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Médica paulista critica água na Bahia e ataca baianas: sei porque usam turbante

  • 15 Jul 2015
  • 10:32h

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Não pegou bem as críticas que uma dermatologista paulista fez em seu Instagram na noite do último domingo (13). A médica Adriana Awada, conhecida nacionalmente em sua especialidade, criticou a qualidade da água na Bahia e não satisfeita ainda criticou as baianas que usam turbante.“Uma semana lavando os cabelos na água da Bahia, foi uma das piores coisas que os meus fios já viram! Ficaram duros, com aspecto de sujo, difíceis de pentear, textura quase melecada, enfim, cruel demais!”, contou a dermatologista na rede social. “Passei os últimos quatro dias usando rabo de cavalo e todos os produtos que tive acesso!!! Agora já sei porque as Baianas usam turbante!!! Precisamos nos internar no salão, lavar muito, hidratar para que eles voltassem ao norma!!!”. A postagem da médica, que já foi apagada da rede social, gerou uma onda de revolta entre alguns internautas. Awada é filiada ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo, a Associação Médica Brasileira e também é Filiada à Associação Paulista de Medicina.

 

(Foto: Reprodução)

Aplicativo de namoro libera música para te ajudar na conquista

  • 14 Jul 2015
  • 19:07h

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Basta um simples “oi, fala de onde?” e “gostei das suas fotos” para o repertório de xavecos virtuais se esgotar. Pronto, lá se foi por água abaixo aquilo que poderia render um relacionamento! Quem disse que paquera no celular é tarefa das mais fáceis? Nesses momentos, uma música pode quebrar o gelo e fazer toda a diferença. Pelo menos essa é a aposta do app Happn, que acabou de firmar uma parceria com a plataforma virtual de músicas Spotify. O funcionamento é simples. O catálogo do Spotify fica disponível para que a pessoa envie a canção que quiser ao alvo desejado, através da janela de mensagens. Além desse recurso, o usuário também pode adicionar ao seu perfil as músicas com as quais mais se identifica. “Isso permite que os usuários do app conheçam um ao outro em um nível de profundidade muito maior do que outros aplicativos oferecem", acredita Didier Rappaport, co-fundador e CEO da Happn.

O Happn nasceu com o propósito de explorar mais as coincidências diárias. Com um serviço de geolocalização, o app avisa quando outro usuário cruza seu caminho. Sabe aquele carinha do metrô que você gostou? Ou aquela menina linda que estava na fila do mercado? Então... A intenção é juntar quem esbarra com você por aí e estreitar a distância. Agora com recursos musicais, essa aproximação tem tudo para ficar com um clima mais interessante, divertido e - por que não dizer – romântico. O aplicativo está disponível gratuitamente nos sistemas Android, IOS e Windows Phone.

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25% dos acidentes envolvem motoristas de 18 a 25 anos

  • 13 Jul 2015
  • 19:00h

(Foto: Reprodução)

Segundo os dados da Associação nacional dos Detrans, um quarto de todos os acidentes de trânsito sem todo o país acontece com motoristas na faixa etária dos 18 aos 25 anos, tendo como causas principais o excesso de velocidade, a imprudência na direção e o consumo de álcool. No Brasil, os últimos dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) revelam que em 2009, do total de 403.278 acidentes de trânsito no Brasil, 18.754 envolviam jovens na primeira habilitação (18 anos). Em Salvador, segundo as estatísticas da Transalvador,  ocorreram 7.341 acidentes de trânsito na capital em 2014, resultando em 6.959 mortos e 196 feridos. Este ano, até junho, foram 1.253 acidentes, com 82 mortos e 1.161 feridos. Quando se compara a idade das vítimas, verifica-se que o total de mortos e feridos no ano passado entre 13 a 17 anos foram 231 feridos e sete mortos. Quando se verifica apenas na faixa dos 18 (a direção legal) aos 29 anos, esse número sobe para 2.7099 feridos e 46 mortos. Este ano, até junho, foram 35 feridos e um morto (13 aos 17 anos) e 454 feridos e 21 mortos (dos 18 aos 29 anos de idade).

Brasileiros estão entre os que mais usam os smartphones para viajar

  • 13 Jul 2015
  • 18:05h

Pesquisa do site TripAdvisor mostra que o smartphone é uma ferramenta cada vez mais usada pelos viajantes. De acordo com o estudo, 59% dos brasileiros são classificados como “viajantes conectados” — termo que define pessoas que usam o aparelho para planejar ou reservar a viagem. O Brasil fica atrás apenas da China e da Tailândia, ambos com 65%. Ao todo, foram conduzidas 44 mil entrevistas com turistas e representantes do setor hoteleiro em todo o mundo. O levantamento identificou que 45% dos viajantes conectados costumam usar o smartphone para reservar atrações, 72%, para procurar restaurantes enquanto estão de férias e 34% esperam que as acomodações ofereçam check-in via dispositivos móveis. O estudo também mostra que os empresários brasileiros precisam investir mais nesse tipo de cliente, já que 61% dos público que pretende visitar o Brasil nos próximos 12 meses pertence à categoria viajantes conectados. O TripAdvisor sugere que, para atender a este público, o hotel deve oferecer adaptadores, conversores e uma variedade de carregadores.

Fumar pode aumentar risco de desenvolvimento da esquizofrenia, diz estudo

  • 12 Jul 2015
  • 17:03h

(Foto: Ilustração)

Fumar pode desempenhar um papel direto no desenvolvimento da esquizofrenia, e a ligação precisa ser investigada, dizem os pesquisadores. De acordo com a equipe do Kings College de Londres, os fumantes têm mais propensão a desenvolver a doença e em uma idade mais jovem. Publicada no “Lancet Psychiatry”, a análise de 61 estudos separados com dados envolvendo 14.555 fumantes e 273.162 não-fumantes sugere que a nicotina na fumaça do cigarro pode estar alterando os níveis de dopamina química do cérebro. Especialistas disseram que era um “caso muito forte”, mas que são necessárias mais pesquisas. O ato de fumar tem sido associado com a psicose, mas há muito acredita-se que pacientes com esquizofrenia são mais propensos a fumar porque usam o cigarro como uma forma de automedicação para aliviar o sofrimento de ouvir vozes ou ter alucinações. Os principais resultados da pesquisa foram que 57% das pessoas com psicose já eram fumantes quando tiveram seu primeiro episódio psicótico; fumantes diários eram duas vezes mais propensos a desenvolver esquizofrenia que não-fumantes; e fumantes desenvolviam esquizofrenia um ano antes, em média. 

O argumento é que, se há uma maior taxa de fumo antes de a esquizofrenia ser diagnosticada, então fumar não é simplesmente um caso de automedicação. “É muito difícil estabelecer o nexo de causalidade [com este estilo de estudo], o que estamos esperando que isso faça é realmente abrir os olhos para a possibilidade de que tabaco poderia ser um agente causador na psicose, e esperamos que isso irá, em seguida, levar a outras experiências de investigação e clínicos que ajudem a fornecer provas mais firme”, disse James MacCabe, do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência da Kings. Os estudiosos ressaltaram, no entanto, que não é a maioria dos fumantes que desenvolve esquizofrenia, mas que acreditam que o fator esteja aumentando o risco. A incidência global da doença é de uma em cada 100 pessoas normalmente, o que pode ser aumentada para dois por 100 por fumar.


 

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Seis em cada dez brasileiros que viajam ao exterior compram produtos de luxo, diz SPC

  • 12 Jul 2015
  • 08:08h

(Foto: Reprodução)

Roupas, bolsas, perfumes, óculos, relógios... Comprar alguns desses produtos de marcas internacionais famosas no Brasil pode ser inacessível para muita gente. A carga tributária dos cosméticos, por exemplo, ultrapassa 50% do preço. Por isso, quem viaja para fora do País aproveita para gastar no exterior e fazer boas aquisições. Uma pesquisa feita pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) mostra que 67% dos brasileiros que disseram já ter ido para o exterior também afirmam ter comprado algum produto de luxo. O levantamento foi feito com 945 pessoas, das classes A, B e C, nas 27 capitais brasileiras. Para contrariar a teoria de que as mulheres são mais consumistas, a pesquisa mostra que o percentual de homens que aproveitou a viagem de passeio para fazer compras é maior do que de mulheres. Os itens favoritos são roupas e calçados (72%), perfumes (63%) e eletrônicos (46%). Ao todo, 43% dizem já ter viajado para fora do Brasil alguma vez na vida. Desses, 4% afirmam que compram esses itens de luxo somente no exterior. O dólar está em torno de R$ 3,20, mas nem isso desestimula algumas compras, principalmente por causa do peso dos impostos no Brasil, segundo a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti. — Mesmo com a economia brasileira debilitada, muitos produtos ainda estão com o valor reduzido se comparado com o praticado por aqui, principalmente as roupas e alguns eletrônicos. Mas, os números já mostram que os bons tempos de viagens de compras a Miami fazem parte do passado de muitas famílias. Em junho, o Banco Central divulgou que houve queda de 20,6% dos gastos de brasileiros em viagens ao exterior. Ao mesmo tempo, a Receita Federal está endurecendo a fiscalização nos aeroportos. O objetivo é pegar pessoas que compram, principalmente, eletrônicos e produtos de alto valor no exterior e tentam ingressar no País sem declará-los. A multa para quem for flagrado com produtos acima da cota de US$ 500 é de 50% do valor excedente e de mais 50% por ter tentado omitir os bens.

Situação de Dilma é mais complicada que a de Collor, diz historiador

  • 11 Jul 2015
  • 14:07h

(Foto: Reprodução)

Boris Fausto, um dos principais historiadores do Brasil, considera difícil relacionar a crise política que enfrenta a presidente Dilma Rousseff com a que derrubou João Goulart, em 1964, conforme fez neste domingo (5) o senador tucano José Serra. Ele não vê problemas, porém, em fazer comparações com a queda, em 1992, do primeiro presidente eleito após a redemocratização do país, Fernando Collor.  Na avaliação do historiador, que declarou voto em Aécio Neves, há mais razões técnicas hoje para o impeachment de Dilma do que havia no caso de Collor, sobretudo por "problemas no Orçamento [as chamadas 'pedaladas fiscais'] e no financiamento da sua campanha". "A comparação com o Collor é interessante porque, por muito menos, o Collor sofreu impeachment", afirmou, em entrevista à BBC Brasil.  Questionado sobre a ausência de acusações diretas de corrupção contra a presidente, Fausto disse que Dilma "fez um esforço no sentido de controlar os piores aspectos da corrupção e dar um rumo para a Petrobras". "Mas o problema é que ela está metida em toda uma instituição política da qual faz parte, não obstante suas supostas e prováveis intenções", completou. O historiador disse considerar que as acusações de corrupção que contribuíram para a queda de Getúlio Vargas, com seu suicídio em 1954, eram "um laguinho" diante das denúncias envolvendo a Petrobras.

A menção é uma referência à expressão "mar de lama", popularizada na época da crise de Getúlio. Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

BBC Brasil: Após indicações de uma possível ruptura entre PT e PMDB e de declarações de líderes do PSDB de que estariam prontos para assumir o país, Dilma partiu para o ataque e disse que não vai cair. Esse tipo de afirmação tende a ter algum resultado político?

Boris Fausto: Algum resultado certamente tem. Ela é presidente da República. Para usar uma linguagem do boxe, ela tentou sair das cordas. Presumo que teria tido uma boa acolhida no PT. Em outros círculos, não acredito.

BBC Brasil: Pareceu um bom passo dentro da disputa política?

Fausto: Não acho que seja um bom passo. Acho que ela teria que falar mais, porque a presença dela em momentos de crise seria muito importante e ela aparece muito pouco. Não gosto do conteúdo. Essa coisa de "eu não tenho medo, venham para a luta" parece um desafio de ginasianos, e não a palavra de uma presidente.

E essa exploração de uma outra época histórica, do fato de que ela tenha sido torturada, presa política, aliás, só a enaltece, mas essa exploração, transportada para o dia de hoje, não faz sentido.

BBC Brasil: O senador José Serra disse que o governo Dilma "é o mais fraco" que já presenciou. "O de Jango (João Goulart, deposto em 1964) era de uma solidez granítica se comparado com o de Dilma", afirmou na ocasião. O senhor concorda?

Fausto: Não concordo em parte. É difícil medir solidez granítica de governo. Acho que o governo Jango, sobretudo na última fase, teve um comportamento muito errático, se enfraqueceu muito e foi derrubado por um golpe. As épocas são muito diferentes, as razões (da fraqueza dos governos) são muito diferentes, as forças sociais em jogo são outras. Não vejo paralelismo.

BBC Brasil: A imprensa teve um papel importante na queda tanto de Jango como de Getúlio Vargas. O PT costuma acusar a imprensa de perseguir o partido e seu governo. Como o senhor vê a atuação da mídia hoje?

Fausto: A imprensa sempre teve um papel importante no Brasil. No passado tivemos algo que hoje não temos: órgãos da imprensa com diferentes posições. Por exemplo, o caso do (jornal) Globo em contraste com a Última Hora (jornal que apoiava Getúlio). Hoje não temos isso.

Agora, estou seguro de que essa teoria conspiratória sobre a imprensa manipulando a situação é falsa. A mídia em geral tem tido um papel muito importante no esclarecimento de fatos. Em vez de censurar a mídia é melhor censurar o comportamento das pessoas sobre quem a mídia fala.

BBC Brasil: No caso do Getúlio houve também acusações de corrupção. Essa seria uma semelhança entre os dois casos?

Fausto: Semelhança muito genérica existe porque o tema da corrupção apareceu nos dois casos, só que o grau de corrupção nos dias de hoje é infinitamente maior do que na época de Getúlio.

E, afinal de contas, aquilo que ele próprio chamou de "mar de lama" era um laguinho comparado à situação de hoje. O que significa que a corrupção é um elemento muito mais importante hoje do que no quadro da queda de Getúlio, o que não quer dizer que o tema da corrupção não tenha sido usado para derrubá-lo.

BBC Brasil: E hoje o senhor também vê alguma "luta de classes" como havia antes? Isso porque o governo também costuma classificar seus críticos como "elite que está contra as reformas do país e preocupada com seus próprios interesses".

Fausto: Pergunta difícil essa. Esse panorama no Brasil é muito complexo. Claro que há interesse se manifestando interesses das elites. Mas há uma coisa complicada se pensarmos o seguinte: o PT, que expressou a vontade de luta dos trabalhadores urbanos, se transformou num partido cuja principal liderança se uniu às empreiteiras, a ponto de a direção do partido fazer uma declaração em defesa das empreiteiras. Então, tudo isso embrulha muito o cenário da luta política brasileira. É difícil falar que o Partido dos Trabalhadores seja hoje o partido dos trabalhadores.

BBC Brasil: Hoje Dilma tem menos apoio popular que Jango e Getúlio tinham antes de suas quedas. Isso aumenta as chances de ela não terminar o mandato?

Fausto: A comparação histórica não aumenta. O fato de ter um prestígio tão baixo aumenta muito as chances de chegarmos a uma situação de impeachment. A falta de apoio popular, mais a queda enorme do prestígio da Dilma, que no começo do primeiro mandato tinha em torno de 60%, 65% de aprovação, isso, sim, concorre muito para desestabilizar seu governo.

BBC Brasil: José Sarney foi um presidente muito impopular e Fernando Henrique Cardoso também viveu momentos de baixa aprovação, mas ambos não caíram. Que semelhanças e diferenças há entre esses dois casos e o atual?

Fausto: É uma situação diferente. O Sarney tinha problema de legitimidade foi um nome que esteve integrado na Arena (o partido de sustentação da ditadura militar) e chegou ao poder por conta da morte de Tancredo (Neves, civil eleito presidente indiretamente pelo Congresso). E o Brasil atravessou um período muito difícil do ponto de vista econômico. As razões de queda da popularidade são compreensíveis, mas o quadro político não foi instável como hoje.

BBC Brasil: E no caso de Fernando Henrique? Ele também viveu momentos de baixa aprovação, houve o "Fora FHC".

Fausto: O FHC viveu momentos de desaprovação, principalmente no segundo mandato, quando enfrentou uma situação econômica também adversa, o desemprego subiu muito. Na verdade, com ele acontece uma coisa curiosa, e eu vou repetir uma frase dele porque eu acho boa. Ele, por muito tempo, perdeu a popularidade, mas não perdeu a credibilidade.

BBC Brasil: A democracia brasileira, embora ainda muito nova, superou bem o impeachment de Collor. A leitura predominante hoje é de que a queda do presidente foi justa e correta. O governo Dilma acusa os que propõem o impeachment de golpistas. Um impeachment hoje tem fundamento constitucional ou seria um golpe?

Fausto: O impeachment é uma coisa prevista na nossa legislação, não é um golpe de Estado. Mas é preciso considerar que o impeachment é sobretudo um instrumento político. O que significa que exista uma forte tendência a acreditar que o governo não tem condições de continuar. E, mais do que isso, é preciso indicar as razões porque isso acontece. Agora, a Dilma está cercada de razões dessa natureza – problemas no Orçamento [do governo], no financiamento do partido, da campanha dela.

Então, é preciso não se antecipar porque estamos vivendo aí numa tempestade, mas que existem razões para um impeachment, razões técnicas, eu acho difícil contestar. A comparação com o Collor é interessante porque por muito, muito menos, o Collor sofreu o impeachment.

BBC Brasil: É que no caso do Collor o acusam de ter sido corrupto em causa própria. E a presidente sustenta que a biografia dela é limpa, que ela é honesta. Não seriam então duas coisas diferentes?

Fausto: Eu já disse que Dilma fez um esforço no sentido de controlar os piores aspectos da corrupção, dar um rumo para a Petrobras. Mas o problema é que ela está metida em toda uma instituição política da qual ela faz parte, não obstante as suas supostas e prováveis intenções.

BBC Brasil: Volta a discussão hoje no país a adoção do parlamentarismo, defendida principalmente pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e também por José Serra. O sistema foi adotado no governo Jango, como forma de retirar força do presidente. O que acha da discussão hoje?

Fausto: É preciso ver em que condições se adotará. Tenho muito receio da adoção do parlamentarismo, não do ponto de vista abstrato da qualidade de um sistema político dessa natureza - o parlamentarismo tem muitas virtudes. Mas fico imaginando se, com uma instituição como o Congresso Nacional, a presença no país de 32 partidos, a gente tem um arcabouço constitucional que possa sustentar um verdadeiro parlamentarismo.

BBC Brasil: E quando o senhor fala dos 32 partidos se refere a possíveis dificuldades na construção de alianças?

Fausto: Você vê as dificuldades que temos hoje num sistema presidencialista em que o Congresso ganha muita relevância - toda a falta de coerência, a criação de partidos que são simples balcões em busca de interesses. Tudo isso torna muito arriscada a implantação do parlamentarismo.

BBC Brasil: Qual sua opinião sobre Eduardo Cunha, uma figura polêmica, que despontou com muita força?

Fausto: Eu não o conheço suficientemente, prefiro não opinar. Vou dizer só uma coisa: o Eduardo Cunha conhece o regimento da Câmara muito bem. Ele sabe usar, e aí, veja você, mais um dado para que a gente fique com uma pulga atrás da orelha sobre o parlamentarismo.

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5 alimentos que melhoram a performance sexual masculina

  • 11 Jul 2015
  • 10:50h

(Foto: Reprodução)

São poucos os suplementos que podem melhorar a vida sexual do homem. Mas por que investir em pílulas se você pode incluir essas substâncias em suas refeições? Seja para melhorar a quantidade de esperma, encontrar uma cura natural para a disfunção erétil ou se alimentar de comidas que dão uma revigorada na libido, veja nossa seleção de alimentos que trabalham na dieta para aumentar a saúde sexual:

Melancia

 

Esta fruta deliciosamente suculenta é carregada de citrulina, o que pode aliviar a disfunção erétil, especialmente se ela é causada por pressão arterial elevada. A citrulina é convertida em arginina, o que estimula a produção natural de óxido nítrico. Este, por sua vez, tem a vantagem de aumentar o fluxo sanguíneo para o tecido muscular e para os órgãos genitália masculinos, o que melhora a função sexual.

 

Nozes

 

Se o médico Spencer Nadolsky tivesse que recomendar um único alimento para a saúde dos homens, ele recomendaria a noz. Ela não só melhora a vitalidade e a motilidade do esperma em homens jovens e saudáveis como também melhora a função endotelial (a saúde do forro de nossos vasos sanguíneos).

 

Os alimentos que melhoram a função endotelial abrem os vasos sanguíneos e, portanto, podem ajudar com as ereções.

 

Nozes também são ricas em ácido alfa-linolénico, anti-oxidantes e magnésio.

 

Pêssego

 

Além de deliciosos, os pêssegos têm alto teor de vitamina C, tornando-se uma boa opção para a mobilidade do esperma, de acordo com o especialista em nutrição e fitness Joey Thurman. “Um estudo divulgado recentemente mostra que os homens que foram fumantes pela maior parte de sua vida e foram considerados inférteis consumiram vitamina C e conseguiram aumentar a fertilidade. Além disso, a vitamina C reduz o cortisol, o hormônio do stress”.

 

O cortisol pode desestabilizar a testosterona, e, reduzindo-o, as chances de melhorar a vida sexual ficam mais altas.

 

Chocolate

 

“Toda vez que estudaram os efeitos do chocolate para a saúde cardiovascular e diabetes, ele sempre se mostrou benéfico”, diz o endocrinologista Karl Nadolsky. Então, agora está permitido se render a quantidades moderadas de chocolate amargo sem culpa.

 

Ele melhora a circulação, o que pode influir na circulaçãoo de sangue na sua genitália e na capacidade de obter uma ereção.

 

Verduras

 

Além de todos os seus nutrientes, as verduras também têm magnésio. “Uma grande coisa que o magnésio faz é dilatar os vasos sanguíneos, o que essencialmente é o que o Viagra tenta fazer – aumento do fluxo sanguíneo para os órgãos genitais masculinos para obter uma ereção melhor”, diz Thurman. Repolho, couve, couve de Bruxelas, acelga e qualquer legume de folhas verdes são os que dominam esse truque.

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Brasil registra exportação recorde de café

  • 11 Jul 2015
  • 08:00h

(Foto: Ilustração)

O Brasil exportou 36,5 milhões de sacas de café (de 60 quilos cada) ao exterior na última colheita (julho 2014 - junho 2015), volume 6,9% superior ao do período anterior e um recorde para o país. O faturamento por esse volume de vendas ficou em US$ 6,854 bilhões, com um crescimento de 28% em relação à quantia gerada pela colheita anterior (2013-2014), segundo um comunicado divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). "O desempenho do último ano foi bastante positivo, com destaque para o recorde nas exportações do tipo robusta, que chegaram a 4,5 milhões de sacas, 133% a mais que na colheita anterior", afirmou o diretor-geral do Cecafé, Guilherme Braga, em comunicado. As exportações de café do Brasil já tinham crescido 9,9% no período 2013-2014 frente aos 30,9 milhões de sacas embarcadas entre julho de 2012 e junho de 2013. As exportações do último ano cresceram tanto em volume como em valor, apesar dos embarques em junho terem se limitado a 2,6 milhões de sacas, com uma queda de 12% frente ao mesmo mês do ano passado, e menos US$ 426,6 milhões de faturamento, o que significa uma redução de 23,7% na mesma comparação. De acordo o balanço da entidade, do café exportado pelo Brasil no primeiro semestre deste ano, 77,3% foi do grão tipo arábica, 12,9% robusta, 9,7% de solúveis e 0,1% do grão tostado e moído. A Europa foi novamente o principal destino das exportações brasileiras de café no primeiro semestre, com 54% das compras, seguida por América do Norte (24%), Ásia (16%) e os outros países da América Latina (3%). Por países, os Estados Unidos lideraram a lista dos maiores importadores de café brasileiro no primeiro semestre, com 20% das sacas, seguidos por Alemanha (19%), Itália (8%), Bélgica (7%) e Japão (7%). As exportações cresceram no último ano estimuladas pelos bons preços no mercado internacional e pelo aumento da produção no Brasil. A produção de café no país foi de 44,23 milhões de sacas, mas esse volume deve cair 2,3% em 2015, para 44,28 milhões de sacas, segundo as últimas previsões oficiais. fonte: UOL

TJ manda homem pagar R$ 101 mil a ex por 'estelionato sentimental' no DF

  • 10 Jul 2015
  • 15:03h

Trecho da decisão do juiz da 7ª Vara Cível de Brasília que condenou homem a ressarcir ex por dinheiro que ela dava a ele durante o tempo em que namoraram (Foto: Reprodução)

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve a sentença que condena um homem a devolver à ex-namorada o total de dinheiro que ela deu a ele durante dois anos de relacionamento depois de ela comprovar que sofreu “estelionato sentimental”. A decisão já havia sido proferida pela 7ª Vara Cível de Brasília no ano passado, mas o acusado recorreu. Não cabe mais recurso à decisão. A mulher afirma que contraiu dívida de R$ 101,5 mil para ajudar o companheiro. A relação acabou depois de ela descobrir que ele reatou o casamento com a ex-mulher quando eles ainda estavam juntos. Além do pagamento da dívida, a vítima pediu R$ 20 mil por danos morais. A soma dos valores – incluindo as transferências bancárias, dívidas, compras de roupas e sapatos e contas telefônicas – ainda vai ser apurada e corrigida. A  solicitação indenização não foi acatada. De acordo com mensagens anexadas ao processo, o acusado pedia dinheiro à ex com frequência, alegando estar aguardando nomeação no trabalho.

Anúncio da decisão do TJ que condena homem por 'estelionato sentimental' e trecho da sentença, que reproduz mensagens em que condenado pedia dinheiro à namorada (Foto: Reprodução (Foto: Reprodução)

Entre as mensagens, estão: “Poe um creditozinho no meu cel, se for possível”, “Vc pode me passar R$ 30,00 p a minha conta. Preciso resolver um probleminha aqui” e “É possível passar 50,00? Quero lanchar no caminho.” (sic).  Em outra mensagem, o ex-namorado chega a falar que tem consciência de que a mulher não tinha o dinheiro. “Minha querida, estou precisado de 350,00 desesperadamente. Sei que vc mal recebeu o pagamento e já está no cheque especial, mas n tenho a quem recorrer. Posso transferir da sua conta p minha?.” A mulher disse ainda que comprou roupas e sapatos, pagou contas telefônicas e emprestou o carro ao ex. Além disso, afirma que autorizou o acusado a usar o cartão dela para transferir dinheiro. Dados juntados à ação comprovaram que ele repassou R$ 1 mil da conta da então namorada para a mulher com quem havia se casado. A vítima alega ter sofrido danos morais com a situação. “Vergonha que teve que passar perante amigos e familiares, por ter sido enganada e ludibriada por um sujeito sem escrúpulos e que aproveita intencionalmente de uma mulher, que em um dado momento da vida está frágil, fazendo-a passar, ainda, pelo dissabor de ver seu nome negativado junto aos órgãos de defesa do consumidor", aponta a defesa. O ex-namorado contestou a denúncia, dizendo que não eram empréstimos, mas “ajudas espontâneas”. Também afirmou que ela tinha conhecimento de que ele decidiu reatar com a ex-mulher e que propôs manter um relacionamento paralelo. Além disso, disse que ela não pode querer cobrá-lo apenas porque ele decidiu pôr um fim ao namoro.  Responsável por analisar o caso em 1ª instância, o juiz Luciano dos Santos Mendes entendeu que a mulher ajudou o acusado por causa da aparente estabilidade do relacionamento. Segundo ele, o comportamento é natural entre pessoas que almejam um futuro em comum e que, diante disso, não há por que se falar em pagamento por causa da ajuda. "Embora a aceitação de ajuda financeira no curso do relacionamento amoroso não possa ser considerada como conduta ilícita, certo é que o abuso desse direito, mediante o desrespeito dos deveres que decorrem da boa-fé objetiva (dentre os quais a lealdade, decorrente da criação por parte do réu da legítima expectativa de que compensaria a autora dos valores por ela despendidos, quando da sua estabilização financeira), traduz-se em ilicitude, emergindo daí o dever de indenizar", explicou o magistrado.

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Sisutec registra menos inscritos que em 2014

  • 09 Jul 2015
  • 15:00h

(Foto: Divulgação)

O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) registrou 211.897 candidatos inscritos nesta edição, segundo balanço do Ministério da Educação (MEC). O número é inferior aos 345 mil do ano passado, quando o programa contou com uma edição também no primeiro semestre. O Sisutec oferece vagas gratuitas em cursos técnicos, em instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, são ofertadas 83.641 vagas em 515 municípios de todos os estados e no Distrito Federal. Além de ter apenas uma edição, neste ano as inscrições foram adiadas mais de uma vez. A oferta de vagas também foi menor. A segunda edição do ano passado ofereceu 289.341 vagas em cursos técnicos. O balanço deste ano mostra que, com 72.238 inscrições, o curso de técnico em segurança do trabalho foi o mais procurado pelos estudantes. Metade dos inscritos é da Região Nordeste, 106.378. O resultado da primeira chamada foi divulgado na terça-feira (7) e as matrículas começaram nesta quarta (8) e vão até sexta (10). A segunda chamada será divulgada no dia 14 de julho. Segundo a Agência Brasil, as vagas não preenchidas serão ofertadas pela internet, na página do Sisutec, no período de 20 de julho a 2 de agosto. Qualquer pessoa poderá se inscrever nessa etapa, independentemente de ter feito o Enem. A única exigência é ter concluído o ensino médio.

Adolescente de 15 anos foi o autor de ofensas racistas contra Maju no Facebook

  • 08 Jul 2015
  • 14:07h

(Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de São Paulo anunciou, nesta terça-feira (7), que identificou um dos autores de comentários racistas sobre a jornalista Maria Júlia Coutinho, na página do Jornal Nacional. Um adolescente de 15 anos que mora em Carapicuíba, na Grande São Paulo, já foi ouvido pela polícia e liberado em seguida. Os ataques aconteceram na última quinta-feira (2) e, para identificar os responsáveis, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) fez buscas em redes sociais e solicitou dados cadastrais e números de IP ao Facebook. A pena por injúria racial é de dois a cinco anos de prisão e multa. O adolescente poderá ser punido com alguma medida socioeducativa a ser definida pela Justiça da Infância e da Juventude. O Ministério Público de São Paulo também abriu uma investigação para apurar o ataque. "Já tivemos alguns casos semelhantes e fomos bem-sucedidos. É uma investigação. Vai depender muito do acesso que tivermos às informações e colaboração de pessoas que possam contribuir conhecendo quem praticou os crimes", disse o Promotor de Justiça Criminal Christiano Jorge Satos ao UOL.

Deputados tentam proibir uso de símbolos religiosos em protestos

  • 07 Jul 2015
  • 19:01h

(Foto: Reprodução)

Deputados da base evangélica do Legislativo estão pressionando colegas da Câmara e do Senado Federal a darem apoio a um estatuto que passaria a proibir o uso de símbolos religiosos em protestos, como aquele protagonizado pela transexual Viviany Beleboni na 19ª edição paulistana da Parada do Orgulho LGBT, no início do mês passado. O episódio, no qual a transexual encenou a crucificação de Jesus para atacar os preconceitos sofridos por homossexuais no País, repercutiu de tal maneira que parlamentares católicos e evangélicos chegaram a fazer protesto em pleno Parlamento para pedir que casos semelhantes fossem enquadrados como crime hediondo pelo código penal brasileiro. "É um absurdo. Cenas como esta atingem diretamente a família brasileira", criticou, na ocasião, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que participou do ato organizado pela Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana e pela Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família no último dia 10 de junho. Rosso é um dos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que analisa o texto de autoria de Leonardo Quintão (PMDB-MG).

 

MasterCard testará selfies no lugar de senhas para realizar compra online

  • G1
  • 06 Jul 2015
  • 19:07h

(Foto: Reprodução)

A MasterCard vai testar um jeito diferente de aprovar compras online: saem as senhas numéricas, entram as... selfies. Os testes do novo programa começam em setembro, informou o líder de soluções inovadoras da empresa, Ajay Bhalla, ao site “CNN Money”. “A nova geração, que está vidrada nas selfies, eu acho que eles acharão isso legal. Eles irão aderir a isso”, afirmou Bhalla. Quando os consumidores estiverem comprando na internet e chegarem ao ato do pagamento, tudo o que deverão fazer será posicionar o celular diante do rosto e tirar uma selfie. Segundo a MasterCard, a nova opção é mais fácil de ser utilizada do que as senhas, pois não precisam ser memorizadas pelo usuário.  O novo programa da MasterCard permitirá ainda certificar transações com as digitais. Inicialmente, apenas 500 consumidores terão acesso à tecnologia. Se der certo, a empresa vai liberá-la para o público. Para isso, a empresa de cartão de crédito informou ter fechado parcerias com Apple, BlackBerry, GoogleMicrosoft eSamsung. Ainda está costurando dois negócios com dois grandes bancos.

 

O programa funcionará somente via aplicativo da própria MasterCard. Caso o usuário seja um dos escolhidos a realizar o teste, o app perguntará se ele prefere usar a digital ou o reconhecimento facial para finalizar pagamentos online. A partir daí, o app vai capturar imagens de um ou outro. Segundo a MasterCard, as fotos serão convertidas em código e transmitidas pela internet a elas. Já as imagens, por segurança, permanecerão nos celulares. Segundo Bhalla, a empresa está experimentando ainda usar o tom de voz de clientes para substituir as senhas. A MasterCard atua em diversas frentes para dar fim ao uso de combinações numéricas em bancos e em compras. Uma de suas iniciativas foi investir em uma startup canadense, a Bionym, que desenvolve uma tecnologia para que os batimentos cardíacos sejam usados como senha. Em junho, uma companhia britânica apresentou sua própria alternativa: substituir os números de 0 a 9 por 44 emojis. A Intelligent Enviromnments argumenta que a segurança seria elevada,  já que o número de combinações seria elevado para 480.

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Um terço da população mundial não tem acesso a água tratada, diz ONU

  • 05 Jul 2015
  • 15:00h

(Foto: Reprodução)

Uma em cada três pessoas no mundo – cerca de 2,4 bilhões de indivíduos – ainda não têm acesso a serviços de saneamento básico e água potável, concluiu um levantamento global da Unicef e da World Health Organization (OMS) divulgado na última semana. No Brasil, as condições evoluíram bastante nos últimos 25 anos. "O que os dados mostram é a necessidade de focar nas desigualdades como único caminho para alcançar um progresso sustentável", diz no relatório Sanjay Wijesekera, chefe da divisão de água e saneamento da Unicef. O estudo destacou que a falta de progresso nos serviços de saneamento básico ameaça minar os avanços obtidos com o maior acesso a água potável no mundo, especialmente nas áreas de saúde pública e sobrevivência infantil.  O acesso à água potável no planeta avançou em vários países nas últimas décadas, segundo o estudo. Cerca de 2,6 milhões de pessoas passaram a ter acesso ao recurso desde 1990, e 91% da população mundial já viu melhorias na qualidade de água que consomem para beber – e esse número continua crescendo. "O modelo global até agora é de que os mais ricos avançam primeiro, e apenas quando eles têm acesso os mais pobres começam a evoluir. Se nós conseguirmos alcançar acesso universal à água tratada até 2030, precisamos nos assegurar de que os pobres comecem a progredir imediatamente", diz Wijesekera.

94% dos brasileiros têm acesso a água potável


No Brasil, 94% da população tem acesso a serviços de água potável. Nas cidades, esse percentual alcança 98%, contra 92% em 1990, de acordo com o relatório da Unicef. Entre a população rural, o avanço foi bem mais expressivo nos últimos 25 anos: apenas 38% acessavam redes de água limpa nestas regiões, contra 70% em 2015. Na África-Subsaariana, por exemplo, 427 milhões de pessoas tiveram acesso – uma média de 47 mil pessoas por dia todos os dias por 25 anos. A expectativa de vida infantil teve ganhos substanciais. Hoje, menos de mil crianças com menos de cinco anos morrem a cada dia por diarreia causada por contaminação na água, ante mais de 2 mil casos 15 anos atrás. Por outro lado, o progresso no saneamento foi barrado por investimentos inadequados em campanhas de conscientização, segundo o relatório, assim como falta de produtos acessíveis para os pobres, e normas sociais que aceitam ou encorajam fazer necessidades básicas em lugares abertos. Embora cerca de 2,1 bilhões de pessoas tenham tido acesso a redes de esgoto desde 1990, o mundo não alcançou a meta do MDG de mais cerca de 700 milhões de pessoas. Hoje, apenas 68% da população mundial utiliza instalações sanitárias adequadas – nove pontos abaixo da meta de 77%. As áreas rurais abrigam sete entre 10 pessoas sem acesso a saneamento adequado. "Até que todos tenham acesso adequado a instalações sanitárias, a qualidade de água será reduzida e muitas pessoas continuarão a morrer de doenças relacionadas a sua contaminação", afirmou no estudo a diretora do departamento de saúde pública, meio ambiente, Maria Neira.

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