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'Posso ser horrível, mas o outro é péssimo', diz Bolsonaro para criticar Lula

  • Por Tayguara Ribeiro | Folhapress
  • 15 Jan 2024
  • 11:33h

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo neste domingo (14) dizendo que ele pode ser "um cara horrível", mas que "o outro cara é péssimo", em uma referência ao presidente Lula (PT).

A comparação feita por ele ocorre dias após a repercussão de falas do presidente de seu partido, Valdemar da Costa Neto, com elogios ao petista.

O presidente do PL foi atacado por bolsonaristas nas redes sociais e, neste sábado (13), disse ser "leal a Bolsonaro", fiel aos seus princípios e, embora tenha mantido elogios a Lula, afirmou que suas falas foram tiradas de contexto.

No vídeo publicado neste domingo, gravado durante uma visita à cidade de Angra dos Reis (RJ), Bolsonaro não citou Valdemar, mas buscou comparar seu governo com o de Lula.

Além de falar da situação econômica do país, questionou a mudança em relação à política de armas e a política externa brasileira.

"Nós estamos no mesmo barco pessoal. Se alguém porventura aqui votou no PT, pode ser que exista: não dá para comparar, eu posso ser um cara horrível, mas o outro cara é péssimo."

Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no ano passado por mentiras e ataques ao sistema eleitoral em 2022, Bolsonaro afirmou que o Brasil está com um rombo de quase R$ 200 bilhões. "Essa conta quem vai pagar são vocês", disse aos apoiadores que o acompanhavam.

O número oficial, porém, será divulgado pelo Tesouro apenas no fim de janeiro. No final de dezembro, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse esperar que o governo central feche 2023 com déficit primário acumulado em 12 meses de aproximadamente R$ 125 bilhões.

 disse.

Sobre a política externa, Bolsonaro acusou o PT de ser aliado do Hamas e disse que "ele não reconhece o Hamas como terrorista". Em outubro, Lula afirmou que o Hamas cometeu atos de terrorismo ao invadir Israel em 7 de outubro e que este, por sua vez, reagiu de "forma insana" ao bombardear de modo contínuo a Faixa de Gaza desde então.

O presidente do partido de Bolsonaro relatou ter virado alvo de ataques desde sexta-feira (12) devido a uma entrevista concedida por ele em dezembro ao jornal O Diário, da região de Mogi das Cruzes (SP).

No vídeo, Valdemar afirma que Lula tem prestígio e é fenômeno por "chegar onde chegou".

Em entrevista à Folha também na sexta, ele se disse mal compreendido e chamou de "fake" o conteúdo que circula. Não por negar os elogios, mas por considerar que o trecho da entrevista, concedida no mês passado, foi tirado de contexto.

"O que eu falei do Lula, eu falei porque é verdade. Se eu não falar a verdade, perco a credibilidade, que é o que me resta na política. Ninguém pode negar que ele foi bom presidente. Ele elegeu a Dilma [Rousseff]. Só que eu tava fazendo comparação: o Lula tem prestígio, Bolsonaro tem uma coisa que ninguém tem no planeta, carisma."

À Folha Valdemar elogiou a escolha de Lula de indicar o ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça.

O dirigente do partido de Jair Bolsonaro classificou Lewandowski como homem de bem e de comportamento firme.

"Lewandowski tinha tudo para ir pro Ministério da Justiça. Ele é preparado, homem de bem, homem que sempre teve comportamento firme. [Lula] Acertou, como não. Como no caso do [Cristiano] Zanin, não foi boa indicação?",

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TSE reforçará segurança de sistema após filiação falsa de Lula ao PL de Bolsonaro

  • Bahia Notícias
  • 14 Jan 2024
  • 12:19h

Foto: Antonio Augusto / TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai inserir uma nova etapa de atualização do Sistema de Filiação Partidária, o Filia, após identificar uma falsa filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida começará a valer a partir do início do mês de fevereiro e foi anunciada neste sábado (13).

Na última quinta-feira (11), o Globo revelou que Lula, principal nome do Partido dos Trabalhadores – legenda que fundou nos anos 80, no ABC Paulista – permaneceu quase seis meses registrado no PL. Após questionamento, o TSE determinou que a Polícia Federal (PF) apure os indícios de crime no caso. Um inquérito policial foi instaurado pela corporação nesta sexta-feira (12).

A apuração interna do TSE concluiu que a inclusão de Lula no PL foi feita pelo login da advogada Ana Daniela Leite e Aguiar, que presta serviços ao partido.

 

Foto: Divulgação/Bahia Notícias

Atualmente qualquer alteração partidária de um eleitor só pode ser feita por um representante do partido, com cadastro no sistema de filiação e uma senha pessoal. A partir de fevereiro o sistema contará com o chamado segundo fator de identificação, por meio do e-Título.

“A autenticação de dois fatores é uma camada extra de proteção utilizada nos sistemas mais modernos atualmente”, defende a Corte eleitoral. “O objetivo é aperfeiçoar os mecanismos de segurança já existentes e tornar cada vez mais protegidos os dados de eleitores filiados a partidos políticos no Brasil”, diz o tribunal.

Conforme o TSE, todas as pessoas que operam o Filia com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.

Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo.

Para que essa novidade seja implantada, o Sistema está indisponível desde este sábado, com previsão de conclusão no início de fevereiro.

Réu por corrupção, Pastor Everaldo recebe R$ 25 mil mensais do Podemos

  • Bahia Notícias
  • 13 Jan 2024
  • 12:32h

Foto: Reprodução Redes Sociais/Bahia Notícias

O Pastor Everaldo não teve alterações nos seus vencimentos de R$ 25 mil no Podemos, após a fusão da legenda com o PSC, partido que presidia. O pastor, aliado de Bolsonaro e responsável pela bênção que o ex-presidente recebeu no Rio Jordão, em Israel, é réu por corrupção na Justiça Federal.

A quantia era a mesma que o PSC desembolsava com o seu líder nacional. Hoje, Everaldo é identificado como primeiro vice-presidente do Podemos. As informações são da coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

Everaldo e dois de seus filhos foram presos em agosto de 2020, na operação que determinou o afastamento do então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O pastor era acusado de chefiar uma organização criminosa que desviava recursos públicos da Saúde e de estatais fluminenses. Ele deixou a cadeia em julho de 2021, mas só foi autorizado a retomar as atividades políticas em julho de 2022.

A ação criminal oriunda da Operação Tris in Idem tramita na 4ª Vara Federal do Rio de Janeiro. O processo não teve o mérito julgado.

Ironicamente, o Podemos era considerado o “partido da Lava Jato” e teve entre os seus filiados o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador pelo União Brasil do Paraná, e o deputado cassado Deltan Dallagnol, que migrou para o Novo.

Lewandowski aceita convite de Lula e substituirá Flávio Dino no Ministério da Justiça

  • Bahia Notícias
  • 11 Jan 2024
  • 09:18h

Foto: Nelson Jr. / SCO / STF

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, aceitou o convite do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) e substituirá o Flávio Dino no Ministério da Justiça. A informação foi confirmada pela Folha de São Paulo e pelo G1. 

O convite de Lula ao ex-ministro do STF foi antecipado pelo Bahia Notícias no começo de novembro, quando Lewandowski integrou a comitiva do presidente na COP28.

O ex-ministro se aposentou da Corte em abril de 2023, após completar 75 anos. Após deixar o atual a cargo de ministro da Justiça, Flávio Dino irá assumir uma cadeira no Supremo, em fevereiro.

Fachin anula condenação de ex-tesoureiro do PT a 24 anos de prisão na Lava Jato

  • Bahia Notícias
  • 11 Jan 2024
  • 07:39h

Foto: Divulgação/STF

O ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou condenação a 24 anos de prisão sobre o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, em ação da Operação Lava Jato. O caso deve ser analisado pela Justiça Eleitoral do Distrito Federal. A acusação tratava de suposta arrecadação de propina para o PT na campanha eleitoral de 2010.

“Diante dos indícios de que houve a arrecadação de valores, sob a coordenação de João Vaccari, para pagamento de dívidas de campanha do Partido dos Trabalhadores no ano de 2010, afigura-se necessário, conforme orientação da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, reconhecer a competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar a persecução penal em apreço”, disse o ministro.

O processo foi iniciado na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava Jato. O juiz eleitoral que assumir o caso poderá validar as provas e atos feitos durante a investigação, segundo a decisão de Fachin.

Em nota, o advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D’Urso, afirmou que a decisão confirma “o que a defesa sustentou desde o início do processo, de que a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba sempre foi incompetente para tal julgamento e também, incompetentes as decisões emanadas do magistrado ali lotado à época”.

“Essa decisão do Ministro Fachin restabelece a legalidade de um processo viciado desde o início, eivado de incontáveis ilegalidades e abusos, o qual propiciou imensas injustiças, todas irreparáveis aos acusados, os quais foram condenados injustamente”, disse o advogado.

Vaccari foi condenado em 2017 pelo então juiz Sergio Moro e teve a pena aumentada pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Também foram condenados no mesmo processo os marqueteiros João Santana e Mônica Moura.

Ex-deputado bolsonarista se filia ao PT para disputar prefeitura em Barreiras

  • Bahia Notícias
  • 04 Jan 2024
  • 07:30h

Foto: Divulgação/Bahia Notícias

O ex-deputado federal Tito Marques, eleito em 2019 pelo Avante, se filiou ao Partido dos Trabalhadores em Barreiras, na última semana, para disputar a prefeitura do município em 2024. A informação foi confirmada pelo PT nesta quarta-feira (03). Publicamente de direita, o ex-parlamentar fez parte da base bolsonarista no Congresso durante seu mandato. 

Apesar de ter tecido críticas a Lula durante sua passagem pelo legislativo, Tito foi abraçado pelo Diretório do PT. Durante a oficialização da filiação, a presidenta do PT de Barreiras, Professora Nilza Martins. “Tito se soma à nossa defesa da democracia, o aprofundamento e ampliação dos programas sociais, o modo petista de governar, o orçamento participativo, as políticas de Lula e Jerônimo”, afirmou. 

Eleito com mais de 48 mil votos nominais em 2028, Tito é uma personalidade relevante na política de Barreiras. Antes de ocupar uma cadeira na Câmara, parlamentar foi vereador do município em 4 mandatos entre 2001 e 2016. 

Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões aprovado por Lula é 145% maior que em 2020

  • Bahia Notícias
  • 03 Jan 2024
  • 07:28h

Foto: Arquivo / Agência Brasil

O Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido popularmente como Fundo eleitoral ou Fundão, será de R$ 4,9 bilhões nas eleições municipais de 2024. O montante é 145% maior que o do último pleito municipal, quando chegou a R$ 2 bilhões.

O valor está previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicada nesta terça-feira (2) no Diário Oficial da União (DOU). As informações são do Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

“As despesas relativas ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha observarão o limite máximo correspondente ao valor autorizado para essas despesas no exercício de 2022”, diz o texto da lei. Portanto, a quantia será a mesma das últimas eleições gerais, recorde desde que o fundo foi instituído.

O valor também é cinco vezes maior que o sugerido pelo Poder Executivo na proposta original (de quase R$ 1 bilhão). A aprovação foi simbólica, aquela em que os parlamentares não indicam nominalmente seus votos. Para compor os R$ 4,9 bilhões, as emendas de bancadas estaduais impositivas foram reduzidas de R$ 12,5 bilhões para R$ 8,5 bilhões.

Ainda de acordo com o Metrópoles, caso o valor fosse corrigido pela inflação, ele ficaria R$ 2,7 bilhões em 2024. Durante o debate no Congresso, a maior parte dos partidos apoiou o aumento da quantia. O Novo foi o único a propor um corte para R$ 900 milhões.

DE ONDE VEM ESSE DINHEIRO?

Os recursos do Fundo Eleitoral saem do caixa do Tesouro Nacional. Os partidos políticos e candidatos devem utilizar o montante exclusivamente para financiar as campanhas eleitorais, e as legendas devem prestar contas do uso desses valores à Justiça Eleitoral. 

Caso uma parte da quantia não seja utilizada, as siglas deverão devolvê-la para a conta do Tesouro. Ao valor do fundo eleitoral, se somam os recursos do fundo partidário, destinado ao custeio das siglas e distribuído de forma proporcional às representações parlamentares.

O Fundo foi criado em 2017 pelo Congresso com o objetivo de suprir as doações que antes eram feitas por empresas até, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), serem declaradas inconstitucionais.O dinheiro definido pelo Congresso é dividido com base em critérios preestabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fundão eleitoral de R$ 5 bi é erro grave, e emendas podem dificultar base de Lula, diz Pacheco

  • Por Thaísa Oliveira | Folhapress
  • 22 Dez 2023
  • 17:03h

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (22) que o fundão eleitoral recorde para bancar a campanha de prefeitos e vereadores nas eleições do ano que vem "é um erro grave do Congresso".

Após uma disputa entre a Câmara e o Senado, o valor do fundo foi fixado pela CMO (Comissão Mista de Orçamento) nesta quinta (21) em quase R$ 5 bilhões —praticamente o dobro do último pleito municipal, em 2020.

"O fundo eleitoral com base em 2022 para eleição municipal é um erro grave do Congresso. As pessoas não compreenderão por que em 2020, em uma mesma eleição municipal, foram R$ 2 bilhões", disse o senador em café da manhã com jornalistas.

Pacheco, que acumula a presidência do Congresso, afirmou que a decisão "não tem critério" e que discorda "totalmente". O senador disse ainda que o fundão recorde pode retomar as discussões sobre a volta do financiamento privado de campanhas.

Até 2015, as grandes empresas, como bancos e empreiteiras, eram as principais responsáveis por financiar os candidatos. Naquele ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu a doação empresarial sob o argumento de que o poder econômico desequilibra o jogo democrático.

Lula e Bolsonaro apostam na polarização, e disputa de 2024 vira teste de rejeição

  • Por Marianna Holanda, Matheus Teixeira e Julia Chaib | Folhapress
  • 18 Dez 2023
  • 07:40h

Foto: Reprodução /Bahia Notícias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apostam na reedição da polarização do último pleito nacional na disputa das eleições municipais de 2024.

Para aumentar a quantidade de prefeituras controladas por aliados, os dois focam as cidades onde as disputas têm chances de ir ao segundo turno. Tanto Lula quanto Bolsonaro já indicaram que pretendem viajar para municípios com essas características e atuar como cabos eleitorais de candidaturas competitivas.

Com isso, testarão a capacidade de articulação e, ao mesmo tempo, devem colocar à prova suas rejeições.

Lula já atuou como cabo eleitoral em São Paulo neste fim de semana pela pré-candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), colocado em palanque do governo para lançamento de empreendimento habitacional.

Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030, Bolsonaro esteve em Curitiba junto com a mulher, Michelle, que intensificou as agendas políticas nos últimos meses.

A avaliação de que a polarização deve pautar as corridas para prefeituras e Câmaras Municipais em 2024 foi exposta pelo próprio Lula a uma plateia de militantes e pré-candidatos, em evento do PT no dia 8 de dezembro.

 

"Eu sinceramente acho que essa eleição vai acontecer, vai ser outra vez, Lula e Bolsonaro disputando essas eleições nos municípios", disse.

Na ocasião, Lula ainda indicou aos seus apoiadores a necessidade de se aproximar de importantes setores da sociedade, hoje alinhados ao bolsonarismo. Ele citou os evangélicos, que chegam a quase um terço do eleitorado.

"Temos que aprender para conversar com essa gente. Que é gente trabalhadora, gente de bem, gente que muitas vezes agradece à igreja de ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família", afirmou.

Na última pesquisa Datafolha, neste mês, a reprovação do petista com essa fatia da sociedade atingia 38%, contra 28% entre os católicos.

O levantamento apontou uma divisão no país sobre a gestão Lula: 38% aprovam o governo, 30% o reprovam e 30% o avaliam como regular. No fim de seu primeiro ano como presidente, Bolsonaro tinha 30% de aprovação, 36% de reprovação e 32% de avaliação regular.

No evento do PT, Lula aproveitou para pedir engajamento dos petistas e de seus ministros nas eleições.

O partido já fez um mapa no qual elenca cidades prioritárias, com foco naquelas com mais de 100 mil eleitores.

Dirigentes do PT esperam ter uma presença relevante na maioria das cidades, mas têm admitido abrir mão de lançar candidatos próprios para costurar candidaturas competitivas com aliados.

Bolsonaro tem repetido a seus aliados a mesma avaliação de Lula, de que o pleito municipal será polarizado.

O ex-presidente quer que o partido priorize candidaturas próprias especialmente nas cidades com mais de 200 mil habitantes.

Integrantes do PL contam com a boa votação do ex-presidente nessas praças e avaliam que ele continua com altos índices de apoiadores.

Para o ano que vem, Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, lançou a ambiciosa meta de conquistar mil prefeituras, tendo Bolsonaro como principal cabo eleitoral.

A expectativa também é que a ex-primeira-dama Michelle, atual presidente do PL Mulher, consiga ampliar a filiação de mulheres e, assim, lançar candidatas identificadas com a pauta conservadora.

O maior problema de ambos os líderes políticos, porém, será justamente a dificuldade para emplacar aliados próximos na disputa pelas maiores prefeituras do país.

O partido de Lula pretende lançar candidato petista em pelo menos 12 capitais.

Mas, nos principais centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, além do Recife, o PT terá que se contentar com a vice e abraçar candidatos de outras legendas.

Em São Paulo, o PT indicará o vice de Boulos. A negociação atual é para atrair Marta Suplicy de volta à legenda para concorrer na chapa com o deputado do PSOL.

Lula pretende se engajar pessoalmente na campanha de Boulos, o que deve incluir uma série de viagens a São Paulo, como a deste fim de semana.

Bolsonaro também vive situação similar na capital paulista e pode ter que aceitar estratégias pragmáticas impostas pela direção do PL.

O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), ainda trabalha para ter o apoio de Bolsonaro ou ao menos evitar sua oposição. O ex-presidente, por sua vez, não esconde sua simpatia pelo ex-ministro Ricardo Salles (PL).

Diante disso, Nunes negocia acolher um parceiro de chapa próximo a Bolsonaro para atrair o eleitorado de direita. No cenário ideal articulado por seu entorno, ele ganharia também o apoio do governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Já no Rio de Janeiro, a tendência é que o PT apoie o atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), que fez forte oposição ao governo Bolsonaro e tenta atrair o partido de Lula para garantir os votos da esquerda.

Bolsonaro, por sua vez, pretende lançar o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que é muito próximo da família e foi chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante seu governo.

Em outras cidades, porém, o ex-presidente não deve conseguir impor suas vontades.

"Para nós podermos crescer, temos de abrir mão. Então, por vezes eu engulo o candidato do Valdemar e, depois, ele engole um candidato meu", afirmou Bolsonaro em novembro.

E prosseguiu: "O Valdemar fala que eu mando no partido. Gostaria que fosse verdade, mas a palavra final é dele".

As afirmações evidenciaram as disputas em curso nos bastidores. Em João Pessoa, Bolsonaro conseguiu impor a candidatura do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, mas só depois de causar uma fratura interna na sigla, que tinha preferência por Cabo Gilberto ou Nilvan Ferreira. Também há divergências no Recife. Bolsonaro defende a candidatura do ex-ministro Gilson Machado, mas o deputado André Ferreira (PL-PE) pretende disputar as eleições.

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Políticos baianos participam de posse de Milei na Argentina para “celebrar o declínio da esquerda”

  • Bahia Notícias
  • 11 Dez 2023
  • 07:06h

Foto: Divulgação/Bahia Notícias

Baiano, o deputado estadual Diego Castro (PL) participou, neste domingo (10), da posse de Javier Milei como novo presidente da Argentina. “Nosso propósito visa consolidar lideranças conservadoras na América do Sul, celebrando o declínio da esquerda e reforçando os vínculos entre as nações sul-americanas”, declarou

“O surgimento de líderes conservadores representa um indicador positivo para fortalecer nossas convicções e valores compartilhados. [...] Unir as vozes conservadoras é imperativo para se destacar globalmente”, emendou.

Diego Castro integra a comitiva de Jair Bolsonaro (PL) na Argentina. Outros representantes do estado baiano, o deputado federal Capitão Alden (PL) e o presidente do grupo conservador Bahia Direita, Alexandre Moreira, pré-candidato a vereador de Salvador, também integram a equipe. 

O parlamentar, crítico ferrenho do presidente Lula (PT), assegurou ter direcionado seus esforços parlamentares para coordenar um protesto contra a indicação do ministro Flávio Dino (PSB) para o Supremo Tribunal Federal (STF) em municípios baianos.

A comitiva do ex-presidente também está acompanhado de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL; de seu filho e deputado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP); dos ex-ministros Ciro Nogueira e Gilson Machado; além do ex-secretário de Comunicação no governo de Bolsonaro Fabio Wajngarten.

Lula prega diálogo e diz a Maduro que América Latina é uma região de paz

  • Bahia Notícias
  • 10 Dez 2023
  • 10:14h

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na manhã deste sábado (9) uma ligação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A notícia do contato dos líderes foi divulgada pela assessoria do Palácio do Planalto. Na ligação, ambos trataram sobre a situação em Essequibo, território em disputa por Venezuela e Guiana, que faz fronteira com o norte do Brasil, através do estado de Roraima.

"O presidente Lula transmitiu a crescente preocupação dos países da América do Sul sobre a questão do Essequibo. Expôs os termos da declaração sobre o assunto aprovado na Cúpula do Mercosul e assinada por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Chile”, afirma a nota do Planalto. 

Ainda, por meio de nota, o Planalto apontou que na conversa, Lula relembrou a tradição do diálogo e afirmou que a América Latina é uma “região de paz”. 

“Recordou a longa tradição de diálogo na América Latina e que somos uma região de paz", disse o Planalto, em nota.

Ainda durante a ligação com Maduro, o presidente brasilerio pregou diálogo e sugeriu que o presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Ralph Gonsalves, primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, fizessem a mediação sobre o assunto entre as duas partes envolvidas. Lula reforçou que o Brasil está à disposição para apoiar e acompanhar as medidas e pediu que não haja ações unilaterais que piorem a situação.

No último domingo (3), a Venezuela aprovou em referendo a anexão do território de Essequibo. Na ocasião, Maduro já tinha estabelecido que fosse criado um estado na região disputada, que pertence atualmente a Guiana.  O assunto chegou a entrar na pauta do Conselho de Segurança das Nações Unidas na última sexta-feira (8) e o governo dos Estados Unidos anunciou a realização de exercícios militares aéreos conjuntos com militares da Guiana. O anuncio aumentou a tensão pela disputa da área.  

Janja defende mulheres ocupando a política, após Lula demitir ministras e indicar homens ao STF

  • Por Mateus Vargas | Folhapress
  • 10 Dez 2023
  • 08:28h

Foto: Claudio Kbene/PR

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, defendeu neste sábado (9) a revisão dos incentivos à participação das mulheres na política. Ela afirmou que a cota de gênero nas eleições não é suficiente.

"Precisa lutar por cadeiras, equidade. As cotas já não bastam mais", disse Janja durante a conferência eleitoral do PT.

O primeiro ano do governo Lula (PT), porém, ficou marcado pela demissão de duas ministras do governo --Daniela Carneiro, do Turismo, e Ana Moser, de Esportes-- e de Rita Serrano, do comando da Caixa. Todas foram substituídas por homens indicados pelo centrão.

Lula ainda foi pressionado a indicar uma mulher para o STF (Supremo Tribunal Federal), mas escolheu Cristiano Zanin e Flávio Dino para as vagas abertas neste ano.

No mesmo debate, a ministra Cida Gonçalves criticou a cota partidária. "Não se cumpre e depois perdoa a dívida [dos partidos]", afirmou.

As regras eleitorais determinam que partidos devem repassar às candidatas em um percentual proporcional ao número que lançar, nunca sendo inferior a 30%. O Congresso discute uma anistia, com apoio do PT, aos partidos que descumpriram esta cota, entre outras regras eleitorais.

 

Em novembro, Lula culpou os partidos pela redução de mulheres em ministérios. "Eu lamento, porque o que eu quero fortalecer no governo é passar a ideia de que a mulher veio para a política para ficar. Quando um partido político tem que indicar uma pessoa e não tem mulher, eu não posso fazer nada", disse o presidente na ocasião.

Janja também defendeu, neste sábado, que candidatas e mulheres eleitas recebam maior proteção contra a violência política de gênero.

A primeira-dama rebateu críticas por participar de eventos ao lado de Lula.

"Numa reunião que eu estava, no G20, todo mundo ficou falando 'o que ela está fazendo lá, não foi eleita'. Dane-se, eu vou estar sempre. Ninguém me deu aquele lugar, eu conquistei", disse ela.

"Quando o primeiro-ministro da Índia, o [Narendra] Modi, falou na reunião 'nós, homens, precisamos dar espaço às mulheres', e o Biden, 'é isso mesmo, nós precisamos dar'. Vocês não precisam dar nada, a gente sabe muito bem fazer a nossa luta e conquistar nossos espaços", afirmou Janja.

A primeira-dama defendeu não usar mais o termo bolsonarismo. "O inominável está inelegível, e se tudo der certo, logo ele vai estar...", disse ela, sem completar a frase.

"Começar a chamar as pessoas de fascistas, é isso que elas são. Virar essa chave, começar a usar o termo fascista, deixar esse cara no lugar que lhe é de direito, que é nada, a lata do lixo", afirmou Janja sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A chamada PEC da Anistia tem o apoio da ampla maioria da Câmara, da esquerda à direita, e concede o maior perdão da história a partidos políticos, em especial pelo descumprimento das cotas afirmativas de gênero e de raça na disputa de 2022.

O texto proíbe qualquer punição a ilegalidades eleitorais cometidas até a promulgação da PEC. Se aprovada, a proposta consolida a total impunidade ao descumprimento generalizado das cotas, que entraram em vigor vagarosamente ao longo do tempo com o objetivo de estimular a participação de mulheres e negros na política.

Ainda tramita na Câmara a PEC das Mulheres, que enfrenta maior resistência na Casa e pretende estabelecer uma cota de 15% das cadeiras dos colegiados de todo o Brasil a ser destinado a candidatas.

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Lula defende que PT busque evangélicos e critica 'briguinhas internas' do partido

  • Por Marianna Holanda | Folhapress
  • 09 Dez 2023
  • 10:39h

Foto: Ricardo Stuckert/Bahia Notícias

O presidente Lula (PT) disse nesta sexta-feira (8) a uma plateia de militantes e pré-candidatos a vereador e a prefeito em 2024 que é preciso conversar com evangélicos e parar com "briguinhas internas" no partido.

O segmento dos evangélicos votou majoritariamente em Jair Bolsonaro (PL) no ano passado, que contou com o apoio de algumas das maiores igrejas pentecostais.

"Como é que a gente vai chegar nos evangélicos, companheira Benedita? Se fosse fácil, colocava você que é a mais linda evangélica desse país para resolver os problemas, mas não é você. Não é individualmente um problema de uma pessoa. É a narrativa que temos que aprender para conversar com essa gente", disse o presidente.

"Que é gente trabalhadora, gente de bem, gente que muitas vezes agradece a igreja de ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família", continuou.

De acordo com o Datafolha divulgado na quinta-feira (7), o petista ainda não teve sucesso em ganhar o coração evangélico, grupo de 28% do eleitorado muito influente politicamente, geralmente associado ao bolsonarismo. Nele, sua reprovação é de 38%, ante 28% registrados entre católicos (52% da população ouvida).

A declaração foi dada durante a abertura da conferência eleitoral do PT, em Brasília. O encontro teve participação de ministros de governo, governadores, da primeira-dama Janja e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Na plateia, militantes e filiados.

 

Em outro momento de sua fala, o presidente criticou atritos internos no partido e que é preciso escolher os melhores candidatos.

"É preciso que a gente tenha coragem de escolher o melhor, não pode ser as briguinhas internas do PT. A gente tem que escolher o melhor. Que vai melhor defender o partido, o que vai melhor defender as coisas do governo, aquele que vai melhor apresentar proposta para a sociedade", afirmou.

O chefe do Executivo disse ainda que promete ser o melhor cabo eleitoral possível com o governo federal e que ministros vão se empenhar nas campanhas, fora do horário de trabalho.

Lula atacou ainda, em vários momentos de seu discurso, Bolsonaro, e disse ainda apostar na polarização na disputa do ano que vem.

"Eu sinceramente acho que essa eleição vai ser outra vez Lula e Bolsonaro disputando essas eleições no municípios. E vocês sabem que não pode aceitar provocação, ficar com medo, ficar com vergonha, enfiar rabo entre as pernas", disse.

"A gente vai ter que mostrar que queremos exercitar democracia com eleições mais competitiva o possível, mas a gente não vai ter medo de ninguém", completou.

A leitura foi compartilhada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que disse ser preciso ainda derrotar o bolsonarismo nas urnas, em discurso antes do Lula.

O chefe do Executivo fez um gesto ainda a Gleisi, que está sendo cotada para ministérios em uma eventual reforma ministerial mais adiante. Seu nome chegou a circular nesta semana como possível sucessora de Flávio Dino (PSB) no Ministério da Justiça, mas ela afastou essa possibilidade.

Para Lula, como mostrou a Folha de S.Paulo, é importante que ela fique no comando do partido neste ano de eleições municipais.

"Graças a Deus, você é a presidenta nacional dos Partidos dos Trabalhadores que fez a gente enfrentar os anos difíceis", afirmou.

Na reta final de seu primeiro ano de mandato, Lula manteve sua avaliação estável, segundo a última pesquisa Datafolha. O petista fecha 2023 com 38% de aprovação dos brasileiros, enquanto 30% consideram seu trabalho regular, e o mesmo número, ruim ou péssimo.

Apesar de algumas iniciativas de aproximação, o petista não teve sucesso em ganhar o coração evangélico, grupo de 28% do eleitorado muito influente politicamente, geralmente associado ao bolsonarismo. Nele, sua reprovação é de 38%, ante 28% registrados entre católicos (52% da população ouvida).

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Políticos estão na categoria profissional menos confiável para os brasileiros, indica pesquisa

  • Bahia Notícias
  • 06 Dez 2023
  • 17:21h

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Seis em cada dez pessoas no Brasil afirmaram que a categoria política é a menos confiável. Cerca de 66% da população indicou que não possui confiança nos políticos. Outra categoria menos confiável para brasileiros é o grupo formado por ministros e funcionários de gabinete, que obteve 55% de desconfiança, seguidos por banqueiros com 49%. 

Os dados apurados por meio da pesquisa “Ipsos Global Trustworthiness Index 2023”, analisou a percepção dos brasileiros em relação à confiança de categorias profissionais

MAIS CONFIÁVEIS  

Os professores foram os mais confiáveis, segundo os brasileiros, com 64% de taxa de confiança; a média global é de 53%. O Brasil se destaca como o terceiro país que mais confia em seus professores, ficando atrás somente da Indonésia (74%) e Chile (64%). Já Japão (20%), Coreia do Sul (34%) e Polônia (38%) são as nações onde a confiança na categoria de professores é menos expressiva.

No top 3 das profissões mais confiáveis no Brasil também estão os cientistas, com 59%, seguidos pelos médicos com 56% dos brasileiros expressando confiança nessa categoria.

SOBRE A PESQUISA

A pesquisa “Ipsos Global Trustworthiness Index 2023” foi realizada pela Ipsos entre os dias 26 de maio e 9 de junho de 2023 em 31 países. Com uma amostra de 22.816 entrevistados, sendo 1.000 do Brasil. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Os países participantes foram África do Sul, Alemanha, Argentina , Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Polônia, Romênia, Singapura, Suécia, Tailândia e Turquia.

Lula chega a Berlim, onde reforça acordos em diversos setores

  • Bahia Notícias
  • 04 Dez 2023
  • 11:29h

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou, neste domingo (3), em Berlim, na Alemanha, para uma visita de três dias ao país europeu. Ainda hoje, ele participa de um jantar oferecido pelo primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz. Na segunda (4), os dois líderes presidirão uma reunião de alto nível com ministros brasileiros e alemães. 

“Chegada em Berlim para reunião entre o governo alemão e brasileiro, para reforçar nossa parceria e cooperação em muitas áreas - energia, indústria, combate às fake news e transição ecológica. Retomando o diálogo com os alemães que tinha sido abandonado em governos anteriores, uma das maiores e mais avançadas economias do mundo”, escreveu Lula, em publicação nas redes sociais. 

A agenda na Alemanha é ampla, com a expectativa de que sejam assinados uma série de acordos que já vêm sendo discutidos há meses. Os atos são nas áreas de meio ambiente e mudança do clima, agricultura, bioeconomia, saúde, ciência, tecnologia e inovação, desenvolvimento global, integridade da informação e combate à desinformação. 

Além disso, a Alemanha é um dos países que defendem a assinatura do acordo Mercosul-UE, o que também está na pauta das conversas do presidente Lula. Amanhã (4), Lula tem encontro com o presidente do país, Frank-Walter Steinmeier, com a presidente do Senado, Manuela Schwesig, e com parlamentares da coalizão governista.  

Na sequência, o presidente tem almoço de trabalho com o chanceler Olaf Scholz. À tarde, os dois líderes presidirão a 2ª Reunião de Consultas Intergovernamentais de Alto Nível. Na ocasião serão assinados os instrumentos de cooperação entre os dois países. 

 

Parceria

Terceira maior economia mundial, atrás dos Estados Unidos e da China, a Alemanha é um importante parceiro do Brasil, sobretudo nos campos tecnológico e industrial. Mais de mil empresas alemãs atuam em território brasileiro e, segundo o Banco Central, o país germânico é a oitava maior fonte de investimentos no Brasil. 

O comércio bilateral alcançou US$ 19 bilhões em 2022. Entre janeiro e outubro de 2023, somou US$ 15,9 bilhões. 

Antes da Europa, o presidente brasileiro esteve no Oriente Médio onde participou da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes. Ele também cumpriu agendas em Riade, na Arábia Saudita, e em Doha, no Catar. 

A retomada das viagens internacionais ocorre dois meses após Lula se submeter a uma cirurgia para restaurar a articulação do quadril. No retorno ao Brasil, o presidente recepcionará os chefes de Estado do Mercosul, na cúpula que será realizada em 7 de dezembro, no Rio de Janeiro. 

Com informações da Agência Brasil.

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