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Calor começa a impactar inflação e ameaça preço de alimentos e tarifa de energia

  • Por Leonardo Vieceli | Folhapress
  • 16 Nov 2023
  • 07:34h

Foto: Agência Brasil

Já é possível perceber impactos pontuais do calor intenso na inflação. Segundo analistas, altas temperaturas nos próximos meses, com a chegada do verão em dezembro, aumentam os riscos para os preços. Os efeitos da crise do clima podem pressionar itens como alimentos e energia elétrica.
 

O calor já atingiu a inflação de produtos como o ar-condicionado. Em outubro, os preços subiram 6,09%, conforme o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 

Foi a maior alta em três anos, desde outubro de 2020 (10,54%). De acordo com o IBGE, a carestia pode ser associada à demanda maior em razão do calor e à seca histórica no Amazonas, que dificultou a produção no estado.
 

"Mesmo que estivesse fazendo calor dentro da normalidade para esta época do ano, a venda de ventiladores e ar-condicionado seria grande", diz o economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).
 

"Todo ano tem isso, mas, neste, pelo fato de o calor ter vindo mais cedo e estar muito intenso, pode ser que tenha provocado uma alteração nesses bens", afirma.
 

 

Conforme Braz, as altas temperaturas, associadas ao fenômeno climático El Niño, que altera o padrão de chuvas no país, podem acelerar os preços de alimentos mais sensíveis ao clima, como verduras, legumes e frutas.
 

"Essa classe de alimentos sofre mais com alterações climáticas, que são bem próprias desta época do ano, do final da primavera e do começo do verão. Isso não é bom para a oferta desses alimentos", diz.
 

Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, tem avaliação semelhante. "O calor traz risco porque tem o impacto que a gente pode ver em hortifrúti quando há excesso de seca ou chuva", afirma.
 

Outra ameaça das altas temperaturas, diz, é um possível atraso na safra de soja, com reflexos sobre a qualidade dos grãos. "A principal preocupação é daqui para frente."
 

O radar de analistas ainda contempla eventuais reflexos do calor sobre as tarifas de luz. É que as altas temperaturas elevam o consumo e forçam o uso adicional de fontes de energia mais caras, como as térmicas —a carvão, diesel e gás. Isso pode gerar repasse para as tarifas no verão, de acordo com especialistas.
 

"É possível que tenha alguma repercussão [nas tarifas], mas não está garantido que a gente precise fazer sempre o acionamento das térmicas", diz Paulo Cunha, consultor da FGV Energia. "Não está garantido que a temperatura vai se manter nos níveis atuais durante o verão inteiro."
 

De acordo com Cunha, a quantidade de energia produzida no Brasil está em patamar "confortável" em razão dos níveis atuais dos reservatórios de hidrelétricas e do desempenho de fontes renováveis, como solar e eólica.
 

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) prevê, porém, a necessidade de geração térmica adicional para atendimento da demanda em momentos de pico em novembro e dezembro de 2023. Isso, segundo o órgão, já havia sido sinalizado na última reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), realizada em 8 de novembro.
 

"A economicidade é sempre o principal critério a ser seguido no acionamento das usinas. O acionamento está se dando para atendimento à ponta de carga respeitando as características técnicas dos equipamentos", afirmou o ONS.
 

Alexei Vivan, sócio da área de energia do escritório Schmidt Valois Advogados e diretor-presidente da ABCE (Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica), reconhece que o uso de térmicas pode pressionar as tarifas, mas ele não vê grandes ameaças no momento.
 

"Quando você aciona a térmica, tem aumento da tarifa, porque é mais cara. Por isso que é deixada como última medida a ser tomada. Mas não acreditamos que haja necessidade de despacho de usina térmica numa quantidade suficiente para impactar a tarifa. Pode vir a ser utilizado em casos específicos, e não acho que é o que vai acontecer", diz.
 

O consumo de energia elétrica no Brasil bateu recordes em dois dias consecutivos, na segunda (13) e na terça-feira (14), quando a carga do SIN (Sistema Interligado Nacional) ultrapassou a faixa de 100 mil MW (megawatts), de acordo com o ONS.
 

"A onda de calor que vem afetando boa parte do Brasil incidiu diretamente na demanda por energia elétrica", disse o ONS na terça.
 

"O Operador reforça que o SIN é robusto, seguro, possui uma ampla diversidade de fontes e está preparado para atender às demandas de carga e potência da sociedade brasileira", acrescentou na ocasião.
 

Nesta quarta (15), o consumo diminuiu sob reflexo do feriado de Proclamação da República. Tradicionalmente, feriados costumam paralisar empresas e levar mais pessoas para espaços abertos, o que reduz a demanda por eletricidade.
 

Na máxima do dia até a conclusão deste texto, o consumo alcançou a faixa de 89 mil MW depois das 18h desta quarta. O patamar estava abaixo dos dois dias anteriores, de recordes consecutivos, mas ainda superou o nível de um útil como 16 de novembro de 2022 (83.079 MW).

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Saiba como usar a autenticação para proteger suas compras na internet

  • Bahia Notícias
  • 27 Nov 2022
  • 16:47h

Foto: Agência Brasil

O fim do mês de novembro é marcado no comércio varejista pelas promoções da Black Friday, que se tornou um momento muito aguardado no mercado de consumo do país. Em meio à euforia pela busca do melhor desconto, porém, muitos consumidores se expõem a riscos na hora de realizar compras pela internet. E uma dessas ameaças é justamente a invasão de contas em site de compras, em que golpistas tentam se passar por consumidores para adquirir produtos online. 

Pensando nisso, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou um novo fascículo da Cartilha de Segurança para Internet, desta vez com foco na adoção de boas práticas de autenticação. O material está dividido em duas seções: Cuidados essenciais para proteger suas contas e Outros cuidados com a verificação em duas etapas. 

A publicação destaca, por exemplo, que em um cenário de tantos ataques e vazamentos de dados ocorrendo atualmente, usar apenas senhas pode não ser uma barreira suficientemente forte contra os golpistas. Por isso recomenda reforçar a segurança, criando uma camada extra de proteção por meio da verificação em duas etapas.  

“Um artifício muito comum usado por golpistas é a criação de sites falsos de lojas conhecidas com o objetivo de obter login e senha dos usuários, e depois usam essas informações para fazer compras nos sites oficiais. Com a verificação em duas etapas ativada, por exemplo, os atacantes não conseguirão acessar a conta no sítio original, porque precisarão de dados adicionais para invadir a conta da outra pessoa”, explica Cristine Hoepers, gerente do CERT.br. 

A especialista ressalta que as medidas de proteção devem ser adotadas o ano inteiro e em todas as contas, incluindo as de redes sociais e e-mails, e não somente nesta época de compras promocionais. “Cuidar das contas é uma parte essencial da segurança na internet. Contas de e-mail, por exemplo, são muito visadas por golpistas pois permitem a recuperação de senhas de outras contas, incluindo as de comércio eletrônico”, explica. 

DICAS

O fascículo sobre Autenticação do CERT.br pode ser baixado gratuitamente no site da entidade. São diversas dicas para ampliar a segurança de contas online. Uma delas é a necessidade de ativar a verificação em duas etapas. Com esse recurso, mesmo que o atacante descubra a senha, ele precisará de outras informações para invadir suas contas. Escolha o método que considerar mais prático e seguro, como ter uma chave de segurança física ou usar um aplicativo de celular para gerar códigos de verificação e receber códigos por mensagem de texto ou voz. 

Outra dica é usar uma senha diferente para cada conta. Reusar senhas, ou seja, usar a mesma senha em diversos serviços é considerado arriscado, pois basta que um invasor descubra a senha de uma conta para conseguir acessar outras contas onde ela é usada. Se desconfiar que uma senha utilizada em diversas aplicações foi descoberta, é preciso trocá-la imediatamente em todas elas em que é aplicada. 

Criar senhas fortes, com o uso de palavras longas, por exemplo, além de caracteres especiais, letras maiúsculas e minúsculas, além de números, também é uma medida essencial para manter a segurança das suas contas virtuais em lojas.  

Para quem tem dificuldade de se lembrar de tantas senhas diferentes, uma dica é adotar um método de gerenciamento dessas informações que for o mais prático e seguro. Um exemplo é usar aplicativos gerenciadores de senhas, anotá-las em um papel e guardá-lo em local seguro, ou gravá-las em um arquivo criptografado.

Além das dicas do Fascículo Autenticação, o Guia #Internet com Responsa Vai às Compras, do NIC.br, traz diversas recomendações que ajudam os usuários a garantir uma compra online mais segura na Black Friday, ou em qualquer outro momento.

As informações são da Agência Brasil.

A publicação destaca, por exemplo, que em um cenário de tantos ataques e vazamentos de dados ocorrendo atualmente, usar apenas senhas pode não ser uma barreira suficientemente forte contra os golpistas. Por isso recomenda reforçar a segurança, criando uma camada extra de proteção por meio da verificação em duas etapas.  

 

“Um artifício muito comum usado por golpistas é a criação de sites falsos de lojas conhecidas com o objetivo de obter login e senha dos usuários, e depois usam essas informações para fazer compras nos sites oficiais. Com a verificação em duas etapas ativada, por exemplo, os atacantes não conseguirão acessar a conta no sítio original, porque precisarão de dados adicionais para invadir a conta da outra pessoa”, explica Cristine Hoepers, gerente do CERT.br. 

 

A especialista ressalta que as medidas de proteção devem ser adotadas o ano inteiro e em todas as contas, incluindo as de redes sociais e e-mails, e não somente nesta época de compras promocionais. “Cuidar das contas é uma parte essencial da segurança na internet. Contas de e-mail, por exemplo, são muito visadas por golpistas pois permitem a recuperação de senhas de outras contas, incluindo as de comércio eletrônico”, explica. 

 

DICAS

O fascículo sobre Autenticação do CERT.br pode ser baixado gratuitamente no site da entidade. São diversas dicas para ampliar a segurança de contas online. Uma delas é a necessidade de ativar a verificação em duas etapas. Com esse recurso, mesmo que o atacante descubra a senha, ele precisará de outras informações para invadir suas contas. Escolha o método que considerar mais prático e seguro, como ter uma chave de segurança física ou usar um aplicativo de celular para gerar códigos de verificação e receber códigos por mensagem de texto ou voz. 

 

Outra dica é usar uma senha diferente para cada conta. Reusar senhas, ou seja, usar a mesma senha em diversos serviços é considerado arriscado, pois basta que um invasor descubra a senha de uma conta para conseguir acessar outras contas onde ela é usada. Se desconfiar que uma senha utilizada em diversas aplicações foi descoberta, é preciso trocá-la imediatamente em todas elas em que é aplicada. 

 

Criar senhas fortes, com o uso de palavras longas, por exemplo, além de caracteres especiais, letras maiúsculas e minúsculas, além de números, também é uma medida essencial para manter a segurança das suas contas virtuais em lojas.  

 

Para quem tem dificuldade de se lembrar de tantas senhas diferentes, uma dica é adotar um método de gerenciamento dessas informações que for o mais prático e seguro. Um exemplo é usar aplicativos gerenciadores de senhas, anotá-las em um papel e guardá-lo em local seguro, ou gravá-las em um arquivo criptografado.

 

Além das dicas do Fascículo Autenticação, o Guia #Internet com Responsa Vai às Compras, do NIC.br, traz diversas recomendações que ajudam os usuários a garantir uma compra online mais segura na Black Friday, ou em qualquer outro momento.

 

As informações são da Agência Brasil.

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Anatel apreende 5.700 produtos clandestinos em armazéns da Amazon

  • por Folhapress
  • 26 Jun 2022
  • 10:10h

Foto: Reprodução

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) apreendeu 5.700 produtos clandestinos em fiscalização na Amazon, segundo dados divulgados pela agência nesta sexta-feira (24). A operação na companhia durou três dias, desde a última terça (21).
Ao todo, foram fiscalizados 67 mil equipamentos em armazéns e centros de distribuição da plataforma de vendas online nas cidades de Betim (MG) e Cajamar (SP). A Superintendência de Fiscalização da Anatel avalia que, caso fossem vendidos, os equipamentos apreendidos valeriam aproximadamente R$ 500 mil.

Em nota, a Amazon confirmou que recebeu os fiscais nos dois centros entre os dias 21 e 24 de junho. "A Amazon está apurando as informações em cooperação com as autoridades e, conforme necessário, tomará providências no interesse dos consumidores", diz texto enviado à Folha.

Entre os produtos identificados sem conter a homologação obrigatória da Anatel, destacam-se carregadores de celulares, baterias portáteis e fones de ouvido sem fio.

A homologação é um registro que garante ao consumidor que o produto atende as normas de qualidade e de segurança estabelecidas no país e é obrigatória para itens que emitem radiofrequência e pode ser exigida para equipamentos relacionados a esses.
 

Para o consumidor saber se o equipamento é homologado pela Anatel, é preciso verificar se o selo de homologação está presente no produto, no manual ou na caixa, bem como consultar no portal da Agência.
 

Moisés Moreira, conselheiro da Anatel, e Hermano Tercius, superintendente de fiscalização, que coordenaram a ação afirma que a agência está trabalhando para atuar contra produtos irregulares. Moreira ressaltou que "a Amazon cooperou plenamente com os agentes de fiscalização, propiciando a devida identificação e verificação dos produtos comercializados pelos seus diversos vendedores".
 

Para Tercius, "uma ação de fiscalização como essa propicia segurança ao consumidor ao garantir a aquisição de produtos de telecomunicações de qualidade comprovada e que não coloquem em risco a integridade física do consumidor e de sua família".
 

Combate à pirataria Essa é a segunda grande ação de fiscalização presencial da Anatel em centros de distribuição de redes varejistas online. O trabalho de inteligência, que monitorou os produtos ofertados no portal da Amazon, foi relevante para a ação.
 

Para a fiscalização, foi necessária a presença de 16 fiscais da agência nos armazéns da Amazon. A Anatel também contou com o apoio da Direp (Divisão de Repreensão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal do Brasil em São Paulo), além do suporte da Procuradoria Federal Especializada junto à Anatel.
 

Ao adquirir um produto não homologado, o consumidor não tem a garantia de assistência técnica em caso de defeito, nem, por exemplo, a garantia de que aquele equipamento não ocasionará um acidente doméstico. Se o consumidor adquirir um produto irregular, recomenda-se que devolva ou troque o produto com o vendedor. Se não conseguir, pode buscar a Anatel.
 

A atividade de fiscalização da Anatel na Amazon integra o Plano de Ação de Combate à Pirataria da agência. Desde 2018, as ações retiraram do mercado cerca de 4,6 milhões de produtos irregulares com valor total estimado em R$ 500 milhões.

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Venda de livros cresce 4,9% no período de Natal; faturamento sobe 14%

  • Bahia Notícias
  • 25 Jan 2022
  • 11:05h

Foto: Gui Maia / Cultura RJ

O período do Natal foi o que registrou maior volume de livros vendidos e maior faturamento do setor no ano passado no Brasil, revela pesquisa feita pela Nielsen BookScan para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

Segundo o 13º Painel do Varejo de Livros no Brasil, de 6 de dezembro de 2021 a 2 de janeiro de 2022, foram vendidos 5,4 milhões de livros no país, com alta de 4,94% sobre o mesmo período de 2020, que teve 5,1 milhões de unidades comercializadas. O faturamento alcançou R$ 235 milhões, com expansão de 14,14%, de acordo co a Agência Brasil. 

O balanço de 2021 mostrou crescimento de 29,36% em volume, comparativamente ao ano anterior, e de 29,28% em faturamento. Foram vendidos 55 milhões de livros, que geraram receita de R$ 2,28 bilhões.

O resultado foi extremamente positivo, disse hoje (24) o presidente do SNEL, Dante Cid. “Com toda dificuldade do ano passado, ainda vimos no balanço consolidado que houve crescimento real, descontada a inflação; E é um crescimento significativo.” Mesmo comparando com o ano atípico de 2020, marcado por fechamento de setores da economia, o SNEL não esperava incremento como o registrado, acrescentou Cid.

De acordo com o presidente do SNEL, a pesquisa confirma que a população brasileira está lendo mais, gostando mais de ler. Se o primeiro trimestre de 2020, ainda pouco afetado pela pandemia de covid-19, for comparado com o mesmo período de 2021, nota-se que a venda de livros aumentou entre 19% e 20%. “É um percentual significativo esse incremento do hábito da leitura em um trimestre já impactado pela pandemia.”

O hábito deve se manter em 2022, disse Cid. Ele destacou que recentes pesquisas do Instituto Pró-Livro sobre o hábito de leitura apontam as redes sociais, e não mais o cinema ou a televisão, como principais concorrentes do livro . “Percebemos que as pessoas deixaram o hábito da leitura e direcionaram esse costume para as redes sociais. Se nada muito novo ocorrer em relação às redes sociais, roubando o tempo adicional das pessoas, creio que a tendência de ler tende a se manter.”

Embora a pesquisa detalhada sobre as vendas ainda não tenha sido concluída, Cid adiantou que os destaques do ano passado foram livros de ficção, de autoajuda e religiosos, que cresceram acima da média dos demais segmentos. Livros infantis não didáticos também tiveram boa aceitação.

Segundo Cid, com a volta às aulas, deve aumentar a venda de livros didáticos, porque 2021 ainda não foi típico em relação ao ano escolar. “Foi um período grande de ensino híbrido. Espera-se que, em 2022, a grande mudança no quadro de vendas seja para o livro didático, com um ano escolar já normalizado e o ensino infantil predominando e protegendo as crianças. Com a volta à escola normal, esperamos também a normalização da venda de didáticos.”

A inflação em alta é desafio para 2022, disse o gestor da divisão Nielsen Book Brasil, Ismael Borges, que também comemorou o resultado de 2021 no setor livreiro. Para Borges, 2021 foi um ano de números superlativos: na macroeconomia, inflação de 2 dígitos; no mercado livreiro, crescimento de quase 20 pontos percentuais acima da inflação. “O maior desconto médio anual já registrado fez zerar a variação do preço médio do livro. Fechamos o ano no azul elástico em razão dos desdobramentos das crises e do cenário pandêmico. A partir de agora, devemos perseguir um ambiente menos turbulento, com variações mais ajustadas”, declarou.

O Painel do Varejo de Livros no Brasil visa dar mais transparência à indústria editorial brasileira. A iniciativa resulta da parceria entre o SNEL e a Nielsen, com o objetivo de disponibilizar para o setor dados atualizados capazes de contribuir para tomadas de decisão por empresários de todos os portes.

Os dados são coletados diretamente do caixa das livrarias, e-commerce e varejistas colaboradores. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados e, após o processamento, os dados são enviados online e atualizados semanalmente.

Pesquisa diz que inadimplência cai, mas dívidas crescem em setembro

  • Bahia Notícias
  • 05 Out 2021
  • 11:49h

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O número de famílias com dívidas a vencer subiu 1,1 ponto percentual em setembro, ficando em 74%, um recorde da série histórica iniciada em 2010. Na comparação, a alta foi 6,8 pontos, o maior incremento anual da série histórica. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta segunda-feira (4), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio.

De acordo com a Agência Brasil, as dívidas das famílias incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa. Por outro lado, o estudo aponta que os indicadores de inadimplência caíram pelo segundo mês seguido, apesar das recentes altas dos juros e do recorde no endividamento.

“O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso atingiu 25,5% do total de famílias, 0,1 ponto menor do que o nível de agosto, um ponto abaixo do apurado em setembro de 2020”, informou a CNC.

De acordo com a pesquisa, a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso caiu 0,4 ponto percentual, para 10,3%. Na comparação com setembro de 2020, o recuo foi de 1,3 ponto.

Por grupos de renda, as tendências permanecem as mesmas desde abril. Entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, o endividamento passou de 74,2% para 75%, nova máxima histórica. Em setembro de 2020, eram 69% das famílias nessa faixa de renda endividadas. A inadimplência desse grupo diminuiu de 28,8% para 28,6%, ante 30% em setembro de 2020.

Para as famílias que têm renda acima de dez salários mínimos, o endividamento foi de 67,6% em agosto para 68,9% em setembro, depois dos 59% registrados em setembro do ano passado. Segundo a CNC, o endividamento desse grupo vem registrando patamares recordes mensais desde fevereiro e o percentual de inadimplência caiu de 11,8% para 11,7% na passagem mensal, a menor proporção desde fevereiro.

As famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas e devem permanecer inadimplentes caíram em setembro, chegando a 10,3% do total. Em setembro do ano passado eram 12% e em agosto 10,7%. A proporção das famílias muito endividadas teve leve alta, passando de 14,3% em agosto para 14,4% em setembro. Os mais ou menos endividados são 26,5%.

A parcela média da renda comprometida com dívidas recuou para 30,2%. Por outro lado, 20,8% do total de endividados afirmam ter mais de 50% da renda comprometida com dívidas, uma queda em relação aos 21,1% de agosto e também aos 21,4% de setembro de 2020.

Do total de famílias endividadas, 84,6% fecharam setembro devendo no cartão de crédito, um novo recorde para a modalidade e aumento de 5,6 pontos na comparação anual. Dívidas com carnês de lojas foram relatadas por 18,8% e o financiamento de carro por 13,2%. Já o tempo de comprometimento com dívidas tem aumentado desde o final do primeiro trimestre. Entre os inadimplentes, o tempo médio de atraso caiu, passando de 61,9 dias em agosto para 61,6 em setembro. Os atrasos acima de 90 dias chegaram a 41,4%.

De acordo com a CNC, a inflação em alta, o desemprego ainda elevado e o auxílio emergencial de menor valor e para menos beneficiários são fatores que afetaram negativamente os orçamentos das famílias.

“A inflação corrente mais alta tem deteriorado os orçamentos domésticos e diminuído o poder de compra das famílias, em especial as na faixa de menor renda. Alimentos, medicamentos, transportes e energia são os grupos de itens com maiores altas nos preços e aqueles de maior peso na cesta de consumo do brasileiro de renda média e baixa”, informou a confederação.

Segundo o levantamento, a queda na inadimplência “demonstra o esforço das famílias em manter os compromissos financeiros em dia, com renegociação e melhor controle dos gastos”.

Abrasel-BA critica restrições e diz que bares e restaurantes estão em um corredor da morte

  • Redação
  • 03 Mar 2021
  • 13:37h

Entidade relata "momento grave" sinalizando fechamento de 18 mil empresas e mais de 60 mil pessoas desempregadas | Foto:Tânia Rego (Agência Brasil)

Em um comunicado emitido nesta quarta-feira (3), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Bahia (Abrasel-BA) criticou as restrições adotadas pelo governador Rui Costa (PT), que afetam diretamente as atividades econômicas.

A entidade cobra do governo a revisão das medidas, destacando que é preciso preservar a vida com “ampla estratégia de vacinação, oferta de leitos, contenção de aglomerações e fiscalização do uso de máscaras”.

“Com os constantes fechamentos, o setor sofre hoje com 30% de estabelecimentos que encerraram suas atividades, totalizando um triste número de cerca de 18 mil empresas com suas portas fechadas e um desemprego de mais de 60 mil pessoas, desde o início de 2020. […] Os bares e restaurantes se encontram em um corredor da morte”, informou, em nota.

Veja o comunicado na íntegra:

Após as medidas restritivas anunciadas pelo Governo do Estado da Bahia, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (BA) alerta à população para os impactos no segmento que representa. A Abrasel informa que tem diálogo aberto com as autoridades e prefeitos das principais cidades baianas, mas não pode deixar de evidenciar os impactos gigantescos que tais medidas impostas têm gerado à categoria.

A associação, desde o início da pandemia, tem exercido sua função social na proteção e preservação das normas internacionais de ambientes seguros para suas atividades.

O segmento de bares e restaurantes tem sido bastante sacrificado e amarga com a falta de condições para sobrevivência de cerca de 56 mil empreendedores, geradores do sustento de mais de 250 mil  famílias na Bahia. Com os constantes fechamentos, o setor sofre hoje com 30% de estabelecimentos que encerraram suas atividades, totalizando um triste número de cerca de 18 mil empresas com suas portas fechadas e um desemprego de mais de 60 mil pessoas, desde o início de 2020.

O momento é grave. É de extrema necessidade à preservação de vidas, com ampla estratégia de vacinação, ofertas de leitos, contenção de aglomerações e fiscalização do uso de máscaras.

Diante da realidade imposta, os bares e restaurantes se encontram em um corredor da morte. Na luta para transformar esta dramática realidade, a Abrasel comunica a necessidade urgente de revisão dos impactos econômicos das medidas restritivas pelos governantes.

Com hospitais lotados por Covid, mais pacientes jovens e graves ocupam UTIs

  • Claudia Collucci | Folhapress
  • 01 Mar 2021
  • 10:33h

(Foto: Reprodução)

No momento em que os casos de Covid-19 provocam lotação em hospitais públicos e privados do país, médicos relatam uma mudança no perfil desses pacientes nas UTIs. Em geral, estão chegando pessoas mais jovens, entre 30 e 50 anos, mais graves e que demandam mais tempo de terapia intensiva.

Ficam, em média, de dois a cinco dias a mais na UTI em relação aos pacientes com Covid internados nos primeiros meses da pandemia, o que prejudica o giro de leitos.

Alguns serviços já registram mais pacientes nas UTIs do que nas enfermarias, sugerindo maior gravidade dos casos.

A médica intensivista Suzana Lobo, presidente da Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), relata que há até bem pouco tempo a relação era de dois pacientes nas enfermarias para um na UTI.

"Agora isso está invertendo em muitos locais. Sugere internações mais tardias, com pacientes mais graves. Talvez por confiança nesses ditos tratamentos precoces, que a gente sabe que não funcionam."

No Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP), onde Lobo dirige o centro de terapia intensiva, na sexta (26) havia 121 pacientes de Covid na UTI e 88 na enfermaria. Há um mês, no dia 25 de janeiro, eram 113 na enfermaria e 96 na UTI.

Ainda não há dados gerais consolidados que expliquem essa mudança de perfil dos pacientes e da doença. Entre as hipóteses estão maior exposição ao vírus dos mais jovens, circulação de novas variantes do coronavírus, demora em ir para o hospital e mais uso de recursos terapêuticos de longa duração.

"Há uma clara percepção nas últimas semanas de que o perfil mudou. No nosso serviço, os pacientes mais jovens e mais graves têm sido uma constante na UTI", diz o intensivista Ederlon Rezende, chefe da UTI de adultos do Hospital do Servidor Estadual, em São Paulo, e que faz parte do conselho consultivo da Amib.

O infectologista David Uip, do Sírio-Libanês, diz que, na prática clínica, o tempo médio de internação dos seus pacientes com Covid-19 na UTI passou de 13 para 17 dias, e a média de idade caiu dez anos.

"Antes víamos muito mais pacientes agudizados de 60 para cima, agora estamos vendo de 50, mas também ainda mais jovens. Eu internei um estudante de medicina de 22 anos. Tivemos duas meninas de 36 anos na UTI. Todos saíram vivos", diz ele.

A cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, professora da USP e médica do InCor (Instituto do Coração), tem a mesma percepção. "Estou com pacientes jovens, de 30, 30 e poucos anos, internados, intubados. Isso a gente não via antes nesse volume. É paciente de Manaus, de Mato Grosso, de Rondônia, de Brasília, de São Paulo", relata.

Na sua experiência, o tempo de permanência desses pacientes em UTI também mudou. No ano passado, era de até 14 dias, em média, agora está batendo em 20 dias.

O médico intensivista Cristiano Augusto Franke, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, é outro que observa uma mudança de perfil dos internados na terapia intensiva.

"É claro que ainda temos pessoas mais idosas, mas antes não víamos tantos jovens sem comorbidades chegando muito graves e com um tempo de internação prolongado. Isso tem estrangulado o sistema. Estamos com as UTIs lotadas", diz.

Segundo Suzana Lobo, relatos assim têm chegado de várias partes do país, embora também haja serviços que ainda não registraram mudanças no perfil de pacientes. "Mais jovem e mais graves é uma percepção generalizada, já o período de permanência tem variado. Vamos precisar de mais tempo para ter um dado global", afirma.

De acordo com ela, há muita variabilidade regional e diferentes estruturas de UTIs. Agora, com a circulação das novas variantes, será preciso avaliar também se elas, além do potencial de maior transmissibilidade, vão influenciar no maior tempo de internação.

O intensivista Felipe Bittencourt, do Hospital Guadalupe, de Belém, por exemplo, diz que ainda não houve mudança no perfil de pacientes atendidos. Os mais jovens abaixo de 60 anos representam hoje 28,3% dos internados na UTI.

"Mas é possível que seja apenas uma questão de tempo e de volume de pacientes. Desde o início da pandemia, estamos trabalhando com uma espécie de 'delay' epidemiológico, em que a realidade dos serviços e centros de maior volume torna-se a nossa realidade em questão de duas a três semanas", afirma.

Para Uip, essa mudança no tempo de permanência na UTI pode ser reflexo de um maior aprendizado, que envolve mais possibilidades de recursos terapêuticos e, portanto, uma alta mais tardia.

"Estamos utilizando doses de medicamentos acima de todos os limites que conhecíamos. Eu sou do tempo que fazíamos bloqueio neuromuscular para pacientes com tétano, com contraturas. As doses que estão utilizando hoje são muito maiores e por mais tempo. Estamos usando antibióticos que já sabíamos, o que tem de novo e voltando para os de segunda linha."

Outro exemplo é o Ecmo (equipamento que funciona como pulmão e um coração artificiais para pacientes que estão com os órgãos comprometidos), antes usado em pacientes com insuficiência cardíaca crônica, e que agora está sendo muito utilizado para casos de insuficiência respiratória aguda por Covid.

"Estamos salvando pacientes inacreditáveis, que muita gente não acreditava que sobreviveriam", conta.

Para Ederlon, é preciso mais tempo e mais estudos para poder compreender essa mudança de perfil dos pacientes e do tempo de internação.

"Seria uma nova variante que, além de mais contagiosa, tem potencial de ser mais grave? Seriam os jovens que estão mais expostos porque não toleram mais o distanciamento e estão aglomerados? O cuidado melhorou? Ou é uma combinação de tudo?".

Sem Carnaval, trabalhadores não receberão horas extras e se faltarem podem ser demitidos

  • Redação
  • 09 Fev 2021
  • 15:13h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

Apesar de tradicionalmente ser um dia de folga para muita gente, a terça-feira de Carnaval não é feriado. E em 2021, com a pandemia da Covid-19 e o agravamento dos números, não será ponto facultativo. Diante disso, os trabalhadores terão um dia de expediente normal e não vão ganhar hora extra, como ocorre com aqueles que trabalham durante a folia de Momo.

O advogado e professor especialista em Direito Trabalhista, Wilton Oliveira, explica que o trabalhador até pode pleitear folga com o empregador de maneira individual ou através do sindicato, mas que não há obrigação legal do patrão conceder a folga e nem o pagamento de hora extra.

“Carnaval não é feriado. Os feriados federais são regidos por uma lei específica, são pouquíssimos”, disse ao citar 1º janeiro, 1º de maio, 7 de setembro, 15 de novembro e 25 de dezembro. “A partir momento que as prefeituras e governo do estado não decretam esses dias como feriado, não há o que se falar de feriado. É dia de trabalho normal e consequentemente não há o que se falar de hora extra”, explicou o advogado que foi o entrevistado desta terça-feira (9) no Bahia Notícias no ar, da rádio Salvador FM 92,3.

O especialista ainda ressalta que o funcionário que decidir “avacalhar” e faltar ao trabalho nos dias em que ocorreria o Carnaval está passível de demissão. Mas neste ponto algumas questões precisam ser consideradas.

Wilton esclarece que o histórico do trabalhador é levado em conta. “A ausência do trabalhador nesses dias efetivamente não provoca demissão, nem justa causa, exceto em situações específicas. Se a pessoa trabalha num serviço essencial e resolve porque é Carnaval e não vai trabalhar, aí se caracteriza insubordinação, e se esse indivíduo já tiver outros elementos de advertência, atrasos constantes, isso é caracterizaria sim como justa causa”, alerta o advogado.

No caso de um funcionário “padrão”, que não tem advertências e nem histórico de problemas e insubordinação, o advogado explica que vai ter a falta computada e sofrer questões financeiras, mas  que isso não caracteriza justa causa.

No entanto o especialista adverte: “o patrão tem direito inquestionável de demitir a qualquer momento”. 

Rui Costa diz que Anvisa analisa liberação de vacinas no Brasil com má vontade

  • Rayllanna Lima
  • 22 Jan 2021
  • 08:55h

"Substitui a vida das pessoas por disputa política ou ideológica. Ou má vontade burocrática. Não sei que nome dar a isso" Foto: Reprodução/Facebook

Em meio a disputa judicial para garantir que a Bahia e os demais Estados possam importar e distribuir vacinas contra a Covid-19 com certificação internacional, o governador Rui Costa (PT) acusou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de atuar com “má vontade” na análise de aprovação emergencial dos imunizantes.

Em entrevista concedida nesta sexta-feira (22) ao Jornal da Manhã, da TV Bahia, Rui lamentou a demora para a liberação do uso da Sputnik V, vacina russa que foi a primeira registrada no mundo e que a Bahia possui contrato que garante o recebimento de até 50 milhões de doses.

A vacinação com a Sputnik V já foi iniciada em diversos países, inclusive vizinhos, como Argentina, que imunizou 700 mil pessoas com a vacina e deve receber mais 4 milhões de doses. A Anvisa, contudo, colocou como condição para aprovação que os estudos também fossem realizados no Brasil.

“Não entendemos muito bem a razão dessa exigência, uma vez que estamos em plena pandemia. Se em todos os países do mundo fossem exigir que em cada país seja feito o teste, vamos levar muito tempo para imunizar a população mundial. Mas, de qualquer forma, o laboratório já se dispôs a fazer isso, já protocolou na Anvisa. Infelizmente a gente percebe um ritmo da burocracia e não o necessário para salvar as vidas humanas”, afirmou Rui Costa.

De acordo com ele, o Estado teve acesso aos documentos que a farmacêutica União Química enviou para a Anvisa, formalizando o pedido para realizar os estudos no Brasil. Diante da disputa com a agência, o governador ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o uso de vacinas sem a aprovação da Anvisa, mas desde que haja certificação internacional. O caso está sendo analisado pelo ministro Ricardo Lewandowski.

“A burocracia está valendo mais que vidas humanas. A passo de tartaruga e má vontade que a Anvisa vai analisando a liberação de vacinas no Brasil”, disse Rui, lembrando que, no início da pandemia, a agência chegou a proibir que a Bahia medisse a temperatura de passageiros em aeroportos.

Na época, o Estado recorreu à Justiça para continuar com aferindo a temperatura de visitantes, mas a agência conseguiu uma liminar arguindo que a competência era do governo federal, não do estadual. “A Anvisa fez? Não fez. Nem fez e nem deixou o Estado fazer. O que é isso, senão a substituição da saúde das pessoas por disputa política ou ideológica? Ou má vontade burocrática. Não sei que nome dar a isso”, disse o governador à TV Bahia.

Sobre a Sputnik, o governador reforçou que o contrato envolve a aquisição de 10 milhões de doses para o Brasil, sendo possível produzir no país cerca de 8 milhões de doses por mês. “Acho que temos que utilizar não só um ou dois tipos de vacinas. Temos que ampliar com rapidez. Caso isso não aconteça, nem ao final de 2021 teremos cenário de imunização no Brasil”, disse Rui Costa.

Transforme o seu sorriso no Neo Odonto: Núcleo de Estética Oral em Brumado

  • 09 Jul 2020
  • 09:39h

Foto: Divulgação

Em Brumado, o Neo Odonto - Núcleo de Estética Oral possui convênio com vários planos de saúde a fim de oferecer as melhores condições de pagamento aos seus pacientes. O consultório trabalha com serviços de prótese dentária, limpeza, tratamento de canal, extração, clareamento dental, aparelho dental, lentes de contato e restauração. Faça a sua avaliação agora mesmo e agende o seu tratamento. O Neo Odonto fica localizado na Rua Coronel Paulino Chaves, 499, no centro. Para maiores informações, ligue: (77) 3441-9262 / (77) 99702-3049 (WhatsApp).

STF acata recurso da Prefeitura Municipal e comércio volta a funcionar normalmente a partir de hoje (02)

  • Brumado Urgente
  • 02 Jul 2020
  • 07:28h

O comércio volta a sua normalidade (Foto: Brumado Urgente)

A decisão monocrática da desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que atendeu a solicitação da Defensoria Pública Estadual (DPE), determinando o fechamento do comércio não essencial em Brumado causou uma grande preocupação aos comerciantes, os quais vêm amargando prejuízos constantes durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavíirus. Mas, nesta quarta-feira (01), uma notícia trouxe um renovar das esperanças para os mesmos, já que o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Dias Toffoli, derrubou a decisão do poder judiciário baiano, acatando a ação feita pela Prefeitura Municipal de Brumado, que impetrou o recurso Suspensão de Tutela Provisória. Devido a isso o comércio voltará a ter o seu funcionamento normal a partir de hoje (02), que não será feriado, já que o mesmo foi antecipado pelo governo estadual.

Brumado: Confira a Mega promoção do Protetor Solar Oil Control FPS 70 na Farmácia Economize +

  • 01 Jun 2020
  • 18:42h

Que a Economize + é a Farmácia dos melhores preços, todo mundo já sabe, mas, além disso, ela preparou para você, uma promoção imperdível. Protetor solar Oil Control a R$ 44,90 à vista. Inclusive, o Protetor Solar Neostrata Minesol Oil Control FPS 70 é o pioneiro em alta performance para os cuidados da pele, promovendo muita proteção com a pele oleosa e acneica, prevenindo rugas e recomendado pelos melhores dermatologistas. Mas corram, pois, essa promoção só é enquanto durarem os estoques. A Farmácia Economize + fica localizada na Rua Rio de Contas, nº 311 (em frente o Hospital Municipal), e atende pelos fones: (77) 9-9917-6106 ou 3441-0587.

Situação complicada em Conquista: Lojistas expõem dificuldades e demissões no comércio ao presidente da Câmara

  • BRF
  • 21 Mai 2020
  • 07:58h

(Foto: Divulgação)

Na manhã desta quarta-feira, 20, logo após a Sessão Especial do Assistente Social, o presidente da Câmara, vereador Luciano Gomes (PCdoB), recebeu dois representantes dos comerciantes e comerciários de um grupo que promovia uma manifestação em frente à sede do legislativo contra a não aprovação do PL 33/2020, que pedia a derrubada de um decreto do Executivo Municipal sobre o fechamento do comércio.  Lojistas e trabalhadores pedem a reabertura imediata de todos os setores do comércio local, sob a alegação de que não são apenas os segmentos essenciais que estão funcionando, a exemplo das concessionárias, o que não justifica deixar os demais de fora. Alegam também o fato de a cidade não estar totalmente em isolamento social, pois as feiras livres, feira do rolo, supermercados, bancos, lotéricas e oficinas funcionam normalmente. “O termômetro pra sabermos se houve grandes avanços da Covid-19 foram as filas dos bancos nos últimos dias”, ponderou Gilmar Queiroz, comerciante do setor de confecção. Segundo os comerciantes, a Prefeitura não tem ouvido o apelo do comércio, que está à beira da falência, com várias lojas fechando e um índice alto de demissões. “Não temos como pagar os aluguéis de pontos comerciais, alguns com valores que chegam a R$ 17 mil, alem de salários, impostos e as nossas despesas pessoais, porque as contas não estão em quarentena, por isso muita gente está fechando definitivamente os seus estabelecimentos”, afirmou o lojista. O comerciário Júnior Vieira da Luz também demonstrou preocupação com a situação, por conta da ameaça de novas demissões em massa no comércio. “Meu questionamento é sobre como essas pessoas vão sobreviver desempregadas e sem perspectivas futuras”, indagou. Após ouvir os argumentos das duas categorias, o presidente da Casa esclareceu o motivo pelo qual os vereadores seguiram o parecer contrário (PAR 26/2020) ao PL 33/2020, do dia 05 de maio de 2020, pedindo a revogação do Decreto Municipal 20.273, de 26 de abril de 2020, para a reabertura do comércio. Ele explicou que toda semana é editado um novo decreto do prefeito sobre o assunto e que o PL em questão pedia a derrubada de um deles, porém é necessário que após a leitura o projeto fique durante três sessões nas comissões, as quais emitem parecer favorável ou contrário. Esse parecer é lido e votado, como ocorreu na sessão do dia 13 de maio, para só então passar à votação do projeto, caso o parecer das comissões seja favorável. “Esse projeto por si só já é inconstitucional, porque a Câmara não tem competência para derrubar um decreto municipal e mesmo que tivesse aprovado o PL, o decreto ao qual se referia já não tinha validade, pois outros decretos já tinham sido editados posteriormente”, explicou, acrescentando que o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu autonomia aos prefeitos e governadores sobre a adoção de medidas de enfrentamento à Covid-19. O presidente disse ainda que a Câmara poderá intermediar o diálogo com o Comitê Gestor, pois é do interesse de todos os vereadores resolver o problema. “A Câmara não é contra os lojistas, a Câmara é a favor da reabertura com segurança. Não há um único parlamentar nesta Casa que esteja contra comerciantes e trabalhadores”, concluiu.

 

Parceria entre Prefeitura de Brumado e CDL ressalta a importância para a compra no comércio local

  • Ascom | PMB
  • 19 Mai 2020
  • 09:54h

(Divulgação)

A pandemia do novo coronavírus vem criando desafios, mas, por meio da superação e, principalmente, da união de forças é possível vencer os obstáculos. Neste cenário de otimismo, a Prefeitura de Brumado e a CDL celebram mais uma parceria de sucesso, a qual visa a conscientização para a compra no comércio local. Brumadense que ama a sua terra compra no comércio local, pois assim fazendo, todos irão contribuir para a continuidade do desenvolvimento de nosso município.

Conquista: comerciantes relatam grande número de lojas que serão desativadas: “Muitos já entregaram as chaves”

  • brf
  • 20 Abr 2020
  • 17:32h

(Foto: Reprodução)

Na manhã desta segunda-feira (20), a Câmara Municipal de Vitória da Conquista, por meio do presidente Luciano Gomes (PCdoB), e dos vereadores Rodrigo Moreira (PP) e Jorge Bezerra (SD), membros da Comissão Especial de Combate à Covid-19, se reuniu com uma comissão de comerciantes da cidade para buscar uma solução para a questão do comércio local, fechado desde o dia 21 de março, por força do Decreto 20.193 de 2020. O comerciantes solicitam um diálogo com o prefeito Herzem Gusmão e com o Comitê de Gestão de Crise para Enfrentamento da Pandemia Covid-19, sob a alegação de que a resistência do Executivo em ouvir os lojistas pode gerar uma crise econômica de altas proporções; Representando mais de 1.500 lojistas do município, Saulo Bruno de Barros disse que a luta dos comerciantes é para evitar a falência do comércio e principalmente dos pequenos empreendedores. “Eu não estou aqui brigando só por mim, estamos numa luta em favor de todos, em favor da economia local, em favor dos empregados e de todos que dependem do comércio para sobreviver”, disse.

A comerciante Nilzete dos Santos Silva lamentou a sua situação e de outros que não estão conseguindo pagar as contas. “Eu pago aluguel no comércio, pago aluguel de casa. Já perdi tudo uma vez e tive que recomeçar do zero, agora corro o risco de perder o pouco que consegui. Como vou sustentar meus filhos adolescentes, como vou manter os funcionários que tenho?”, questionou, emocionada. Lojista do ramo de confecção, Gilmar Queiroz da Silva disse que o comércio não tem como suportar a crise. Ele listou as inúmeras obrigações dos comerciantes, a exemplo de aluguel, FGTS, INSS, ICMS, férias, IPTU, água, luz e telefone, salários dos funcionários e as próprias contas pessoais. “Essas contas não entraram em quarentena, eu pago R$ 17 mil de aluguel, tenho mais de 15 funcionários. Como vamos sobreviver a isso? Não estamos aqui fazendo política, estamos lutando pela sobrevivência nossa e da nossa cidade”, afirmou, acrescentando que mesmo retornando agora, as perdas já são irreparáveis. “Só na Travessa Justino Gusmão seis lojas já entregaram as chaves, porque não terão condição de reabrir, preferiram fechar as portas definitivamente. O mesmo acontece em algumas galerias, coisas desse tipo não estão sendo levadas em conta”, afirmou. Comerciante do ramo de cama, mesa e banho, Jarbas Gomes reforçou as palavras dos demais colegas. “Quem trabalha com vendas à vista não está vendendo e nada tem a receber, e aqueles que vendem no prazo estão sem receber e com vários cheques devolvidos e sustados. No meu caso já são mais de R$ 100 mil. Infelizmente teremos que partir para as demissões, não há outra saída”, salientou.

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