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Em conversa com Bial, Moro assume pré-candidatura à Presidência: 'Estou pronto'

  • Bahia Notícias
  • 17 Nov 2021
  • 18:08h

Foto: Reprodução / TV Globo

Ex-ministro da Justiça, Sergio Moro afirmou estar pronto para a pré-candidatura à Presidência da República em 2022. Recém filiado ao Podemos, o ex-juiz da Operação Lava Jato foi o convidado do programa Conversa com Bial, na madrugada desta terça-feira (16).

"Estou pronto para liderar esse projeto consistente com o povo brasileiro. Se o povo brasileiro tiver essa confiança, o projeto segue adiante", disse Moro.

Ele foi perguntado sobre as discussões de projetos no bastidor político e afirmou que as conversas estão voltadas para a Economia. Moro anunciou Affonso Celso Pastore como seu conselheiro.

Durante a conversa, o ex-juiz também disse que aceitaria abrir mão de ser "cabeça de chapa". "Nunca tive a ambição de cargo político. Existem outros nomes que têm se habilitado para fugir dos extremos. Se tiverem outras lideranças, não tem nenhum problema de conversarmos", pontuou.

"Essa jornada começa agora com a filiação. Estamos abertos para colocar o Brasil nos trilhos. Vai muito além do combate à corrupção. Estou sim preparado", disse ao ser questionado por Pedro Bial se esse seria o anúncio da candidatura.

No início do bate-papo, o jornalista colocou Moro como "vilão ao se tornar avalista moral do presidente Jair Bolsonaro". Em sua resposta, o ex-ministro disse não concordar com a característica de vilão, mas que "todo mundo gosta de um bom filme".

PL anuncia adiamento da filiação de Bolsonaro após 'intensa troca de mensagens' entre o presidente e Valdemar

  • G1
  • 14 Nov 2021
  • 12:58h

(Reprodução)

O PL informou em nota neste domingo (14) que a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao partido, inicialmente anunciada para o dia 22, foi adiada, sem nova data definida. A nota diz ainda que a decisão foi tomada em comum acordo entre Bolsonaro e o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, após "intensa troca de mensagens na madrugada".

Eleito presidente pelo PSL em 2018, Bolsonaro deixou o partido em 2019 em meio a divergências com a cúpula da legenda. Na ocasião, chegou a articular a criação de uma nova sigla, a Aliança Pelo Brasil, que não passou da fase de coleta de assinaturas.

Depois de meses de indefinição sobre o futuro partido de Bolsonaro, o PL anunciou nesta semana que o presidente entraria para a sigla. Mas agora o desfecho terá que esperar mais um pouco.

"O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, comunicou aos liberais que a cerimônia de filiação do presidente Bolsonaro ao PL não será realizada no próximo dia 22, conforme anunciado na última semana", disse o PL na nota.

O partido afirmou que Valdemar enviou um comunicado de 8 linhas aos seus correligionários, informando do adiamento.

"No comunicado de 8 linhas, enviado na manhã deste dia 14 de novembro, o liberal esclareceu que a decisão resultou de uma 'intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo, 14, com o Presidente Jair Bolsonaro'. Segundo o mesmo comunicado, a decisão foi tomada 'de comum acordo', entre Costa Neto e Bolsonaro. A direção nacional do PL esclarece que ainda estuda outras datas para a realização do evento, a ser anunciada oportunamente", completou o partido.

Mais cedo, durante visita a uma feira de aviação em Dubai, Bolsonaro já tinha dito que provavelmente sua filiação não ocorreria na data marcada. Bolsonaro explicou que ainda há pendências a serem resolvidas com o PL, como a afinação do discursos em temas da pauta conservadora, considerada muito importante por Bolsonaro.

“Temos muitas coisas a acertar ainda. Por exemplo; o discurso meu e do Valdemar nas questões das pautas conservadoras, nas questões de interesse nacional, na política de relações exteriores", detalhou Bolsonaro. "A questão de defesa, os ministros, o padrão de ministros a continuar. Casamento tem que ser perfeito."

Deputados do PL demonstram preocupação com filiação de Bolsonaro

  • Metrópoles
  • 11 Nov 2021
  • 10:09h

(Foto: Adriano Machado/ Reuters)

A filiação de Bolsonaro ao PL foi assunto nas conversas entre os deputados durante a votação da PEC dos Precatórios na terça-feira (9/11). Chamou atenção a preocupação de alguns parlamentares da sigla com a chegada do presidente.

Entre os receosos estava Soraya Santos (RJ), uma das principais deputadas do PL e integrante da tropa de choque de Arthur Lira. Soraya disse a outros deputados que teme o naufrágio das chapas nos estados caso haja um rompimento abrupto de Bolsonaro com o partido.

O comportamento imprevisível de Bolsonaro é visto com ressalvas pelos deputados, embora o presidente tenha dito que está “99% fechado” com o PL. O partido é comandado por Valdemar Costa Neto, um dos condenados no escândalo do mensalão.

Em ato em Brasília, ex-juiz Sergio Moro se filia ao Podemos

  • 11 Nov 2021
  • 08:12h

(Foto: Estadão Conteúdo)

O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro formalizou nesta quarta-feira (10), durante ato em Brasília, a filiação ao partido Podemos.

O ingresso de Moro no partido se dá a pouco menos de um ano das eleições de 2022. O ex-juiz ainda não anunciou qual mandato pretende disputar na eleição no ano que vem, mas o evento do partido o anunciou como "futuro presidente da República".

Moro ganhou notoriedade nacional como juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba durante a Operação Lava Jato, que investigou um esquema de corrupção e desvio de recursos públicos envolvendo a Petrobras.

Ele deixou a magistratura após aceitar convite do presidente Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça. Ele deixou a pasta no ano passado após acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal.

PL confirma filiação de Bolsonaro; ato deve ocorrer em 22 de novembro

  • Bahia Notícias
  • 10 Nov 2021
  • 16:33h

Foto: Reprodução / Flickr Palácio do Planalto

O Partido Liberal (PL), presidido por Valdemar Costa Neto, confirmou a filiação do presidente Jair Bolsonaro. Em reunião nesta quarta-feira (10), entre o mandatário e o presidente, no Palácio do Planalto, os detalhes finais foram fechados. 

Segundo o Metrópoles, a cerimônia que vai oficializar a filiação de Bolsonaro deve ocorrer em 22 de novembro, data que remete ao número da sigla nas urnas. Ainda nesta quarta-feira (10), Valdemar Costa Neto deve divulgar uma declaração sobre a aliança do partido com o presidente.

Bolsonaro vinha dizendo que estava entre três legendas: PP, PL e Republicanos, como divulgado pelo Bahia Notícias (veja mais). Há um acordo para que o PP indique o candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022. O Republicanos também deve compor com o presidente na campanha.

Bolsonaro encara campo minado no centrão para escolha de novo partido

  • por João Pedro Pitombo / Folhapress
  • 08 Nov 2021
  • 09:46h

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Sem filiação partidária há dois anos, quando deixou o PSL, o presidente Jair Bolsonaro terá que superar uma série de entraves e campos minados para se filiar ao PP, ao PL ou ao Republicanos.
 

Bolsonaro negocia com os três maiores partidos do centrão e tem até março para definir a legenda na qual concorrerá à reeleição. Mas quer uma definição ainda neste ano, ganhando tempo para organizar a sua base de apoiadores.
 

Depois de negociar com PP e PL, o presidente incluiu nesta semana o Republicanos no rol de possíveis destinos quando afirmou na Itália que iria decidir entre "três namoradas". Nesta sexta (5), voltou a citar a trinca do centrão.
 

"Eu estou na iminência de decidir. Tem três partidos me namorando. Por enquanto, sou bonito. Não sei amanhã. Mas tenho que negociar para os outros dois não darem pancada em mim", afirmou o presidente no Paraná, sinalizando um caminho de obstáculos, barganhas e muita negociação até a decisão.

Um dos entraves é a oposição de diretórios estaduais alinhados a outros presidenciáveis, como o ex-presidente Lula (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e os tucanos João Doria e Eduardo Leite.
 

Também há resistência em acolher nomes ligados ao bolsonarismo hoje dispersos em outros partidos. A oposição acontece sobretudo em estados menores, onde nomes ligados a Bolsonaro entrariam em competição direta com caciques locais na disputa pela Câmara dos Deputados.
 

Dos três partidos, o PP do ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e do presidente da Câmara, Arthur Lira, é o partido do centrão com mais poder, maior fundo e é visto como favorito para fechar com o presidente.
 

Ao mesmo tempo, é a legenda onde Bolsonaro enfrentará mais obstáculos para formar base coesa. Em ao menos sete estados, líderes do partido são aliados de potenciais adversários do presidente.
 

Em São Paulo, o partido é próximo do governador João Doria e tende a apoiar o tucano ao Planalto caso ele vença as prévias contra Eduardo Leite e Arthur Virgílio.
 

O PP de Goiás também é próximo ao governador paulista. O diretório é controlado pelo ex-deputado federal Alexandre Baldy, que foi secretário na gestão Doria até outubro. Na Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão, o PP tem alianças locais com partidos de esquerda. Em agosto, quando Lula fez um périplo pelo Nordeste, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), anunciou apoio ao petista.
 

A filiação de Bolsonaro ao partido, contudo, pode azedar a relação entre o PP e o PT no estado. Petistas baianos dizem que será difícil manter o PP na chapa majoritária que será liderada pelo senador Jaques Wagner (PT) tendo Bolsonaro como candidato à presidente pelo partido.
 

Isso porque uma das estratégias do partido será justamente ligar o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (DEM), a Bolsonaro, que tem baixa popularidade no estado.
 

O jogo duplo do PP tem gerado tensões, como no caso da votação da PEC dos Precatórios. Na quinta-feira (4), o governador Rui Costa (PT) chamou os deputados que votaram com Bolsonaro de traíras, gerando reações duras.
 

A situação é semelhante no Ceará, Pernambuco e Maranhão. O PP maranhense, comandado pelo deputado federal André Fufuca, é aliado do governador Flávio Dino (PSB). Em Pernambuco, o partido também deve manter a aliança com o PSB do governador Paulo Câmara.
 

No Ceará, o deputado federal AJ Albuquerque apoia Bolsonaro em Brasília. Já o seu pai, Zezinho Albuquerque (PDT), é secretário na gestão Camilo Santana (PT) e mantém pontes com Ciro. Ele deve migrar para o PP na janela eleitoral.
 

Na Paraíba, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) e a senadora Danielle Ribeiro (PP) ameaçaram deixar o partido em caso de filiação de Bolsonaro.
 

Já em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, o deputado federal Marcelo Aro costuma criticar o presidente, mas diz que não será um empecilho caso o partido acolha Bolsonaro.
 

O PL intensificou as conversas com Bolsonaro nas últimas semanas, com direito a um vídeo em que o chefe do partido, Valdemar da Costa Neto, convida publicamente o presidente a migrar para a legenda. Por outro lado, a sigla tem indicado que pode abandonar o barco bolsonarista caso não seja a escolhida.
 

A avaliação do partido é que, com Bolsonaro, o PL terá capacidade de ampliar sua bancada no Congresso Nacional e se tornar um dos maiores partidos do país.
 

Apesar de ser liderado por bolsonaristas em estados como Santa Catarina e Espírito Santo, o partido tem dissidências no Amazonas, no Piauí e em Alagoas, onde líderes do partido fazem oposição a Bolsonaro.
 

No Piauí, o deputado Fábio Abreu (PL) é aliado de Wellington Dias (PT) e deve manter a parceira com o petista.
 

No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL), que disputará a reeleição, tem feito um movimento de afastamento do presidente em uma tentativa de construir um palanque mais amplo em 2022.
 

São Paulo também é entrave, já que o partido faz parte da base de João Doria e assegurou apoio ao vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) na sucessão ao governo. Já na Bahia, a legenda deixou a base do governador Rui Costa e aproximou-se de ACM Neto.
 

Depois de negociar com PP e PL, Bolsonaro citou na última semana o Republicanos como uma terceira opção de partido. Parte da bancada, contudo, viu o movimento do presidente como forma de sinalizar ao PP e PL que ele tem outras opções e barganhar mais espaços para os seus aliados.
 

Na última reunião da executiva, antes da sinalização de Bolsonaro, o Republicanos deliberou que não teria candidato ao Planalto e iria centrar esforços na eleição de senadores e deputados federais.
 

O aumento da bancada é um projeto de longo prazo do partido e que já vinha sendo tocado nas últimas eleições. O movimento incluiu a filiação de líderes políticos de fora do meio evangélico, buscando suavizar a ligação com a Igreja Universal do Reino de Deus.
 

A ligação do partido com a Universal é vista como um fator que tornaria mais difícil a adesão de Bolsonaro já que o movimento poderia indispor o presidente com outras denominações evangélicas.
 

A maioria dos diretórios estaduais do Republicanos está alinhada a Bolsonaro, mas o partido deve apoiar a candidatura de Lula em estados do Nordeste como Pernambuco, Maranhão e Sergipe.
 

Também há setores do partido que atuam pelo apoio a uma possível candidatura de terceira via entre Lula e Bolsonaro, caso dos diretórios de Minas Gerais, de São Paulo e Rio Grande do Sul --o partido faz parte da base de apoio dos governadores tucanos João Doria e Eduardo Leite.
 

Por outro lado, o Republicanos é visto com bons olhos pelo nível de disciplina e organização. Ao contrário de PP e PL, que funcionam mais como ajuntamento de caciques locais, o partido é marcado por um maior centralismo e organização de base nos estados.

Raio-X dos partidos que flertam com Bolsonaro

Fundo eleitoral (2020)

PP: R$ 141 milhões

PL: R$ 118 milhões

Republicanos: R$ 101 milhões

 

Bancada na Câmara

PP: 42

PL: 43

Republicanos: 31

 

Bancada no Senado

PP: 7

PL: 4

Republicanos: 1

 

Número de governadores

PP: 2

PL: 1

Republicanos: 0

 

Número de prefeitos

PP: 685

PL: 345

Republicanos: 211

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Procuradores dizem que ida de Deltan para a política deve turbinar suspeitas contra o MPF

  • por Camila Mattoso | Folhapress
  • 07 Nov 2021
  • 16:37h

Foto: Reprodução / Istoé

Colegas procuradores de Deltan Dallagnol com passagens na Lava Jato em Curitiba, Rio de Janeiro e no Distrito Federal criticam nos bastidores a possibilidade de ele entrar na política partidária e disputar as eleições de 2022.
Para os investigadores, após a Vaza Jato e as acusações de parcialidade nos casos de Curitiba, a ida para a política deve espalhar a suspeita sobre a atuação do Ministério Público Federal em outros casos importantes.

Os procuradores também acreditam que a exoneração do MPF pode dar munição aos antilavajatistas do Congresso que debatem a PEC sobre mudança no Conselho Nacional do MP e prejudicar julgamentos em andamento no CNMP —entre eles o que pode resultar na demissão de 11 procuradores da Lava Jato do Rio.

Em vídeo publicado nas redes sociais na quinta-feira (4), Deltan confirmou a decisão de pedir exoneração do MPF dizendo que tem várias ideias para seu futuro e defendendo o "voto consciente".

"Posso fazer mais pelo país fora do Ministério Público", disse ele, sem detalhar se entrará na política, como o ex-juiz Sergio Moro.

Deltan, 41, foi o principal porta-voz do Ministério Público Federal na operação deflagrada em 2014. Estava na instituição fazia 18 anos.

Além da presença na mídia, cabia a ele organizar as diferentes frentes de apuração entre a equipe de procuradores envolvidos no caso no Paraná. Tinha participação reduzida no dia a dia dos processos e das audiências na Justiça Federal.

Ele ingressou na operação logo em suas primeiras fases, quando o então procurador-geral Rodrigo Janot decidiu formar uma força-tarefa para se dedicar exclusivamente ao caso, diante das dimensões das descobertas em andamento em Curitiba.

PEC dos Precatórios ainda não tem no Senado votos suficientes para ser aprovada

  • por Mônica Bergamo | Folhapress
  • 07 Nov 2021
  • 12:34h

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A PEC dos Precatórios ainda não tem no Senado os votos suficientes para ser aprovada, caso passe pelo escrutínio da Câmara dos Deputados.
De acordo com um levantamento feito por líderes da oposição, pelo menos 35 parlamentares votariam, hoje, contra a proposta de Jair Bolsonaro, e 46, a favor.

Faltariam, portanto, três votos para o governo atingir o mínimo necessário para a aprovação de uma emenda constitucional no Senado —ou o apoio de 49 parlamentares.

O placar, embora desfavorável ao governo, preocupa a oposição. O poder de fogo de Bolsonaro, com a distribuição de recursos de emendas para os parlamentares, por exemplo, não poderia ser subestimado.

Mesmo com apelo de Rui, maioria da bancada baiana vota a favor da PEC dos Precatórios

  • Bahia Notícias
  • 04 Nov 2021
  • 09:10h

Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

O pedido do governador Rui Costa (PT) para que a bancada baiana na Câmara Federal votasse contra a PEC dos Precatórios não surtiu muito efeito. A maior parte da base que apoia o governador votou a favor da medida (lembre aqui).

O texto-base do projeto foi aprovado na madrugada desta quinta-feira (4) em votação apertada (veja aqui). Dos 308 votos necessários para passar no primeiro turno a proposta obteve 312 favoráveis e 144 contrários. 57 parlamentares se ausentaram.

Dos 39 deputados federais da Bahia, 24 votaram a favor da PEC e 14 foram contra. O único que não registrou  voto foi Ronaldo Carletto (PP). Chamou atenção a bancada do PSD, um dos partidos mais alinhados com o governo petista no estado. Da legenda, somente Paulo Magalhães votou contrário a medida.

A PEC dos Precatórios, prevê, dentre outras medidas, uma limitação no valor de despesas anuais com precatórios. A proposta de emenda viabilizará também o lançamento do Auxílio Brasil de R$ 400, como pretende o governo federal.

De acordo com o texto aprovado, os precatórios para o pagamento de dívidas da União relativas ao antigo Fundef deverão ser pagos com prioridade em três anos: 40% no primeiro ano e 30% em cada um dos dois anos seguintes. Essa prioridade não valerá apenas contra os pagamentos para idosos, pessoas com deficiência e portadores de doença grave.

Do total de precatórios previstos para pagamento em 2022, 26% (R$ 16,2 bilhões) se referem a causas ganhas por quatro estados (Bahia, Ceará, Pernambuco e Amazonas) contra a União relativas a cálculos do antigo Fundef. Parte dos recursos deve custear abonos a professores. O projeto deve ser votado em segundo turno para seguir ao Senado.

Veja como votou cada parlamentar:

Abílio Santana (PL) - Sim
Adolfo Viana (PSDB) - Sim
Afonso Florence (PT) - Não
Alex Santana (PDT) - Sim
Alice Portugal (PCdoB) - Não
Antonio Brito (PSD) - Sim
Arthur Maia (DEM) - Sim
Bacelar (Podemos) - Não
Cacá Leão (PP) - Sim
Charles Fernandes (PSD) - Sim
Cláudio Cajado (PP) - Sim
Daniel Almeida (PCdoB) - Não
Elmar Nascimento (DEM) - Sim
Félix Mendonça Jr. (PDT) - Sim
Igor Kannário (DEM) - Sim
Jorge Solla (PT) - Não
Joseíldo Ramos (PT) - Não
José Nunes (PSD) -Sim
José Rocha (PL) - Sim
João C. Bacelar (PL) - Sim
Leur Lomanto Jr. (DEM) - Sim
Lídice da Mata (PSB) - Não
Marcelo Nilo (PSB) - Não
Márcio Marinho (Republicanos) - Sim
Mário Negromonte Jr. (PP) - Sim
Otto Alencar Filho (PSD) - Sim
Pastor Isidório (Avante) - Nao
Paulo Azi (DEM) - Sim
Paulo Magalhães (PSD) - Não
Professora Dayane (PSL - Não
Raimundo Costa (PL) - Sim
Sérgio Brito (PSD) - Sim
Tia Eron (Republicanos) - Sim
Tito (Avante) - Sim
Uldurico Júnior (Pros) - Sim
Valmir Assunção (PT) - Não
Waldenor Pereira (PT) - Não
Zé Neto (PT) - Não

Rachadinha no gabinete de Alcolumbre no Senado rendeu R$ 2 mi

  • Bahia Notícias
  • 30 Out 2021
  • 10:26h

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O gabinete do senador Davi Alcolumbre, ex-presidente do Senado, foi acusado de recebr R$ 2 milhões em um esquema de “"rachadinha" na Casa. Segundo informou a revista Veja, pessoas de confiança do parlamentar recolhiam parte do salário de seis assessoras, que ganhavam na época entre R$ 4 mil e R$ 14 mil reais, além da entrega de benefícios e verbas recisórias. 

De acordo com a publicação, o esquema funcionou entre janeiro de 2016 até março deste ano. Para repassar a maior parte de seus salários ao senador, as assessoras tiveram que abrir uma conta no banco e entregaram o cartão com a senha para pessoas de confiança de Alcolumbre, descobriu a veja. Em troca, elas recebiam uma pequena gratificação, que, em alguns casos, não correspondia a 10% do salário.

O senador negou todas as acusações e disse ser alvo de uma "orquestração por uma questão e institucional da CCJ", disse a nota enviada a imprensa. "Nunca em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados que somente tomei conhecimento agora", disse Alcolumbre por meio do texto.

Ele também afirmou considerar "repudiável" a prática de confisco de salários e que irá tomar as "providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos".

Rodrigo Pacheco é anunciado pelo PSD como candidato à Presidência

  • por Folhapress
  • 23 Out 2021
  • 18:22h

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, foi anunciado neste sábado (23), como candidato à Presidência da República pelo PSD. Ontem, ele publicou nas redes sociais que iria se filiar ao partido.
"Rodrigo Pacheco, o PSD e seus novos companheiros estão prontos para abraçar o seu projeto, para abraçar as suas propostas, para caminhar ao seu lado, não apenas para ser candidato na sua campanha, mas para que você seja um grande presidente da República, você tem todas as condições de vencer", disse o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab.

O anúncio aconteceu durante evento do PSD, no Rio de Janeiro.

As portas do PSD estão abertas há pelo menos seis meses para Pacheco. O objetivo é que o presidente do Senado lidere um projeto presidencial dentro da chamada terceira via.

Kassab aproveitou o espaço para descarregar elogios ao candidato da sigla. Segundo ele, o Pacheco "é um ser humano generoso, qualificado, preparado e que, nos últimos anos, mostrou que tem talento para a vida pública".

Ontem, em suas redes sociais, o presidente do Senado anunciou sua filiação. "Comunico que, nesta data, tomei a decisão de me filiar ao PSD, a convite de seu presidente, Gilberto Kassab. Agradeço aos filiados, colegas e amigos do Democratas de Minas Gerais e de todo o país o período de convivência partidária saudável e respeitosa" escreveu.

Wagner começa a dar sinais de como deve enfrentar ACM Neto na campanha

  • por Fernando Duarte
  • 18 Out 2021
  • 07:47h

Foto: Jade Coelho/ Bahia Notícias

Enquanto ACM Neto parece ter achado no mote da segurança um calo incômodo para os petistas, o adversário dele na corrida pelo governo na Bahia, Jaques Wagner, já define algumas estratégias para rebatê-lo. Uma delas é o argumento de que, há época do antigo PFL no Palácio de Ondina, os investimentos na área minguavam. Ainda que haja um problema básico de deslocamento temporal, em 2006, os índices e a forma como a violência e o crime se comportavam eram bem diferentes de agora. Mas isso não é algo que não possa ser trabalhado do ponto de vista de comunicação e recaia sobre o passado do carlismo.

Essa batalha entre os tempos pré-petismo e os 16 anos petistas na Bahia caminha para ser um dos principais pontos a ser explorado nesses momentos de pré-campanha oficial. É quando os adversários vão conhecer os terrenos e identificar quais temas podem render mais votos. E tanto ACM Neto quanto Wagner sabem disso e vão dosando calmamente quais "estradas" vão seguir. Por isso, até o primeiro semestre do próximo ano, esses assuntos virão e sairão de cena, numa espécie de termômetro. É também uma batalha de nervos, quando as provocações vão vir de todos os lados, na expectativa de que algo desestabilize o outro lado.

A fala de Wagner sobre o MDB estar "insatisfeito" ao lado de Neto é um exemplo disso. Os emedebistas não escondem a sede de poder, ainda que estejam longe de ser protagonistas, porém o encolhimento do partido na Bahia não pode ser creditado exclusivamente à aliança com o ex-prefeito de Salvador. Ainda assim, o ex-governador fez essa associação, simulando que os aliados ao seu lado - leia-se PSD e PP - cresceram, e os aliados dos adversários teriam encolhido. É como se os contextos desses crescimentos não importassem e a simples formação de alianças fosse crucial para determinar o tamanho dos partidos. Não, não é. Mas a mensagem bem comunicada pode ter impacto nas relações políticas e é essa a aposta.

Outro tema recorrente será a nacionalização da disputa. Há bastante tempo o PT, especialmente, tem tentado carimbar o selo de bolsonarista em ACM Neto. Até aqui não funcionou, porém não deve ser um esforço em vão. Tanto que o próprio Wagner sinalizou que quem decide se a temática nacional será preponderante na eleição é o povo, um artifício bem comum para justificar a pauta. Como o ex-governador é automaticamente associado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançar Jair Bolsonaro no colo do ex-prefeito é uma aposta muito clara dos adversários dele.

Ainda é cedo para cravar que essas estratégias vão persistir até outubro de 2022. No entanto, acompanhá-las é um ponto importante para entender os próximos passos dos principais candidatos ao governo baiano. Os nomes estão postos e, por enquanto, não há sinais de que a polarização local terá uma outra candidatura com musculatura política para desbancá-los, principalmente na escolha dos temas que aparecerão na campanha.

Câmara aprova texto-base de projeto que muda regras do ICMS sobre os combustíveis

  • Bahia Notícias
  • 14 Out 2021
  • 12:28h

Foto: Laércio de Morais I Brumado Urgente

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) o texto-base de um projeto que muda o cálculo da tributação sobre os combustíveis. A proposta determina que o ICMS cobrado em cada estado será calculado com base no preço médio dos combustíveis nos dois anos anteriores.

Para finalizar a votação os deputados ainda precisam analisar os destaques, ou seja, sugestões alteração no texto principal. Após a finalização a matéria irá para o Senado.

Como destaca uma publicação do G1, atualmente o ICMS aplicado nos combustíveis tem como referência o preço médio da gasolina, do diesel e do etanol nos 15 dias anteriores em cada estado. Ou seja, a cada 15 dias, a base de cálculo muda – e passa a incluir a oscilação recente no preço.

Ao ampliar esse período de referência para dois anos, os defensores da medida afirmam que seria possível reduzir a volatilidade nos preços cobrados nos postos.

De acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apoiador do texto , a mudança permitirá a redução do preço da gasolina em 8%; do etanol em 7%; e do diesel em 3,7%. 

Após fusão DEM-PSL, União Brasil pode perder seus dois ministros no governo Bolsonaro

  • Bahia Notícias
  • 13 Out 2021
  • 15:42h

Foto: Casa Civil / Rafael Carvalho

Após a fusão entre DEM e PSL ser concretizada formando o União Brasil, a nova sigla deve perder seus dois ministros do governo Bolsonaro. Membros das duas legendas indicam que Tereza Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Trabalho) devem migrar para outro partido devido à conjuntura política em seus estados nas eleições de 2022. A informação é do jornal O Globo.

Ainda de acordo com as informações, dirigentes também dão como certa a filiação do ministro da Justiça, Anderson Torres, que tem dito que pretende se candidatar ao Senado. Torres participou do evento de fusão entre DEM e PSL.

Apesar de ter apoio do União Brasil para continuar na legenda, a ministra Tereza Cristina pode deixar o partido em função do cenário político do Mato Grosso do Sul.

No caso de Onyx Lorenzoni, o ministro do Trabalho tem incomodado integrantes do União Brasil com a insistência para que o partido apoio o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Integrantes do União Brasil acreditam que o ministro deve se filiar ao mesmo partido de Bolsonaro.

PSB vai discutir situação de prefeito de Mundo Novo que declarou apoio a Neto

  • Bahia Notícias
  • 12 Out 2021
  • 12:08h

Foto: Priscila Melo / Bahia Notícias

O PSB da Bahia emitiu nota informando que vai analisar a situação do prefeito de Mundo Novo, Dr. Adriano na próxima reunião da Executiva Estadual. Neste domingo (10), o gestor declarou apoio a candidatura de ACM Neto (UB) ao Governo do Estado (veja aqui).

O comunicado foi assinado pela deputada federal e presidente do partido no estado, Lídice da Mata. O PSB faz parte da base de apoio ao governador Rui Costa (PT) e deve continuar a aliança para as eleições de 2022.