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PSB indica Alckmin para ser vice na chapa com Lula

  • G1
  • 08 Abr 2022
  • 20:14h

Foto: Aloisio Mauricio/fotoarena/estadão conteúdo

O PSB oficializou, na manhã desta sexta-feira (8), a indicação do nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin como vice-presidente na chapa de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022. O evento ocorreu em um hotel na Zona Sul de São Paulo.

"Não temos qualquer dúvida de que é o companheiro Lula quem reúne as melhores condições para articular forças políticas amplas, capazes de dar à resistência democrática a envergadura que permitirá enfrentar e vencer o bolsonarismo", diz trecho da carta entregue pelo PSB ao PT.

Alckmin falou durante o evento. "Aqui foi bem explicitado o momento grave que nós estamos vivendo, na realidade não é hora de terrorismo, é hora de generosidade, grandeza politica, desprendimento e união. Política não é uma área de solitária, a força da política é centrípeta, nós vamos somar esforços aí pra reconstrução do nosso país", disse.

Logo depois, Lula confirmou que o PSB participará do processo para formular o plano de governo. “Importante saber que essa chapa, se ela for formalizada, não é só para disputar as eleições. Talvez ganhar as eleições seja mais fácil do que a tarefa de que teremos pela frente de recuperar esse país", afirmou o pré-candidato petista.

O PT começa a discutir a aliança formal entre Lula e Alckmin na próxima reunião virtual do Diretório Nacional, marcada para 14 de abril.

Porém, a formalização da aliança para efeitos estatutário e de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ocorrer apenas em 4 e 5 de junho, quando está marcado o Encontro Nacional da sigla.

Nessa data, o PT também vai ratificar as alianças do partido nos Estados, segundo a assessoria da legenda.

O encontro marca a pré-campanha de Lula.

Além do ex-presidente Lula e de Geraldo Alckmin, participam do evento o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de SP, Fernando Haddad (PT), além do ex-governador de SP, Márcio França (PSB).

No contexto de negociação para a disputa presidencial deste ano, Alckmin e Lula apareceram juntos pela primeira vez no final de 2021, em jantar organizado por grupo de advogados em São Paulo.

Em 2006, os dois se enfrentaram no segundo turno da eleição presidencial. Lula foi reeleito para o segundo mandato.

Lula, sobre aborto: 'deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito'

  • G1
  • 06 Abr 2022
  • 18:04h

Foto: Carla Carniel/Reuters

Pré-candidato do PT nas eleições presidenciais, Lula (PT) defendeu, em um evento na última terça-feira (5), o direito de mulheres fazerem aborto. O debate realizado em São Paulo contou com ex-integrantes do Parlamento Europeu.

O petista criticou o fato de mulheres pobres morrerem ao tentar abortar enquanto "madame pode fazer um aborto em Paris" ou "ir para Berlim procurar uma clínica boa".

    "Aqui no Brasil ela não faz porque é proibido, quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito e não ter vergonha", disse.

No primeiro semestre de 2020, mais de 80 mil mulheres foram atendidas pelo SUS em todo o país em razão de abortos malsucedidos - provocados ou espontâneos. O total é 79 vezes maior do que o de interrupções de gravidez previstas pela lei no período: 1.024 abortos legais realizados à época

Lula afirmou que a pauta da família e valores "é uma coisa muito atrasada" e que se deve "assumir a discussão tentando fazer a sociedade evoluir e não compartilhando do retrocesso".

Pouco antes, o petista citou a forma como o presidente Jair Bolsonaro trata as mulheres. "O comportamento dele com relação às mulheres não lhe dá o direito desses valores. Ele não respeita, ele acha que a mulher é um objeto, sabe? Então, é esse cidadão que tenta pregar valores para um grupo", disse.

O debate foi promovido pela Fundação Perseu Abramo com a alemã Fundação Friedrich Ebert, em São Paulo, com participação do ex-presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz.

Lula diz que, caso eleito, terá que tirar 8 mil militares de cargos comissionados no governo

  • Correio Braziliense
  • 05 Abr 2022
  • 14:27h

(crédito: Mauro Pimentel/AFP)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (4/4), durante encontro na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que, caso eleito em outubro, pretende tirar quase 8 mil militares de cargos comissionados.

Lula elencou, no evento, as dificuldades e desafios que enfrentará caso seja o novo presidente do Brasil. Nesse sentido, evidenciou o plano relacionado às Forças Armadas.

"Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8 mil militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção", disse o ex-presidente.

As críticas à presença de militares na administração federal já são parte do discurso de Lula. A forma de afastar os integrantes da Forças Armadas dos cargos de comissão no governo tem sido discutida no entorno do ex-presidente desde o ano passado.

Eduardo Leite anuncia renúncia ao governo do RS

  • g1 RS
  • 28 Mar 2022
  • 15:35h

Foto: Reprodução/RBS TV

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse, nesta segunda-feira (28), que renunciará ao cargo e que permanecerá no partido. A data, seis meses antes das eleições, é o prazo estabelecido pela legislação eleitoral para que um político deixe um posto no Executivo a fim de concorrer a outro cargo, além da reeleição.

Apesar de ter sido derrotado nas prévias do PSDB à Presidência da República, o governador segue cotado para disputar o cargo. Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (23), Eduardo Leite aparece com 1% das intenções de voto no cenário sem o governador de São Paulo, João Doria.

O paulista afirmou neste domingo (27) que a articulação de parte do PSDB que querem tirá-lo da disputa presidencial na eleição de 2022 é um "golpe" e uma "tentativa torpe, vil, de corroer a democracia e fragilizar" o partido.

Leite, que não disse a qual cargo pretende concorrer, afirmou ter telefonado para João Doria antes do anúncio de renúncia.

"A renúncia me abre muitas possibilidades e não me retira nenhuma. Então, é importante dizer, a lei eleitoral exige que nós estejamos fora de um cargo executivo, a não ser que a única alternativa que se visualize seja a da reeleição", comentou.

Sem mencionar Leite, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta segunda que as prévias do partido devem ser respeitadas. O governador do RS, todavia, deixou em aberto a possibilidade de concorrer à Presidência, caso partidos aliados assim deliberem.

    "As prévias são legítimas, nós respeitamos as prévias. Mas nós estaremos diante de uma discussão que envolve outros partidos políticos", ponderou o gaúcho.

Assim, o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), assumirá o Palácio Piratini. A transferência do cargo deve ocorrer no dia quinta-feira (31). Veja perfis abaixo.

A última vez que um governador do RS renunciou ao cargo para concorrer a outro posto foi em 1990, quando Pedro Simon (MDB) ingressou na disputa por uma vaga no Senado. O vice Sinval Guazzelli (MDB) assumiu o Palácio Piratini na época.

Bolsonaro assina medida com mudanças nas regras de teletrabalho

  • Alexandro Martello e Guilherme Mazui, g1
  • 25 Mar 2022
  • 15:28h

(Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira (25) uma medida provisória (MP) com mudanças nas regras de teletrabalho.

Medidas provisórias têm força de lei assim que publicadas no "Diário Oficial da União". Precisam, contudo, ser aprovadas pelo Congresso Nacional para se tornar leis em definitivo.

O chamado "home office" se intensificou durante a pandemia. Especialistas em saúde sempre recomendaram o distanciamento social como uma das formas de prevenção.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2020, primeiro ano de pandemia, 1 em cada 10 trabalhadores brasileiros ficou de "home office".

De acordo com o Ministério do Trabalho, a MP assinada nesta sexta-feira prevê:

    possibilidade de adoção do modelo híbrido pelas empresas, com prevalência do trabalho presencial sobre o remoto ou vice-versa;

    a presença do trabalhador no ambiente de trabalho para tarefas específicas, ainda que de forma habitual, não descaracteriza o trabalho remoto;

    trabalhadores com deficiência ou com filhos de até quatro anos completos devem ter prioridade para as vagas em teletrabalho;

    teletrabalho poderá ser contratado por jornada ou por produção ou tarefa;

    no contrato por produção não será aplicado o capítulo da CLT que trata da duração do trabalho e que prevê o controle de jornada;

    para atividades em que o controle de jornada não é essencial, o trabalhador terá liberdade para exercer suas tarefas na hora que desejar;

    caso a contratação seja por jornada, a MP permite o controle remoto da jornada pelo empregador - viabilizando o pagamento de horas-extras caso ultrapassada a jornada regular;

    teletrabalho também poderá ser aplicado a aprendizes e estagiários.

Cármen Lúcia autoriza abertura de inquérito para investigar ministro Milton Ribeiro

  • Márcio Falcão e Fernanda Vivas, TV Globo
  • 25 Mar 2022
  • 11:23h

Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (24) a abertura de um inquérito para apurar suspeitas de que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, estaria favorecendo pedidos de pastores na liberação de recursos do ministério para prefeituras de aliados. A ministra atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O pedido da PGR foi feito nesta quarta-feira (23) e teve como base a suspeita de que o ministro teria favorecido pedidos de pastores na concessão de verbas públicas. Segundo a procuradoria, o inquérito vai apurar "se pessoas sem vínculo com o Ministério da Educação atuavam para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado à pasta".

Em sua decisão, Cármen Lúcia disse que a PGR não pode ignorar o que foi narrado nas representações que questionam a conduta do ministro da Educação e que "há de se investigar e esclarecer, de forma definitiva".

"A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede que os órgãos públicos competentes ignorem o que se aponta na notícia, sendo imprescindível a apuração dos fatos relatados, com o consequente e necessário aprofundamento da investigação estatal e conclusão sobre o que noticiado", disse a ministra.

A ministra escreveu também que tratam-se de "fatos gravíssimos e agressivos à cidadania e à integridade das instituições republicanas".

"Se dá notícia de fatos gravíssimos e agressivos à cidadania e à integridade das instituições republicanas que parecem configurar práticas delituosas", afirmou Cármen Lúcia.

"A gravidade do quadro descrito é inconteste e não poderia deixar de ser objeto de investigação imediata, aprofundada e elucidativa sobre os fatos e suas consequências, incluídas as penais", afirmou a ministra do Supremo no documento.

Nesta segunda-feira (21), o jornal "Folha de S.Paulo" divulgou um áudio em que Milton Ribeiro diz que repassa verbas a municípios indicados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. A declaração teria sido dada durante uma reunião do ministro com prefeitos.

Cármen Lúcia negou a realização de uma perícia no áudio de Milton Ribeiro.

Crise no MEC: o que já se sabe sobre o áudio em que ministro admite pedido de Bolsonaro para favorecer pastores

  • G1
  • 23 Mar 2022
  • 19:11h

Foto: Carolina Antunes/PR

Um áudio do ministro da Educação, Milton Ribeiro, detonou uma crise na pasta nesta terça-feira (23), que dá sinais de se estender pelos próximos dias. Na gravação, divulgada inicialmente pelo jornal "Folha de S. Paulo", o ministro admite que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, repassa verbas do ministério para municípios indicados por pastores.

Depois que o áudio foi revelado, o ministro negou que Bolsonaro tenha feito o pedido e negou também que os pastores influenciam nas decisões do MEC.

Apesar das negativas de Ribeiro, a situação política dele no comando da pasta se tornou instável. Os desdobramentos da denúncia vão ser decisivos para o futuro do ministro.

Veja o que se sabe do caso até agora:

O que diz Milton Ribeiro no áudio?

No áudio gravado durante uma reunião de Milton com prefeitos, o ministro diz:

"Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar."

Na reunião, estavam presentes, além dos prefeitos, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

Mais à frente, o ministro acrescenta:

"Porque a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar."

Em determinado ponto da reunião, o ministro diz ainda que há uma contrapartida para esses repasses, mas não dá detalhes sobre isso.

"Então, o apoio que a gente pede não é segredo. Isso pode ser [inaudível] é apoio sobre construção das igrejas", disse.

Quem são os pastores?

 

    Gilmar Santos

O pastor Gilmar Santos tem 61 anos, é nascido em São Luís (MA) e comanda o Ministério Cristo Para Todos, uma das várias ramificações dentro da Assembleia de Deus, em Goiânia.

 

Segundo perfil escrito pelo próprio pastor em páginas nas quais oferece cursos de teologia, ele é formado em teologia e doutor em divindade.

O pastor já pregou na Ásia, na Europa, na África e na América do Norte, dirige o Instituto Teológico Cristo para Todos (ITCT) e preside a Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil (Conimadb).

    Arilton Moura

O pastor Arilton Moura não é ativo nas redes sociais. Em um de seus perfis aparece como residente no Pará. Segundo a Conimadb, ele preside o Conselho Político da entidade.

Em 30 de maio de 2018, foi nomeado para o cargo de secretário estadual extraordinário de Integração de Ações Comunitárias pelo então governador do Pará Simão Jatene (PSDB). Foi exonerado do cargo no dia 1º de novembro do mesmo ano.

O pastor também aparece em registros do Tribunal Regional do Pará (TRE-PA) como presidente estadual do antigo PHS, incorporado pelo atual Podemos.

Relação dos pastores com autoridades

 

Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são personagens com trânsito em gabinetes de altas autoridades em Brasília.

Em 2019, primeiro ano do mandato, estiveram com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Primeiro, em abril, Gilmar Santos foi fotografado ao lado do presidente em uma solenidade .

Em outubro daquele ano, também no palácio, os dois participaram de um evento em que o presidente estava presente e, de acordo com registros oficiais do governo, entregaram a Bolsonaro um livro produzido pela Conimadb.

Em uma rede social, Conimadb mostra outro encontro dos dois pastores com Bolsonaro, dessa vez em fevereiro do ano passado.

 

 

Em dezembro último, eles estiveram com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

E também em 2021 os dois se reuniram 18 vezes com Milton Ribeiro, de acordo com registros oficiais.

A agenda do ministro afirma que esses encontros eram de "cortesia" ou para tratar de "obras" ou de "alinhamento político".

O que Milton Ribeiro disse sobre o áudio?

Após a repercussão do áudio, o ministro da Educação buscou se justificar. Ele disse, em nota, que Bolsonaro não fez pedido de favorecimento para os pastores.

"Não há nenhuma possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado", afirmou.

"Registro ainda que o presidente da República não pediu atendimento preferencial a ninguém", completou o ministro.

Como fica a situação política do ministro?

Entidades da área de Educação disseram que Milton Ribeiro perdeu as condições de comandar o MEC.

Segundo a União Nacional dos Estudante (UNE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), o ministro estabeleceu no MEC um gabinete paralelo que funciona "às margens da legalidade".

"No momento em que vivemos a maior crise da educação brasileira, quando milhares de jovens evadem das escolas e universidades e pós-graduandos padecem com 9 anos de bolsas congeladas, realidade que exigiria do Ministro um grande esforço para reverter esse cenário, vimos o ministério ser transformado num grande balcão de negócios a céu aberto para alimentar esquemas eleitorais do presidente", escreveram as entidades.

Entre os partidos políticos, também houve reação. Parlamentares de oposição apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) notícias-crime contra o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por suposto favorecimento a pastores na distribuição de verbas públicas.

Além disso, foram apresentados pelo menos cinco pedidos na Câmara para Milton Ribeiro dar explicações no plenário. Os pedidos ainda precisam ser aprovados.

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem alta hospitalar após fratura no fêmur

  • Bahia Notícias
  • 20 Mar 2022
  • 16:44h

Foto: Reprodução / G1

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso recebeu alta na noite do último sábado (19), após sofrer um acidente em casa e fraturou o fêmur. A informação foi confirmada pelo Hospital Albert Einstein. 

Segundo a Agência Brasil, o paciente encontra-se em condições clínicas estáveis e seguirá o tratamento em casa. O boletim é assinado pelos médicos José Medina Pestana, nefrologista, e Miguel Cendoroglo Neto, Diretor-Superintendente Médico do hospital.

FHC foi presidente da República por dois mandatos, de 1994 a 2002, senador constituinte, ministro das Relações Exteriores e ministro da Fazenda. Atualmente, é presidente da Fundação Fernando Henrique Cardoso.

Genial/Quaest: Lula lidera com 44%; Bolsonaro tem 26%; Ciro e Moro empatam

  • UOL
  • 16 Mar 2022
  • 13:12h

(Foto: Ricardo Stuckert e EVARISTO SA / AFP)

Pesquisa da Quaest Consultoria divulgada hoje pela Genial Investimentos aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto para a Presidência no 1º turno com 44%, em um dos cenários testados, com oito pré-candidatos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 26%. O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) empatam com 7%, no terceiro lugar. A lista segue com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o deputado federal André Janones (Avante), com 2% cada um. Já a senadora Simone Tebet (MDB) tem 1%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Em relação às duas pesquisas anteriores do mesmo instituto, não é possível fazer uma comparação, pois houve alteração do cenário pesquisado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), não aparece mais no levantamento — na última quarta-feira (9), ele anunciou que não será candidato à Presidência da República.

Desta vez, Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, aparece na pesquisa. Nos dois cenários em que ele participa (veja números abaixo), ele fica com 3% e 1% —nessas situações, há uma quantidade menor de candidatos. Felipe D'Ávila (Novo) não pontuou. Brancos e nulos são 6% e indecisos somam 5%. Lula aparece com menos pontos percentuais do que os seus concorrentes somados — os demais candidatos somam 45%, contra 44% do petista. Dentro da margem de erro, porém, Lula tem possibilidades de vencer em primeiro turno: ele varia entre 42% e 46%, enquanto a soma dos adversários fica entre 43% e 47%. Para que um candidato saia vencedor em primeiro turno, ele precisa ter mais votos que todos os concorrentes somados. A pesquisa ouviu 2.000 pessoas, entre os dias 10 e 13 de março. O índice de confiança, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi contratada pelo Banco Genial e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-006693/2022.

MP pede ao TCU para apurar possível interferência indevida de Bolsonaro na Petrobras

  • Beatriz Borges e Jéssica Sant'Ana, g1
  • 15 Mar 2022
  • 07:01h

Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

O subprocurador-geral do Ministério Público Federal junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, pediu que o TCU apure uma possível interferência indevida do presidente Jair Bolsonaro na Petrobras.

Na semana passada, Bolsonaro afirmou que discorda da chamada política de paridade, pela qual os reajustes dos preços dos combustíveis no país acompanhem os preços internacionais, em dólar. Ele reclamou da política de preços da empresa. Na última quinta-feira (10), disse que, "se resolvesse", daria "murro na mesa" para obrigar a estatal a reduzir os preços dos combustíveis.

A representação pede que o Tribunal garanta a "independência da empresa em face de potenciais atos irregulares" que estariam sendo cometidos pelo governo.

No documento, Furtado apresenta declarações públicas do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o subprocurador-geral, o presidente feriu leis estatais quando disse que pretendia interferir na política de preços da Petrobras.

"A União, na qualidade de acionista controlador da Petrobras, por intermédio do presidente da República e da equipe do Ministério da Economia, pretende interferir em decisão corporativa da empresa estatal, no intuito de alterar indevidamente sua política de preços dos produtos atinentes à sua atividade fim (derivados de petróleo), o que, a meu ver, fere a Lei das Estatais (Lei 13.303/2016) e a Lei 6.404/1976, ensejando a pronta atuação do Tribunal de Contas da União, por ser matéria afeta à sua jurisdição", diz Furtado.

Cúpula do PP decide desembarcar do governo do PT na Bahia

  • Nilson Klava — GloboNews
  • 14 Mar 2022
  • 15:47h

Facebook João Leão/Divulgação

Em reunião neste domingo (13), a cúpula do Progressistas (PP) na Bahia decidiu desembarcar do governo Rui Costa, do PT, e entregar os cargos na gestão petista.

Os dirigentes devem se reunir com os deputados estaduais do partido na manhã desta segunda-feira (14), e com os deputados federais à tarde, para consultá-los sobre a decisão e traçar um cronograma de entrega dos cargos na Bahia.

Com o desembarque, o novo objetivo do PP é intensificar as conversas com o candidato da oposição ao governo baiano: ACM Neto, do União Brasil. A ideia é lançar o atual vice-governador da Bahia, João Leão, do PP, como candidato ao Senado nessa chapa.

Na semana passada, antes de a decisão do PP ser confirmada, Neto já havia feito o convite a João Leão.

Rompimento com o PT

O rompimento do PP da Bahia com o PT começou a se desenhar quando o senador Jaques Wagner (PT-BA) desistiu de concorrer ao governo.

O cenário foi redesenhado e passou a prever o senador Otto Alencar (PSD-BA) como pré-candidato ao governo, e o atual governador Rui Costa em campanha para o Senado.

Nesse desenho, Rui Costa deixaria o governo até 2 de abril para poder disputar as eleições, o que abriria espaço para o vice João Leão terminar o governo. O PT conseguiria, assim, contemplar seus dois maiores aliados: PSD e PP.

O problema é que Otto Alencar também não aceitou ser candidato a governador. Sem Wagner e sem Alencar, o PT decidiu lançar pré-candidatura própria do secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues (vídeo acima).

Pelo novo plano, Rui Costa não se candidata a nenhum cargo político nas eleições 2022 e, com isso, pode permanecer no governo da Bahia até 31 de dezembro – o que também encerra a possibilidade de João Leão assumir o posto a partir de abril.

Com a decisão do PP, o PT na Bahia vê seu aliado de quase duas décadas no estado no caminho para firmar uma nova aliança – desta vez, com seu principal adversário, ACM Neto.

Aécio Neves é absolvido da acusação de receber propina milionária da J&F

  • Bahia Notícias
  • 11 Mar 2022
  • 12:10h

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) foi absolvido da acusação de ter recebido R$ 2 milhões de propina da J&F. A decisão é do juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Além de Aécio, o ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima e familiares de Aécio: a irmã Andrea Neves e o primo Frederico Pacheco de Medeiros foram beneficiados.

“A instrução processual trouxe à tona o contexto fático em que se deu o negócio atinente aos 2 milhões de reais”, registra a decisão. “A conduta típica descrita na denúncia não existiu no mundo fenomênico. Em outras palavras, está provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela PGR”, complementa Mazloum.

Aécio foi denunciado quando era senador, em 2017, pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Ele foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, quantia que seria utilizada para arcar com custos advocatícios na Lava Jato.

O juiz, no entanto, entendeu que havia negociações lícitas entre os dois. “Cuidando-se de negócio lícito, não há que falar em vantagem indevida”, argumentou. Na manifestação final do Ministério Público Federal (MPF), apresentada no mês passado, a instituição afirmou não ter dúvidas de que houve corrupção, e pediu a condenação.

A ação começou a ser julgada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018. Mas, assim que Aécio deixou o cargo de senador, o caso desceu para a Justiça Federal de São Paulo.

Joaquim Barbosa critica governo e fala que pecado de Moro foi confiar em Bolsonaro

  • Bahia Notícias
  • 08 Mar 2022
  • 18:44h

Foto: Reprodução / TV Globo

O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, participou na madrugada de hoje do programa Conversa com Bial. Durante a entrevista, ele classificou o atual governo como “desastroso” e criticou a antiga relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o atual pré-candidato à presidência, Sérgio Moro.

 

“O Brasil é um país estagnado, milhões e milhões de pessoas no desamparo absoluto, nós temos uma juventude que vive em total desassossego. E eu não vejo o governo preocupado com esse tipo de coisa.” disse o ex-ministro.

 

Sobre Sérgio Moro, Barbosa diz que, "o pecado dele foi confiar em Jair Bolsonaro, entrar para esse governo". Após a exibição da entrevista, o ex-juiz foi ao Twitter mostrar admiração ao antigo ministro e concordou com as falas ditas por ele.

 

Joaquim Barbosa ainda mencionou que tanto Moro quanto o ex-presidente Lula precisam ficar atentos. Falando sobre a explosão de uma fábrica durante visita do ex-juiz, ele completou: “eu disse isso ao Moro, que ele corre risco de vida. O Brasil de hoje é muito mais violento que o de 4, 8 anos atrás".

Lula 'confirma' aliança com Alckmin: 'Falta escolher partido'

  • Bahia Notícias
  • 15 Fev 2022
  • 16:04h

Foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou seu perfil no Twitter, na manhã desta terça-feira (15), para comentar sobre a provável chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin como seu vice na disputa à presidência da república e disse “não ver nenhum problema” na possibilidade.

“Falta eu me definir como candidato e Alckmin escolher partido. Se o Alckmin como meu vice me ajudar a governar, não vejo nenhum problema dele ser meu vice”, iniciou Lula. 

Lula ainda disse que as divergências serão colocadas de lado, porque o desafio, “mais que ganhar, é consertar o Brasil".

Governo cancela viagem de Mario Frias para Rússia, Hungria e Polônia

  • Bahia Notícias
  • 13 Fev 2022
  • 09:30h

Foto: Roberto Castro / Ministério do Turismo

O governo federal informou na noite de ontem (12) que decidiu cancelar a viagem do secretário especial de Cultura, Mario Frias, e de assessores da pasta à Rússia, Hungria e Polônia. O cancelamento foi determinado um dia após o Ministério Público pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU) que apure a viagem de Mario Frias para Nova Iorque em dezembro de 2021. 

O grupo viajaria com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que embarca em missão oficial para Rússia e Hungria nesta segunda-feira (14). O cancelamento foi revelado pelo jornalista Lauro Jardim do jornal O Globo.

De acordo com o colunista, a viagem duraria dez dias, e Mario Frias viajaria com quatro assessores: o secretário-adjunto, Hélio Ferraz; o chefe de gabinete, Raphael Azevedo; o secretário de Fomento, André Porciúncula, e o secretário de Audiovisual, Felipe Pedri.

"Devido a orientação da presidência, que solicitou a redução da comitiva de todos os ministérios que iriam para as agendas na Rússia e Hungria, não havia mais sentido manter a viagem para agenda apenas na Polônia, sendo cancelada a viagem para remarcar em outra data", informou a Secretaria de Cultura em nota.