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Câmara conclui votação da PEC da reforma eleitoral em segundo turno

  • Agência Brasil
  • 18 Ago 2021
  • 07:39h

Após análise dos deputados, texto agora segue para apreciação no Senado | Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O plenário da Câmara dos Deputados concluiu na noite de terça-feira (17) a votação, em segundo turno, do Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma eleitoral. O texto aprovado na Casa segue agora para análise do Senado, onde precisa ser aprovado por, pelo menos, 49 senadores em dois turnos para ser promulgada.

Na votação desta terça-feira da PEC 125/11, os parlamentares mantiveram no texto a volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais a partir de 2022 , assim como o dispositivo que permite a contagem em dobro dos votos dados a candidatos mulheres e negros para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2022 a 2030 para a distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo de Financiamento de Campanhas.

Durante a votação do segundo turno, os deputados retiraram do texto da deputada Renata Abreu (Podemos-SP), as mudanças na cláusula de desempenho, que define quais partidos podem ter acesso a recursos do Fundo Partidário e do Fundo de Financiamento de Campanhas e ao tempo de rádio e TV de propaganda eleitoral.

O trecho retirado pretendia garantir o acesso aos fundos e ao tempo de propagando eleitoral também aos partidos que tivessem pelo menos cinco senadores. Atualmente, esse acesso é permitido para legendas que tenham atingido um mínimo de deputados federais ou de votos para a Câmara dos Deputados.

Também foi retirada da PEC o caráter exclusivo de gratuidade de cursos que as fundações partidárias podem oferecer com recursos do fundo partidário. Esse tema deve ser tratado por lei específica.

Outro item que ficou de fora do texto foi o que adiava as eleições para a semana seguinte, se elas estivessem marcadas em domingos próximos a feriados. Inicialmente, este era o assunto original da PEC 125/11.

Barroso recebe Mourão em casa e fala sobre risco de ruptura institucional, diz jornal

  • Redação
  • 14 Ago 2021
  • 08:55h

Fotos: Nelson Jr./SCO/STF - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e o vice-presidente Hamilton Mourão tiveram uma reunião reservada na última terça-feira (10). Dia em que veículos blindados desfilaram na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Segundo publicação do jornal Estadão, a conversa ocorreu na casa de Barroso. O ministro estaria preocupado com o risco de ruptura institucional e questionou se as Forças Armadas concordariam com uma possível "aventura golpista" promovida pelo presidente Jair Bolsonaro.

A reunião não constava na agenda oficial. Na ocasião, Mourão não acompanhou Bolsonaro durante o desfile do comboio militar, algumas horas antes de a Câmara analisar a pauta do voto impresso, bandeira defendida com frequência por Bolsonaro.

A publicação diz, ainda, que Mourão garantiu que as Forças Armadas não apoiavam golpe e ninguém impediria as eleições de 2022.

Aconselhado a renunciar, Mourão declara fidelidade: 'Sigo neste governo até o fim'

  • Redação
  • 01 Ago 2021
  • 10:26h

(Foto: Reprodução)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), declarou fidelidade ao governo Bolsonaro, na tarde deste sábado (31), em uma publicação nas redes sociais. O comentário ocorreu horas após a emissora televisiva CNN Brasil informar que o general tem sido aconselhado por aliados a renunciar.

“Desde 2018 tenho viajado pelo Brasil e muitas pessoas falam que votaram na chapa JB-Mourão por confiar em mim. Em respeito a essas pessoas e a mim mesmo, pois nunca abandonei uma missão, não importam as intercorrências, sigo neste governo até o fim”, publicou o vice-presidente brasileiro.

 De acordo com a CNN Brasil, Mourão foi aconselhado, no início desta semana, por um general da reserva com trânsito no alto comando do Exército, a renunciar ao cargo. O vice-presidente, porém, teria respondido que ainda não é a hora para deixar o governo.

 Na última segunda-feira (26), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), indicou o estado da sua relação com o vice-presidente. “O Mourão faz o seu trabalho, tem uma independência muito grande. Por vezes aí atrapalha um pouco a gente, mas o vice é igual cunhado, né. Você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado. Você não pode mandar o cunhado embora”, comentou.

Corrupção deve ficar em segundo plano na campanha de Lula em 2022

  • por Fábio Zanini | Folhapress
  • 11 Jul 2021
  • 12:26h

Foto: Reprodução / Ricardo Stuckert

O PT prefere deixar em segundo plano a discussão sobre corrupção na eleição presidencial de 2022, em que provavelmente terá Luiz Inácio Lula da Silva como candidato.
O partido se sente mais confiante em tratar do tema após a série de vitórias sobre a Lava Jato, mas sabe que ele é sensível e deve ser muito explorado por adversários.

Na campanha, a tendência é confinar a corrupção ao papel de coadjuvante no arsenal de Lula contra o presidente Jair Bolsonaro, bem atrás das discussões sobre pandemia, economia e ataques às instituições.

Atingido nos últimos anos por escândalos como mensalão e petrolão, o PT deve ter atitude mais reativa, respondendo se provocado.

"Esse tema certamente será usado pelos nossos adversários. Queremos fazer um debate sobre a verdade. Já vencemos na Justiça e estamos vencendo na política", diz a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

Além da anulação da condenação de Lula no caso do tríplex de Guarujá e da parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, o partido conta a seu favor a absolvição no chamado "quadrilhão do PT".

"Nossa proposição maior é discutir a vida do povo, como tirar o país dessa crise, melhorar a renda, retomar a soberania nacional. Não nos furtaremos a fazer o debate da corrupção, mas queremos mostrar como esse tema foi utilizado numa estratégia de perseguição política", afirma Gleisi.

Segundo dirigentes do partido, acusações contra Bolsonaro, como as "rachadinhas" e as suspeitas sobre compra de vacinas, devem ser abordadas de forma cautelosa na campanha.

 

 

Petistas dizem também que é urgente uma autocrítica sobre corrupção --não a cobrada por adversários, reconhecendo envolvimento com desvios, mas um mea culpa do partido por ter explorado muito agressivamente o tema no passado.
 

"Essa é uma autocrítica que o PT poderia fazer, de ter utilizado a corrupção como arma para desqualificar o oponente. Temos de desqualificar no confronto de ideias, não em práticas udenistas, lacerdistas, porque isso leva a golpe de Estado", diz o ex-deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), um dos formuladores do partido sobre o tema, fazendo referência aos ataques de Carlos Lacerda (UDN) contra Getúlio Vargas, nos anos 1950.
 

Há diversos exemplos desse moralismo exacerbado na história do PT. Em 2001, o então publicitário do partido, Duda Mendonça, produziu um famoso comercial denunciando a corrupção no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em que ratos roíam a bandeira do Brasil.
 

Outra peça da mesma época tinha líderes do partido repetindo em sequência a frase "lutar contra a corrupção e melhorar a vida do povo".
 

Para o ex-ministro da Justiça Tarso Genro, o partido não deveria polarizar demais sobre corrupção em 2022, pois isso "degrada o debate político".
 

"Corrupção é um tema importante, mas não o principal. Pandemia, milícias e deterioração das políticas sociais são mais relevantes hoje", afirma.
 

Segundo Tarso, o debate interno no partido sobre corrupção mudou muito. "Mudou por uma questão estrutural no centro da discussão democrática. Há uma campanha da direita no mundo de que os políticos são essencialmente corruptos, de que o Estado é corrupto".
 

Apesar das vitórias na Justiça, o PT ainda tem flancos abertos que deverão ser explorados por adversários. Não desapareceram, por exemplo, a delação do ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda), a relação promíscua com empreiteiras e o dinheiro desviado da Petrobras para o exterior.
 

Contra isso, já há uma espécie de discurso montado para rebater os ataques que devem vir de adversários.
 

O roteiro inclui, além das críticas à Lava Jato, o argumento de que os governos Lula e Dilma Rousseff deram independência e condições materiais para a Polícia Federal e o Ministério Público trabalharem sem pressões.
 

O PT também deve lembrar de medidas como a criação da CGU (Controladoria Geral da União), a aprovação da Lei de Acesso à Informação e o fortalecimento da legislação contra a corrupção.
 

"Nos nossos governos, as instituições de fiscalização e controle foram fortalecidas e ganharam independência e autonomia. A Polícia Federal era uma polícia de Estado, e não de governo ou de um ou outro grupo político", diz o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, grupo que reúne profissionais do Direito.
 

Nos últimos anos, o Prerrogativas foi um dos principais responsáveis por colocar em xeque a atuação de Moro e da Lava Jato. "Estamos muito tranquilos para falar sobre corrupção, e a anulação de todas as condenações criminosas e injustas do presidente Lula no âmbito da Lava Jato ajuda muito", diz Carvalho, filiado ao PT e bastante atuante no debate partidário.
 

Lançado no ano passado, o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, espécie de embrião do programa de governo de Lula para 2022, trata de forma genérica do tema da corrupção, em apenas 3 das 215 páginas.
 

Metade deste espaço é dedicado a criticar supostos excessos cometidos contra o partido pela Lava Jato.
 

O PT defende mexer em leis que foram criadas em seu próprio governo, mas que acabaram virando-se contra o partido, como as da Ficha Limpa, Anticorrupção e, sobretudo, a das Organizações Criminosas --que formalizou a delação premiada.
 

"Não se combate a corrupção premiando corruptos confessos, como fez a Lava Jato com praticamente 90% dos réus que ela mesma condenou, perdoando penas e liberando fortunas no balcão das delações premiadas, para obter acusações falsas contra seus alvos políticos", diz o documento do partido.
 

Quando era deputado, em 2016, Damous apresentou um projeto que vetava a delação premiada por quem estivesse preso. "A Lava Jato combinava prisão preventiva com delação. Com isso, a delação deixou de ser um ato de vontade e passou a ser um elemento de coação", afirma o ex-parlamentar.
 

Ex-presidente do PT, o deputado federal Rui Falcão (SP) diz que o partido é mais cauteloso hoje para fazer acusações de corrupção.
 

"Há muito mais cuidado hoje do PT para não ingressar na esfera do denuncismo, de dar conteúdo moralista para tudo. Os udenistas, que faziam isso, eram falsos moralistas. E o PT acabou sendo alvo disso", afirma.
 

Por isso, não é de se esperar que o partido no ano que vem tome a iniciativa nesse debate. Mas, avalia Falcão, a campanha de Lula estará preparada para rebater ataques que vierem, sobretudo de Bolsonaro.
 

"Se o Bolsonaro escolher esse campo da corrupção, o que ele vai falar dos filhos, da rachadinha? O que dói mais, acusar indevidamente o Lula com fake news sobre supostos esquemas na Petrobras, ou dizer que estavam tomando dinheiro de um cara que ganhava R$ 8.000 e era fantasma?."
 

Segundo ele, a "rachadinha", envolvendo o ex-assessor Fabricio Queiroz, os filhos do presidente e a atual primeira-dama, Michelle, é muito mais concreta no imaginário da sociedade. "Se vier esse tipo de acusação, temos argumentos para responder", afirma.

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Manifestantes vão às pelo Brasil e realizam em atos pelo impeachment de Bolsonaro

  • Redação
  • 04 Jul 2021
  • 08:51h

Em Brumado a manifestação se ateve somente à faixas e cartazes colocados na Praça Heráclito Cardoso | Fotos: Brumado Urgente

Manifestantes foram às ruas neste sábado (3) em ao menos 15 capitais pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

É a primeira mobilização desde que um superpedido de impeachment foi protocolado na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (30), e após novas denúncias de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19 pressionarem o governo federal.

Os atos foram preparados às pressas, depois que as organizações que puxam a iniciativa decidiram antecipar a mobilização. Até então, o ato seguinte seria em 24 de julho, mais de um mês depois do Atprotesto de 19 de junho. A manifestação do dia 24, no entanto, está mantida.

Até o início da tarde, estavam em andamento ou já haviam terminado manifestações em Belém, Porto Velho, Boa Vista, Recife, Maceió, São Luís, Teresina, João Pessoa, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Florianópolis, Goiânia, Cuiabá e Campo Grande.

Cidades do interior de São Paulo, Paraná e Ceará também registraram atos.

No Rio de Janeiro, o protesto durou aproximadamente três horas. Começou por volta das 10h e ganhou mais participantes por volta das 11h30, chegando a ocupar três das quatro pistas da avenida Presidente Vargas, no centro. Apesar de aglomerações em alguns momentos, foi mais esvaziado do que o do dia 19.

Camisetas de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) eram vendidas no ato carioca.

No Recife, palco de forte repressão policial no protesto de 29 de maio, o ato transcorreu sem incidentes. Além de pedir o impeachment de Bolsonaro, os manifestantes na capital pernambucana empunhavam cartazes pedindo a aceleração da vacinação contra a Covid. Uma das faixas exibia a mensagem "Ninguém aguenta mais! Fora Bolsonaro e seus generais".

Em Belém, o ato contou com a presença do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL). "Participei das manifestações democráticas contra a política genocida do governo Bolsonaro e em homenagem às mais de 520 mil vítimas da Covid-19 no Brasil. Por vacina para todos e todas e comida no prato do povo", disse.

Em Maceió, manifestantes carregaram um caixão no ato contra Bolsonaro. Uma faixa foi estendida com dizeres "Fora Bolsonaro. Por vacina no braço e comida no prato".

Sob chuva, os participantes do ato na capital alagoana utilizaram máscaras e, na marcha pelas ruas, fizeram fila indiana para manter distanciamento e evitar a propagação do novo coronavírus.

Manifestantes também foram às ruas de Ribeirão Preto (SP) neste sábado pedindo impeachment, vacinação em massa e a não privatização dos Correios. Eles utilizaram máscaras e ao menos um voluntário distribuía álcool em gel, mas houve aglomerações em alguns momentos.

Em Campinas (SP) e em Franca (SP), grupos saíram em passeata pelas ruas, enquanto em Tatuí (SP) os manifestantes fizeram uma carreata com centenas de veículos decorados com balões e bandeiras, a maioria na cor vermelha.

As manifestações são convocadas por movimentos sociais e partidos de esquerda, que têm buscado ampliar a adesão de alas da direita e do centro contrárias a Bolsonaro. Embora não seja a posição majoritária, parte dos líderes resiste à entrada de novas cores ideológicas.

Um superpedido de impeachment foi protocolado na Câmara por iniciativa de PT, PDT, PSB, PC do B e PSOL, além de ex-bolsonaristas como os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (sem partido-SP) e de outros movimentos da sociedade civil.

A bandeira "fora, Bolsonaro" se mantém como a principal das manifestações, ao lado dos pleitos por mais vacinas contra a Covid e por auxílio emergencial de R$ 600. As suspeitas de corrupção que vieram à tona nos últimos dias vão engrossar a lista de pautas.

Os organizadores atribuem a diminuição no número de atividades ao prazo curto que tiveram para preparar a nova rodada. De maio para junho, a quantidade de atos tinha quase dobrado. A expectativa é que, ao menos nas maiores capitais, o volume de participantes, na casa dos milhares, seja mantido.

Partidos como o PT do ex-presidente Lula --hoje o maior adversário de Bolsonaro para as eleições de 2022--, o PSOL e o PC do B estão envolvidas na organização desde maio, em conjunto com frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades.

No lado dos mobilizadores, uma das principais novidades foi a entrada do diretório municipal de São Paulo do PSDB, anunciada ao longo da semana por seu presidente, Fernando Alfredo. O diretório nacional do partido, no entanto, manteve a decisão de não participar ativamente da convocação.

A situação se repete em outras legendas, que também têm movimentos internos e instâncias locais envolvidas na mobilização, mas no plano nacional adotaram posição de neutralidade, alertando para os riscos de aglomerações em meio à pandemia e deixando a adesão a critério dos filiados.

Setores ou dirigentes de siglas como PSL, PV e Avante decidiram endossar os atos, uma novidade em relação a junho. Já estavam nessa situação: PDT, PSB e Rede Sustentabilidade. O Cidadania é o único partido mais ao centro que decidiu, em ato do presidente nacional, Roberto Freire, apoiar os protestos.

A avaliação geral é a de que o presidente da República perdeu de vez um fundamento estruturante de seu discurso, o de que seu governo não tinha casos de corrupção --embora a tese já fosse contestada a partir de investigações de ministros e de filhos por suspeitas da prática de "rachadinha".

Grupos à direita, como o MBL (Movimento Brasil Livre) e o VPR (Vem Pra Rua), que capitanearam manifestações contra governos do PT e em favor da Operação Lava Jato, até aqui se mantêm fora da convocação, apesar de assinarem pedidos de impeachment de Bolsonaro.

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Suplente na Câmara, Salles pode assumir mandato em caso de afastamento de deputado do Novo

  • Redação
  • 27 Jun 2021
  • 07:40h

Apesar de ter sido expulso do partido em 2020, ex-ministro mantém suplência; ele se candidatou pela sigla em 2018 | Foto: Reprodução

Após deixar o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pode não ficar muito tempo longe da vida política.

Suplente de deputado federal pelo Novo em São Paulo, ele pode assumir uma cadeira na Câmara em caso de afastamento de Vinicius Poit (SP).

Salles se candidatou em 2018 pela sigla, mas foi expulso do partido em 2020 por sua condução junto ao ministério.

Contudo, como ele foi retirado por decisão da sigla, o entendimento é o de que a suplência continua com ele pela chamada “justa causa”.

“Com a jurisprudência atual, ele permanece na suplência. Ele não saiu do partido, não houve movimento voluntário. Foi decisão do Novo”” diz Marcelo Weick, especialista em direito eleitoral e professor da UFPB.

Salles mantém o direito mesmo se decidir se filiar a outro partido. Na bancada, por exemplo, Vinicius Poit (SP) tem intenção de concorrer ao governo do estado em 2022.

Caso ele decida se afastar do mandato para a disputa (o que não é obrigatório) ou deixe o cargo por qualquer outro motivo, segundo a coluna Painel, da Folha, o ex-ministro assume.

Arthur Maia será o relator da comissão que vai analisar reforma administrativa

  • Redação
  • 10 Jun 2021
  • 09:38h

Projeto pode reduzir benefícios de funcionários públicos | Foto: Reprodução

O deputado federal Arthur Maia (DEM) será o relator na comissão especial que vai analisar a reforma administrativa na Câmara. O parlamentar baiano foi escolhido por Fernando Monteiro (PP-PE) que foi eleito nesta quarta-feira (9) para presidir a comissão. O projeto é uma PEC (proposta de emenda à Constituição) e após ser analisado pela comissão especial, seguirá para votação no plenário da Câmara. Para ser aprovada no plenário precisa de ao menos 308 votos dos 513 deputados. Depois, o projeto ainda precisa passar pela análise do Senado. Esse tipo de projeto pode ser promulgado logo depois da aprovação, não sendo necessária sanção presidencial. A reforma administrativa deve reduzir benefícios dos servidores públicos que forem contratados depois da aprovação do projeto.

‘Exército de Caxias não se transformará num exército de milicianos’, diz Wagner

  • Matheus Morais
  • 04 Jun 2021
  • 17:38h

Senador criticou não punição do ex-ministro da Saúde e general da ativa Eduardo Pazuello depois de participar de um ato político | Foto: Reprodução

O senador Jaques Wagner (PT) ressaltou nesta sexta-feira (4) que o presidente Jair Bolsonaro “tenta destruir a linha mestra do Exército brasileiro”. Para o petista, a não punição do ex-ministro da Saúde e general da ativa Eduardo Pazuello depois de participar de um ato político com Bolsonaro no Rio de Janeiro. “Não satisfeito em demolir a imagem das nossas relações exteriores no mundo, agora o presidente tenta destruir a linha mestra do Exército brasileiro, de hierarquia e disciplina, estimulando a insubordinação. O Exército de Caxias não se transformará num exército de milicianos”, escreveu em seu perfil no Twitter.

Rui responde senadores governistas sobre convocação para depor na CPI

  • Anderson Ramos / Eduardo Dias
  • 31 Mai 2021
  • 15:44h

"Peço a Deus todos os dias para que esse sofrimento do povo passe rápido e que ano que vem o povo possa se livrar desse tipo de gente na política" | Foto; Reprodução

O governador Rui Costa reagiu às falas de senadores governistas membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado que tentam emplacar a convocação de governadores de estados, incluindo ele, a depor na comissão, sobre a atuação de enfrentamento à pandemia.

Segundo Rui, o seu desejo é de que “no ano que vem, o povo dê uma resposta firme a esse tipo de gente na política”. A declaração ocorreu durante a cerimônia de entrega da nova maternidade Maria da Conceição de Jesus, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.

“O Brasil não precisava ter quase 500 mil mortes, não precisava estar sofrendo, a pobreza e o desemprego aumentando. Eu fico triste em ver que a turma do ódio está destruindo o país e peço  a Deus todos os dias para que esse sofrimento do povo passe rápido e que ano que vem o povo possa se livrar desse tipo de gente na política. Política deveria ser o lugar exclusivamente para quem gosta de gente. Para quem gosta de milícia, de ódio e violência, é em outro lugar e não na política. Quem quer odiar, praticar ato de violência, andar com fuzil na mão, não é na política. Espero que o povo brasileiro dê uma resposta firme a esse tipo de gente”, disse o governador, que completou afirmando que em 2022 trabalhará para tirar o Brasil das mãos de quem está o destruindo.

“As pessoas me perguntam se tenho vontade de ser senador e eu digo que não. A minha paixão é continuar governando até o dia 31 de dezembro do ano que vem. Mas eu tenho outra paixão, que é trabalhar dia e noite para o Brasil sair das mãos desse povo que está destruindo o país. Pode ter certeza que eu vou lutar no ano que vem, porque vou trabalhar para que meus filhos e o povo não tenham um pais destruído como herança dessa geração”, pontuou.

Possíveis atritos entre Lídice e Fabíola Mansur aumentam a temperatura do PSB

  • Redação
  • 31 Mai 2021
  • 11:59h

Deputada saiu em defesa da colega Fabíola Mansur sobre rumores de que ela tentou barrar o nome de Roberto Carlos na legenda | Foto: Atitude e Paixão pela Bahia

A presidente estadual do PSB, a deputada federal Lídice da Mata, disse nesta segunda-feira (31), durante a cerimônia de entrega da nova maternidade Maria da Conceição de Jesus, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, que o partido não se opôs a possível adesão do deputado estadual Roberto Carlos (PDT) à legenda. Segundo ela, não houve, até então, nenhuma reunião da executiva do partido para aprovar o nome do deputado, nem de nenhum outro parlamentar baiano.

“Primeiro, eu acho que problema de partido se discute no partido, e não fora dele. Não houve reunião da executiva para aprovar nome de ninguém. Vai haver e, obviamente, eu vou conversar com todos aqueles que estão vindo para o partido. O deputado Marcelo Nilo me procurou, dizendo que que tinha encontrado com Roberto Carlos, que tinha conversado, eu própria já tinha conversado com ele, como conversei com o deputado Euclides e como estou conversando com o PCdoB, que ainda hoje falarei com o deputado Daniel Almeida”, comentou a deputada.

O assunto veio à tona depois que o jornal Tribuna da Bahia revelou que a possível ida de Roberto para o PSB encontrava resistência, principalmente por parte da deputada estadual Fabíola Mansur. O motivo, segundo o jornal, teria sido o apoio do pedetista à campanha de Bruno Reis (DEM) à prefeitura de Salvador em 2020.

“Esse é um período exploratório. Nós não sabemos ainda nem a regra eleitoral que vai viger. É um período exploratório, não houve reunião da executiva, a deputada não se posicionou contra. Eu não sei de onde está saindo essas conversas. Eu me pronunciei sobre o assunto porque Fabíola foi atacada. Ela é uma militante, uma dirigente do partido. Uma conversa sem pé nem cabeça”, pontuou a deputada.

Manifestantes iniciam protestos contra Bolsonaro em várias capitais do país

  • Redação
  • 29 Mai 2021
  • 14:23h

Em Salvador, o ato aconteceu no Campo Grande | Foto: Divulgação/Frente Brasil Popular

Manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estão marcadas para acontecer em diversas capitais do Brasil neste sábado (29). Os atos que estão sendo organizados por grupos de esquerda, como a Frente Brasil Popular, Frente Povo sem Medo e o Povo na Rua, já começaram em algumas cidades. Às 9h, participantes já se concentravam nos atos de Brasília (DF), Maceió (AL), Belém (PA) Rio de Janeiro (RJ), Aracaju (SE) e Ribeirão Preto (SP). Em Salvador, o ato estava marcado para acontecer às 10h, no Campo Grande. “Entendemos que a indignação e o repúdio a todos os atos desse governo genocida devem ser cada vez mais potencializados para sensibilizar a população da impossibilidade de continuidade desse governo”, disse Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT.

Se a Moda Pega: vereador invade estúdio e agride advogado durante entrevista ao vivo em rádio

  • Redação
  • 18 Mai 2021
  • 09:16h

(Foto: Reprodução)

Um vereador invadiu um estúdio de rádio durante uma entrevista ao vivo e agrediu um advogado que falava sobre os direitos de servidores públicos. A agressão ocorreu nesta segunda-feira (17), na cidade de Catunda, no interior do Ceará, depois que Ronaldo Feijão afirmou que o vereador Thiago do Ivan (PDT) havia dado um voto desfavorável aos servidores em sessão na Câmara Municipal.

Logo após invadir o estúdio, o edil agrediu o advogado, quebrou a cadeira onde ele estava sentado e avisou que tinha ido ao local para “dar o recado”. Feijão é advogado do sindicato dos servidores de Catunda e participava do programa ‘A Voz do Servidor’.

“Quando você falar de mim, fale como um homem. Certo? Você preste atenção. Você vim aqui e falar essa m**** que você está falando aqui, você tem que falar a verdade. Que eu votei naquele projeto eu votei […] você é um m****, você é um b****. Preste bem atenção. Eu vim aqui só dar o meu recado”, disse o vereador. Ele ainda não se pronunciou sobre o caso.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que as imagens da agressão já haviam sido enviadas à Delegacia Municipal de Santa Quitéria, contudo, o caso ainda não foi registrado em boletim de ocorrência. “A Polícia Civil aguarda alguma representação por parte da vítima”, afirmou.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sobral, Rafael Ponte, repudiou a agressão. “É totalmente reprovável a atitude do vereador que se adentra na rádio e agride o advogado por conta das críticas relacionadas a um projeto de lei que foi votado pelo vereador. Então, a OAB repudia qualquer tipo de agressão a colegas advogados, principalmente no exercício da profissão”, lamentou.

Eduardo Costa tem família ameaçada após criticar governo: cantor deve deixar o Brasil

  • Redação
  • 17 Mai 2021
  • 11:22h

(Foto: Divulgação)

A revolta com a situação atual do país no âmbito político, econômico e social não é incomum nos tempos em que vivemos. O sertanejo Eduardo Costa aproveitou essa fase de uma realidade delicada e fez uma música de grande sucesso que critica indiretamente o Presidente Bolsonaro bem como, outros políticos. Porém, as consequências tomaram grandes proporções e o cantor está sendo ameaçado assim como sua família. Eduardo Costa que está sendo novamente pedido pelos fãs na live sertaneja “Cabaré” revelou em um áudio obtido pelo Jornal O Dia que está sendo acompanhado por seguranças devido à mensagens de intimidação que recebeu. A canção que já passou 5 milhões de acessos no Youtube foi considerada pelo próprio músico, um dos grandes sucessos de sua carreira já que deu voz à um sentimento coletivo.

Ministra Damares vai a Cachoeira apurar ameaças contra prefeita

  • Redação
  • 10 Mai 2021
  • 07:25h

(Foto: Reprodução)

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, vai visitar Cachoeira nesta segunda-feira (10). A ida da ministra ao Recôncavo baiano terá como objetivo acompanhar as investigações sobre as ameaças de morte contra a prefeita do município Eliana Gonzaga (Republicanos). As informações são do jornal Correio.

Além de Damares, integram a comitiva as deputadas federais Celina Leão (PP-DF), coordenadora da Bancada Feminina, Tereza Nelma (PSDB-AL), procuradora da Mulher na Câmara e procuradora-adjunta, Lídice da Mata (PSB-BA). A delegação chegará na cidade pela manhã e será recebida na sede da Fundação Hansen Bahia.

O procurador da República, Ruy Nestor Bastos Mello, titular no procedimento que apura as ameaças de morte e ataques racistas contra a prefeita também estará presente, além da secretária nacional de Política para as Mulheres, Cristiane Britto, a presidente da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, a secretária estadual de Políticas para as Mulheres da Bahia, Julieta Palmeira e a deputada estadual, Fabíola Mansur (PSB), dentre outras autoridades.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), as ameaças contra Eliana cessaram após a escolta providenciada para ela. Na última terça-feira (4), uma sobrinha de Eliana foi assassinada, mas, de acordo com as investigações, o crime não teria ligação com as com as ameaças.

Maia: duelo entre Mandetta e senador bolsonarista negacionista na CPI é desgaste para o DEM

  • Redação
  • 04 Mai 2021
  • 07:50h

Ex-ministro será o primeiro a prestar depoimento, e Marcos Rogério tentará defender o presidente | Foto: Reprodução

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) acredita que a terça-feira (4) será de mais um dia de desgaste da imagem do Democratas durante a CPI da Covid. “De um lado, [Luiz Henrique] Mandetta defendendo a ciência. Do outro, [o senador] Marcos Rogério (RO) na defesa do negacionismo do presidente Jair Bolsonaro”, disse ele, segundo a Folha, referindo-se à participação dos colegas de DEM na comissão. Mandetta, que é ex-ministro da Saúde da gestão do presidente Jair Bolsonaro será o primeiro a prestar depoimento, enquanto Marcos Rogério faz parte do grupo de parlamentares na CPI que tenta defender as ações do governo.