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Compras com cartões crescem 52% no segundo trimestre de 2021

  • Redação
  • 09 Ago 2021
  • 14:46h

As compras realizadas na internet e aplicativos movimentou R$ 135,1 bilhões, com alta de 46,5% | Foto: REprodução

As compras realizadas por meio do sistema de cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 52% no segundo trimestre de 2021 quando comparado ao mesmo período do ano passado. No total foram negociados R$ 609,2 bilhões no período, de acordo com dados divulgados nesta segunda (9) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento.

Transações 

Em quantidade de transações, foram registrados 7,1 bilhões de pagamentos com cartões nos meses de abril, maio e junho, o equivalente a 55 mil por minuto, 53,9% a mais do que no ano anterior.

O cartão de crédito foi o meio de pagamento que apresentou o maior valor transacionado no segundo trimestre, registrando R$ 371,3 bilhões, com crescimento de 53%, seguido do cartão de débito que movimentou R$ 214 bilhões (+ 42,3%), e do cartão pré-pago, R$ 23,9 bilhões, o que representa alta de 214,3%.

Exterior

Os gastos com cartões no exterior cresceram 62% depois de seis trimestres consecutivos de queda. Segundo os dados, o volume movimentado foi de US$ 708 milhões, o equivalente a R$ 3,7 bilhões. As compras realizadas por estrangeiros no Brasil somaram US$ 492,7 milhões (R$ 2,6 bilhões), uma alta de 73,6%.

Segundo a Abecs, o resultado é reflexo de um cenário de maior abertura da economia, com a flexibilização das medidas de isolamento social em combate à pandemia, levando em consideração que a comparação é feita com o segundo trimestre do ano passado, período de maior impacto na crise.

1º semestre de 2021

De acordo com o levantamento da entidade, quando avaliado o primeiro semestre do ano, os pagamentos com cartões cresceram 33,2% ao somarem R$ 1,2 trilhão. O cartão de crédito movimentou R$ 707,2 bilhões (alta de 30,8%), o cartão de débito, R$ 418,4 bilhões (alta de 30,3%), e o cartão pré-pago, R$ 41,8 bilhões (alta de 183,2%). Ao todo foram 3,6 bilhões de pagamentos com cartões no período, o que representa um crescimento de 30,5% em comparação com o primeiro semestre de 2020.

Compra por aplicativo 

Os dados mostram ainda que o uso de cartões para o pagamento em compras na internet e aplicativos movimentou R$ 135,1 bilhões no segundo trimestre, com alta de 46,5%. No acumulado do semestre, o valor movimentado chegou a R$ 255,2 bilhões, com alta de 41,2%. O destaque foi o mês de abril, que registrou avanço de 60% dos pagamentos online.

Energia cara acende alerta sobre onda de calotes no mercado livre

  • Nicola Pamplona | Folhapress
  • 07 Ago 2021
  • 13:34h

(Foto: Reprodução)

Com R$ 110 milhões em contratos de fornecimento de energia no mercado livre, a comercializadora Argon Energia pediu recuperação judicial nesta quinta (5), alegando dificuldades para comprar os volumes que se comprometeu a entregar diante da disparada dos preços provocada pela crise hídrica.

O pedido reforça alertas sobre o risco de uma nova onda de calotes nesse mercado, onde geradores e consumidores negociam contratos bilaterais de fornecimento, com o cenário de preços altos, que deve se manter até o fim do ano.

A Argon não comenta o pedido, alegando confidencialidade, mas a reportagem apurou que entre os credores há outras comercializadoras, geradoras de energia e clientes como a Gol Linhas Aéreas, a Rio Preto Hotéis e a Rio JV Partners, da rede hoteleira Hyatt.

É a primeira empresa do segmento a recorrer à recuperação judicial após o início da crise hídrica, mas nas últimas semanas, compradores de energia no mercado livre começaram a receber cartas de outras comercializadoras informando dificuldades para honrar os contratos.

Os primeiros alertas levaram o diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) Efraim Cruz a solicitar à CCEE (Câmara Comercializadora de Energia Elétrica) informações sobre os contratos de diversas comercializadoras.

Ele quer que a câmara responsável pela gestão do mercado repasse informações sobre os contratos de uma série de comercializadoras e alerte sobre eventuais indícios de possibilidade de inadimplência elevada que possam gerar risco ao mercado.

Comercializadoras são empresas que atuam como intermediárias no mercado de energia, comprando contratos de eletricidade de geradores para vender aos consumidores finais, como indústrias, shoppings ou redes de varejo, por exemplo.

Segundo os dados da CCEE, há hoje 421 empresas habilitadas para atuar como comercializadoras no mercado livre, que vem apresentando forte crescimento nos últimos anos, como alternativa das empresas para fugir do aumento na conta de luz.

O mercado funciona como uma bolsa de energia, na qual vendedores, compradores e intermediários negociam contratos de suprimento. Ao fim de cada mês, a CCEE calcula quanto foi o consumo e promove a liquidação dos contratos.

Quando uma empresa não consegue comprovar a entrega, é obrigada a recorrer ao mercado de curto prazo e pagar o PLD (preço de liquidação de diferenças). Com o recrudescimento da crise hídrica, o preço usado nessa liquidação disparou, atingindo o valor máximo de R$ 583,88 na última semana de junho.

"Algumas comercializadoras apostaram numa curva de preços que não se concretizou", explica Ricardo Lima, que foi do conselho de administração da CCEE. "Apostaram que os preços não subiriam e, agora, se veem sem condições de comprar volumes suficientes para cumprir seus compromissos."

A princípio, o prejuízo de eventuais calotes é do cliente, que terá que pagar a diferença na hora da liquidação. Mas em outros momentos semelhantes, parte do rombo caiu no colo de todos os participantes do mercado, já que vítimas de calotes judicializaram a questão.

Ainda não é possível identificar o tamanho do problema, que começará a surgir na liquidação de julho, concluída apenas em setembro. Mas os alertas levam o mercado a pedir pelo reforço nas regras prometido pela Aneel na última onda de calotes, em 2019.

A CCEE tem duas propostas de reforço. Uma delas eleva as exigências para a habilitação de novas comercializadoras, com o estabelecimento de patrimônio líquido mínimo e a proibição de que sócios que já tiveram empresas monitoradas por condutas atípicas abram novas comercializadoras.

A medida impediria uma prática conhecida no mercado como "Revalida", na qual agentes que já tiveram problemas compram participação em alguma das diversas comercializadoras hoje inativas para voltar a operar.

A outra proposta melhora a avaliação de risco das operações, define condutas atípicas e estabelece sanções mais pesadas para agentes que não conseguirem cumprir seus compromissos.

"Um ambiente de contratação livre com agentes com capacidade de negociação, operações adimplentes e solvência financeira contribui inclusive para expansão do mercado livre e impulsiona a expansão econômica e atração de investimentos", defende a câmara, em uma das notas técnicas.

O advogado Luis Souza, sócio no Souza, Mello e Torres Advogados, destaca que no mercado financeiro é necessário que as corretoras façam depósitos de garantias, que definirão sua capacidade de operar com ações e outros títulos.

"Isso não existe no setor elétrico, então tem comercializadoras que dizem ter lastro e vendem a energia, mas a CCEE só terá ideia no dia da liquidação", afirma, defendendo a adoção de reforços de segurança.

O problema, ressalta, ocorre porque o sistema brasileiro é bastante dependente da energia hídrica, o que amplia o risco de volatilidade de preços. Em mercados mais térmicos, os riscos são menores.

Em nota enviada à reportagem, a CCEE disse que "tem acompanhado o cenário atual e atuará de acordo com a regulamentação vigente para mitigar possíveis impactos no mercado multilateral" e que o reforço na segurança é prioridade.

"Com o objetivo de aprimorar e reforçar a segurança de mercado, a instituição tem desenvolvido propostas para tornar os critérios de participação no mercado de energia mais rígidos e aplicar boas práticas do mercado financeiro, por exemplo, para garantir a liquidez", afirmou.

Procurada, a Aneel não havia se manifestado sobre o assunto até a publicação deste texto. A Abraceel (Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia) disse na quarta que não conseguiria comentar o assunto esta semana por dificuldades de agenda.

Argon Energia disse que, "por questões de confidencialidade, não se posicionará sobre o assunto".

 

Brasileiros já pagaram mais de R$ 1,5 trilhão em impostos em 2021

  • Redação
  • 02 Ago 2021
  • 18:35h

(Foto: Reprodução)

O valor total dos impostos pagos pela população do país superou R$ 1,5 trilhão. O total é referente aos valores dos impostos federais, estaduais e municipais pagos desde o primeiro dia do ano até 01 de agosto. Em relação ao ano passado, o brasileiro está pagando mais impostos em 2021, já que o valor de R$ 1,5 trilhão só foi atingido, em 2020, no mês de setembro. A apuração é da Associação Comercial de São Paulo (ASCP), que aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços (IGP) como responsáveis pela carga tributária. O IPCA subiu 8,6% nos últimos 12 meses e o IGP registrou 33% de aumento, no mesmo período.

Inmetro vai instalar certificação em bombas de combustível

  • Agência Brasil
  • 31 Jul 2021
  • 09:03h

Presidente do instituto foi entrevistado no A Voz do Brasil na sexta-feira (30) | Foto: Reprodução

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) pretende instalar, em breve, certificação digital em bombas de combustível, disse na sexta-feira (30) o presidente do Inmetro, Marcos Oliveira Júnior, durante entrevista no programa A Voz do Brasil. Desde junho, o instituto está habilitado a emitir certificados digitais.

“Infelizmente tem alguns postos de gasolina no país que adulteram a bomba de combustível na placa-mãe, o que nós chamamos uma fraude digital, que insere alguns pulsos elétricos e quando você vai ver no display, a bomba vai marcar mais do que está abastecendo o seu carro. Com a certificação digital, o posto vai assinar digitalmente. Isso vai alimentar uma base de dados e nós vamos poder verificar se está tendo fraude ou não”, disse Oliveira Junior.

Segundo o presidente, o consumidor, por meio de um aplicativo de celular, vai poder verificar o que está sendo abastecido e o que está sendo assinado digitalmente.

Oliveira Junior disse que a grande inovação dos certificados digitais é que o Inmetro passa a poder certificar objetos, como é o caso das bombas de combustível. “Com isso a gente pode certificar não só a existência desse objeto, que esse objeto está legal, está ok, como também as medidas que esse objeto faz, as características dele”, disse.

O presidente do Inmetro também falou sobre cuidados com a compra de materiais escolares. Ele disse que o instituto tem cerca de 25 produtos regulamentados porque oferece algum tipo de risco para crianças. “A grande dica para o consumidor é verificar se esse produto está regulamentado pelo Inmetro, se ele tem o selo do Inmetro. Se ele não tiver, reporta, procura o Inmetro para comunicar para que a gente possa atuar”, orientou

Confiança do comércio registra melhor nível em três anos, segundo FGV Ibre

  • Redação
  • 29 Jul 2021
  • 10:43h

Ritmo das vendas estimula o setor, mas pesquisador adverte para riscos e mercado de trabalho | Foto: reprodução/ site do FGV Ibre

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) subiu 5,1 pontos em julho, para 101,0 pontos, nível mais alto desde janeiro de 2019 (102,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 5,6 pontos, registrando a terceira alta consecutiva. O indicador é medido pelo Instituto Brasileiro de Economia, da FGV.

“Os empresários do setor continuam observando melhora no ritmo de vendas, e nesse mês, as expectativas com os próximos meses também voltaram a melhorar”, avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio do FGV Ibre. ” Um cenário que ainda contém riscos e que carece da recuperação do mercado de trabalho”, adverte.

Conforme o FGV Ibre, desde a virada para o 2° trimestre deste ano a confiança do setor tem avançado favoravelmente, muito influenciado pela melhora da percepção dos empresários com o momento presente. Em julho, a confiança avançou em todos os seis principais segmentos do Comércio e foi influenciada pela melhora tanto da percepção com o momento presente quanto das expectativas.

O Indicador de Desconforto – composto pela média de parcelas padronizadas da pergunta sobre limitação a melhoria dos negócios: demanda insuficiente, acesso ao crédito bancário, custo financeiro e outros – também registra melhora nos últimos meses.

Estado publica terceira convocação do programa Partiu Estágio

  • Redação
  • 28 Jul 2021
  • 10:27h

Selecionados terão 20 dias úteis para apresentar documentação | Foto: Elói Corrêa/GOVBA

O Governo do Estado publicou nesta quarta-feira (28) a terceira convocação do Programa Partiu Estágio no ano de 2021. Serão chamados 899 estudantes universitários inscritos no Edital 01/2021, como anunciado pelo governador Rui Costa durante a transmissão do Papo Correria nas redes sociais.

O grupo será informado da convocação por e-mail e mensagem de celular, de acordo com os dados cadastrados na plataforma no momento da inscrição. A lista dos selecionados poderá ser consultada amanhã no site institucional da Secretaria da Administração (Saeb).

O grupo terá 20 dias úteis para apresentar, a partir do dia 5 de agosto, toda a documentação solicitada em edital para ingresso na vaga de estágio (confira abaixo). Caso compareça ao local indicado na convocação com documentação incompleta ou após o prazo regulamentar, que se encerra em 1° de setembro, o universitário perderá direito à vaga automaticamente. Nesta convocação foram contempladas 59 secretarias, empresas públicas e autarquias da administração estadual, sediadas em 44 municípios baianos.

Ao todo, foram originalmente ofertadas 2.959 vagas para o Edital 01/2021 do Partiu Estágio, com inscrições de 24 de fevereiro a 26 de março. Já foram realizadas duas convocações, nos dias 12 de abril e 02 de junho, com o chamamento de 2.616 e 1.388 estudantes, respectivamente. Mais de 20 mil universitários enviaram submissões para o programa este ano.

Sobre o Partiu Estágio – O programa oferta vagas de estágio para estudantes regularmente matriculados em instituições de ensino superior estaduais, federais e privadas, com sede ou pólo de ensino na Bahia, e que cursem graduação nas modalidades presencial ou EAD.

O edital prevê a reserva de 10% do total das vagas a deficientes físicos e prioriza universitários inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), seguidos daqueles que tenham estudado todo o ensino médio em escola pública ou com bolsa integral na rede privada.

A carga horária é composta de quatro horas diárias de atividades supervisionadas, chegando a 20 horas semanais, distribuídas de acordo com a necessidade da administração pública. Além da bolsa-estágio, os universitários terão direito a auxílio-transporte e 30 dias de recesso remunerado, proporcionais.

O contrato de estágio tem duração de um ano, sem possibilidade de prorrogação, exceto quando o estudante é deficiente físico. Dúvidas sobre a seleção ou sobre as regras do programa devem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].

Confira abaixo a documentação necessária:

• Comprovante de residência
• Original e cópia da Carteira de Identidade
• Original e cópia do Cadastro de Pessoa Física – CPF
• Original e cópia de Carteira de Identidade do representante legal, ou do Termo de Guarda expedida por autoridade judicial, se for o caso
• Declaração da Instituição de Ensino informando semestre letivo, duração do curso, percentual cursado, turno de estudo, curso de formação e sua modalidade presencial (Anexo II do Edital)
• Comprovante de matrícula e frequência da Instituição de Ensino
• Declaração própria de que não exerce atividade remunerada em órgão público
• Original e cópia do Título de Eleitor, se for o caso
• Original e cópia do Certificado de Reservista, se for o caso
• Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS
• Comprovação de inscrição no CadÚnico, se for o caso
• Histórico escolar do Ensino Médio ou declaração emitida pela instituição de nível médio, no caso dos candidatos que tenham sido selecionados pelo critério de ter estudado todo o Ensino Médio em Escola Pública ou como Bolsista integral
• No caso de pessoas portadoras de deficiência, deverá ser apresentado um Relatório Médico comprovando a deficiência

Mais de 80% das cidades baianas tiveram empresas beneficiadas pelo programa BEm

  • Mauricio Leiro
  • 28 Jul 2021
  • 08:14h

Foto: Reprodução / Jeferson Peixoto / Secom

Das 417 cidades baianas, 350 delas tiveram empresas beneficiadas pelo programa de Manutenção do Emprego e Renda (BEm), promovido pelo governo federal. Os dados foram obtidos pelo Bahia Notícias através da lei de acesso à informação e o quantitativo representa 83% dos municípios da Bahia. 

A capital baiana é a cidade com maior número de empresas beneficiadas, com 17.539. Logo após vêm Feira de Santana com um total de 4.155 empresas contempladas durante a pandemia. O terceiro lugar fica na cidade de Lauro de Freitas que teve 1.956 empresas cadastradas.

Em seguida vem a cidade de Vitória da Conquista com 1.887 empresas registradas no programa. Na sequência estão: Porto Seguro com 1.545, Itabuna com 1.449 registros, Ilhéus com 1.160 empresas, Juazeiro com 930 e Alagoinhas com 868.

Ao todo foram 2.386.284 trabalhadores contemplados pelo programa, de acordo com o Ministério da Economia. O Programa foi instituído pelo Governo Federal, através do Ministério da Economia, por meio da Medida Provisória Nº 1.045/2021. 

Este programa oferece medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública e da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus. O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm 2021) é pago quando houver acordos entre trabalhadores e empregadores nas situações de: redução proporcional de jornada de trabalho e de salário; e suspensão temporária do contrato de trabalho.

Leite de cabra garante renda e segurança alimentar a famílias do interior do estado

  • Redação
  • 27 Jul 2021
  • 08:19h

De janeiro a julho de 2021, o PAA Leite já comprou e distribuiu mais de 553 mil litros de leite, num investimento de mais de R$ 1,4 milhão |(Food Safety Brasil)

A produção de leite caprino destinada ao Programa de Aquisição de Alimentos, modalidade Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite (PAA Leite), tem sido um dos principais instrumentos no enfrentamento à fome e à situação de vulnerabilidade social das famílias. De janeiro a julho de 2021, o PAA Leite já comprou e distribuiu mais de 553 mil litros de leite, num investimento de mais de R$ 1,4 milhão.

De acordo com nutricionistas, o leite de cabra apresenta qualidades nutricionais importantes e cada vez mais é utilizado no preparo de iogurtes, queijos, doces e outros produtos. Por meio do programa, executado na Bahia pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), o leite produzido é usado para alimentar de forma nutritiva milhares de crianças, idosos e famílias que enfrentam insegurança alimentar.

No município de Valente, a 250 km da capital baiana, fica localizado o Laticínio Dacabra, que é gerido pela Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb), responsável pelo processamento e entrega do leite caprino a Valente e outros quatro municípios da região: Santa Luz, Riachão do Jacuípe, Araci e Monte Santo. Diariamente, o empreendimento é responsável pela entrega de 2.300 litros de leite destinados às famílias em situação de vulnerabilidade social e instituições sociais.

O trabalho de ordenha começa cedo, antes das 4h30 da manhã, para garantir que o leite seja o melhor possível. O leite é armazenado em tanques de resfriamento e depois levado pelos produtores ao empreendimento, que é responsável pela checagem da qualidade, processamento e entrega aos municípios. Ainda nos laticínios, o leite é embalado, identificado e armazenado em câmaras frias até a distribuição.

Técnica do Laticínio Dacabra, Josenivea Oliveira conta que o trabalho junto aos produtores garante a qualidade do produto. “Eu sou responsável por instruir tecnicamente os produtores no manejo dos animais, na ordena e no transporte do leite para assegurar que ele seja entregue com a máxima qualidade possível. No local, nós realizamos testes para verificar a qualidade e avaliamos a temperatura, densidade, ácidez, entre outros, para então iniciar o processo de pasteurização”, conta a profissional, que ressalta a importância de contribuir para o programa.

“Vejo o PAA como um fortalecedor da agricultura familiar e do ‘mercado’ que eles participam. O programa permite o escoamento da produção familiar com preço justo, gerando emprego e renda, sem contar a importância fundamental para as famílias que recebem os produtos em suas casas”, afirma Josenivea.

Para o secretário da SJDHDS, Carlos Martins, o programa fortalece a produção da agricultura familiar e garante comida na mesa de muitas famílias, tornando-o indispensável para a proteção social dos brasileiros. “A atuação do PAA e do PAA Leite, em dois eixos essenciais – compra de agricultores familiares e doação a famílias mais pobres – é fundamental para garantir a proteção social e a segurança alimentar dos baianos e baianas. O PAA é um programa que deve ser cada vez mais fortalecido e potencializado, contando sempre com a participação dos municípios”, afirma o secretário.

Em 2020, primeiro ano da pandemia da COVID-19, o PAA foi responsável pela distribuição de 4,9 milhões de quilos de alimentos e 5,5 milhões de litros de leite (bovino e caprino). Mais de 213 mil famílias foram beneficiadas por alguma das duas modalidades em toda a Bahia.

A equipe da Superintendência de Inclusão e Segurança Alimentar da SJDHDS é a responsável pela gestão do programa, garantindo que a execução em parceria com as prefeituras municipais aconteça de forma eficiente e eficaz para o programa e as famílias que mais precisam.

Mais de 30% das frutas do país são produzidas na Bahia; Juazeiro é líder na exportação

  • Redação
  • 25 Jul 2021
  • 08:49h

Manga e uva da região são exportadas, especialmente, para o mercado europeu e americano | Foto: Elói Corrêa/GOVBA

É na divisa entre os estados da Bahia e Pernambuco que está localizado o maior polo da fruticultura brasileira. A cidade baiana de Juazeiro concentra boa parte dos produtores de frutas frescas entre os municípios que integram o chamado Submédio São Francisco, responsável pela produção de manga e uva que são exportadas, especialmente, para o mercado europeu e americano.

Outras frutas também são produzidas nessa região, que faz parte do Vale do São Francisco, a exemplo da banana, goiaba, coco, acerola, mamão, maracujá, entre outras. Para que a fruticultura da região chegue cada vez mais longe, a assistência técnica tem sido fundamental na certificação da qualidade dos frutos.

Os números que envolvem o setor impressionam pelo impacto na economia local por meio da geração de emprego e renda. Somente com a atividade da fruticultura no Vale do São Francisco (compreendendo os estados da Bahia e Pernambuco), é produzido um milhão de toneladas de frutas por ano. O faturamento registrado anualmente fica em torno de R$ 2 bilhões somente com a produção de manga e uva, sendo que, deste valor, R$ 440 milhões são relativos aos frutos destinados à exportação. A manga segue sendo a principal fruta destinada ao mercado externo. O fruto produzido na região atende entre 85 e 90% da demanda de exportação no país.

Quando o assunto é geração de empregos, os números também não são modestos, já que na fruticultura do Submédio São Francisco são gerados 250 mil empregos diretos e outros 950 mil indiretos. Ainda conforme informações da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), nessa área atuam três mil produtores que exportaram mais de 243 mil toneladas de manga e 49 mil toneladas de uvas em 2020. Esse contexto explica porque a Bahia ocupa o 2º lugar na produção de frutas frescas produzidas no país, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020.

Também segundo o IBGE, Juazeiro é o município baiano com a maior produção de frutas e com registro de mais R$ 589 milhões de faturamento, seguido por Casa Nova, que teve faturamento de cerca de R$ 300 milhões. E é justamente a manga, a fruta responsável por impulsionar o crescimento do faturamento nos dois municípios que integram o Vale do São Francisco.

A Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri) destaca que a Bahia possui mais de 664 mil hectares plantados de frutas, com produção de 3,2 milhões de hectares por ano e responde por 31% da produção nacional no setor. “A região norte, especialmente Juazeiro, é muito importante para nós porque a fruticultura, por meio da exportação de manga e uva, nos faz ser o estado com a maior exportação dessas duas frutas.

O Governo do Estado tem fomentado o desenvolvimento dessa região e buscado por meio do Banco do Nordeste, Sebrae e outras instituições financeiras, expandir a produção dos médios e pequenos produtores”, ressaltou o chefe de gabinete da Seagri, Alisson Gonçalves.

Banco digital x banco tradicional: qual a melhor escolha para o empreendedor?

  • Redação
  • 20 Jul 2021
  • 09:24h

Consultor contábil explica quais as vantagens de cada um para os negócios | Foto: Assessoria/Plurais Fotografia

O crescimento dos bancos totalmente digitais tem sido uma realidade no Brasil. De acordo com a pesquisa ‘A revolução dos bancos digitais 2020’, encomendada pelo boostLAB, o hub de negócios do BTG Pactual para empresas tech, somente entre os anos de 2017 e 2018, o aumento foi de 147%.

Segundo o levantamento, um dos principais atrativos dos bancos digitais está no crédito. 54% dos entrevistados contaram que a isenção de anuidade, juros e taxas mais baixas em relação aos bancos tradicionais, são alguns dos principais fatores que atraem os usuários de cartões de crédito oferecidos por fintechs e bancos digitais.

Ao mesmo tempo em que os bancos totalmente digitais crescem, as instituições tradicionais estão trazendo plataformas de investimentos e investindo cada vez mais em tecnologia para diversificar serviços e ampliar a segurança de dados. Tudo isso sem deixar de lado a presença física.

Conforme apresentado pela pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos, incluindo digitais, fizeram um investimento de R$ 8,9 bilhões em tecnologia no ano de 2020 — um aumento de 7%, o que corresponde a R$ 8,3 bilhões, em relação a 2019, quando ainda não havia pandemia no Brasil.

Nessa disputa, apesar do crescimento e investimento, muitos usuários, como micro, pequenas e médias empresas, ainda se sentem confusos no momento de escolher o melhor tipo de instituição financeira para as suas necessidades, é o que afirma Ricardo Santos, especialista e CEO da ConsulFis Contabilidade Consultiva.

Como orientação, Ricardo explica que os bancos tradicionais possuem uma credibilidade forte no mercado, pois existem há anos e por isso fornece uma sensação de segurança. “Já os bancos digitais são relativamente novos, necessitam mais de tecnologia do que de estrutura física, conseguem atender muita gente com baixo custo e geralmente possuem plataforma intuitiva, como por exemplo os aplicativos”, destaca.

O especialista explica que há várias décadas os serviços bancários eram realizados através de uma agência física. “Com o advento da tecnologia, tornou-se possível que os serviços bancários sejam realizados através da internet”, conta.

De acordo com Ricardo Santos, o melhor caminho no momento da escolha sobre qual o tipo de banco que se encaixa com o perfil do empreendedor (micro, pequena, média e grande empresa), seja digital ou tradicional, é saber diferenciá-los.

“O banco digital possui um custo mais baixo de taxa de mensalidades, por isso eles levam vantagem em relação aos bancos tradicionais, logo é mais indicado para micro e pequenas empresas, até mesmo para o MEI – Microempreendedor Individual”, esclarece.

O especialista acrescenta que os bancos tradicionais são mais indicados para aquelas empresas que possuem uma gestão financeira mais madura, utilizam sistemas de gestão financeira e aproveitam a tecnologia para fazer integração bancária, independente do seu porte.

Neste processo de saber para onde recorrer, a contabilidade consultiva tem a missão de orientar o empresário a decidir pelo caminho que seja mais benéfico para a sua empresa.

“O fato de não possuir taxas bancárias não diz que o banco digital é o melhor. É preciso avaliar a contrapartida que o banco oferece ao usuário. Por exemplo, um banco digital que não cobra taxas, porém, não há como realizar pagamentos da folha de salários, pode ser ruim para a gestão”, salienta Ricardo.

Outro aspecto levantado pelo consultor é que infelizmente a liberação de crédito nos bancos digitais ainda é um empecilho na hora da decisão. “Neste caso, os bancos tradicionais ganham pontos, pois, normalmente, já possuem linhas de crédito. No entanto, não é garantido que toda empresa que seja cliente de uma instituição financeira tradicional tenha a liberação de crédito”, explica.

Ricardo lembra que para o sucesso na escolha, o empresário deve avaliar se a ausência de crédito inviabiliza a atividade da empresa. “Caso seja, deverá optar por um banco tradicional”, pontua.

Para o especialista, o banco digital é uma tendência e o caminho é que todos sejam digitais, porém não significa que os bancos não tenham agências físicas. “Atualmente, bancos tradicionais já possuem serviços totalmente digitais, inclusive com abertura de conta e gerente dedicado”, lembra.

Ricardo complementa que bancos digitais causaram mudanças e no futuro não será comum uma pessoa ir a uma agência bancária. “Enquanto isso a população irá se adequando à nova realidade, se adaptando ao digital e aprendendo a utilizar tempo ao invés de pegar filas para sacar dinheiro ou pagar contas”, conclui.

Simples é retirado do rol de renúncias tributárias

  • Redação
  • 16 Jul 2021
  • 12:44h

Sebrae comemora aprovação de emendas, na LDO, que beneficiam pequenos negócios | Foto: Reprodução

O Sebrae comemorou a aprovação das emendas na Lei de Diretrizes Orçamentárias que retiraram o Simples Nacional do rol de renúncias tributárias sujeitas à inserção nas leis e quadros orçamentários. As alterações foram propostas pelos senadores Jorginho Mello (PL/SC) e Izalci Lucas (PSDB/DF) e tiveram forte apoio dos parlamentares.

“As empresas de pequeno porte tiveram uma grande vitória no Congresso Nacional. Com o novo texto, o Simples Nacional não será considerado renúncia fiscal”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Ele ainda apontou que as emendas aprovadas reafirmam a previsão constitucional de tratamento diferenciado aos pequenos negócios, ratificam a posição doutrinária de não considerar regimes constitucionais como renúncia e protegem o regime tributário de ataques com potencial de prejudicar os pequenos negócios.

Melles ressalta que os textos aprovados trazem justiça aos empreendedores do segmento e que a ausência do caráter de renúncia de receitas públicas, prevista no texto aprovado, impede não apenas a caracterização de um gasto tributário, mas também a mensuração da suposta perda de arrecadação, durante o processo orçamentário: “A aprovação das emendas foi uma decisão acertada do Congresso Nacional, pois retirou o Simples Nacional do rol de benefícios tributários sujeitos à inserção nas leis e quadros orçamentários” comenta.

Desde 2007, existem, em âmbito federal, três regimes tributários, todos de livre escolha por parte das micro e pequenas empresas, que podem escolher entre o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. O presidente do Sebrae chama a atenção para o fato de que, em 2018, as empresas do Simples recolheram tributos federais que representaram 8,2% da receita bruta total, enquanto as empresas do Lucro Real 6,99%. “Isso mostra que o percentual do Simples Nacional é superior àquele do Lucro Real, regime que teria que ser considerado, por excelência, como sistema tributário de referência”, pontua Melles.

Geração eólica bate recorde e atende a mais de 100% da demanda do Nordeste

  • Redação
  • 13 Jul 2021
  • 16:43h

(Foto: Reprodução)

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou nos últimos dias, quase que consecutivos, três recordes de geração eólica instantânea na região Nordeste.

Segundo o ONS, o último, registrado nesta segunda-feira (12), às 9h28, alcançou um pico de 11.715 MW, montante suficiente para abastecer a 106,8% de toda a região no minuto do recorde.

Os números vêm de uma sequência inédita desde a última quinta-feira, 8 de julho, quando os ventos alcançaram pico de 11.548 MW, valor suficiente para abastecer a 99,2% de toda a região. E não parou por aí, um dia depois, na sexta-feira, dia 9 de julho, às 00h, a geração instantânea bateu 11.464MW, valor correspondente ao fornecimento de 100,8% da região Nordeste.

De acordo com dados do ONS, a energia eólica hoje representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue ao fim de 2025 atingindo 13,2%.

O impacto da pandemia na mão de obra jovem

  • FERNANDA AMORIM
  • 12 Jul 2021
  • 10:25h

(Foto: Reprodução)

Dados captados pela segunda edição do Atlas da Juventude, lançado em junho deste ano, organizado por diversas entidades envolvidas com a bandeira da juventude, incluindo a Brasil Júnior, apontam que os efeitos da pandemia, que agravou ainda mais o quadro social brasileiro, principalmente entre os mais jovens, exigirão um esforço enorme das autoridades públicas e gestores em geral. Estamos diante de um quadro trágico que pode afetar as próximas décadas, aprofundando ainda mais a pobreza e as desigualdades. Para exemplificar de forma clara a urgência que se impõe, tivemos um crescimento considerável dos chamados jovens "nem-nem", ou seja, aqueles que não estudam ou trabalham. De 10% dessa população, em 2020, que já era considerado um patamar constrangedor para o país, saltamos, em 2021, para 16%.

Como pode ser constatado, os efeitos da pandemia sobre a vida do jovem são visíveis. Quando nos debruçamos sobre o aspecto estritamente do trabalho, observamos não apenas os impactos na renda, mas também no ingresso ao mercado de trabalho. Os jovens que estão trabalhando são, em sua maioria, estudantes e se dividem principalmente entre os que são dependentes financeiros de suas famílias e aqueles de quem o domicílio depende do seu salário.


As principais atividades exercidas continuam sendo empregos com carteira assinada (principalmente entre os mais velhos) e aprendizes. Os trabalhos autônomos são mais comuns na faixa dos 25 a 29 anos e em áreas urbanas. A ajuda doméstica sem remuneração é mais comum na faixa dos 15 a 17 anos e em áreas rurais. Entre jovens consultados que não estão trabalhando, 30% não estão estudando. A grande maioria continua procurando alguma colocação. Dentre estes, 40% estão nessa busca pela primeira vez. A dependência financeira é a realidade da grande maioria deles, mas 7% contribuem para sustentar o domicílio, total ou parcialmente.


Outro dado que impressiona é que, dentre os que não estão trabalhando, 60% não tiveram qualquer atividade remunerada neste período. Os 40% restantes obtiveram alguma renda na informalidade ou no trabalho autônomo. Destes, 20% fizeram trabalhos pontuais sem carteira assinada e 10% trabalharam por conta própria ou abriram um negócio, o que mostra uma crescente no desejo dos jovens de empreender


Dos jovens que declararam não estar trabalhando e nem procurando trabalho, quase a totalidade é de dependentes financeiros. Mesmo assim, 3% nessa situação de vulnerabilidade contribuem para sustentar de alguma forma o domicílio em que vivem. Neste grupo, temos, entre 15 e 24 anos, 60% que estão se dedicando aos estudos, o que nos leva a um marcar terrível de 40% de pessoas nesta faixa etária longe da educação.


Diante de uma realidade difícil, o sentimento dos jovens em relação às perspectivas do trabalho no futuro é de desconfiança: 40% estão animados e esperançosos, mesmo percentual daqueles que se sentem inseguros.


Os números do Atlas da Juventude são claros e podem embasar políticas de inclusão desse contingente no mercado de trabalho, passando pelo incentivo a uma educação inclusiva de qualidade. Temos ainda como reverter um quadro sombrio e sem muitas perspectivas. O futuro precisa de cuidado hoje.


*Fernanda Amorim tomou posse em 2021 do cargo de Presidente Executiva da Brasil Júnior - Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Formada em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, essa não é a primeira vez que participa ativamente como liderança no Movimento Empresa Júnior, Em 2019 atuou como Diretora de Expansão da RioJunior, Federação das Empresas Juniores do Rio de Janeiro. Fernanda passou por empresas como a Halliburton, e, em 2016 co-fundou a Engloba Consultoria, especializada em serviços em multi-engenharia. A executiva possui certificados em finanças pessoais, reaprendizagem criativa, white belt e gerenciamento de projetos. Atualmente, a Brasil Júnior é a organização de representação nacional do Movimento Empresa Júnior (MEJ) que conta com mais de 23 mil empresários juniores, em 263 instituições de ensino superior e sua rede conta com mais de 1300 empresas.

Prefeitos recebem um alívio hoje: terão R$ 466 milhões nos cofres

  • Levi Vasconcelos
  • 08 Jul 2021
  • 16:18h

Deste total, Salvador deve ficar com aproximadamente R$ 39 milhões, provenientes do Fundo de Participação dos Municípios | Foto: Reprodução

Em meados de 2013, um grupo composto por mais de 300 prefeitos invadiu Brasília vestido com coletes pretos e a inscrição SOS Municípios. Chamou atenção e produziu resultados.

O grupo, comandado por Maria Quitéria, então prefeita de Cardeal da Silva e presidente da UPB, foi ouvido na Câmara; bolou-se a PEC 84, que agora produz o seu primeiro resultado: reajuste anual de 1% no Fundo de Participação aos Municípios (FPM). A fatia da Bahia é de R$ 466 milhões.

Salvador, é óbvio, com a maior população, recebe mais, algo em torno de R$ 39 milhões e 142 mil. Um município mediano como Irecê, com quase 80 mil habitantes, fica com exatos R$ 1,978 milhão. E os 74 chamados 0.6, os menores, com menos de 10 mil habitantes, ficam com R$ 456 mil cada.

Cocá

Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié atual e presidente da UPB, diz que os prefeitos querem mesmo é a repactuação do Pacto Federativo, mas como isso não entra em pauta, lutam pelo reajuste da participação municipal no bolo, pulando de 22,5% para 24,5% do FPM, que é formado pela arrecadação do IR e do IPI.

— Temos uma enorme agenda para corrigir as distorções. Uma das mais gritantes é a dos sequestros do INSS, feitos sobre repasses do FPM. Não tem quem se planeje.

Prefeitos em geral dizem que a ideia de que as prefeituras estão forradas de grana na pandemia não é bem assim. Numa caixa de luvas que custava R$ 15 há quem peça hoje até R$ 250.

Vendas do comércio crescem 1,4% de abril para maio, diz IBGE

  • Agência Brasil
  • 07 Jul 2021
  • 14:18h

Essa é a segunda alta consecutiva do indicador | Foto: Reprodução

O comércio varejista nacional teve alta de 1,4% em seu volume de vendas na passagem de abril para maio deste ano. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, que já havia subido 4,9% de março para abril. O dado é da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor também teve crescimentos de 1,1% na média móvel trimestral, 16% na comparação com maio de 2020, 6,8% no acumulado do ano e 5,4% nos últimos 12 meses.

A receita nominal cresceu 2,4% em relação a abril, 29,8% na comparação com maio do ano passado, 18,1% no acumulado do ano e 13,3% nos últimos 12 meses.

A alta de 1,4% no volume de vendas de abril para maio foi puxada por sete das oito atividades pesquisadas pelo IBGE. A exceção foi o segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que recuou 1,4%.

Entre as altas, o destaque ficou com tecidos, vestuário e calçados (16,8%) e combustíveis e lubrificantes (6,9%). Os demais setores com crescimento foram: outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%), supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%).

Varejo ampliado
O varejo ampliado, que também inclui veículos e materiais de construção, teve alta de 3,8% em seu volume de vendas na comparação com abril. Os materiais de construção cresceram 5%, enquanto os veículos e peças tiveram alta de 1% no período.

Segundo o IBGE, o varejo ampliado teve altas de 26,2% na comparação com maio de 2020, de 12,4% no acumulado do ano e de 6,8% no acumulado de 12 meses. Na receita nominal, houve aumentos de 4,7% na comparação com abril deste ano, de 41,1% em relação a maio de 2020, de 24,6% no acumulado do ano e de 15% em 12 meses.