram a comitiva:

 

  • o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira;
  • o ministro da Fazenda, Fernando Haddad;
  • a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva;
  • a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco;
  • o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa;
  • e o assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, embaixador Celso Amorim.

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Neta do ex-guerrilheiro Carlos Marighella assume a Funarte

  • g1 BA
  • 07 Fev 2023
  • 13:16h

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A neta do ex-guerrilheiro Carlos Marighella, a vereadora de Salvador, atriz e produtora cultural Maria Marighella foi nomeada para o comando da Fundação Nacional de Artes (Funarte). A nomeação foi publicada na edição desta terça-feira (7) do "Diário Oficial da União (DOU) e foi assinado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

A ministra da Cultura do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Margareth Menezes, convidou Maria Marighella no início de janeiro.

Ao ser convidada, Maria Marighella disse que vai ter a missão de retomar a reconstrução da Política Nacional das Artes, que segundo ela, foi interrompida em 2016, com o fim do governo de Dilma.

"Assumo com muita honra a missão que me foi confiada pela ministra Margareth Menezes - a quem celebro e agradeço. É uma grande responsabilidade ser a primeira mulher nordestina a ocupar esta Presidência", disse a nova representante da Funarte.

"Refundaremos também a Funarte com a força da Cultura de todo Brasil. À reconstrução do Min, à refundação do Brasil".

Maria Marighella foi eleita vereadora da capital baiana pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em novembro de 2020, com 4.837 votos.

Nascida em Salvador, em 16 de janeiro de 1976, é atriz graduada pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Filiou-se ao PT em fevereiro de 2020, após uma longa trajetória em governos petistas, nos âmbitos federal e estadual, como gestora de políticas públicas para a cultura.

Foi coordenadora de Teatro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e da Fundação Nacional de Artes (Funarte), além de Diretora de Espaços Culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), tendo acumulado mais de dez anos de experiência na gestão de políticas culturais e contribuído com diversas instituições do país.

Em sua passagem mais recente pela Secretaria da Cultura do Estado da Bahia, atuou na construção e aprovação da Lei Aldir Blanc - que, dentre outras medidas, possibilitou o auxílio emergencial para trabalhadoras e trabalhadores da Cultura durante a pandemia da Covid-19.

Feminista e antirracista, Maria Marighella exerceu o primeiro mandato na Câmara Municipal de Salvador com a pauta da cultura na centralidade de um projeto de desenvolvimento para a capital baiana que tenha como meta a justiça social e o bem-estar de todas as pessoas na cidade.

Ativista da cultura, sendo também professora e produtora teatral, Maria Marighella traz em seu nome e na sua história a luta por democracia no Brasil que tem em seu avô, Carlos Marighella, um de seus maiores símbolos.

Quando Maria nasceu, ainda na época da ditadura, seu pai, Carlos Augusto Marighella, se encontrava preso por causa de uma operação comandada pelo coronel Brilhante Ustra, que encarcerou dezenas de militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na Bahia.

Em seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Salvador, Maria Marighella foi indicada pela Presidência da Câmara para assumir a gestão do Centro de Cultura Vereador Manuel Querino, além de ter sido eleita membro das comissões permanentes de Cultura e de Defesa dos Direitos da Mulher.

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Baiano João Carlos Bacelar é escolhido um dos vice-líderes do governo Lula na Câmara; no Senado, Jaques Wagner será o líder

  • g1 BA e TV Bahia
  • 03 Fev 2023
  • 14:05h

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O deputado federal baiano João Carlos Bacelar (PV) foi escolhido um dos vice-líderes do governo Lula na Câmara de deputados. Além dele, outros dez parlamentares terão o mesmo posto, mas Bacelar será o único baiano. A bancada da Bahia tem 39 deputados federais.

O líder do governo na Casa legislativa é o deputado José Guimarães (PT-CE). Logo após ser indicado, o deputado baiano teve um encontro com o presidente Lula. Bacelar registrou o encontro e falou sobre o cargo em suas redes sociais.

"Em meu primeiro compromisso oficial como vice-líder do governo estive com nosso presidente @lulaoficial, juntos, traçarmos metas, estratégias e definirmos a agenda prioritária de votações no Congresso. Temos um país para reconstruir e que necessita enfrentar as desigualdades, acabar com a fome e voltar a crescer, com mais emprego e desenvolvimento. Sei da minha responsabilidade, mas me sinto honrado e preparado para tal função", disse.

João Carlos Bacelar tem 65 anos e entrou no Partido Verde (PV) no final da última legislatura. Ele foi líder do partido na Câmara e foi reeleito para o terceiro mandato nas eleições de outubro.

Antes do PV, Bacelar foi do Podemos e do PTN. Ele também foi secretário de educação em Salvador entre 2010 e 2013.

Planalto aciona AGU após jogador de vôlei Wallace, ex-seleção, fazer post sobre violência contra Lula

  • g1
  • 31 Jan 2023
  • 17:16h

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (31) em uma rede social que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para tomar providências sobre uma postagem do jogador de vôlei Wallace Leandro, do Cruzeiro e ex-seleção.

O atleta divulgou pergunta de um seguidor, em uma rede social, sugerindo violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e abrindo uma enquete para colher a opinião de seguidores sobre o tema.

"Esta postagem foi feita pelo jogador de vôlei do Cruzeiro , e ex-atleta da seleção brasileira, Wallace Leandro em seu Instagram. Já acionei a AGU e vamos tomar todas as providências necessárias. Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpistas!", escreveu Pimenta.

Eleições no Congresso: veja como está disputa pelo comando da Câmara e do Senado

  • 28 Jan 2023
  • 13:59h

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O Congresso Nacional retomará os trabalhos na próxima semana e no dia 1º de fevereiro serão eleitos os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.

Atuais presidentes, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) vão tentar se reeleger.

As articulações envolvendo apoio de partidos a candidatos a presidente da Câmara e do Senado costumam envolver, por exemplo:

 

  • qual partido ocupará cada cargo na Mesa Diretora (vice-presidência e secretarias);
  • comando de comissões temáticas (Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Relações Exteriores e Conselho de Ética, por exemplo).

Na Câmara, deputados dão como certa a reeleição de Lira – o outro candidato é o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

Um dos principais articuladores do grupo informal de partidos conhecido como Centrão, Arthur Lira tem feito uma série de reuniões em busca de apoio para se reeleger.

Lira, por exemplo:

 

 

 

Senado

 

Assim como Lira, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, buscará se reeleger e tem o apoio do PT. Na última quinta (26), se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No entanto, diferentemente do cenário da Câmara, a avaliação de parlamentares é que a eleição no Senado será mais disputada.

Isso porque, enquanto Pacheco deverá contar majoritariamente com os votos de senadores da base de apoio do governo Lula e de partidos de centro, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, deverá contar com os votos da oposição e pode receber votos de parlamentares que, em tese, votariam em Pacheco.

Na sexta (27), a bancada do PSD, partido de Pacheco, se reuniu para discutir o apoio ao atual presidente do Senado. Ao final do encontro, porém, a bancada não anunciou decisão e nenhum parlamentar gravou entrevista.

Na condição de anonimato, três senadores do PSD conversaram com o g1. E disseram que há incômodo em parte da bancada com Pacheco diante da avaliação de que o presidente do Senado está "muito próximo" do ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (DEM-AP) e "negociando por conta própria" alguns cargos na Mesa Diretora.

O g1 apurou que o PSD quer, por exemplo, indicar um parlamentar para a Primeira Secretaria do Senado. Mas há, nos bastidores, a informação de que o PT também pleiteia a Primeira Secretaria em troca do apoio a Pacheco, anunciado na última quinta (26).

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Governo dispensa 11 gestores de saúde indígena e 43 chefes regionais e nacionais da Funai

  • g1 e TV Globo
  • 24 Jan 2023
  • 12:11h

Foto: Weibe Tapeba/Sesai/Divulgação

O governo federal dispensou dos cargos pelo menos 54 servidores que atuavam em órgãos e instâncias relacionadas à saúde e à assistência aos povos indígenas do país.

Na manhã de segunda-feira (23), o "Diário Oficial da União" informou a dispensa de 11 coordenadores regionais da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde. A lista incluiu o coordenador do distrito sanitário Leste de Roraima – que reforça a assistência dada aos yanomami no estado.

No fim da tarde, em uma edição especial do "Diário Oficial", o governo publicou a dispensa de 43 chefes regionais e nacionais da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

A lista de baixas na Funai inclui 22 coordenadores regionais, 15 coordenadores setoriais e seis diretores, assessores e secretários vinculados diretamente à presidência.

Os substitutos nesses cargos devem ser anunciados nos próximos dias.

Em nota ao g1, o Ministério da Saúde afirmou que "exonerações e nomeações fazem parte do processo natural da transição de governo".

Sobre a situação crítica dos yanomami em Roraima – que levou o ministério a declarar emergência pública e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a visitar o estado no último sábado (21) –, a pasta afirmou:

 

  • que as trocas nas direções de saúde "não comprometem o trabalho de assistência à população indígena nos distritos";
  • que não houve trocas no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami.

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Governo exonera 26 dos 27 chefes regionais da PRF e troca comando da PF em 18 estados

  • g1 e GloboNews
  • 19 Jan 2023
  • 16:15h

Foto: Reprodução/Carta Capital

O ministro da Justiça, Flávio Dino, exonerou na noite desta quarta-feira (19) 26 dos 27 superintendentes regionais da Polícia Rodoviária Federal nos estados e no Distrito Federal.

As exonerações foram publicadas em uma edição extra do "Diário Oficial da União". O nome dos substitutos não foi divulgado.

Apenas o superintendente dCa PRF no Piauí não foi exonerado. Hoje, o cargo é ocupado de forma interina por Jairo Lima.

O novo diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, já tinha sido nomeado no último dia 2, mas as mudanças nas superintendências regionais ainda não tinham sido concretizadas.

 

PF nos estados

Na mesma edição do "Diário Oficial da União", o ministro da Casa Civil, Rui Costa, trocou os diretores da Polícia Federal em 18 estados.

A lista de novos diretores inclui o delegado Leandro Almada da Costa, que já investigou o assassinato da vereadora Marielle Franco e, agora, vai comandar a Polícia Federal no Rio.

Assumem os cargos:

 

  • Alagoas: Luciana Paiva Barbosa;
  • Amazonas: Umberto Ramos Rodrigues;
  • Goiás: Marcela Rodrigues de Siqueira Vicente;
  • Maranhão: Sandro Rogério Jansen Castro;
  • Mato Grosso: Ligia Neves Aziz Lucindo;
  • Mato Grosso do Sul: Agnaldo Mendonça Alves;
  • Minas Gerais: Tatiana Alves Torres.
  • Pará: José Roberto Feres;
  • Paraíba: Christiane Correa Machado;
  • Paraná: Rivaldo Venâncio;
  • Pernambuco: Antonio de Pádua Vieira Cavalcanti;
  • Rio de Janeiro: Leandro Almada da Costa;
  • Rio Grande do Norte: Larissa Freitas Carlos Perdigão;
  • Rondônia: Larissa Magalhães Nascimento;
  • Santa Catarina: Aletea Vega Marona Kunde;
  • São Paulo: Rogério Giampaoli;
  • Sergipe: Aline Marchesini Pinto;
  • Tocantins: Reginaldo Donizetti Gallan Batista.

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93% condenam ataques golpistas, e maioria defende prisões, aponta Datafolha

  • Folhapress
  • 12 Jan 2023
  • 16:14h

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A imensa maioria dos brasileiros repudia os ataques golpistas ao coração dos três Poderes em Brasília, realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no domingo passado (8). Segundo o Datafolha, 93% são contra a ação, enquanto 3% se dizem favoráveis a ela.

O instituto ouviu 1.214 pessoas com mais de 16 anos, ou seja, aptas a votar, na terça (10) e nesta quarta (11), em pesquisa telefônica por todo o Brasil. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Dos entrevistados, 2% se disseram indiferentes à depredação ocorrida no Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional. Não soube dar opinião 1%. A totalização dos dados não chega a 100% porque há arredondamentos.

A ação dos baderneiros foi um dos mais graves incidentes, se não o maior, desde a redemocratização do Brasil após o fim da ditadura militar em 1985. Milhares de apoiadores de Bolsonaro, muitos recém-chegados a Brasília de outros estados, se uniram a acampados em frente ao Quartel-General do Exército para marchar rumo à praça dos Três Poderes e depredar.

 

A depredação das sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário tinha uma motivação: impedir que Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou Bolsonaro em outubro, governe. O petista havia tomado posse uma semana antes, e o ex-presidente estava na Flórida, após recusar-se a participar da passagem de poder.

 

O incidente teve ampla repercussão: 96% dos entrevistados disseram ter conhecimento do ocorrido. Desses, 43% dizem estar bem informados sobre os fatos, 41%, mais ou menos cientes e 12%, com pouca informação. O restante da amostra, 4%, disse desconhecer o episódio.

 

Há homogeneidade na condenação da barbárie ao longo dos estratos socioeconômicos apurados pelo Datafolha, com uma exceção notável: 10% dos que se declaram eleitores de Bolsonaro, o inspirador da ideia golpista de rejeitar o resultado da eleição de outubro passado, aprovaram a violência e o vandalismo.

 

O ex-presidente chegou a se manifestar a partir dos Estados Unidos de forma algo oblíqua, em rede social, dizendo que violência não seria algo dentro "da regra", não sem antes acusar a esquerda de fazer o mesmo em outras ocasiões.

 

Segundo o Datafolha aferiu, 46% dos brasileiros acham que todos os envolvidos nas depredações têm de estar presos. Para 15%, a maioria deveria, e 26% acham que só alguns. Para 9%, ninguém deveria estar detido e 4% dizem não saber.

 

Cerca de 1.500 pessoas foram detidas, muitas já liberadas, e novas prisões seguem sendo feitas a partir de determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que coordena inquéritos contra fake news e atos antidemocráticos a partir de ameaças feitas a integrantes da corte.

 

O punitivismo é maior entre aqueles que têm ensino fundamental: 54% querem ver todos presos. De forma previsível, entre aqueles que se declaram eleitores de Bolsonaro o abrandamento é mais pronunciado —48% acham que alguns devem ser presos e 17%, que ninguém deve ir para a cadeia.

 

Já a expectativa de punição pelo Judiciário é diferente. Acreditam que serão punidos 77% dos ouvidos, 42% deles esperando uma pena dura e 35%, uma branda. Já acham que nada ocorrerá aos criminosos 17%, enquanto 6% disseram não saber.

 

Aqui, parece fazer valer a fama de implacável de Moraes, que tem agido de forma dura contra aqueles que atentam contra a democracia, atraindo críticas acerca do que é visto como uma ação arbitrária e que margeia o abuso de poder.

 

Ele, referendado pelo plenário do Supremo em suas ações, rejeita a pecha. Desde que os vândalos entraram em ação, tem reiterado que a eles será dispensado o rigor da lei. Mandou prender na esteira do caso o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, além do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal.

 

O papel dos financiadores do transporte e dos acampamentos que alimentaram os atos também é visto como alvo. Para 77%, esse grupo deveria ser preso, enquanto 18% acham que não. Outros 5% dizem não saber. Entre eleitores de Bolsonaro, a taxa cai a 56% que pregam punição e 37%, que não.

 

Os primeiros depoimentos dos golpistas presos indicam que muitos deles tiveram passagem e alimentação paga por terceiros para estar no acampamento brasiliense, desmontado na segunda (9) assim como outros similares pelo país, também por ordem de Moraes. O caminho de seguir o dinheiro é linha clássica de apuração daqui em diante.

 

Na semântica da crise, o Datafolha quis saber como os eleitores viam os manifestantes do domingo. Para 18%, eles são vândalos, enquanto 15% adotaram a expressão adotada por autoridades dos três Poderes em diversas entrevistas coletivas: terroristas.

 

Outros 7% os chamam de irresponsáveis e variantes do termo, 5%, de criminosos ou bandidos, 3%, de loucos/malucos/assemelhados.

 

Nesta quarta, o presidente Lula usou uma variante deste último termo: alopradas, que aliás remete a um escândalo de sua primeira gestão no Planalto, em 2006, quando ele assim se referiu a uma dupla que buscou comprar um dossiê falso contra o então candidato tucano ao governo paulista, José Serra.

 

Grupos de 2% os veem como vagabundos, um epíteto comum entre bolsonaristas ao se referirem a adversários, vergonhosos, burros/ridículos, ignorantes/irracionais. Já 30% deram outras respostas e 8%, não se manifestaram.

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Lula, STF e Congresso condenam atos terroristas e pregam paz

  • g1
  • 09 Jan 2023
  • 20:07h

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Chefes dos poderes divulgaram uma nota conjunta nesta segunda-feira (9) em que dizem "rejeitar" os atos terroristas de bolsonaristas radicais em Brasília e pedem à população a "defesa da paz e da democracia".

A nota é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; pelo presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo; pelo presidente da Câmara, Arthur Lira; e pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

O documento foi divulgado após reunião entre eles, no Palácio do Planalto, em Brasília, um dos alvos de bolsonaristas radicais que, no domingo (8), invadiram e depredaram prédios públicos na capital.

"Os poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem (domingo) em Brasília", diz o texto.

 

A nota afirma ainda que chefes dos poderes estão "unidos para que as providências institucionais sejam tomadas" e defende que o país precisa de "normalidade" e de "respeito".

 

"Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria."

 

Leia a íntegra da nota conjunta:

"Nota em Defesa da Democracia

Os poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem (domingo) em Brasília.

Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras.

Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria.

O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação."

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Secretário da Casa Civil é exonerado do cargo na Bahia

  • g1 BA
  • 06 Jan 2023
  • 07:52h

Foto: Wilson Dias/ABr

O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, foi exonerado do cargo. A decisão foi publicada na edição suplementar do Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (5).

Com essa formalização, o parlamentar fica liberado para concluir o mandato, em andamento, como deputado federal em Brasília.

As funções da pasta serão assumidas pelo Chefe de Gabinete, Carlos Mello.

Primeiras medidas de Lula são publicadas no Diário Oficial da União

  • g1
  • 02 Jan 2023
  • 07:08h

Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (2), primeiro dia útil de 2023, foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) decretos com as primeiras medidas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinados e anunciados durante a cerimônia de posse no domingo (1).

Entre os decretos divulgados em edição extra do DOU estão:

  • decreto que muda a política de controle de armas;
  • decreto que restabelece combate ao desmatamento;
  • decreto que restabelece o Fundo Amazônia;
  • revogação de decreto que permitia garimpo em áreas indígenas e de proteção ambiental;
  • decreto sobre inclusão na educação;
  • decreto que muda as regras para inclusão da sociedade na definição de políticas públicas;
  • decreto que regulamenta a Lei que cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente;
  • decreto que altera as regras para a apuração e punição de infrações relacionadas ao meio ambiente.

 

Além dos decretos presidenciais, também foram publicados os seguintes despachos:

 

 

Ainda no dia 1°, foram publicadas em uma edição especial do DOU as nomeações dos 37 ministros escolhidos para compor a equipe de Lula.

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Jerônimo Rodrigues anuncia 5 novos secretários do próximo governo da Bahia

  • g1 BA
  • 22 Dez 2022
  • 09:12h

Foto: Manu Dias/GOVBA

O governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou cinco novos secretários do próximo governo da Bahia, nesta quinta-feira (22). Ao todo, a gestão de 2023 terá 25 secretários, além da chefia de Gabinete, que tem status de subsecretaria.

Assim como no primeiro anúncio, feito na última segunda-feira (19), Jerônimo voltou a escolher um nome que já faz parte do atual governo Rui Costa. Desta vez, será José Antônio Maia Gonçalves, que se manterá na Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), onde já é titular.

Também foram anunciados os titulares da Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA), cargo que ficará com Bárbara Camardelli, e da coordenadoria-geral do programa Bahia Sem Fome, promessa de governo ligada à Casa Civil, que será liderada por Tiago Pereira da Costa.

O governador eleito também escolheu Nivaldo Millet para a coordenação-geral de Políticas para a Juventude (que será vinculada à Secretaria de Relações Institucionais). Conforme Jerônimo, os dez secretários restantes serão anunciados na sexta-feira (23).

As pastas mais esperadas são a Segurança Pública, Cultura, Administração, Trabalho e Comunicação. O vice-governador eleito, Geraldo Júnior, também participou da cerimônia. Os nomes divulgados nesta quinta são:

 

  • Administração Penitenciária e Ressocialização: José Antônio Maia Gonçalves (atual secretário);
  • Desenvolvimento Rural: Osni Cardoso (reeleito deputado federal pelo PT);
  • Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais: Ângela Guimarães;
  • Infraestrutura Hídrica e Saneamento: Larissa Gomes Moraes;
  • Meio Ambiente: Eduardo Sodré.

 

 

Conheça os secretários divulgados nesta quinta-feira:

 

 

  • ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA E RESSOCIALIZAÇÃO: José Antônio Maia Gonçalves
  • José Antônio foi nomeado para a Seap em abril deste ano, substituindo o ex-secretário Nestor Duarte. Ele é advogado e foi professor do Instituto dos Advogados da Bahia e da Escola Livre de Direito Josaphat Marinho. José Antônio também foi conselheiro da Associação Baiana de Advogados Trabalhistas (ABAT), e membro suplente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/BA.

     

  • DESENVOLVIMENTO RURAL: Osni Cardoso
  • Osni Cardoso foi reeleito deputado estadual pelo PT com 77.624 votos. Ele é pedagogo formado pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB), e fundador do UNICOM - Pré-Vestibular Social Universidade e Comunidade. O futuro secretário foi prefeito de Serrinha por dois mandatos, de 2009 a 2016, também pelo PT. Em 2015, no governo Rui Costa, Osni presidiu a Federação dos Consórcios Públicos do Estado da Bahia.

     

  • IGUALDADE RACIAL, POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS: Ângela Guimarães
  • Ângela Guimarães é cientista social e licenciada em Sociologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), e atualmente é presidenta nacional licenciada da União de Negros pela Igualdade (Unegro). Ela tem experiência na gestão pública como diretora do Departamento de Ações para a Reparação Social da cidade de São Sebastião do Passé.

    Além disso, Ângela também integrou o Conselho Nacional de Juventude e participou da primeira gestão do Conselho de Juventude da Bahia, em representando a União de Negros pela Igualdade e foi secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Presidência da República entre 2011 e 2016, no governo Dilma Roussef..

  • INFRAESTRUTURA HÍDRICA E SANEAMENTO: Larissa Gomes Moraes

  • Larissa Gomes é engenheira civil, jornalista e ativista social. Atualmente é diretora de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb). Ela também foi subsecretária da Secretaria Municipal de Ordem Pública, na gestão de ACM Neto.

     

  • MEIO AMBIENTE: Eduardo Sodré
  • Eduardo é advogado formado em Direito pela Universidade Católica de Salvador (Ucsal) e tem pós-graduação em Direito e Legislação Ambiental pela Ufba. Ele também é professor de Direito Ambiental e Urbanístico, na Ucsal e membro da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Bahia (OAB-BA).
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Padre Kelmon é desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil

  • g1 BA
  • 19 Dez 2022
  • 18:05h

Foto: Marcos Serra Lima/g1

O ex-candidato do PTB à Presidência da República, Kelmon Luís Souza – ou Padre Kelmon, como se apresenta – foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil.

A informação foi divulgada, em nota da instituição publicada nas redes sociais, na sexta-feira (16) e assinada pelo arcebispo metropolitano no Peru e autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Mor Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, e o Mons. Miguel Phellype Thiago Martins, vigário episcopal no Brasil.

“Decidimos cancelar a Provisão 0025/21 conferida ao Pe. Kelmon Luis da Silva. Também informamos que decidimos desencardinar (sic) do clero o Pe. Kelmon Luis da Silva e também o Pe. Lucas Soares Chagas. Dessa forma, os mesmos ficam proibidos de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru-Tradição canônica Síro Ortodoxa Malankara Indiana”, disse a nota da igreja.

Nesta segunda-feira, o Padre Kelmon publicou um comunicado oficial nas redes sociais. No texto, ele conta que pediu a "excardinação", ato de liberação de padres ou diáconos.

Confira abaixo a íntegra da nota:

"Após deliberação entre o Padre Kelmon, eu (João Damasceno) e Padre Nildo (Pedro), decidimos pedir EXCARDINAÇÃO da Igreja Ortodoxa do Perú no Brasil. É importante salientar que não fomos desligados por decisão dos clérigos da referida igreja, mas nós que o pedimos e assim foi concedida, somos pois muito gratos pelo tempo que passamos na Igreja do Perú e desejamos bençãos celestiais para todos as suas autoridades eclesiásticas.

Decidimos pedir INCARDINAÇÃO na Igreja Ortodoxa Grega da América e Exterior, o que foi aprovado pelo seu Santo Sínodo. O Padre Kelmon está pois apto para celebrar os Santos Sacramentos e foi ELEITO BISPO para as missões no Brasil, dentro em breve ocorrerá sua Sagração".

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PT-BA espera mais espaço no Governo Lula; Rui e Wagner podem ocupar primeiro escalão

  • Bahia Notícias
  • 31 Out 2022
  • 20:09h

Foto: Ricardo Stuckert

O PT da Bahia foi um dos grandes vencedores das eleições deste ano. Caminhando agora para o quinto mandato no comando do estado, os petistas baianos esperam um espaço maior no próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a indicação do governador Rui Costa (PT) e do senador Jaques Wagner (PT) para o primeiro escalão da nova gestão federal.

O diretório estadual do PT chegou na disputa deste ano sob a desconfiança da direção nacional do partido, que tentou até negociar para que Jerônimo Rodrigues (PT) – hoje governador eleito – retirasse sua candidatura, viabilizando assim um apoio do União Brasil, partido de ACM Neto, a Lula ainda no primeiro turno.

Na época, a possibilidade de articulação foi rejeitada internamente por Wagner, que garantiu que haveria, em 2022, mais uma vitória do PT baiano. Alguns quadros do diretório nacional petista viam a certeza do senador como bravata, mas, com a evolução do cenário eleitoral na Bahia, tiveram que dar o braço a torcer.

Passada a eleição, com a vitória de Jerônimo sobre um adversário considerado forte, a sensação no governo da Bahia é que o estado merece mais espaço dentro do PT nacional e também no governo Lula. A intenção das lideranças do petismo baiano é emplacar o governador Rui Costa como ministro ou da Integração Nacional – pasta a ser recriada – ou da Casa Civil.

Já Wagner está praticamente garantido no primeiro escalão e só não assumirá um cargo se não quiser. A tendência é que Lula convide o atual senador para assumir uma pasta ligada à articulação política, especialidade do parlamentar. De acordo com fontes ligadas à gestão estadual, a Secretaria de Governo, que tem status de ministério devido à proximidade com o gabinete do presidente, é o espaço mais provável para abrigar o ex-governador da Bahia.

Os baianos do PT ainda esperam emplacar outros nomes importantes na gestão nacional que será comandada por Lula a partir do dia 1º de janeiro de 2023, mas a partir do segundo escalão.

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Saiba quem são os governadores eleitos neste segundo turno

  • Bahia Notícias
  • 31 Out 2022
  • 09:09h

Foto: Divulgação

Neste domingo (30), doze estados estão decidindo os novos governadores para os próximos quatro anos. Confira os novos eleitos:

 

Mato Grosso do Sul - Eduardo Riedel (PSDB) venceu Capitão Contar (PRTB);

Espírito Santo - Renato Casagrande (PSB) venceu Manato (PL);

Paraíba - João Azevedo (PSB) venceu Pedro Cunha Lima (PSDB);

Amazonas - Wilson Lima (União) venceu Eduardo Braga (MDB);

Rio Grande do Sul - Eduardo Leite (PSDB) venceu Onyx Lorenzoni (PL);

Santa Catarina - Jorginho Melo (PL) venceu Décio Lima (PT);

Pernambuco - Raquel Lyra (PSDB) venceu Marília Arraes (Solidariedade);

Sergipe - Fábio (PSD) venceu Rogério Carvalho (PT);

Rondônia - Coronel Marcos Rocha (União) venceu Marcos Rogério (PL);

Alagoas - Paulo Dantas (MDB) venceu Rodrigo Cunha (União);

São Paulo - Tarcísio de Freitas (Republicanos) venceu Fernando Haddad (PT).