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Bahia registra 678 casos de Covid-19 nas últimas 24h e três mortes pela doença

  • g1 BA
  • 10 Set 2022
  • 11:11h

Foto: Prefeitura de Salvador

A Bahia registrou, nas últimas 24h, 678 casos de Covid-19 e três mortes pela doença, segundo o boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nesta sexta-feira (9).

Dos 1.689.830 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.658.749 são considerados recuperados, 406 estão ativos e 30.675 morreram, mas a Sesab alerta que os dados ainda podem sofrer alterações.

Os dados mostram ainda as taxas de ocupação de leitos. No estado, a taxa geral de ocupação é de 21%.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta.

Todos os detalhes sobre o boletim epidemiológico podem ser conferidos no site da sesab ou pela Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do órgão.

Bahia contabiliza 771 casos ativos de Covid-19; duas mortes e 15 novos casos foram registrados em 24h

  • g1 BA
  • 29 Ago 2022
  • 07:09h

Foto: Divulgação / Sesab

  A Bahia registrou duas mortes e 15 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) publicado neste domingo (28). De acordo com o órgão, atualmente 771 casos são considerados ativos.

Dos 1.684.786 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.653.389 são considerados recuperados. No mesmo período, o estado contabilizou 30.626 mortes causadas pela doença e 68.293 profissionais da saúde testaram positivo para o coronavírus. Bahia.

Estes números representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste domingo.

O boletim completo pode ser acessado no site da secretaria ou na plataforma disponibilizada pelo órgão.

Coronavac é 59% efetiva contra hospitalizações na faixa etária de 6 a 17 anos

  • Bahia Notícias
  • 24 Ago 2022
  • 18:08h

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

 

Um estudo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado na revista Nature Communications no último sábado (13), mostrou que a CoronaVac foi capaz de proteger crianças e adolescentes de 6 a 17 anos contra casos graves de Covid-19 durante o surto da variante ômicron. A efetividade estimada foi de 59,2% contra hospitalizações por Covid-19. 

 

Os cientistas analisaram dados de quase 200 mil crianças, imunizadas entre janeiro e abril de 2022, após aprovação da vacina do Butantan pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os dados foram obtidos do e-SUS Notifica, sistema nacional de vigilância para RT-PCR e testes de antígeno para infecção por Covid-19, do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) e do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). 

“Esses achados estão de acordo com estudos anteriores em adultos e adolescentes que mostraram uma redução significativa de efetividade contra ômicron em comparação com as demais variantes”, afirmam os autores.

Segundo a Fiocruz, resultados semelhantes foram observados no Chile, que aplica a vacina no público infantil desde dezembro do ano passado. A efetividade do imunizante foi avaliada em 500 mil crianças de 3 a 5 anos, também durante o período da ômicron. A Coronavac protegeu 69% contra internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 64,6% contra hospitalização.

Dados de farmacovigilância chilenos também mostraram que a CoronaVac foi o imunizante mais seguro para as crianças e teve a menor taxa de eventos adversos registrada, correspondendo a 0,01% do total de doses administradas. 

Em conjunto com uma série de estudos, essas evidências serviram de base para a recente ampliação do uso da vacina para a faixa etária de 3 a 5 anos, aprovada pela Anvisa em julho deste ano. Outros países como China, Colômbia, Tailândia, Camboja, Equador e o território autônomo de Hong Kong já aplicam o imunizante nessa população.

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Reino Unido aprova uso de primeira vacina desenvolvida contra Ômicron

  • Bahia Notícias
  • 16 Ago 2022
  • 14:52h

Foto: Tania Rêgo/Agência Brasil

A Agência Regulatória de Produtos de Saúde e Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido autorizou, nesta segunda-feira (15/8), o uso da primeira vacina adaptada para combater a variante Ômicron do coronavírus. O imunizante foi desenvolvido pela farmacêutica Moderna.

Com a decisão, a Inglaterra se tornou o primeiro país a ter uma vacina bivalente eficaz contra a cepa original do Sars-CoV-2 e contra a versão mais recente em circulação.

Dados de um estudo clínico da empresa norte-americana mostraram que a vacina bivalente desencadeou uma forte resposta imune contra a subvariante BA.1 da Ômicron e a cepa original. Uma análise exploratória também mostrou “boa resposta imune” na prevenção das subvariantes BA.4 e BA.5, em maior circulação.

 

 

“A primeira geração de vacinas contra Covid-19 usadas no Reino Unido continua a fornecer proteção importante contra a doença e salvar vidas. O que esta vacina bivalente nos dá é uma ferramenta afiada em nosso arsenal para nos ajudar a nos proteger contra esta doença, à medida que o vírus continua a evoluir”, disse a presidente-executiva da MHRA, June Raine, em comunicado.

De acordo com a MHRA, a formulação atende aos padrões de segurança, qualidade e eficácia. Os efeitos colaterais observados foram os mesmos descritos para a dose de reforço original da Moderna, considerados leves e de autorresolução.

Em junho, a Moderna anunciou que a nova vacina induziu oito vezes mais anticorpos contra a Ômicron em comparação com uma dose de reforço da fórmula em uso atualmente.

As recomendações de uso no Reino Unido devem ser apresentadas em breve pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização da Grã-Bretanha (JCVI, na sigla em inglês). Espera-se que adultos com mais de 50 anos, pessoas de grupos de risco, profissionais de saúde e funcionários de casas de repouso sejam os primeiros da fila, conforme antecipou o governo do Reino Unido em julho. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

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Saúde diz que 65 mi de brasileiros não tomaram dose de reforço contra a Covid

  • Bahia Notícias
  • 22 Jul 2022
  • 13:10h

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Apesar da nova alta no número de mortes por Covid-19, milhões de brasileiros ainda não tomaram o reforço contra o vírus. Dados do Ministério da Saúde mostram que muitos indivíduos não voltaram aos postos de saúde para receber a aplicação adicional.

Segundo a pasta, quase 65 milhões ainda não tomaram o primeiro reforço e 36 milhões estão com a segunda dose do reforço em atraso.

Na semana passada, segundo o Jornal Nacional, a Anvisa aprovou o uso emergencial da CoronaVac para as crianças de 3 a 5 anos de idade, mas diversos estados e municípios não têm doses suficientes para atender o público.

Para ampliar a oferta, o Instituto Butantan diz que vai importar o insumo farmacêutico ativo (IFA) da China para produzir 10 milhões de doses da CoronaVac.

O Ministério da Saúde afirmou que segue negociando com o Butantan e com o consórcio Covax a aquisição de novos lotes, e que recomenda que seja utilizado os estoques existentes.

Bahia não tem doses de CoronaVac suficientes para vacinar crianças de 3 a 5 anos

  • Bahia Notícias
  • 21 Jul 2022
  • 16:34h

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

A Bahia não possui doses suficientes de CoronaVac para vacinar crianças de 3 a 5 anos. Na semana passada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o imunizante para essa faixa etária (lembre aqui). 

De acordo com o G1, algumas cidades, como Salvador, fazem aplicações, mas a maioria está em falta. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, desde a última segunda-feira (18), 94 mil crianças de 3 a 5 anos já podem se vacinar contra a COVID-19, na capital baiana, mas a procura tem sido baixa. 

Em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, a vacinação ainda não começou por falta do imunizante. Em nota, a Secretaria de Saúde do Município disse que aguarda o envio das doses para começar a vacinar cerca de 9 mil crianças.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), apenas 12,5% dos municípios baianos têm doses suficientes para vacinar as baianas entre 3 e 4 anos. A última vez que a Bahia recebeu doses de CoronaVac do Ministério da Saúde foi em fevereiro deste ano.

O Conselho Estadual de Saúde da Bahia defende que é preciso que o Ministério da Saúde faça o mais rápido possível um calendário para o envio de novas remessas para atender as crianças dessa faixa etária.

Ministério da Saúde recomenda aplicação de Coronavac em crianças de 3 a 5 anos

  • 16 Jul 2022
  • 11:10h

Foto: Miva Filho/ Arquivo SES-PE

O Ministério da Saúde recomendou nesta sexta-feira (15) que estados e municípios ampliem a aplicação da Coronavac para crianças de 3 a 5 anos. A pasta anunciou a decisão após ouvir a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização sobre a questão. As informações são do portal G1.

De acordo com o Ministério da Saúde, a decisão será formalizada em nota técnica aos estados que deve ser publicada na segunda-feira (18), mas o secretário-executivo da pasta, Daniel Pereira, afirmou que estados e municípios já estão autorizados a realizar a vacinação. O cronograma de entrega de doses adicionais também deve ser estabelecido em breve.

Por enquanto, o Ministério orienta que sejam utilizados os estoques existentes nos estados e municípios, mas disse que "segue em tratativas para aquisição de novas doses". De acordo com o secretário-executivo do Ministério, há aproximadamente um milhão de doses distribuídas aos estados.

Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia autorizado a ampliação da Coronavac para crianças nessa faixa etária.

Conquista: Boletim registra mais dois óbitos e mortos por Covid chegam a 700

  • Bahia Notícias
  • 15 Jul 2022
  • 15:09h

Foto: Reprodução / Blog do Anderson

O boletim da Covid-19 de Vitória da Conquista, no Sudoeste, registrou mais dois óbitos pela doença. Com isso, o município chega a 700 baixas ao longo da pandemia. As últimas vítimas foram idosos, de 83 e 62 anos, os dois com doenças crônicas que faleceram nesta quinta-feira (14) e terça-feira (12).

Ainda segundo o boletim, há 514 pessoas em recuperação da Covid-19 na cidade. Dos internados, 42 estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 70 em leitos clínicos.

Ao longo da pandemia, Vitória da Conquista já acumula 48.169 casos confirmados da enfermidade.

Câmara técnica deve indicar ao governo compra de Coronavac para crianças de 3 a 5 anos

  • por Thaisa Oliveira | Folhapress
  • 15 Jul 2022
  • 12:28h

Foto: Marcelo Casall Jr./Agência Brasil

A câmara técnica que assessora o Ministério da Saúde vai se reunir nesta sexta-feira (15) e deve recomendar ao governo federal a compra da Coronavac para a vacinação contra a Covid-19 das crianças de 3 a 5 anos.
O uso emergencial da vacina nesta faixa etária foi aprovado de forma unânime pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quarta-feira (13), sem restrições (veja aqui).

Desde então, o Ministério da Saúde tem afirmado que vai avaliar a indicação junto à CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização), formada por especialistas da sociedade civil e representantes das secretarias municipais e estaduais de saúde.

Integrantes ouvidos pela Folha afirmam, no entanto, que a câmara técnica já tinha recomendado a vacinação de crianças com qualquer vacina aprovada pela Anvisa.
Por isso, o grupo deve sugerir que a vacinação das crianças de 3 a 5 anos com a Coronavac seja incorporada ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) o mais rápido possível.

O esquema vacinal indicado pela Anvisa para a vacinação infantil é igual ao do restante da população: mesma dosagem e intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose.

O pedido de ampliação da faixa etária na bula do imunizante estava em análise desde 11 de março, quando o Instituto Butantan fez uma nova solicitação à agência reguladora.

Após a decisão da Anvisa, o secretário de estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou à reportagem que o Butantan vai importar as doses da China. Segundo ele, a partir da encomenda das vacinas pelo Ministério da Saúde ao instituto, a estimativa de entrega no Brasil é de 45 dias.

De acordo com Gorinchteyn, o estoque de Coronavac em São Paulo é muito pequeno e deve ser usado para quem tomou a primeira dose desta vacina e ainda não apareceu para receber a segunda injeção do imunizante contra Covid.

"O Butantan espera agora que o imunizante seja incorporado ao Programa Nacional de Imunizações [PNI] do Ministério da Saúde, de acordo com a demanda necessária e mediante contratação", afirmou o instituto nesta quarta.

Atualmente, no Brasil, a vacinação contra o novo coronavírus ocorre a partir dos 5 anos de idade. A Coronavac já tinha sido liberada pela Anvisa para uso em crianças de 6 anos ou mais, mas a vacinação infantil tem sido feita preferencialmente com Pfizer.

A Pfizer, até a decisão da Anvisa desta quarta, era a única vacina liberada para as crianças de 5 anos.

No último mês, os hospitais tiveram aumento de internações de crianças menores de 5 anos por Covid-19. O Brasil tem registrado uma média de duas mortes diárias pela doença entre crianças mais novas.

Uma análise do Observa Infância, projeto ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), mostrou que houve 1.439 mortes por coronavírus nesse grupo em 2020 e 2021, sendo que 48% eram de bebês de 29 dias a 1 ano incompleto.

A vacinação de crianças e adolescentes é um tema sensível no governo Jair Bolsonaro (PL), que chegou a distorcer dados e desestimular a imunização infantil.

O presidente até mesmo ameaçou expor nomes dos servidores da Anvisa, quando o uso de vacinas da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos foi aprovada em 16 de dezembro do ano passado.

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Jequié: Covid sobe em 1 semana e ocupação de UTI volta a registrar 100% de ocupação

  • Bahia Notícias
  • 04 Jul 2022
  • 10:25h

Foto: Reprodução / Blog do Marcos Frahm

O último boletim da Covid-19 em Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, registrou 100% de ocupação na UTI. O informativo foi divulgado na noite deste domingo (3) pela prefeitura municipal. Segundo o Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, ao todo são dez leitos de UTI ocupados para atendimento de pacientes que tiveram complicações com a Covid-19.

O fato está associado à subida da média móvel de casos de novo coronavírus na cidade nos últimos oito dias ante o índice registrado nas semanas anteriores. Dos dez leitos de UTI ocupados, dois são ocupados por moradores de Jequié, e oito por pessoas oriundas de outras cidades da região.

O boletim deste domingo também registrou 26 novos casos ativos, aqueles em condição de contaminar outras pessoas, nas últimas 24 horas. Ainda segundo o site, Jequié, no pico da pandemia, foi considerada epicentro do coronavírus no interior baiano, chegando a registrar 443 mortes provocadas pela Covid.

Ao longo da pandemia, a cidade acumula 23.241 casos confirmados da doença, com 443 óbitos provocados.

Bahia registra mais de 3 mil casos de Covid-19 nas últimas 24h

  • Bahia Notícias
  • 03 Jul 2022
  • 08:09h

Foto: Raquel Portugal / Fiocruz

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.480 casos de Covid-19 e 5 óbitos pela doença. O boletim epidemiológico divulgado neste sábado (2) pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) ainda contabiliza mais de 13 mil casos ativos no estado. 

Dos 1.584.287 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.540.832 já são considerados recuperados, 13.410 encontram-se ativos e 30.045 tiveram óbito confirmado. Na Bahia, 65.112 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Apesar da alta dos números, a taxa de ocupação geral dos leitos é de 32%. 

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas de sábado. 

Até o momento, 11.614.886 pessoas foram vacinadas com a primeira dose, 10.694.821 com a segunda dose ou dose única, 6.320.978 com a dose de reforço e 751.261 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 972.437 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 556.749 já tomaram também a segunda dose.

TJ-BA extingue ação que pedia que PMs não fossem obrigados a se vacinar contra Covid-19

  • por Cláudia Cardozo
  • 22 Jun 2022
  • 12:09h

Foto: Divulgação

A desembargadora Regina Helena Ramos Reis, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), extinguiu a ação movida pela  Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra-Ba) para permitir que policiais não fossem vacinados contra a Covid-19. A Aspra alegava inconstitucionalidade do decreto estadual que obrigava a vacinação de todos os servidores públicos para conter a pandemia. 

O decreto 20.885, de 16 de novembro de 2021, segundo a Aspra, seria atentatório aos princípios e regramentos constitucionais da República e do Estado da Bahia. O grupo disse que a medida não tinha amparo no princípio da precaução, “porquanto não haveria como admitir que agentes públicos que se recusem a receber a vacina reputada experimental venham a ser impedidos de trabalhar e, por via de consequência, sejam demitidos”. Para a associação, era necessário "respeitar os princípios da dignidade humana e da garantia do trabalho, da liberdade de consciência, da não discriminação e da intimidade, em detrimento de suposta prevenção, haja vista a comprovada inexistência de ‘imunidade’”. 

Outro argumento da Aspra é que a Lei n.º 13.979/2020, que fixa condições para a implementação das medidas restritivas, admitiria que tais medidas somente possam ser determinadas com base em evidências científicas e em análises sobre as informações estratégicas em saúde, limitadas, ainda, no tempo e no espaço, ao mínimo indispensável à promoção e à preservação da saúde pública. Por isso, defendeu que os Estados não poderiam criar sanções não previstas na lei federal.

A Procuradoria de Justiça da Bahia emitiu um parecer pela extinção do processo sem resolução de mérito, diante da ilegitimidade da associação para propor a ação. O Governo da Bahia também opinou pela ilegitimidade da Aspra para fazer o requerimento. Além do mais, apontou que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os Estados podem determinar aos cidadãos que se submetam, compulsoriamente, à vacinação contra a Covid-19, impondo medidas restritivas àqueles que se recusem. Também reforçam que a possibilidade de demissão não era punição, “mas apenas exigência constante do próprio Estatuto do Servidor Público”.

A desembargadora, relatora da ação, apontou que a Constituição Federal elencou os órgãos que poderiam propor ação direta de inconstitucionalidades e ações declaratórias de constitucionalidade. Regina Helena observou que, no caso da Bahia, a Constituição Estadual prevê quem pode propor ações desta natureza, e que a Aspra não é “uma associação de classe com homogeneidade”, de forma que não tem competência para propor ações questionando constitucionalidade de normas e leis. “Com efeito, por se tratar de associação que reúne membros de categorias diversas, incluindo familiares civis, a acionante não possui homogeneidade de interesses sequer dentre a categoria dos policiais e bombeiros militares. Além de possuir interesses fragmentários, a associação em questão não representa a totalidade dos servidores públicos estaduais atingidos pelo ato normativo, não integrando, portanto, a integralidade da categoria atingida, mas apenas uma parcela setorizada desta”, escreveu a desembargadora na decisão.

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Brasil registra 76 mortes por Covid e mais de 30 mil casos em 24 horas

  • por Folhapress
  • 18 Jun 2022
  • 11:13h

Foto: Mateus Pereira / GOVBA

O Brasil registrou 76 mortes por Covid nesta sexta (17). Com isso, o país tem uma média móvel de 137 -um aumento de 31,7% comparado ao dado de duas semanas atrás.
O país somou 30.424 infecções pelo Sars-CoV-2 nas últimas 24 horas. A média móvel de infecções está em 36.447-alta de 10,59% em relação aos dados de duas semanas atrás.

Com as informações desta sexta, o Brasil chega a 668.968 vidas perdidas e a 31.671.199 infectados pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Minas Gerais e Roraima não atualizaram os dados. Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins não registraram mortes.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O consórcio de veículos de imprensa deixou de atualizar os números de vacinados contra a Covid-19 nos fins de semana e feriados prolongados. Nos demais dias, os dados serão atualizados normalmente. A medida visa evitar imprecisões nos números informados ao leitor.

A mudança se deve a problemas na consolidação dos dados de vacinação pelas secretarias estaduais. Diversos estados já não atualizam o total de vacinados aos fins de semana e feriados, e mesmo os que o fazem, por vezes, informam números desatualizados, que não correspondem à realidade e costumam ser corrigidos nos dias seguintes.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Ministério da Saúde vai liberar 4ª dose de vacina contra Covid para pessoas acima de 40 anos

  • por Cláudia Collucci | Folhapress
  • 17 Jun 2022
  • 15:17h

Foto: Divulgação / Governo Federal

O Ministério da Saúde vai anunciar na próxima semana a ampliação da quarta dose da vacina contra a Covid (ou a segunda dose de reforço) a pessoas a partir de 40 anos de idade.
 

A medida foi discutida nesta quinta (16) em reunião do PNI (Programa Nacional de Imunizações), e uma nota técnica sobre a ampliação deve ser publicada a partir da próxima segunda (20).
 

A segunda dose de reforço tinha sido liberada para a população acima dos 50 anos no último dia 4. Assim como ocorreu nas outras faixas etárias, a quarta dose só pode ser aplicada no mínimo quatro meses após a terceira.
 

Alguns locais, como o Distrito Federal, Teresina e Belém, já começaram a aplicação da quarta dose antes mesmo da recomendação do ministério. Os estados e municípios não são obrigados a seguir as recomendações do governo federal e podem elaborar regras próprias para o combate à pandemia, como reforçou o STF (Supremo Tribunal Federal) em decisão de 2020.
 

 

Na avaliação de Renato Kfouri, diretor da SBIn (Sociedade Brasileira de Imunizações) e que compõe a câmara técnica que assessora o PNI, a ampliação para a faixa dos 40 anos é uma tendência.
 

"Tem mais comorbidades nessa faixa etária. É melhor do que ficar mandando liberar para os diabéticos, para os cardiopatas, então já libera para todo mundo acima dos 40 anos. É um momento que tem vacina. [A imunização] Vai ser com [a vacina da] Astrazeneca em especial, mas ainda tem Janssen e um pouco de Pfizer. Vamos ver se a gente acelera a cobertura vacinal."
 

Para ele, ainda que os benefícios da quarta dose aos adultos jovens não sejam tão claros, há dados mostrando que atual proteção vacinal se sustenta por pouco tempo. "Como o país enfrenta uma nova onda de casos, vale a pena. Não é [uma medida] equivocada não."
 

A epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo, também defende a medida. "Com o aumento dos subtipos da ômicron BA.4 e BA.5 e com essa diminuição de tempo para reinfecção que a variante provoca, é uma medida muito interessante, até porque estamos com vacina em estoque", diz ela.
 

"Temos vacina para vencer, então é melhor vacina no braço. Infelizmente não temos campanha por parte do governo federal. É importante a proteção para esse grupo também."
 

Conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo, o Ministério da Saúde pode perder até o fim de agosto quase 28 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 compradas a R$ 1,23 bilhão caso os imunizantes não sejam aplicados até lá.
 

Os lotes se acumulam no momento em que a cobertura está estagnada e o governo Jair Bolsonaro (PL) trata com desdém a perda de fôlego da campanha de vacinação.
 

São ao menos 26 milhões de unidades da Astrazeneca e 1,92 milhão de doses da Pfizer que perdem a validade nos próximos dois meses (11,72 milhões e 16,35 milhões vencem, respectivamente, em julho e agosto).
 

O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz, vê a ampliação da quarta dose para os acima de 40 anos com ressalvas. Segundo ele, após a terceira dose, os dados mostram que há evidências de ganho de resposta imune importante em comparação à segunda dose. Mas o mesmo não ocorre em relação à quarta dose.
 

"Essa população de adultos jovens, até 50 anos, tem menor risco de hospitalização e de óbito. Com três doses de vacina, já tem uma excelente proteção."
 

Ainda que exista uma discussão importante sobre a queda da proteção vacinal ao longo do tempo, especialmente entre os idosos, ainda não há uma resposta definitiva qual seria o melhor momento para vacinar esse público de adultos jovens.
 

"Existem dúvidas do ponto de vista científico se é importante reduzir a faixa etária para 40 anos porque o ganho pode se bem pequeno em relação à hospitalização e óbito."
 

Ao mesmo tempo, Croda lembra que as coberturas vacinais de terceira dose estão extremamente baixas entre os adultos jovens, em torno de 50%. "Precisamos melhorar essa cobertura de terceira dose. É isso que vai gerar proteção para hospitalização e óbito. Toda população acima de 12 anos tem que tomar três doses de vacina", diz.
 

Ele afirma que a quarta dose é extremamente relevante para os idosos acima de 60 anos, porém, as coberturas também não estão adequadas.
 

"Não podemos desviar o foco. Os Estados Unidos fizeram isso. Começaram a recomendar várias doses de reforço e tem um público com baixas coberturas de terceira dose. Isso é bem complicado. Não podemos passar a mensagem de ‘quem quiser vacinar, se vacine com quantas doses quiser’. Para evitar colapso, é importante ter elevadas coberturas."
 

O Brasil enfrenta, atualmente, um quadro de elevação no número de casos e de mortes associadas à Covid. O índice de óbitos ainda é baixo se comparado aos períodos críticos da pandemia, mas a média móvel de mortes está em alta há uma semana.
 

Dados do consórcio de veículos de imprensa desta quarta (15) mostram que 167.151.998 brasileiros (77,81% da população total) estão totalmente imunizados ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas. A dose de reforço, no entanto, foi aplicada em apenas 45,35% da população (97.427.596 pessoas).
 

Segundo Croda, o sistema de saúde sabe quem tomou e quem não tomou duas ou, eventualmente, três doses da vacina e deveria criar estratégias para ir atrás de quem ainda não está imunizado. "Tem endereço, tem telefone. É função dos municípios trabalharem essa busca ativa. E dos governos federal e estadual fazerem campanhas."
 

A epidemiologista Ethel Maciel também reforça a importância de se avançar na busca de vacinas modeladas para a variante ômicron, que garantam um tempo de proteção maior. "As empresas já anunciaram que estão fazendo, mas ainda não temos."

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Bom Jesus da Lapa: Ifbaiano e colégio suspendem aulas após contaminação por Covid

  • Bahia Notícias
  • 15 Jun 2022
  • 12:15h

Foto: Reprodução / Notícias da Lapa

O campus do Instituto Federal Baiano (IFBA) em Bom Jesus da Lapa e um colégio estadual da cidade, situada na região do Velho Chico, Oeste baiano, suspenderam as aulas presenciais nesta terça-feira (14). Conforme o Notícias da Lapa, a medida vale até o dia 30 de junho no Ifbaiano. Já no colégio São Vicente de Paulo, as aulas só retornarão na segunda-feira (20).

No Ifbaiano, 16 profissionais e estudantes testarem positivo para a Covid-19. Por meio de nota, a entidade informou que a contaminação foi confirmada após testagem da secretaria municipal de saúde. Além dos casos detectados, pessoas que frequentam a unidade apresentaram sintomas gripais.

Ainda segundo informações, as atividades presenciais ficarão mantidas apenas para os professores e técnico-administrativos. No colégio São Vicente de Paulo não foi informado o número de infectados pela Covid-19.

COVID-19 NA CIDADE

No último boletim municipal , divulgado nesta terça, a prefeitura informou o surgimento de mais 16 casos confirmados de novo coronavírus. Na cidade há 47 casos ativos da doença, ou seja, daqueles que podem contaminar outras pessoas.

Em números totais, Bom Jesus da Lapa acumula 7.378 casos confirmados de Covid-19 com 102 mortes provocadas. A prefeitura informou que não há pessoas hospitalizadas em decorrência da enfermidade.