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'Na política a gente nunca fala nunca', diz Bruno Reis sobre eventual voto em Lula

  • por Fernando Duarte / Anderson Ramos
  • 23 Dez 2021
  • 10:07h

Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Em meio a várias opções de escolhas para a Presidência da República, o prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM/UB) não descarta a possibilidade de votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas próximas eleições.

Questionado se votaria no petista, o gestor desconversou. “Na política a gente nunca fala nunca”, disse em entrevista para o Bahia Notícias. A declaração do prefeito vem em meio a apuração do BN que revelou que o União Brasil, legenda resultado da fusão entre DEM e PSL, pode abrigar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin numa eventual vice na chapa encabeçada por Lula.

Embora a concretização dessa aliança seja remota, a hipótese tem sido observada com entusiasmo pelos envolvidos. Neto estaria compelido a não rechaçar o acordo em troca de um pacto de não agressão na corrida eleitoral para o governo da Bahia (saiba mais aqui).

INFLUÊNCIA NACIONAL

Apesar de admitir que a eleição nacional pode influenciar nas alianças regionais, Bruno acredita que o grupo que dá sustentação ao seu governo na Câmara de Vereadores deverá se manter unido em torno da candidatura de ACM Neto (DEM/UB) ao governo da Bahia em 2022.

“Exceto o PT, todos os outros candidatos ou pré-candidatos estão na nossa base. Então aqui os vereadores do Podemos que apoiam Moro, o PDT de Ciro, o PSDB de Doria, o PL de Bolsonaro. Então fatalmente a nossa decisão deve ficar nesse campo [...] teremos capacidade de manter o nosso grupo unido, respeitando a força e os nomes de cada partido, construindo uma chapa forte”, indicou.

PV-BA nega que federação esteja confirmada e segue na base de apoio a ACM Neto

  • por Lula Bonfim
  • 22 Dez 2021
  • 10:03h

Foto: Divulgação/ PV-BA

O PV anunciou, na tarde desta terça-feira (21), que os diretórios estaduais se reuniram e decidiram pela formação de uma federação com partidos de centro-esquerda: PT, PSB e PCdoB (veja aqui). Entretanto, o presidente da legenda na Bahia, Ivanilson Gomes, negou que a questão esteja fechada e garantiu que, a princípio, segue na base de apoio do grupo liderado por ACM Neto (DEM/UB) no estado.

Em entrevista ao Bahia Notícias, Ivanilson afirmou que, para que a federação seja confirmada, os partidos envolvidos ainda precisam aparar “arestas” estaduais. Por outro lado, o presidente do PV-BA disse que o apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência é uma forte tendência no partido e deve ser confirmada em breve, após uma reunião da executiva nacional.

 “Por enquanto, não tem nada decidido. Essa foi uma reunião de avaliação interna do partido, onde os presidentes estaduais passaram um pouco da realidade de cada um dos seus estados. Há uma tendência interna muito forte de apoio a Lula, mas foi apenas uma reunião de avaliação. O apoio a Lula ganhou força nos últimos três meses”, disse Ivanilson ao BN.

 “A questão da federação ainda há algumas coisas a serem discutidas, analisadas e avaliadas, porque, em vários estados, esses partidos têm problemas. Em Pernambuco, o PT tem problemas com o PSB. Em outros estados, o PV tem problemas com o PT. Essas arestas, caso haja uma decisão de todos os partidos pela federação, terão que ser resolvidas”, comentou o presidente estadual do PV.

 Para Ivanilson, enquanto essas arestas não são resolvidas, o PV deve prosseguir ao lado do DEM na Bahia. ACM Neto, inclusive, já teria liberado os partidos do seu arco de alianças para apoiar o nome que quiser para a presidência da República, incluindo Lula.

 “Com relação à Bahia, continuamos no mesmo compasso nosso. Estive há uns 15 a 20 dias com ACM Neto, coloquei a tendência que tínhamos de apoio a Lula, e ele disse que não tinha nenhum problema, que respeitaria a decisão dos partidos aliados a ele. Ele não vê nenhum problema que os partidos escolham esse ou aquele nome para presidente da República”, relatou Ivanilson.

 Apesar de dizer que não há confirmação sobre a federação, Ivanilson contou que a ideia nasceu de uma iniciativa dele, como presidente da Fundação Verde Herbert Daniel, ao lado de Aloísio Mercadante (PT), representando a Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT.

 "Tivemos uma conversa bilateral com Mercadante sobre um possível apoio a Lula. Tivemos também uma reunião com Lula e Gleisi, lá em setembro, se não me engano, e falamos do nosso interesse de discutir uma agenda ambiental para o país. A partir daí, começamos tratativas e partimos para o convencimento interno do partido, já que Bolsonaro tem feito um estrago muito grande nessa área. Agora, são apenas os desdobramentos dessas conversas”, contou o presidente do PV-BA.

 “Eu, particularmente, acho que o PV tem que federar com outros partidos. É inevitável, porque a nova legislação eleitoral prejudica muito os partidos pequenos. Mas ainda não temos uma definição de como vamos fazer. É preciso chegar a um consenso em que os partidos se sintam todos contemplados”, finalizou Ivanilson.

Chile elege esquerdista Boric à Presidência, em derrota de pinochetista Kast

  • por Sylvia Colombo | Folhapress
  • 20 Dez 2021
  • 12:09h

Foto: Reprodução/ Twitter @gabrielboric

O esquerdista Gabriel Boric, líder dos protestos estudantis de 2011, foi eleito presidente do Chile neste domingo (19) ao derrotar o ultradireitista José Antonio Kast, que telefonou ao adversário para reconhecer a derrota. Com 50% dos votos apurados, o candidato da Frente Ampla tem 54,7%, contra 45,2% de Kast.
Aos 35 anos, Boric será o mais jovem presidente da história do país e vai suceder o direitista Sebastián Piñera, que termina em março de 2022 seu segundo mandato à frente do país.

O esquerdista governará com um Congresso dividido, com o qual será necessário realizar acordos para viabilizar projetos como as reformas da Previdência e do sistema tributário.

Boric será também o presidente que comandará o país durante o plebiscito pela aprovação ou rejeição da nova Constituição, hoje redigida pela Assembleia Constitucional. Caso a nova Carta seja aprovada, também caberá ao novo líder comandar a implementação do documento.

 

 

Numa eleição em que os partidos tradicionais foram rejeitados nas urnas, o esquerdista leva ao poder uma nova geração de políticos que surgiram com as revoltas estudantis de 2011. Para conseguir o apoio necessário para a vitória, porém, Boric buscou a moderação de seu discurso, considerado radical por muitos setores, e se reconciliou com a Concertação, aliança de centro-esquerda que governou o Chile por 20 anos. Nas últimas semanas, obteve o apoio dos ex-presidentes Ricardo Lagos e Michelle Bachelet.
O dia de votação foi permeado de tensão devido a grandes engarrafamentos na região metropolitana de Santiago, forte calor e registros de dificuldades para acessar o transporte público em zonas rurais.

Os relatos fizeram com que ambos os candidatos reclamassem do sistema de transporte. Em um áudio, Kast afirmou que em algumas regiões há poucos ônibus e pediu ao governo que disponibilizasse toda a capacidade possível para que as pessoas pudessem votar. "Enquanto isso, apelo à sociedade, aos vizinhos que tenham veículos, que ajudem a levar o máximo de pessoas aos locais de votação."

Boric, por sua vez, em uma escala do voo que fez de Punta Arenas, onde votou, para a capital, divulgou um áudio no qual disse ter recebido relatos de problemas no transporte público tanto na região metropolitana como na zona rural. "Mais do que atribuir responsabilidades, o que peço é que o governo busque uma solução, depois vemos o que aconteceu. Mas sabemos de lugares em que apenas 50% da frota de ônibus está funcionando. Há regiões rurais em que o transporte público simplesmente não está passando."

A ministra do Transporte, Gloria Hutt, porém, negou uma diminuição no fluxo dos ônibus e afirmou que os veículos do transporte público estão trabalhando "como em um dia de trabalho normal". "O que temos visto nas últimas horas é que há episódios de congestionamento, e isso afeta o transporte público."

Hutt excluiu a possibilidade de que ônibus tenham sido tirados de circulação para impedir a mobilidade dos eleitores. "Não fizemos isso, há contratos a cumprir entre as empresas e o ministério, e estamos vigiando para que isso se cumpra". Jaime Bellolio, porta-voz do governo, foi na mesma toada. "Estamos em um momento polarizado, estão falando mentiras. Há demora porque há muito trânsito."

Boric e Kast votaram praticamente no mesmo horário, por volta das 9h20. Boric foi a um colégio de Punta Arenas, sua cidade-natal, e Kast, a um local de votação em Paine, na região metropolitana de Santiago.

O esquerdista chegou acompanhado da namorada, Irina Karamanos, e do irmão Simón. "O sentido de responsabilidade histórica que sinto é tremendo. Estou com esperança e tranquilo, porque fizemos uma campanha limpa, sem difundir mentiras. Nesta noite, vamos respeitar o resultado, seja qual for."

Boric, o próximo presidente do Chile, assume em 11 de março de 2022 com uma lista de desafios evidentes. Entre a série de problemas a lidar estão a responsabilidade de iniciar a reforma da previdência, principal anseio dos chilenos, a crise econômica do país, a continuidade da política de combate à pandemia de coronavírus, o encaminhamento do processo da Assembleia Constituinte e a tentativa de estabelecer uma relação harmoniosa com o Congresso, no qual não há uma maioria clara.

Frente à pior recessão em décadas, a economia aparece como a questão mais latente. O PIB encolheu 6 pontos percentuais em 2020, devido ao impacto da Covid, que também causou a perda de 1 milhão de empregos, e o nível de pobreza, por sua vez, foi de 8,1% em 2019 para 12,2% em 2021.

Embora seja esperado um crescimento de 5,5% do PIB em 2021, a recuperação ainda é frágil e lenta para atender ao aumento das necessidades sociais e dos gastos feitos pelo Estado para minimizar o impacto da pandemia. A inflação pode superar os 6% neste ano, dobro da meta estabelecida pelo Banco Central.

Ainda na área econômica, o governo terá de lidar com os efeitos da retirada de US$ 50 bilhões dos fundos privados de pensão, liberados pelo Congresso na pandemia, contrariando o presidente Piñera.

Da relação do governo com o Congresso depende o sucesso das negociações para aprovar as reformas e definir os próximos passos da Assembleia Constituinte. Espera-se que o plebiscito para aprovar ou rejeitar a nova Carta ocorra em outubro, e a nova Constituição pode ter entre seus artigos a mudança do sistema presidencialista para o parlamentarista, ou mesmo a redefinição da duração do mandato do presidente.

Neste caso, o eleito poderia ter de convocar novas eleições ou sair do cargo antes do previsto.

O sucesso do Chile na campanha de vacinação contra a Covid também representa um alto patamar a ser mantido. O país tem 85,7% da população com duas doses, e 51,2%, com três. Ao jornal Folha de S.Paulo, Rodrigo Yáñez, subsecretário de economia do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que o país tem vacinas suficientes para terminar a imunização com a dose de reforço e iniciar a aplicação da quarta dose, mas que é necessário começar as negociações para a campanha no segundo semestre do ano que vem.

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Alckmin indica a aliados estar propenso a ser vice de Lula

  • por Julia Chaib | Folhapress
  • 16 Dez 2021
  • 12:18h

Foto: Divulgação / Divulgação

Ao comunicar que iria se desfiliar do PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin deixou mais claro a pessoas próximas que hoje está propenso a encampar o projeto de ser candidato a vice ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo relatos, o agora ex-tucano verbalizou que precisa pensar no país e que se aliar a uma chapa com o petista pode trazer a candidatura de Lula para o centro, afastando tentativas de atrelar a ela a pecha de radical de esquerda.

 

Aliados de Alckmin que conversaram com ele nos últimos dias o veem maduro na decisão.

O ex-governador paulista chegou a dizer, em encontro com um prefeito paulista, que já havia recebido convite de Lula para se juntar à chapa. E, de acordo com pessoas próximas ao ex-tucano, o ex-presidente e Alckmin têm se falado com frequência.

Embora reconheça haver conversas, uma parte da cúpula do PT não confirma o convite e trata a possibilidade da chapa com cautela.
"Não tem nenhuma conversa formal na mesa com a gente", diz a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Segundo ela, o partido está em processo de conversa com outras siglas e de decisão interna a respeito da formação de federações --quando as legendas se unem nacional e regionalmente por quatro anos.

O PT discute a possibilidade de se unir a PSB, PC do B e PSOL.

"Caso seja formada [a federação], a decisão passa a não ser só do PT. Claro que temos uma preponderância na montagem da chapa, mas tem que ouvir a todos [os partidos], senão é desconsideração", diz.

Apesar da cautela de Gleisi, nos bastidores, alas do PT dizem que Lula está entusiasmado com a ideia de se unir a Alckmin e que as tratativas estão avançadas.

As conversas entre petista e ex-tucano ocorrem pelo menos desde novembro, com antecipou a coluna Mônica Bergamo e tem como entusiastas membro de PT e PSB.

A definição do partido para o qual Alckmin migraria para se juntar ao petista, no entanto, não está fechada. O destino mais provável do ex-tucano é o PSB.

Porém, como o jornal Folha de S.Paulo mostrou, dirigentes do PSB têm condicionado a filiação de Alckmin e formação da chapa ao apoio ao nome de Márcio França (PSB-SP) como candidato ao governo no estado.

Para isso, o PT deveria renunciar à candidatura de Fernando Haddad (PT-SP), ex-prefeito paulistano, o que sofre resistências internas.

Alckmin indicou ter ficado chateado com a condição imposta pelo PSB e passou a considerar outras opções de partidos para migrar, como Solidariedade e PSD. No caso deste último, o convite está inicialmente atrelado à candidatura do ex-tucano ao Governo de São Paulo.

Ou seja, seria necessário haver uma construção para o presidente da sigla, Gilberto Kassab, topar unir-se a Lula. Isso porque Kassab lançou a pré-candidatura à Presidência de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

De toda forma, no PSB, a aposta é que a aliança sairá e que Alckmin se filiará à sigla. A decisão de o PT abrir mão de Haddad, avaliam pessebistas, não será fácil de ser concretizada, mas nascerá, mesmo que a fórceps.

O PSB paulista, inclusive, elaborou e mostrou ao ex-tucano pesquisas para embasar a decisão e mostrar que ele poderia agregar votos a Lula.

Nesta semana, Alckmin participou de reunião no PSB paulista onde discutiu o ingresso de um aliado na legenda.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o ex-tucano e o médico Sandro Lindoso, que foi candidato a prefeito de Osasco em 2020 pelo Republicanos, foram recebidos na sede estadual do partido por França, que é líder do PSB no estado de São Paulo, próximo de Alckmin e entusiasta do arranjo com o PT.

Integrantes do PSB leram no gesto do ex-governador uma sinalização de que ele quer se aproximar do partido.

Alckmin se desfiliou nesta quarta-feira (15) do PSDB e afirmou, em mensagem nas redes sociais, que deu o melhor de si durante os 33 anos em que foi filiado ao partido.

"É um novo tempo! É tempo de mudança", escreveu o ex-governador.

"Um soldado sempre pronto a combater o bom combate com entusiasmo e lealdade. Agora, chegou a hora da despedida. Hora de traçar um novo caminho."

O ex-tucano afirmou que anunciará em breve os próximos passos. A expectativa entre pessoas próximas é que o anúncio de para qual partido migrará ficará para o ano que vem.

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Câmara aprova em 1º turno trechos do Senado de 'nova' PEC dos Precatórios

  • por Felipe Dourado, de Brasília I Bahia Notícias
  • 15 Dez 2021
  • 12:08h

Foto: Felipe Dourado

A Proposta de Emenda constitucional (PEC) 46/2021 foi aprovada com 327 votos na noite desta terça-feira (14) na Câmara dos Deputados. O texto é resultado dos trechos aprovados no Senado Federal mas que ainda não haviam sido apreciados na Câmara sobre a PEC dos Precatórios (23/2021), e propõe, além da destinação dos recursos economizados com a restrição dos precatórios a um "teto anual" a programas de seguridade social, transformar o Auxílio Brasil em um programa permanente de transferência de renda.

 

Dos 39 parlamentares baianos, 26 apoiaram a emenda. Entre eles está a figura de Cacá Leão (PP-BA). O líder do Progressistas referenciou os senadores Jaques Wagner (PT-BA), Ângelo Coronel (PSD-BA) e Otto Alencar (PSD-BA), que votaram em favor da PEC com o 'texto completo' na semana anterior. "O Senado já deixou as diferenças de lado. Eles [os senadores] deixaram as opiniões e diferenças políticas de lado votando a favor desta matéria e garantindo que esse recurso chegue à mesa do cidadão mais pobre", comentou em seu discurso ao fim da sessão.

 

Por outro lado, o deputado Felix Mendonça Jr.  (PDT-BA), que no primeiro turno, ainda em novembro, havia votado a favor da PEC e, depois da tensão com o pré-candidato à presidência pedetista Ciro Gomes, voltou atrás novamente e votou contrário ao texto complementar. "Primeiramente, o governo tem dinheiro para custear programas como o Auxílio Brasil, independentemente da PEC. Ao mesmo tempo, vemos aumento do Governo de 2% para 9% nos juros, com um discurso infundado de que é para barrar a inflação", comentou.

TRAMITAÇÃO ÁGIL

A intenção do governo de promulgar tudo referente aos Precatórios antes do Natal foi confirmada com o uso de uma prerrogativa institucional do presidente Arthur Lira em decidir por levar a pauta direto para discussão em plenário nesta quarta, antes mesmo de sua apreciação na Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara.

 

De acordo com o vice-líder do governo, deputado Sanderson (PSL-RS) a aprovação da PEC dos Precatórios é uma "confirmação" da responsabilidade do governo federal "para com os mais pobres".

 

O Auxílio Brasil, em vigor desde novembro, estava sendo pago às famílias no valor de R$ 200. Com o parcelamento dos precatórios, o valor do programa chegará a R$ 400. O programa é considerado o sucessor do Bolsa Família, extinto pelo governo federal no último mês.

 

AINDA NÃO ACABOU

Nesta quarta-feira (15), o plenário se debruçará sobre cinco destaques que foram apresentados à presidência para alterar partes do texto-base aprovado, antes que a matéria possa ser levada ao segundo turno na Casa.

 

Os três primeiros são do PT. Um deles pretende excluir a aplicação de restrições orçamentárias para a execução da renda básica familiar. Já o outro visa determinar a fixação de limites para acesso à renda básica familiar por meio de uma lei, além de remover algumas regras para o pagamento de precatórios. Por fim, outro destaque do partido, desta vez em co-autoria com o PSOL, sugere remover apenas as regras para o limite de pagamento dos precatórios. Além disso, o Partido Novo e o Democratas também entraram com destaques. Todos eles devem ser apreciados apenas nesta quarta.

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TCU e MP de Contas querem saber quanto Moro ganhou com empresa de consultoria

  • Bahia Notícias
  • 14 Dez 2021
  • 13:58h

Foto: Divulgação

O Ministério Público e o Tribunal de Contas da União (TCU) quer saber quanto o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro recebeu ao romper o vínculo com a empresa de consultoria internacional Alvarez & Marsal. O pedido foi encaminhado ao ministro Bruno Dantas, do TCU.

O procurador-Geral do Ministério Público de Contas em substituição, Lucas Rocha Furtado, requer a data do encerramento do contrato e quer saber quanto Moro recebeu de indenização ou algo equivalente. O subprocurador já havia se manifestado solicitando investigação sobre a atuação de Moro na empresa, por possível conflito de interesse, favorecimento, manipulação e troca de favores entre agentes públicos e organizações privadas.

Agora, em complemento à manifestação anterior, foi solicitada a obtenção, junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e outros órgãos do Judiciário, de informações acerca do número de processos de recuperação judicial em que as empresas do grupo Alvarez & Marsal atuaram desde 2013; e obter "toda documentação relativa ao rompimento do vínculo de prestação de serviços com o agente cujos atos são objeto nos referidos autos, contendo datas das transações e valores envolvidos".

O procurador destaca que não é membro do MP junto ao TCU sorteado para oficiar nos autos, mas sente-se no dever de "tentar colaborar com a melhor apuração dos fatos", visto que o processo foi originado de ofício e representação de sua lavra.

Moro começou a trabalhar na empresa em novembro de 2020, e foi anunciado como diretor-Geral da administradora. À época, ele chegou a ser notificado pelo Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo (OAB-SP) para que não advogasse no novo emprego, visto que a empresa é responsável pela recuperação judicial da Odebrecht - empresa que Moro condenou quando era juiz.

Segundo o Migalhas, a Ordem explicou que a prestação de serviço de assessoria e consultoria jurídica eram atos privativos da advocacia, que somente poderiam ser realizados por inscritos na OAB. Em fevereiro de 2021, o então subprocurador-Geral Lucas Furtado pediu que o TCU investigasse a atuação de Moro na empresa sobre supostos prejuízos ocasionados aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba. Para ele, Moro, como juiz, teve acesso a informações privilegiadas, o que pode ter contribuído para a situação de insolvência da empresa, podendo inclusive haver conflito de interesses na situação.

À época, Bruno Dantas considerou a situação "no mínimo peculiar e constrangedora". Com a investigação aberta no TCU, a 1ª vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, em março deste ano, suspendeu os pagamentos da Odebrecht à empresa Alvarez & Marsal.

Dallagnol se filia ao Podemos e deve concorrer à Câmara pelo Paraná

  • por Felipe Dourado, de Brasília I Bahia Notícias
  • 10 Dez 2021
  • 18:09h

Foto: Lula Marques/Agência PT

Ocorreu no início desta sexta-feira (10) o ato de filiação do ex-coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol ao Podemos, partido do ex-presidenciável Álvaro Dias e do pré-candidato ao executivo nacional Sérgio Moro. Em cerimônia mais simples que a do ex-ministro (relembre aqui), a assinatura da carta de filiação foi realizada em um hotel em Curitiba e contou com a presença da presidente nacional da sigla, Renata Abreu, e dos senadores Flávio Arns e Oriovisto Guimarães, além de Álvaro e de Moro.

Durante seu discurso antes da assinatura, Deltan reforçou sua defesa aos desdobramentos da força tarefa que deflagrou o maior esquema de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro da História do país. "Lutar contra a corrupção é uma questão de compaixão e justiça, de amor ao próximo, de realização de direitos humanos e de construção de um país melhor", argumentou. Para ele, o combate à corrupção gera "promoção da justiça, igualdade, equidade e vida digna para todos".

Além disso, também ressaltou que se comprometerá "com a democracia, com o combate à corrupção e com a preparação política".

Antes de Deltan, Moro também leu um texto breve, advertindo que o ex-procurador do Ministério Público Federal teve "as portas fechadas" pelo próprio MPF e que, por isso, vai se lançar à política. Para Moro, "as eleições vão representar mais do que diz um tribunal ou outro", em referência às decisões recentes da Justiça.

Apesar de não ter confirmado sua candidatura a uma vaga como deputado federal pelo Paraná, Dallagnol recebeu o aval de Renata Abreu, Álvaro Dias e Sergio Moro em seus discursos.

'Namoro' entre União Brasil e Moro pode reaproximar Podemos de ACM Neto na Bahia

  • por Maurício Leiro / Bruno Leite
  • 10 Dez 2021
  • 12:03h

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A proximidade do União Brasil (UB) com alguns nomes já desperta desdobramentos políticos na estruturação das alianças para as eleições do ano que vem, tanto a nível nacional quanto nas disputas no cenário estadual, mesmo a agremiação ainda estando em processo de gestação. 

Uma destas figuras é o ex-juiz da Operação Lava Jato Sergio Moro (Podemos), que cada vez mais perto da legenda que sucederá o Democratas, poderá fazer com que a base do governador Rui Costa (PT) perca o apoio do seu partido.

Moro é tido como um potencial candidato da "terceira via", campo que reúne principalmente os partidos localizados ao centro do espectro ideológico. Nos bastidores, uma versão é ventilada: a de que, na Bahia, o apoio do partido do magistrado ao pré-candidato do UB ao Palácio de Ondina, ACM Neto, é um caminho possível.

O presidente estadual do Podemos, o deputado federal João Carlos Bacelar, não descartou a ideia, mas ponderou que há, dentro da sigla, uma tradição na liberação dos diretórios regionais. "Não tenho conhecimento de nada. Ainda é muito incipiente. Não há nada oficializado. O partido sempre liberou nos estados para que cada estado seguisse seu caminho", esclareceu Bacelar, acrescentando que, no momento, no estado, a legenda tende a acompanhar o grupo de Rui e Jaques Wagner.

"Nacionalmente vamos seguir o que o partido determinar. Regional é o diretório regional, a questão nacional é o nacional", pontuou o dirigente.

Questionado sobre a chegada de novos membros ao partido, ele afirmou que a divisão baiana do Podemos não se opõe aos novos correligionários. "O lema que a gente adota na Bahia é que a porta do partido está aberta para quem quer entrar ou sair. Não há impedimento. Se a gente usa isso na Bahia, tem que concordar que o nacional também use", sugeriu. 

Mais uma para a lista: Tebet aumenta para 9 o número de pré-candidatos oficiais à Presidência

  • por Felipe Dourado, de Brasília I Bahia Notícias
  • 09 Dez 2021
  • 07:25h

Foto: Gastão Guedes | Wikimedia Commons

Após o anúncio da tarde desta quarta-feira (08) de que o nome do MDB para concorrer à Presidência da República nas eleições de 2022 será o da atual senadora Simone Tebet, o quadro de pré-candidatos ao pleito agora está com nove nomes confirmados.

Tebet se junta ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL), ao ex-chefe do executivo entre 2003 e 2010 Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao governador e ex-prefeito de São Paulo João Dória (PSDB), ao presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD), ao ex-ministro da Justiça e Cidadania Sergio Moro (Podemos), ao deputado federal Andre Janones (Avante), além dos "debutantes" Felipe D'Ávila (Novo) e Leonardo Péricles (UP). Dos concorrentes em 2018, soma-se o já oficializado Cabo Daciolo (Brasil35).

Em 2017, um ano antes da eleição de Bolsonaro, o número de pré-candidatos oficializados era de 18, e 14 seguiram para a "disputa" do eleitorado Brasileiro. Apesar do número expressivo de concorrentes ao cargo do Executivo, a corrida foi liderada do início ao fim pelos representantes do PT e do PSL (à época partido de Bolsonaro), numa eleição marcada pela polarização e por acusações de compras de produção e disparo de notícias falsas, principalmente na internet, durante o período de campanha.

Além do cargo presidencial, estarão no pleito federal todas as cadeiras da Câmara, além de um terço das cadeiras do Senado. Também estarão em disputa em âmbito estadual o cargo de Governador e a ocupação das Assembleias Legislativas em 26 estados, além da Câmara Legislativa, para o Distrito Federal.

Roma diz que é possível ter diálogo com Neto e questiona: 'Aceita Bolsonaro no palanque?'

  • Bahia Notícias
  • 06 Dez 2021
  • 12:09h

Foto: Reprodução / Instagram

O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), voltou a comentar que não descarta a possibilidade de uma reconciliação com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Roma afirma que não há "impeditivo", mas condiciona que Neto precisa aceitar apoiar Jair Bolsonaro (PL) para a retomada das conversas.

"Eu sou deputado federal licenciado, mantenho um excelente diálogo com todos do mundo político, mas a questão com o ACM Neto é que não há diálogo realmente desde o último dia 12 de fevereiro. Mas também não é impeditivo. É possível ter. Mas é possível também ter clareza nos projetos. Eu estou no projeto que dará suporte à reeleição do presidente Bolsonaro. Ele aceita Bolsonaro no palanque? Então, se não há intuito dele em se aproximar do presidente Bolsonaro, não temos equação política", disse João Roma em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.

Ainda durante a entrevista, o ministro comentou a filiação de Bolsonaro ao PL. "A filiação do presidente ao PL não quer dizer que haja uma avalanche em cima do PL. E, cada vez mais, a gente precisa sim compor essa unidade para que todos os demais partidos estejam sintonizados no projeto de reeleição do presidente Bolsonaro", disse.

"Então, eu sou do Republicanos. Sou, inclusive, ministro a aval do Republicanos. E não houve se aventou a (minha) filiação ao PL não. O que foi conversado nisso tudo é acerca do apoio do PL a uma possível candidatura minha ao governo do estado da Bahia", acrescentou.

Lula defende pontes com evangélicos em sessão de 'Marighella' com clima de campanha

  • por Felipe Bächtold | Folhapress
  • 04 Dez 2021
  • 08:32h

Foto: Divulgação

Em ato político no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nesta sexta-feira (3), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou "mercenários que se passam por religiosos" e disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não crê em Deus. Lula deu as declarações antes de exibição na sede da entidade, em São Bernardo do Campo, do filme "Marighella", em evento que reuniu atores da produção e o filho do guerrilheiro morto nos anos 1960.
 

Antes da exibição, o ator Henrique Vieira, que é pastor evangélico e ex-vereador pelo PSOL, fez discurso inflamado pedindo mais atenção da esquerda com o segmento evangélico.
 

Lula, em discurso, disse concordar com Vieira e pediu que esse tipo de mensagem seja mais difundida.
 

"É preciso que a gente construa uma consciência. Primeiro, que os evangélicos não são inferiores a ninguém e nenhuma outra religião. São cidadãos humanos, brasileiros que têm o direito de professar a sua fé."
 

Ao falar em "mercenários", Lula acrescentou: "Tem muita gente enganando os mais humildes".
 

Disse também: "Temos a obrigação de convencer a sociedade brasileira de que Bolsonaro não crê em Deus, não acredita e não pratica nenhum ensinamento que está na Bíblia. Ele, na verdade, é tudo o contrário".
 

Falou ainda que é importante que os próprios evangélicos, como Vieira, divulguem esse tipo de ideia.
 

O segmento religioso é uma das bases do presidente Bolsonaro. Nesta semana, o mandatário consumou mais um gesto em direção a esse estrato do eleitorado com a aprovação da indicação ao STF (Supremo Tribunal Federal) de André Mendonça, nome considerado "terrivelmente evangélico".
 

A sessão do filme nesta sexta reuniu também sindicalistas e líderes petistas, como os prefeitos de Mauá e de Diadema. Na maioria dos discursos, houve declarações de apoio à candidatura de Lula em 2022 e críticas ao governo Bolsonaro.
 

O petista lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de 2022. Em levantamento do Datafolha publicado em setembro, batia Bolsonaro no segundo turno por 56% a 31%.
 

Sobre Marighella, Lula disse que é preciso exaltar figuras heroicas do país e que o status de símbolo de Tiradentes foi "construído" com a Proclamação da República.
 

Afirmou que o presidente Emílio Médici (1969-74) teria sido eleito mesmo estando à frente do período mais duro da ditadura. "Porque, para muita gente humilde, a democracia representa apenas ganhar um bom salário, ter emprego. Não é só isso. A democracia é muito mais, é o Estado tratar todos em igualdade de condições."
 

O filme, biografia do guerrilheiro morto nos anos 1960 pela repressão na ditadura militar, ficou pronto em 2019, mas teve o lançamento adiado devido a negativas de comercialização da Ancine, a Agência Nacional do Cinema.
 

O diretor, Wagner Moura, não compareceu ao evento em São Bernardo. Lula deixou o sindicato antes da exibição do filme.
 

Em sua fala, o ex-presidente voltou a mencionar regimes ditatoriais da América Latina, tema que havia provocado controvérsia em sua recente viagem à Europa. "A elite brasileira fica tão incomodada com a Nicarágua, com Cuba, com a Venezuela. A elite brasileira torceu pela minha prisão, mesmo eu sendo o primeiro lugar nas pesquisas [em 2018]."

Temer indica que pode concorrer à presidência; 'posso examinar'

  • Bahia Notícias
  • 02 Dez 2021
  • 07:16h

Foto: Reprodução / Record News TV

O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse não descartar a possibilidade de se candidatar à Presidência da República em 2022. A declaração foi feita em uma entrevista à Record News, nesta quarta-feira (1º). Apesar do tom hipotético, Temmer chegou a dizer que, se o povo brasileiro considerar que ‘ele é a solução’, não irá titubear.

Conforme divulgou a Carta Capital, o político disse que integraria a terceira via. "Confesso que não está no meu horizonte. Entretanto, devo dizer, apenas por hipótese, se em um dado momento houver uma conjunção nacional, com vários setores, quase um Brasil inteiro dizendo que ‘ele é a solução porque já teve experiência, etc’, aí posso examinar”, respondeu. 

O ex-presidente chegou a reforçar que ‘em política nunca se descarta nada’. O MDB lançou oficialmente o nome da senadora Simone Tebet como pré-candidata ao cargo em 2022. 

Alckmin não descarta hipótese de ser vice de Lula

  • Bahia Notícias
  • 30 Nov 2021
  • 14:43h

Foto: Reprodução / Instagram

Durante uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (29), o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que está deixando o PSDB, ouviu um apelo de dirigentes de centrais sindicais para que aceite ser vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT).

Conforme divulgou o Jornal O GLOBO, estavam presentes os comandos da Força Sindical, UGT, Nova Central e CTB. Ainda de acordo com a coluna,  Alckmin chegou a dizer que tem se preparado para  concorrer ao governo do estado, mas,  segundo o ex-governador, o pleito federal é uma possibildiade. "Preparei-me novamente pra ser governador do estado. Surgiu a hipótese federal. Os desafios são grandes. Essa hipótese caminha e eu considero essa reunião com as quatro principais centrais histórica", disse.

Até então,  o ex-presidente Lula não deixou claro quem assumirá ao seu lado a chapa para concorrer  à Presidência da República. Em uma outra ocasião, ele chegou a dizer que as desavenças do passado podem ser reconciliadas com o tempo.

Senado atingiu maior nível de produtividade desde 2011, aponta levantamento

  • Bahia Notícias
  • 30 Nov 2021
  • 11:38h

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Senado atingiu o maior nível de produtividade na última década durante o ano passado. Isso é o que mostra um levantamento feito pelo Poder360. De acordo com dados levantados pelo site, foram apreciadas mais de duas medidas por encontro. A taxa é mais que o dobro da média da Casa para o período.

Neste ano, durante a crise sanitária da Covid-19, a aprovação de medidas passou a acontecer de forma mais rápida. As sessões virtuais no Congresso também passaram a ser uma realidade.

O estudo considerou o total de matérias apreciadas dividido pela soma das sessões plenárias com as reuniões de comissões. As informações foram obtidas através dos relatórios mensais da presidência do Senado entre 2011 e outubro de 2021.

A publicação afirma que, apesar da disparada da produtividade no período pandêmico, os números absolutos representam uma queda em relação à média de 2011 e outubro deste ano. Foram 536 matérias apreciadas em 2020, quantidade 27% menor que a média de 738 para o período.

O volume de reuniões das comissões representa a principal diferença. Elas foram as mais afetadas pela pandemia porque sistema de votação não presencial só foi totalmente adaptado aos colegiados do Legislativo este ano.

O levantamento aponta que foram 112 reuniões de comissões em 2020, número 80% menor que as 560 reuniões anuais de média para o período. As sessões em plenário do ano passado foram apenas metade da média histórica. Em 2021 foram apenas 109, uma queda de 45% em relação à média de 198 por ano nos últimos 11 anos.

Bolsonaro confirma 'casamento' com o PL com final 'felizes para sempre'

  • Bahia Notícias
  • 24 Nov 2021
  • 16:11h

Foto: Isac Nóbrega/PR

A única questão ainda não definida para a confirmação da entrada do presidente Jair Bolsonaro nos quadros do PL é o horário do ato de filiação, informou nesta quarta-feira (24) o próprio chefe do Executivo federal. A informação é do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

“Está tudo certo para ser um casamento e seremos felizes para sempre. A princípio, está tudo certo para o dia 30 [próxima terça-feira], por volta das 10h30 da manhã. Não sei se posso fazer nesse horário, que é horário de expediente, mas está tudo certo”, disse Bolsonaro a jornalistas após sair da Câmara dos Deputados, onde foi homenageado com a medalha do Mérito Legislativo.

A matéria lembra que o “noivado” de Bolsonaro com o partido de Valdemar Costa Neto enfrentou problemas porque o chefe do Executivo não aceitou que a sigla mantivesse alianças estaduais que já estavam combinadas. “Acertamos São Paulo e alguns estados do Nordeste. No macro, foi tudo conversado com Valdemar, que é uma pessoa que é conhecida por honrar palavra. E temos tudo pra realmente ajudar na política brasileira”, completou Bolsonaro.

Ao ser questionado sobre a filiação ainda no Salão Verde, da Câmara, Bolsonaro respondeu fazendo o gesto de 22 com as mãos.

Na terça (23), o PL adiantou que Bolsonaro deve se filiar em ato na sede do partido, em Brasília.

A expectativa é de que Bolsonaro concorra à reeleição pelo partido do Centrão. Ele negou que vá interferir em questões como a convocação de parlamentares e aliados. “Quem vai definir sobre filiação é o Valdemar Costa Neto ou alguém indicado por ele”, despistou o presidente.