BUSCA PELA CATEGORIA "Esporte"

Olimpíadas de Tóquio: Desempenho de medalhistas que nasceram na Bahia rende memes na internet

  • João Souza, G1 BA
  • 08 Ago 2021
  • 08:43h

Desempenho dos baianos nas Olimpíadas de Tóquio rende memes na internet — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Quatro baianos já colocaram a medalha de ouro no pescoço em comemorações na Olimpíadas de Tóquio. O desempenho dos atletas nascidos na Bahia rendeu memes na internet.

Das sete medalhas de ouros do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio até agora, três foram conquistados por Ana Marcela (maratona aquática), Isaquias Queiroz (Canoagem) e Hebert Conceição (Boxe). O jogador Daniel Alves também comemorou a conquista, com a seleção brasileira de futebol.

O número de medalhas da Bahia virou pauta para diversos memes na internet. Com três ouros, a Bahia fica atrás apenas do Brasil, entre os países da América do Sul. Os baianos também subiram mais vezes no lugar mais alto do pódio que países como Portugal, Espanha, Grécia, México.

Em sábado histórico, três baianos receberam medalhas de ouro nas olimpíadas

Com o desempenho desses e cheios de orgulho, os baianos sugeriram a criação do Comitê Olímpico Baiano (COB) ou (COBA).

Desempenho dos baianos nas Olimpíadas de Tóquio rende memes na internet — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Seleção feminina de vôlei perde para os EUA e fica com sua 1ª prata em Olimpíadas

  • Carlos Petrocilo e Daniel E. de Castro | Folhapress
  • 08 Ago 2021
  • 08:20h

(Foto: GE)

De desacreditada à medalha de prata, a seleção brasileira feminina de vôlei encerrou neste domingo (8) sua jornada nas Olimpíadas de Tóquio com derrota na decisão diante dos Estados Unidos, por 3 sets a 0 (25/21, 25/20 e 25/14).

Sem conseguir encontrar caminhos para fazer frente às americanas, as brasileiras tiveram que se contentar com o vice-campeonato, o primeiro da história da seleção feminina, sua quinta medalha olímpica. A prata se soma aos bronzes de 1996 e 2000 e aos ouros de 2008 e 2012.

Foi a única medalha conquistada pelo vôlei brasileiro em Tóquio, já que a seleção masculina terminou na quarta posição e as duplas da praia foram eliminadas cedo.

As americanas, treinadas pelo lendário Karch Kiraly, foram campeãs pela primeira vez e devolveram a derrota sofrida nas duas decisões em que as brasileiras sagraram-se campeãs.

Das 11 atletas que estiveram na final deste domingo pelo lado verde-amarelo, 9 subiram no pódio pela primeira vez: as ponteiras Gabi e Ana Cristina, as levantadoras Macris e Roberta, as centrais Carol Gattaz, Carol e Bia, a oposta Rosamaria e a líbero Camila Brait.

As ponteiras Fernanda Garay e Natália, campeãs em Londres-2012, eram as mais experientes com a camisa da seleção e as únicas, além de Gabi, que participaram da eliminação em casa nas quartas de final de 2016, para a China.

A oposta Tandara, ouro em 2012, foi cortada na sexta-feira (6), antes das semifinais, quando o resultado de um exame antidoping que fez no Brasil no dia 7 de julho levou a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) a comunicar o COB (Comitê Olímpico do Brasil) sobre sua suspensão.

Comandante de três ouros olímpicos, um com a seleção masculina em 1992 e os dois da seleção feminina, José Roberto Guimarães, 67, conheceu a sua primeira derrota em uma decisão.

Ele chegou ao ginásio da Ariake Arena para a partida deste domingo sabendo que sua equipe precisava jogar de forma diferente para bater as americanas, após duas derrotas nos últimos meses durante a Liga das Nações, uma delas também na decisão.

Mas as mudanças tentadas não se traduziram em quadra. Se na final da Liga das Nações o jogo pelo menos foi parelho, em Tóquio as brasileiras não esboçaram uma reação consistente em nenhum momento. Não houve mexida de Zé Roberto, torcida da delegação presente no ginásio ou música do DJ da arena que fosse capaz de mudar o cenário.

As brasileiras não conseguiram conter as investidas de Jordan Larson, Michelle Bartsch-Hackley Andrea Drews, responsáveis por 41 pontos somadas.

"A gente acreditava muito que poderia ganhar, mas hoje foi o dia delas. A gente conquistou essa prata. Foi muito difícil, então a gente tem que celebrar. Encerro esse ciclo orgulhosa pelo o que a gente fez", disse Fernanda Garay.

Capitã da equipe, Natália destacou uma mistura de sentimentos com a derrota, mas considerou a trajetória acima do esperado. "A gente conseguiu passo por passo crescer na competição. Feliz por onde a gente chegou e triste porque sabe quanto é ruim perder uma final. A decepção vai ficar uns dias, mas quando a gente olhar para a prata vai ter muito orgulho dela também."

A seleção brasileira chegou ao Japão sob desconfiança cinco anos depois do seu pior resultado em 28 anos nos Jogos: a queda nas quartas de final na edição do Rio de Janeiro. Além disso, a equipe atravessou um ciclo atormentado por lesões e maus resultados, como o sétimo lugar no Mundial de 2018.

Houve baixas importantes no elenco, como as centrais bicampeãs Thaisa, que se aposentou da seleção em abril, e Fabiana, que recentemente teve um filho.

A líbero Camila Brait, que havia anunciado sua aposentadoria logo após ser cortada da lista final para o Rio-2016, retornou à seleção em 2019 e, na capital japonesa, teve a oportunidade de disputar sua primeira edição de Olimpíadas. E que também será a última.

"Não vou jogar mais pela seleção. Para mim foi muito especial estar aqui durante todo esse tempo. Ter voltado valeu muito a pena. Mas ano que vem eu não volto, dessa vez é de verdade", brincou a atleta.

"Uma amiga minha me perguntou ano passado se quando eu me aposentasse eu conseguiria dormir de consciência tranquila que eu tinha batalhado pela minha carreira e tentado disputar todos os campeonatos que existem. Eu falei 'acho que não', então precisei batalhar para jogar essas Olimpíadas. Realizei meu maior sonho, veio a prata e estou muito feliz", completou Brait.

Estados Unidos, Sérvia, Itália e China desembarcaram no Japão como principais cotados ao pódio. Surpreendentemente, a equipe chinesa, atual campeã olímpica, foi eliminada na primeira fase. As sérvias tiraram as italianas nas quartas e perderam para os EUA na outra semifinal –acabaram com o bronze.

A seleção brasileira chegou ao mata-mata de forma invicta e com um caminho teoricamente mais tranquilo. Nas quartas, superou a Rússia por 3 sets a 1 e marcou encontro com a Coreia do Sul, que protagonizou outra surpresa ao eliminar a Turquia.

No mesmo dia da semi, a seleção acordou com a notícia do corte de Tandara. Ela voltou para o Brasil horas depois, sem ter contato com o grupo, que fez um pacto para permanecer focado no confronto e não comentar o assunto antes de garantir a vaga na final e a medalha olímpica. A concentração imperou, e as brasileiras atropelaram as sul-coreanas por 3 sets a 0.

Com o lugar no pódio garantido, o clima no ginásio foi de muita festa e alívio. As jogadoras ficaram bastante tempo em quadra comemorando em meio a abraços e tiraram fotos.

Diante da frustração na final contra os EUA, são esses os registros vitoriosos que marcarão o retorno ao pódio após tantos percalços.

Brasil bate Espanha e conquista o bi no futebol olímpico

  • Redação
  • 07 Ago 2021
  • 11:28h

Matheus Cunha e Malcon fizeram os gols do Brasil; Oyarzabal empatou a partida no tempo normal | Foto: Gaspar Nóbrega/COB

A seleção de futebol masculino do Brasil venceu a experiente seleção espanhola na manhã deste sábado (7) e conquistou o bicampeonato olímpico da modalidade. O país conta agora com sete medalhas douradas nos jogos de Tóquio 2020, repetindo o recorde no Rio em 2016.

O palco da partida foi  o estádio de Yokohoma, onde em 2002 a seleção brasileira conquistou o pentacampeonato da Copa do Mundo.

No tempo normal, Matheus Cunha abriu o marcador para o Brasil, mas Oyarzabal empatou para os espanhóis. Richarlison perdeu um pênalti quando o jogo estava em 0x0. Mas o jogo foi dos atacantes. Malcon colocou o Brasil a frente no primeiro tempo da prorrogação.

O ouro no futebol teve participação baiana. O lateral direito Daniel Alves foi o mais veterano atleta do grupo do técnico André Jardine.

O Brasil jogou com Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Renier); Antony (Gabriel Menino), Matheus Cunha (Malcom) e Richarlison (Paulinho).

Baianos Isaquias Queiroz e Hebert Conceição conquistam ouro

  • Com informações da CNN Brasil
  • 07 Ago 2021
  • 09:31h

Resultados deixam o Brasil a uma medalha dourada do recorde alcançado nos jogos do Rio de Janeiro (2016) | Foto: Ronne Roriz/ Wander Roberto/ ambos COB

A madrugada olímpica brasileira entre a sexta-feira (6) e este sábado foi baiana. Isaquias Queiroz, na classe C 1000 da canoagem, e Hebert Conceição, no peso médio do boxe, conquistaram a medalha de ouro. Os resultados deixaram o país com seis medalhas de ouro, a uma de igualar as sete conquistadas na Rio 2016.

O país ainda está na final do futebol masculino, do vôlei feminino e do boxe, com Bia Ferreira. No vôlei masculino, o time do técnico Renan Dal Zotto perdeu para a Argentina a decisão do bronze. No momento, o Brasil tem seis medalhas de ouro, quatro de prata e oito de bronze, superando o total de pódios dos jogos do Rio de Janeiro, quando acumulou 19 medalhistas.

Com três pódios cinco anos atrás, Isaquias Queiroz afirmou que “vomitaria sangue” pelo ouro no Japão. Não precisou tanto. O atleta de Ubaitaba venceu as três provas – eliminatórias, semi e final – e foi para o lugar mais alto do pódio com autoridade. “Dedico a quem perdeu entes queridos”, afirmou Isaquias, em referência à Covid-19.

Hebert Conceição venceu o peso médio (até 75kg) ao nocautear o ucraniano Oleksandr Khyzhniak o terceiro round, a 1min29 do fim, com um cruzado certeiro

“Foi surpresa para muita gente, mas não para mim. É uma gratidão representar o meu país e a Bahia”, disse o campeão que subiu ao ringue, mais uma vez, ao som de Madiba, do Olodum. 

Baianos vencem no boxe e disputam a medalha de ouro em Tóquio

  • Redação
  • 05 Ago 2021
  • 08:46h

Pela primeira vez o país terá representantes em duas finais na mesma edição das Olimpíadas | Foto: Wander Roberto/COB

Os baianos Hebert Conceição e Beatriz Ferreira conquistaram, na madrugada desta quinta-feira (5), mais uma vitória nos ringues e estão garantidos nas finais de suas respectivas categorias do boxe olímpico.

Beatriz Ferreira, de 28 anos, venceu a finlandesa Mira Potkonen em decisão unânime, na categoria até 60 kg, por 5 a 0. Essa é a primeira vez na história que o Brasil tem uma mulher numa final do boxe olímpico.

Depois de Bia garantir o feito histórico, Hebert Conceição também deixou a sua marca na história do esporte nos Jogos Olímpicos. O baiano se classificou à final do peso médio (até 75 kg) ao derrotar o russo Gleb Baksh, atual campeão mundial, por 4 a 1. Pela primeira vez o país terá representantes em duas finais na mesma edição das Olimpíadas.

Hebert Conceição vai enfrentar o ucraniano Oleksandr Khyzniak na final, marcada para a madrugada de sexta (6) para sábado (7) às 2h45 (horário de Brasília).

Na madrugada de sábado (7) para domingo (8) às 2h (horário de Brasília), é a vez de Bia disputar o ouro contra a irlandesa Kellie Anne Harrington, que venceu Sudaporn Seesondee por decisão dividida nas semifinais.

Globo pensa em tirar os cavalinhos do Fantástico do ar, diz site

  • Redação
  • 04 Ago 2021
  • 18:24h

A emissora está planejando mudar a forma de apresentar o resultado do futebol | Foto: Reprodução/TV Globo

Os famosos cavalinhos do Fantástico podem sair do ar em breve. De acordo com informações do site TV Pop, a Globo está pensando em fazer uma série de modificações e pode extinguir os fantoches.

Presentes na atração dominical da emissora carioca desde o Campeonato Brasileiro de 2008, os cavalinhos fazem sucesso não apenas entre as crianças, mas também é muito popular com os torcedores dos times nacionais.

A direção do canal estaria discutindo fazer diversas modificações no Fantástico nos próximos meses. Alguns integrantes da cúpula acreditam que os personagens já estão desgastados.

'É ouro, é ouro': Aos 29 anos, baiana Ana Marcela é campeã olímpica na maratona aquática

  • Redação
  • 04 Ago 2021
  • 07:45h

(Foto: BBC)

A baiana Ana Marcela Cunha conquistou a sua tão sonhada medalha olímpica na disputa da maratona aquática (10 Km) nas Olimpíadas de Tóquio nesta terça-feira. Após 1h59 minutos e 30 segundos de braçadas, o resultado do esforço veio em forma de medalha de ouro.  

Aos 29 anos, Ana Marcela é dona de 12 medalhas em campeonatos mundiais de maratona aquática –cinco ouros, duas pratas e cinco bronzes – mas só agora conquistou a primeira medalha em Olimpíadas.

Em Pequim-2008, ainda com 16 anos, Ana Marcela assumiu ter errado na estratégia adotada na reta final da prova, o que lhe custou a medalha. Mesmo assim, acabou como quinta colocada. Um início promissor, mas que não teve continuidade em Londres-2012.

Sem índice para a Olimpíada seguinte, o que sempre conta ter sido um divisor de águas para uma postura mais profissional na carreira, chegou ao Rio-2016 como forte candidata a medalha. Acabou frustrada com um modesto décimo lugar.

“Só quero dizer uma coisa. Acredite nos seus sonhos”, disse Ana Marcela em entrevista ao SporTV após vencer a prova.

No salto com vara, Thiago Braz conquista a medalha de bronze para o Brasil em Tóquio

  • Leandro Aragão
  • 03 Ago 2021
  • 11:21h

(Foto: O Globo)

Thiago Braz garantiu mais uma medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O paulista ficou com o bronze na disputa do salto com vara no atletismo na manhã desta terça-feira (3). Ele superou a marca dos 5,87m, mas errou as três tentativas dos 5,93m.

Esta foi a segunda conquista de Thiago Braz em Jogos Olímpicos. Em 2016, no Rio de Janeiro, ele foi ouro na prova ao bater o recorde olímpico saltando 6,03m. Em Tóquio, ele defendia o título.

A medalha de Thiago Braz é a quarta do Brasil no dia. Antes dele, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o ouro na vela. Alison dos Santos, nos 400m com barreiras, e Abner Teixeira, no boxe, ficaram o bronze. Além disso, o país também garantiu lugares no pódio com a baiana Beatriz Ferreira no boxe, e vaga na final do futebol masculino.

Bia Ferreira vence uzbeque e garante mais uma medalha para o boxe do Brasil

  • Ulisses Gama
  • 03 Ago 2021
  • 09:24h

(Foto: Reprodução)

O Brasil tem mais uma medalha no boxe, dessa vez com Bia Ferreira. Na manhã desta terça-feira (3), a baiana foi para cima da uzbeque Raykhona Kodirova e venceu por decisão unânime dos juízes nas quartas de final da categoria feminina peso-leve (até 60kg) nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na semifinal, a adversária será a finlandesa Mira Potkonen.

No primeiro round, Bia tomou a iniciativa e buscou os golpes, mas a adversária não deixou barato e também tentou atacar. Na segunda parte, a tônica foi similar, com a baiana sendo mais precisa - e mais forte - nos golpes. Por fim, o último round foi marcado por um amplo domínio de Bia, que não poupou força para atingir Kodirova. 

Após a luta, a atleta destacou o trabalho que vem sendo realizado e apontou a missão de conquistar o primeiro lugar.

"Foi do jeito que eu esperava, já tinha planejado o jogo e deu certo. Foi uma luta que eu precisava me impor mais, por ser uma adversária que não desiste. A gente vem treinando há cinco anos para isso aqui, então estamos que ter todos os jogos", disse.

"Já temos três medalhas e a gente está treinado para o ouro. Ninguém pode se contentar só com o bronze, a gente quer mais, mas já estamos felizes de estar no pódio", completou.

Essa é a terceira medalha que o boxe consegue nessa edição dos Jogos. Além de Bia, o baiano Hebert Conceição e Abner Teixeira já haviam garantido um lugar no pódio.

Até o momento, o Time Brasil tem 12 medalhas. São três ouros, três pratas e seis bronzes. Nessa madrugada, o verde e amarelo ganhou destaque com o ouro de Martine Grael e Kahena Kunze na vela e o bronze com Alison dos Santos nos 400 metros com barreira 

Brasil elimina México nos pênaltis e vai à final do futebol masculino

  • Redação
  • 03 Ago 2021
  • 08:07h

Seleção brasileira chega à quinta final de Olimpíadas no futebol masculino, sendo a terceira consecutiva | OLIMPÍADAS Publicado em 03/08/2021 às 07h59. Brasil elimina México nos pênaltis e vai à final do futebol masculino Seleção brasileira chega à quinta

O sonho do bicampeonato Olímpico continua vivo para a seleção brasileira de futebol. Na manhã desta terça-feira (3), o Brasil eliminou o México, nos pênaltis, e garantiu uma vaga na decisão dos jogos Olímpicos de Tóquio.

Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier anotaram para o Brasil nas cobranças de pênaltis, enquanto o México acertou uma única cobrança, com Carlos Rodríguez. O goleiro Santos defendeu as outras duas tentativas mexicanas.

A seleção brasileira chega à quinta final de Olimpíadas no futebol masculino, sendo a terceira consecutiva.

A decisão será no sábado (7), às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama. O Brasil encara o vencedor do duelo entre Espanha e Japão.

Martine Grael e Kahena Kunze conquistam medalha de ouro e se tornam bicampeãs olímpicas em Tóquio

  • Redação
  • 03 Ago 2021
  • 08:05h

Foto: Júlio César Guimarães/COB=

A dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze conquistou o bicampeonato olímpico da classe 49er FX da vela no início da madrugada desta terça-feira (3) na Marina de Enoshima. A confirmação do ouro na Olimpíada de Tóquio (Japão), com 76 pontos perdidos, veio com a terceira colocação na regata da medalha.

A dupla da Alemanha Tina Lutz e Susann Beucke fechou a prova desta terça na quinta colocação, e ficou com a medalha de prata, com 83 pontos perdidos. As holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz foram a nona melhor dupla na regata decisiva e fecharam o pódio, conquistando o bronze com 88 pontos perdidos.

Antes da prova final, a dupla holandesa liderava com 70 pontos, as brasileiras apareciam em segundo também com 70 e as alemãs vinham logo atrás com 73 pontos. A regata da medalha ofereceu pontuação dobrada em relação às provas tradicionais e teve duração de 20 minutos, dez a menos que as outras 12 disputadas anteriormente. Nessa regata decisiva, a dupla primeira colocada perdeu 2 pontos. Aquelas que ficaram em segundo lugar perderam 4 pontos, e assim por diante.

Os baianos Isaquias Queiroz e Jacky Godmann avançam à semifinal da canoagem no C2 1.000m

  • Redação
  • 02 Ago 2021
  • 07:47h

(Foto: Reprodução)

Os baianos Isaquias Queiroz e Jacky Godmann seguem na luta por medalha na canoagem velocidade dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Após não se classificar na primeira bateria, a dupla voltou à água e garantiu vaga na semifinal do C2 1.000m ao vencer a segunda bateria com o tempo de 3m48s611, na madrugada desta segunda-feira (2).

Isaquias e Jacky voltam para a disputa da semifinal na noite desta segunda. A prova está marcada para começar às 21h52 no horário de Brasília. Serão cinco canoas e apenas a última dupla de cada bateria será eliminada do torneio. Os baianos vão encarar a dupla do Canadá, Roland Varga e Connor Fitzpatrick; da Alemanha, Sebastian Brendel e Tim Hecker; República Tcheca, Petr Kuksa e Martin Fuksa; e Cuba, Serguey Torres Madrigal e Fernando Dayan Enriquez. Depois, às 23h53, acontece a final da categoria que valerá medalha olímpica.

Isaquias Queiroz está na sua segunda Olimpíada. Na Rio-2016, ele conquistou a medalha de prata no C2 1.000m ao lado de outro baiano Erlon Souza, que não viajou para Tóquio por conta de uma lesão. O jovem Jacky Godmann, de 22 anos, está substituindo o conterrâneo na sua primeira disputa olímpica.

Rebeca Andrade ganha ouro e entra de vez na história dos esportes no Brasil

  • Redação
  • 01 Ago 2021
  • 08:21h

Ginasta ainda vai disputar a final do solo nesta segunda-feira (2) | Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Rebeca Andrade entrou de vez para a história dos esportes olímpicos no Brasil, neste domingo. A ginasta conseguiu a medalha de ouro no salto sobre o cavalo nas Olimpíadas de Tóquio e se tornou a primeira brasileira a ganhar duas medalhas na mesma edição dos jogos. Na última quinta-feira (29) ela já tinha conseguido a prata no individual geral.

Na competição desta domingo, Rebeca emplacou a nota 15.083, garantindo o primeiro lugar. Mykayla Skinner, dos Estados Unidos ficou na segunda colocação e Seojeong Yeo, da Coreia do Sul, em terceira.

Ela ainda pode igualar a marca da judoca Mayra Aguiar e da jogadora de vôlei Fofão, que conquistaram três medalhas em edições diferentes, já que nesta segunda-feira (2) ainda vai disputar a final do solo. Caso entre no pódio, Rebeca iguala a marca do canoísta baiano Isaquias Queiroz na Rio-2016.

TJ-BA cria núcleo para combater conflitos e disputas de terras no estado

  • Cláudia Cardozo
  • 30 Jul 2021
  • 13:59h

(Foto: Reprodução)

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) criou o Núcleo de Regularização e Conflitos Fundiários para enfrentar os conflitos e disputas de terras no estado. O núcleo deverá auxiliar o TJ na elaboração de projetos de regularização fundiária, prioritariamente, os voltados para os imóveis rurais, ou urbanos, em regime de economia familiar, terras ocupadas por quilombolas, índios e outras comunidades tradicionais.

O núcleo foi criado diante dos conflitos pela posse de terra e a insegurança sobre o domínio da propriedade, e que tal conflito dificulta o desenvolvimento socioeconômico da Bahia. O núcleo ganha ainda mais importância após a Operação Faroeste apresentar os esquemas judiciais, com compra e venda de sentenças, em uma disputa por mais de 300 mil hectares de terras no oeste baiano. Além disso, pesa na criação do núcleo, as ameaças de morte e assassinatos de agricultores no estado.

O setor também deverá propor medidas para mediar conflitos fundiários, estudar a atividade de cartórios de registros de imóveis nas questões de regularização fundiária, além de elaborar projetos de regularização fundiária com municípios e com o estado. Também deverá apoiar de forma técnica e operacional as ações judiciais fundiárias coletivas e discriminatórias. O núcleo ainda terá que realizar um estudo sobre demandas judiciais e extrajudiciais de conflitos de terras, analisando as experiências do Poder Judiciário. O setor terá a incumbência de discutir e participar de reuniões sobre combate à violência no campo e disponibilizar de forma gratuita registros públicos imobiliários às partes envolvidas, aos órgãos e às instituições públicas com atuação relacionada à questão fundiária.

O núcleo será composto pelos corregedores do TJ-BA, juízes, registradores de imóveis, representantes do Estado, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da União de Prefeitos da Bahia (UPB), da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de comunidades quilombolas.

Em jogo emocionante, Brasil bate EUA e se recupera no vôlei masculino

  • Redação
  • 30 Jul 2021
  • 09:11h

Equipe ocupa a vice-liderança do Grupo B, atrás apenas do Comitê Olímpico Russo, para quem perdeu na última partida | Foto: Júlio César Guimarães/COB

Em mais um jogo emocionante, com vitória de virada, o Brasil ultrapassou os EUA no vôlei masculino e se recuperou na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

A seleção masculina venceu por 3 sets a 1 (parciais de 30/32, 25/23, 25/21 e 25/20), em jogo realizado na madrugada desta sexta-feira (30) (horário de Brasília), na Arena Ariake, na quarta rodada do Grupo B do torneio.

Com o triunfo, a equipe se recupera da derrota sofrida pelo Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês). O Brasil chegou aos oito pontos após quatro jogos, com três vitórias e uma derrota, e hoje ocupa a vice-liderança da chave, atrás apenas do ROC.

A seleção brasileira pode se garantir nas quartas de final antes mesmo da última rodada da fase de grupos, quando enfrenta a França no sábado (31). Para isso, depende de uma derrota de Argentina ou França ainda nesta quarta rodada.